
Postado originalmente por
Wotten
Você assimilar a luta árabe ao nazismo é o mesmo que eu também assimilar o cristianismo ao nazismo (cujo os bons valores você tanto defende), visto a "simpatia" e omissão do papa Pio XII com os crimes do nazismo e também à associação dos setores cristãos, tanto luteranos quando católicos se assimilaram à partidos e organizações de extrema direita (inclusive o nazismo) antes e após a segunda guerra, visto ao avanço do comunismo em todo o mundo.
Primeiro, o partido Nazista nunca foi de direita. Não existe nenhum partido de Direita no Mundo, com
Socialismo no nome. Como já expliquei anteriormente, os Delinquentes da Esquerda tornaram o
Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores em somente
Partido Nazista.
Os delinqüentes de esquerda transformaram o Nacional Socialismo de Hitler em Extrema Direita. Mas já expliquei esta parte da Delinquencia Natural no esquerdista em outros comentários. Não tenho tempo de ficar voltando
à estaca zero, pois os comunistas pervertem até a Historia e precisa-se de tempo para combatê-los.
E quanto a associação deste ou aquele setor cristão com o
Socialismo Alemão, é natural. Existem ovelhas negras em todos os setores. Se todo cristão tivesse que responder pelos pecados de outros ele estaria em dificuldade. Diferente do Comunismo, onde todos comungam do ódio e utopia comum a todo esquerdista. Não é uma questão de somente alguns serem criminosos. É questão de que todos que comungam com a Utopia Comunista primar por um sentimento de ódio a tudo que contradiz sua utopia.
Exemplo do humanitarismo comunista: oficial Polaco empalado vivo
Tanto é que nenhuma ideologia matou tanto quanto o comunismo, nenhuma ideologia praticou o método da desinformação, difamação e massacre tanto quanto o comunismo.
Propaganda Nazista para o Mundo Árabe
por Jeffrey Herf
Editora da Universidade de Yale, 2009, 352 páginas
Comentado por Daniel Pipes
Commentary
Abril 2010
Original em inglês: Nazi Propaganda for the Arab World
Tradução: Joseph Skilnik
O impacto do Nacional Socialismo no Oriente Médio costumava parecer breve e superficial. Ao contrário do que ocorreu com o Comunismo, cujos partidos locais e a influência externa por meio do bloco soviético persistiram por muitas décadas, o momento nazista durou aproximadamente seis anos, 1939-45 e teve pequena presença regional além dos exércitos de Rommel no Norte da África e um efêmero regime pró nazista no Iraque.
Porém, dois livros importantes e competentes, acabaram com os mal entendidos. Djihad und Judenhass (2002) por Matthias Küntzel, traduzido para o inglês em 2007 como Jihad and Jew-Hatred: Islamism, Nazism and the Roots of 9/11, demonstra a influência contínua das ideias nazistas sobre os islamistas. Nazi Propaganda for the Arab World por Jeffrey Herf enfoca um período anterior, anos 30 e 40 e o grande esforço de Hitler e seus apaniguados em transmitir suas ideias através do Oriente Médio. Após ler Küntzel e Herf, eu percebi que a minha educação no que diz respeito ao Oriente Médio encontrava-se desprovida de um ingred

iente vital, o Nazista.
Especializado em história alemã moderna na Universidade de Maryland, Herf traz à luz um novo corpo de informações: Relatórios resumidos de transmissões de rádio em ondas curtas dos nazistas em idioma árabe gerados por mais de três anos pela embaixada dos Estados Unidos no Cairo. Esse material revela de forma ampla, pela primeira vez, o que Berlim expôs aos árabes (e em menor proporção, aos iranianos). Página após página o Nazi Propaganda for the Arab World estabelece de maneira estonteante, embora com os necessários detalhes, que os alemães, acima de tudo perseguiam dois temas: barrar o sionismo e promover o islamismo. Cada qual merece um exame minucioso.
A propaganda nazista em língua árabe retratava a Segunda Guerra Mundial, a maior e mais destrutiva guerra da história, focalizada primeiramente no pedaço de terra entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão. Essa interpretação tanto bajulava os árabes quanto ampliava a grande teoria de Hitler de que os judeus queriam dominar os países árabes e finalmente o mundo inteiro, de que as Forças Aliadas eram apenas peões de xadrez nessa conspiração sionista e que a Alemanha liderava a resistência a ela.

