
Postado originalmente por
Bob Joe
Bom, na verdade hoje é meio que consenso que tudo realmente é energia e que matéria "não existe". O materialismo é algo que caiu com Heisenberg.
Mas para mim isso não quer dizer que o fato de tudo ser energia, isso não possa ser representado e entendido pela mente humana (ou por algo que se siga a ela - a
Singularidade Tecnológica).
Interessante esse lance de Singularidade Tecnológica, mas me lembrou um pouco aquelas histórias exageradas de ficção científica, e eu sou mais cético com esse tipo de coisa do que com coisas mais esotéricas.
Quer dizer, comecei a ler O Símbolo Perdido do Dan Brown. Tipo, é óbvio que é ficcional, mas muitas daquelas informações são verdadeiras, e eu pesquisei sobre ciência noética, enfim, eu nem sei o que pensar direito disso.
Mas quando li o conceito de Singularidade Tecnológica não pude deixar de relacionar.
Quer dizer, se tudo é energia, então pensamento é energia, matéria é energia, pensamento é matéria. E a energia do pensamento é diferente do que o que computares podem reproduzir a partir de uma certa leitura do mecanismo de pensamento humano, simplesmente porque são coisas diferentes, e energia é algo muito mais específico e ao mesmo tempo livre do que esse pragmatismo científico que a gente tá acostumado.
Não sei se se encaixa com o sua visão sobre o assunto ou com o que Heisenberg disse, mas pra mim, ao mesmo tempo que tudo é energia, não há nenhuma energia idêntica no universo.
E a energia produzida por uma máquina nunca conseguirá reproduzir a energia do pensamento, pois além de ser uma lei natural o fato de que nenhuma energia seja idêntica, simplesmente o pensamento vem de algo muito mais nobre do que peças de computador. Não sei se me fiz entender com a palavra "nobre", mas ao mesmo tempo que é assim tão "especial", não tem nada de sobrenatural.
Como eu já disse, sou leigo pra falar com propriedade sobre essas coisas, mas procuro extrair de cada experiência minha um certo entendimento sobre o funcionamento universal e cósmico das coisas, chegando a esse tipo de conclusão (que inclusive eu quase sempre descubro mais tarde que uma porrada de gente já pensou nisso antes de mim, e conseguiu dizer de um jeito muito melhor e mais sistemático).