O problema não é nem o Dunga, nem o Felipão diretamente. A questão é que o futebol brasileiro parou no tempo com o pentacampeonato mundial de 2002. A copa de 94 mesmo, já foi uma conquista bem complicada, após 24 anos de jejum, o time empatou com a Suécia na fase de grupos, ganhou com um golzinho contra EUA nas oitavas, teve um jogo tenso contra a Holanda nas quartas (onde a defesa cochilou mais de uma vez), a semifinal com a Suécia com um gol do Romário e a final contra a Itália nos penaltys.
Na copa de 2002 a seleção foi mais completa e tinha um time muito forte. Em 2006 o time era ainda melhor, mas voltou um sentimento antigo: soberba. A mesma soberba de 50, 66, 82!
Cabe até uma comparação com o Uruguai. A celeste, campeã de duas olimpíadas na década de 20 e campeã do mundo duas vezes (30 e 50), também parou no tempo. Comemoram o 4º lugar em uma copa, na campanha de 2010 (ótima campanha, por sinal), como se fosse um título.
Como foi dito antes: o problema não é o Dunga. Talvez não seja nem o Parreira e nem o Felipão. É a renovação de um futebol que já não funciona mais, suficiente apenas para disputar quartas de final ou semifinais de mundiais.
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