A Palestina era a chave, de acordo com essas transmissões. Se os sionistas se apoderarem dela, irão "controlar os três continentes: Europa, Ásia e África. Desta maneira poderão governar o mundo todo e expandir o capitalismo judaico". Tal eventualidade levaria à opressão dos árabes e à extinção do islamismo. "Caso o Bolchevismo e a Democracia sejam vitoriosos", anunciava a rádio nazista, "os árabes serão dominados para sempre e quaisquer traços do Islã serão eliminados". Para evitar esse fim, os árabes teriam que se unir ao Eixo.
Enquanto a guerra progredia, o incitamento de Berlim ficava cada vez mais furioso. "Vocês precisam matar os judeus antes que eles atirem em vocês. Matem os judeus" dizia uma transmissão em julho de 1942. Herf observa a amarga ironia: "Nesse momento de total impotência dos judeus, as transmissões em árabe provenientes de Berlim foram habilmente adaptadas à linha da propaganda geral nazista com respeito à dominação dos judeus da coalizão anti-Hitler a uma visão radical árabe e islâmica".
Ao mesmo tempo, o regime nazista desenvolveu uma abordagem para os muçulmanos que ignorava consideravelmente Os Protocolos dos Sábios de Sião, Minha Luta e outras fontes européias em favor de passagens selecionadas do Alcorão.
Os propagandistas de Hitler asseguraram aos muçulmanos, primeiro, que os países do Eixo "respeitavam o Alcorão, santificavam as mesquitas e glorificavam o profeta do Islã". Ela citava o respeitado trabalho de Orientalistas Alemães como um importante sinal de boa vontade. Segundo, ela sustentava o que Heinrich Himmler chamava de "compartilhar objetivos e compartilhar ideais" do Islã e do Nacional Socialismo. Esses incluíam monoteísmo, devoção, obediência, disciplina, abnegação, coragem, honra, generosidade, comunidade, unidade, anti-capitalismo e enaltecimento do trabalho e operações militares.
Além disso, disseram aos muçulmanos que eles e os nazistas estariam, pelo visto, ambos combatendo uma "grande batalha pela liberdade" contra os britânicos, a mais importante potência colonial no Oriente Médio. O regime fez uma comparação entre Maomé e Hitler e apresentou a umma (termo árabe que exprime a ideia de nação), em linhas gerais análoga a sua própria noção de uma Volksgemeinschaft comunitária ("comunidade do povo").
Os nazistas retratavam o Islã como um aliado e, assim sendo, pediam sua revitalização ao mesmo tempo exortando os muçulmanos a agirem com humildade e imitarem Maomé. A Rádio Berlim em árabe chegou a ponto de declarar em árabe "Allahu akbar! Glória aos árabes, Glória ao Islã". Os alemães sustentavam que os muçulmanos que não fossem virtuosos o bastante (i.e., não seguiam o modelo ideológico nazista) estavam causando o enfraquecimento da umma: "Muçulmanos, vocês são atrasados porque vocês não demonstraram a devida devoção e temor a Deus". E não somente atrasados, como também "invadidos por tiranos cruéis". Especificamente para os shiitas, os nazistas davam a entender que Hitler era o esperado Décimo Segundo Imã ou a escatológica figura muçulmana de Jesus, que irá combater o anti-Cristo (em outras palavras, os judeus) e provocar o fim dos dias.
Os nazistas notaram o paralelo entre as palavras do Alcorão (Sura 5:82, "Você não encontrará inimigo maior dos fiéis do que os judeus") e as de Hitler ("Ao resistir aos judeus em qualquer lugar, estou lutando pela obra do Senhor") e transformou o Alcorão em um tratado antisemita cujo principal objetivo era estabelecer o ódio eterno aos judeus. Eles chegaram a alegar falsamente que Maomé ordenou aos muçulmanos que combatessem os judeus "até que estivessem extintos".
