Olá queridos e queridas do nosso grande - porém pequeno - Literatura. Estamos aqui para celebrar a volta do nossa magníficas Justas Literárias! *fogos, festas, confetes e bailarinas do silvio santos*
O tema de hoje é algo bastante familiar. Nada como a beleza do Natal. Vamos aos competidores, lembrando que o nome do autor de cada conto será escrito em branco, caso você queira vê-los.
Senhor das Botas
Nota do Arauto: Conto sem nome, usarei a primeira linha como tal para facilitar o voto. Separei também os parágrafos para melhorar a leitura.
Itália, Cidade de Florença, 1750
Itália, Cidade de Florença, 1750
Em uma vila, chamada Florença, morava um velho chamado Jon. Esguio, rico e com belas roupas, era um dos mais ricos, porém um dos mais tristes.
Nunca se sabe como ficou rico, antes era um simples lavrador, depois de 1 mês comprou uma casa e deixou de morar no casebre no campo, e a partir daí seus problemas surgiram: a esposa morreu pela peste, os filhos foram assassinados e os irmãos "se foram".
Mas oque todos não sabiam era que ele tinha feito um pacto com o Demônio, tornando-se rico e mal humorado, e que no dia 25 de dezembro de 1750, iria morrer e parar no Inferno.
Certo dia, faltando 2 meses para o natal e 2 dias para a alma de Jon sofrer durante a eternidade, uma menina do campo qualquer foi bater na porta da grande casa de Jon. Quando ele atendeu, gritou:
-Não tenho mais comida para ti ou mais uma das criaturas da sua Laia! SUMA DAQUI!!- E bateu a porta na cara do anjo.
Naquela noite, Jon se arrependeu profundamente do que fez, chorou e pensou em como a vida era melhor antes de ser rico, em chegar na sua casa, beijar a sua esposa e ver seus filhos...Era tudo muito bom, e aquela criança provavelmente só era mais uma com fome, ainda mais que a peste tinha voltado para atacar a vila.
No dia seguinte, começou a viajar de vila em vila, à procura das melhores massas e dos melhores chocolates, em busca dos melhores brinquedos, e foi guardando tudo na sua casa...Começou a se exercitar bastante, e no dia 24, vestindo uma roupa vermelha e um gorro(afinal, estava muito frio naquele dia), Jon saiu de sua casa e entrou sorreteiramente de casa em casa, passando de alameda em alameda para deixar seus presentes. É claro, sempre voltava para sua casa para pegar alguns biscoitinhos que deixava numa bandeja que ele colocava numa mesa qualquer, e por íncrivel que pareça, um velho de 70 anos conseguiu por biscoitos e brinquedos em todas as 400 casas sem ninguém sequer ter desconfiado dele.
No dia seguinte, quando o sol estava se erguendo, e crianças corriam e brincavam por toda a vila, sendo que até a peste tinha dado uma trégua e pessoas ficaram ótimas de uma hora pra outra, o Demônio se aproximou da porta da própria casa de Jon com uma espada, arrombou-a e pegou-o no pescoço, erguendo a espada e disse:
-Seu destino está selado, à ti não há mais esperanças, até mais.-E o Demônio desferiu o golpe de misericórdia.
Mas para a surpresa de Jon, uma criança tinha pulado bem na hora e recebido o golpe, ele viu que era a criança que tinha batido à sua porta que estava sangrando do golpe do Demônio:
-NÃÃÃO!- Jon gritou, mas o Demônio ja não estava mais presente naquele mundo.
-Tu...tudo bem com tú?-Perguntou a criança.
-Porque fizestes aquilo? Era eu que tinha que ir para o inferno, e não tú!
-Pois ent...então saiba...que está perdoado, e o caminho para o Céu está livre.-E morreu, mas Jon soube que o próprio Senhor tinha ido visitá-lo.
"Jon morreu 5 anos depois, mas não sem antes de alegrar os corações do povo mais 5 vezes no natal. Desde aquele dia, a praga nunca mais voltou para incomodar as pessoas, e todos viveram felizes para sempre.
Bela~
A votação durará até dia 04/01. Não se sinta envergonhado para votar. Muito pelo contrário, aproveite nossa promoção que a cada 100 votos você ganha um cupom para juntar e concorrer ao livro Guerra dos Tronos. É só juntar 10 cupons. Até.A harmonia entre uma marcha e uma dança
No escritório do Papai Noel, tudo era silêncio. A um canto, pilhas de cartas ainda lacradas, esperando para serem abertas. Junto a uma das paredes, a escrivaninha com o computador. Ali perto, duas sombras se moviam com cuidado.
- Isto é loucura. É o que digo.
No escuro, uma outra voz sussurrou:
- Eu só não quero te perder, minha querida. Não vou desistir tão cedo - acariciando o rosto delicado da amada, Tito pediu - por favor, vamos ligar o computador.
Sem conseguir conter um leve sorriso, Lívia assentiu e o ajudou na tarefa. Em instantes, os dois foram iluminados pela luz azulada da máquina. Dedos finos e ágeis sobre o teclado, Tito começou a procurar algo no que parecia ser uma lista infinita. Passados longos minutos de tensão e espera, ele deixou escapar um murmúrio de vitória. Sem demora, clicou em um dos nomes e uma nova janela surgiu:
Querido Papai Noel,
Sei que fui um bom menino este ano: não matei aula, não menti nem desobedeci ao papai e à mamãe. Por isso, gostaria de ganhar um conjunto de soldadinhos de chumbo com a roupa vermelha e sapatos bem polidos. Eles ficarão perfeitos perto do meu castelo.
Prometo que não esquecerei de deixar seu leite com biscoitos, pois sei que é complicado dar uma volta ao mundo de barriga vazia.
Um grande abraço,
Daniel
- Bem, é agora - resoluto, ele falou.
Enquanto Lívia prendia a respiração, ele acrescentava isto à carta:
PS: Papai Noel, por favor, gostaria de pedir mais uma coisa. Também quero que envie uma companheira para o soldadinho mais destemido do conjunto militar. Afinal, até os que aparentam ser mais duros e fortes precisam ter alguém ao lado.
Selecione a bailarina mais linda e formosa que você possuir: ela deve ter olhos cor de mel e cabelos negros como uma belíssima noite de Natal. Observe bem seus lábios, que são reflexo de seu jeito lindamente tímido de ser. Além disso, não se esqueça de analisar sua postura, mais leve que uma brisa sutil. Tenho certeza de que a encontrará sem dificuldade, pois ela é única.
- Está feito, espero que dê certo.
No entanto, Lívia não respondeu. Tomada pela emoção, começou a verter lágrimas por sua bela face. O pequeno soldado abraçou a bailarina e disse baixinho em seu ouvido:
- Ei, não chore. Aposto que não ficarei sem meu presente de Natal - suavemente, tocou o queixo de Lívia e a fez fitar seus olhos - Afinal, também fui um bom rapaz.
No segundo instante, deu-se o beijo e as duas silhuetas fundiram-se em uma só.
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