Na narrativa nazista, a hostilidade judaico-muçulmana data do século VII. "Desde os dias de Maomé, os judeus eram hostis ao Islã" continuava a transmissão. "Qualquer muçulmano sabe que a animosidade dos judeus para com os árabes data do surgimento do Islã" declarava outra. "Hostilidade sempre existiu entre árabe e judeu, desde os tempos antigos" insistia outra. Os nazistas acreditavam nessa premissa para consolidar a base para a Solução Final no Oriente Médio, instruindo os árabes a "não medirem esforços a fim de que nenhum judeu sequer... continuasse vivo nos países árabes".
Herf enfatiza a impressionante simbiose entre elementos alemães e os do Oriente Médio: "Em consequência da comparticipação em seus interesses e paixões, eles criaram textos e transmissões que cada um deles não conseguiria criar sozinho". Peculiarmente, os árabes aprenderam "os melhores enfoques do raciocínio conspiratório do antisemitismo", enquanto os nazistas aprenderam a valorizar a focalização na Palestina. Ele descreve a junção de temas nazistas e islâmicos em Berlim como "um dos mais importantes intercâmbios culturais do século XX".
Após detalhar a propaganda nazista em árabe, Herf passa a investigar o seu impacto. Ele começa documentando a notável energia e custo destinado a essas mensagens — a qualidade do pessoal dedicado a ela, seu alto grau de suporte nazista, as milhares de horas de transmissões de rádio e os milhões de panfletos.
Em seguida ele reúne avaliações do impacto do Eixo, todas apontando para o seu sucesso. Estimativas dos Aliados em 1942, por exemplo, descobriram que "a população estava saturada com a conversa do Eixo", que "mais de três quartos do mundo muçulmano eram a favor do Eixo" e que "90% dos egípcios, incluindo seu governo, acreditavam que os judeus eram os principais responsáveis pela escassez e pelos altos preços dos artigos de primeira necessidade". Um relatório de 1944 descobriu que "praticamente todos os árabes que possuíam rádio… ouviam Berlim".
A relutância dos Aliados em contradizer a propaganda nazista também aponta para o sucesso do Eixo. Receosos em alienarem os povos do Oriente Médio, os Aliados permaneceram humilhantemente em silêncio sobre o genocídio que estava ocorrendo contra os judeus, deixaram de refutar alegações com respeito ao domínio judeu de Londres, Washington e Moscou; não contestaram as distorcidas interpretações corânicas; e esquivaram-se em endossar o sionismo. A mera contestação das acusações nazistas, temiam os aliados, iria unicamente confirmar as alegações nazistas sobre a Grã-Bretanha, Estados Unidos e Rússia como sendo marionetes do poder judaico. Uma diretiva interna dos Estados Unidos no final de 1942 reconhecia que "a questão das aspirações sionistas não pode ser mencionada, visto que,… [isso] iria comprometer nossa estratégia no Mediterrâneo Oriental".
Assim, quando dois proeminentes senadores americanos, Robert Taft de Ohio e Robert Wagner de Nova Iorque, propuseram uma resolução em 1944 endossando um lar nacional judaico na Palestina, a rádio Berlim, no idioma árabe, classificou-a como um empreendimento "para extinguir a civilização islâmica" e "para erradicar o Alcorão". Em pânico, o peso de todo o Poder Executivo caiu sobre os senadores, que se sentiram compelidos a retirarem sua resolução. Claramente, as explanações nazistas ressoavam profundamente no Oriente Médio.
Elas continuaram a dar bom resultado após o colapso nazista e o fim da guerra. A derrocada da agressiva expansão do General nazista Erwin Rommel adentro do Norte da África denotava que as ambições nazistas no Oriente Médio, em particular, a Solução Final de aniquilar sua população de aproximadamente um milhão de judeus, nunca foi implementada. Porém, anos de ódio da rádio e dos panfletos e a repetitiva, grotesca, ambiciosa, antissemita mensagem com base no Islã detalhada por Herf criaram raízes. Como se não fosse o bastante terem os nazistas do Oriente Médio emergido praticamente invulneráveis a ações penais, também prosperaram e foram louvados. Um exemplo: em 1946, Hasan al-Banna, fundador da Irmandade Muçulmana, glorificou, com muita ênfase, o árabe predileto de Hitler, Haj Amin el-Husseini, chamando-o de "um herói... um milagre de homem". Banna acrescentou, ainda mais: "A Alemanha e Hitler se foram, mas Amin el-Husseini continuará a luta". Reconhecendo o elevado status de el-Husseini, um oficial britânico descreveu-o em 1948 como "o grande herói do mundo árabe".
Ideias difundidas pelos nazistas no Oriente Médio deixaram uma duradoura dupla herança. Primeira, tal qual na Europa, eles basearam-se em preconceitos existentes contra os judeus com a finalidade de transformar esse preconceito em algo muito mais paranóico, agressivo e homicida. Um relatório da inteligência dos Estados Unidos de 1944 estima que o material anti-judaico constituía a metade do total da propaganda alemã direcionada ao Oriente Médio. Os nazistas viam virtualmente qualquer acontecimento na região através do prisma judaico e exportavam essa obsessão.
Os frutos dessa diligência podem ser vistos não apenas em décadas de furioso antisionismo muçulmano, personificado por Arafat e Ahmadinejad, mas também na perseguição de antigas comunidades judaicas em países como o Egito e Iraque, que se encolheram a ponto de estarem praticamente extintas, mais a contratação de nazistas como Johann van Leers e Aloïs Brunner para ocuparem importantes posições no governo. Desse modo a herança nazista oprime as comunidades judaicas no Oriente Médio pós 1945.
Segunda, o islamismo incorporou a qualidade nazista. Como alguém que criticou o termo "islamofascismo" pela razão dele fundir gratuitamente dois fenômenos distintos, eu tenho que comunicar que as evidências de Herf agora me conduzem a reconhecer as profundas influências fascistas sobre o islamismo. O que inclui o ódio islâmico à democracia e ao liberalismo e seu desprezo por múltiplos partidos políticos, preferência por unidade em vez de divisão, culto à juventude e ao militarismo, moralismo autoritário, repressão cultural e economia não liberal.
Mais além das peculiaridades, essa influência se estende para o que Herf chama de uma "habilidade de introduzir uma mensagem radical por meios que ressoavam com, além de aprofundar e radicalizar, sentimentos já existentes". Embora seja especializado, por formação, sobre a Europa, o trabalho investigativo de Herf nos arquivos dos Estados Unidos, abriram novos panoramas a respeito do conflito árabe - israelense e o islamismo, bem como uma contribuição que servirá de ponto de referência mais abrangente para a compreensão do Oriente Médio moderno.
URL:
http://pt.danielpipes.org/8277/propa...-o-mundo-arabe
Onde a "Grande Mentira" Nazista Perdura
por Daniel Pipes
New York Sun
1 de Maio de 2007
Original em inglês: Where the Nazi "Big Lie" Endures
Tradução: Joseph Skilnik
"Se a propaganda árabe, anti-israelense e anti-judaica de hoje muito se assemelha a do Terceiro Reich, existe uma boa razão para isso". Assim escreve Joel Fishman do Centro Jerusalém para Assuntos Públicos na "A Grande Mentira e a Guerra da Mídia contra Israel", uma pesquisa histórica de grande perspicácia.
Fishman começa apontando para a confusa situação em que Israel se encontra, quando é visto como sendo um predador perigoso ao defender seus cidadãos do terrorismo, da guerra convencional e das armas de destruição em massa. Por exemplo, em 2003 uma pesquisa mostrou que os europeus vêem Israel como "a maior ameaça" à paz mundial. Como é possível esta inversão insana da realidade – o único país do Oriente Médio completamente livre e democrático ser visto como principal ameaça à paz mundial – vir a acontecer?
A resposta de Fishman reconsidera a Primeira Guerra Mundial, o que não é uma surpresa, porque analistas do pós guerra-fria reconhecem a extensão em que a Europa ainda vive sob a sombra daquele desastre, seja em sua renovada política de apaziguamento seja em suas atitudes para com a sua própria cultura. Naquela época, o governo britânico primeiramente explorou os avanços dos meios de comunicação de massa e a propaganda para almejar tanto o inimigo quanto suas próprias populações civis, com a esperança de moldar suas formas de pensar.
Os Poderes Centrais públicos ouviam mensagens com o objetivo de arruinar o apoio a seus governos, enquanto a Entente pública era alimentada com notícias de relatórios sobre atrocidades, algumas delas falsas. Notadamente, as autoridades britânicas reclamavam que a Alemanha Imperial tinha uma "Fábrica de Conversão de Cadáveres" (Kadaververwerkungsanstalt), que saqueava os corpos de soldados inimigos mortos para produzir sabão e outros produtos. Depois do fim da guerra, quando os britânicos souberam a verdade, estas mentiras deixaram um resíduo que Fishman chama de "ceticismo, traição e um estado de espírito de niilismo pós-guerra".
Esta campanha de desinformação britânica teve duas implicações desastrosas para a Segunda Guerra Mundial. Primeiro, motivou o público Aliado a ser cético em relação às atrocidades alemãs contra judeus que tinham uma forte semelhança aos horrores imaginários que os britânicos tinham disseminado, de forma que os relatórios dos territórios ocupados pelos Nazistas eram sistematicamente desconsiderados. (Isto explica por que Dwight D. Eisenhower organizou visitas aos campos de concentração imediatamente após sua liberação, para testemunhar e documentar a sua realidade).
Segundo, Hitler de maneira admirada, notou o precedente britânico no seu livro, Mein Kampf (1925): "no inicio as reivindicações da propaganda [britânica] eram tão descaradas que as pessoas as achavam insanas; depois, davam nos seus nervos; e no final acreditavam". Uma década depois, esta admiração transformou-se na "Grande Mentira" nazista virando a realidade de ponta cabeça, tornando os judeus em perseguidores e os alemães em vítimas. Uma enorme máquina de propaganda disseminava estas mentiras na psique dos povos de língua alemã, com grande sucesso.
A derrota da Alemanha desacreditou temporariamente tais métodos de inverter a realidade. Mas alguns nazistas que escaparam, levaram consigo as velhas ambições anti-semitas para países em guerra com Israel, além de tentar assassinar sua própria população judia. Milhares de nazistas acharam refúgio no Egito e em menor número em outros países de língua árabe, notadamente a Síria.
Fishman examina particularmente o caso de Johann von Leers (1902-65), um dos primeiros membros do partido nazista, protegido de Goebbels, um associado de longa data de Himmler e defensor público das políticas genocidas contra os judeus. Seu artigo de1942 "Judaísmo e Islamismo como Opostos", louva os muçulmanos pelo seu "serviço eterno" de manter os judeus num estado de opressão e ansiedade". Von Leers escapou da Alemanha depois de 1945 e após uma década apareceu no Egito onde se converteu ao Islã e se tornou o conselheiro político do Departamento de Informação de Nasser. Lá, Fishman reconta, ele "patrocinou a publicação de uma edição em árabe dos Os Protocolos Sábios de Sion, reavivou a calúnia do sangue, organizou radiodifusões anti-semitas em vários idiomas, cultivou neonazistas pelo mundo afora e manteve uma calorosa correspondência que encorajava a primeira geração daqueles que negavam o Holocausto".
Tal trabalho de base provou seu valor depois da vitória histórica de Israel na Guerra dos Seis dos Dias de 1967, uma derrota humilhante para a União soviética e seus aliados árabes. A campanha de propaganda soviético-árabe subseqüente negou a Israel o direito de se defender e inverteu a realidade acusando Israel implacavelmente de agressão. Precisamente como Hitler tinha analisado em Mein Kampf, se estas reivindicações descaradas eram encaradas como insanas a princípio, no final lhes deram crédito.
Em outras palavras, a loucura política de hoje está diretamente ligada com a de ontem. Poderiam alguns dos anti-sionistas de hoje se sentirem envergonhados o suficiente a ponto de perceberem que os suas idéias são, não importa como estejam empacotadas, uma reedição das elaborações genocidas abraçadas por Hitler, Goebbels e Himmler? Poderiam eles então abandonar estas idéias?
URL:
http://pt.danielpipes.org/4479/onde-...azista-perdura
Vale ressaltar que o Husseini perdeu toda a moral na OLP e foi chutado pra escanteio no final da década de 50 quando os podres dele vieram à tona, o fato dele ser anti-semita e ter colaborado com os nazistas não implica que a luta palestina tenha influências e seja fundamentada em qualquer princípio nazista de destruição do judaísmo como você tenta apontar. Mais uma vez você comete o erro de associar o anti-sionismo com anti-semitismo, estratégia típica pra qualquer defensor de Israel.
Desinformação esquerdista.
Típico argumento clichê. A queda da URSS se deu principalmente em virtude da má administração dos presidentes que vieram depois de Stálin.
O problema não era o comunismo. Era o Fator Humano. O irônico que o Fator Humano é um problema do Capitalismo também.
60 milhões de mortos em função do stalinismo? 60 MILHÕES?! Desde o início do século XX a população russa estava em avanço, e em 1950, segundo o wikipedia tinha 100 milhões de pessoas. Como 60 milhões morreram em função do stalinismo? Não tem o menor cabimento, muito menos algum dado estatístico que comprove isso. O próprio Gorbatchev (que foi um dos que mais botaram em prática o processo de desestalinização) já disse quando os arquivos da era-stálin foram abertos que as mortes derivadas do stalinismo não passaram de 4 milhões. Isso foi o que os arquivos abertos na época do Gorbatchev disseram, e estes têm a mesma credibilidade quanto aos do massacre de Katyn, Holodomor etc. Tenho que tirar o chapéu pra máquina de propaganda anti-comunista. É como eu te disse à vários posts atrás Eliel, em 2050 o número de mortos em função do comunismo vai ter passado os 2 bilhões.
Eu já tinha previsto que a Delinquencia Intelectual faria o amigo colocar sob supeita as fontes. Isto é natural em um esquerdista. As fontes só são fidedignas quando para criminalizar os adversários.
Texto:
O Livro Negro do Comunismo foi escrito por esquerdistas. O coordenador da equipe é Stéphane Courtois, diretor da revista Communisme e diretor de investigações do prestigioso Centre National de la Recherche Scientifique de Paris. Ele vem do maoísmo e se define como anarquista (4). Os títulos e obras dos demais colaboradores ocupam algumas páginas. Por sua vez, a Rússia abriu-lhes arquivos até então zelosamente fechados.
A erudição é esmagadora, e a realidade retratada, estarrecedora. Segundo os cálculos, o comunismo é responsável por cerca de 100 milhões de mortos. Só na China somam 63 milhões, e na Rússia 20 milhões. E isso apesar de os autores minimizarem as cifras. Exemplos: a Comissão sobre Repressão do governo russo concluiu que os bolchevistas mataram pelo menos 43 milhões de pessoas entre 1917 e 1953 (5). Na Coréia do Norte, segundo a agência católica Zenit (6), o comunismo matou de fome 3,5 milhões, sete vezes mais do que os autores informam.
Se isso te serve de consolo, é óbvio que esses números são irreais, não seja hipócrita, nem um "delinquente mental" como você tanto adora me apelidar.
O Livro Negro do Comunismo revela o maior crime da História

“A fome não só destruiu a fé no Czar, como também a fé em Deus”. Quem terá pronunciado essas palavras brutais e cínicas?
Vladimir Ilitch Oulianov, vulgo Lenine, homem símbolo do comunismo soviético – o maior crime cometido na História – utilizou a fome como meio “didático” de transformar a sociedade e extirpar qualquer fé religiosa. Ele, a exemplo de Marx, considerava a religião o “ópio do povo”.
O livro, objeto deste artigo, examina os frutos criminosos desse regime monstruoso.

O século XX deixou pesadas heranças. Entre elas, os erros da Rússia espalhados pelo mundo. Erros que se condensaram numa bandeira tinta de sangue: a do comunismo. Hoje, no Brasil, eles são exumados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) e outros afins – a par do folclore sinistro de Marx, Lenine, Mao e Che Guevara –, ao promoverem invasões e depredações, semeando a tensão no campo e na cidade. Enquanto na vizinha Colômbia a guerrilha marxista-leninista já efetivamente domina parte do país.
O Livro Negro do Comunismo, há pouco editado no Brasil (1), pôs em foco a magnitude dos crimes gerados por esses erros. Desde que foi publicado na França, em 1997, ele suscita apaixonadas polêmicas. Numerosos simpatizantes do comunismo saíram da moita em defesa do partido. No Parlamento francês, o Primeiro-ministro socialista Lionel Jospin correu em socorro de seus aliados do Partido Comunista, denunciados por deputados da direita com base no referido Livro Negro (2). Apareceu até um volume criticando essa obra, ironicamente intitulado Livro Negro do Capitalismo, aliás tão pífio que a revista “Veja”o qualificou de “obra idiota e estapafúrdia” (3).
O Livro Negro do Comunismo foi escrito por esquerdistas. O coordenador da equipe é Stéphane Courtois, diretor da revista Communisme e diretor de investigações do prestigioso Centre National de la Recherche Scientifique de Paris. Ele vem do maoísmo e se define como anarquista (4). Os títulos e obras dos demais colaboradores ocupam algumas páginas. Por sua vez, a Rússia abriu-lhes arquivos até então zelosamente fechados.
A erudição é esmagadora, e a realidade retratada, estarrecedora. Segundo os cálculos, o comunismo é responsável por cerca de 100 milhões de mortos. Só na China somam 63 milhões, e na Rússia 20 milhões. E isso apesar de os autores minimizarem as cifras. Exemplos: a Comissão sobre Repressão do governo russo concluiu que os bolchevistas mataram pelo menos 43 milhões de pessoas entre 1917 e 1953 (5). Na Coréia do Norte, segundo a agência católica Zenit (6), o comunismo matou de fome 3,5 milhões, sete vezes mais do que os autores informam.

Mito da Revolução Francesa: modelo para esquerdas contemporâneas
O Livro Negro caracteriza o comunismo como intrinsecamente criminoso, genocida, muito mais nocivo à humanidade que o nazismo ou qualquer totalitarismo do século XX, enquadrando-o no gênero de crime contra a humanidade. Teses que deixam em maus lençóis as esquerdas, inspiradas, todas elas, no mesmo sonho igualitário.
Para o Livro Negro do Comunismo, a emulação com a Grande Revolução – a Francesa de 1789 – é que moveu os revolucionários vermelhos. Robespierre abriu o caminho, Lenine e Stalin lançaram-se nele, os Khmers Vermelhos do Camboja bateram recordes genocidas. Para todos eles, a utopia igualitária e libertária tudo justificava. Exterminar milhões não importava, em sua opinião, porque assim nasceria um mundo novo, fraternal, para um homem novo liberto da canga da hierarquia e da lei.
O obstáculo a varrer era a propriedade privada. E o adversário a eliminar eram os proprietários. Os comunistas atiraram-se ferozmente sobre eles do mesmo modo como Robespierre encarniçara-se contra os nobres.
Da Reforma Agrária à Guerra Civil
Na Rússia – como em geral nos países que caem nas garras do comunismo -- tudo começou pela Reforma Agrária. Sob o tzarismo, os agitadores incitavam à partilha negra de terras invadidas. Era a luta de classes dos sem-propriedade contra os proprietários rurais, grandes ou pequenos.
O desastroso desenlace da I Guerra Mundial deixou a Rússia numa situação caótica. O tzar abdicou e foi substituído por políticos centristas, concessivos à esquerda. Em face disso, a minoria comunista ousou o inconcebível e apoderou-se do governo quase sem resistência.
Logo a seguir, Lenine declarou a Guerra Civil contra os proprietários. Comitês revolucionários de intelectuais comunistas conduzindo uma tropa de “elementos criminosos e socialmente degenerados” (p. 127) instauraram o terror. A droga corria farta entre eles. Os proprietários de milhares de fazendas invadidas foram mortos ou fugiram para o exterior. Os donos de roças ou chácaras ficaram, provisoriamente. Em 29 de abril de 1918, Lenine decretou “uma batalha cruel e sem perdão contra esses pequenos proprietários” (p. 83).
Os bolchevistas passaram a desarmá-los e a lhes confiscar o grão. Quem resistia era torturado ou espancado até a morte. Roubavam-lhes até a roupa interior de inverno e os sapatos, ateavam fogo nas saias das mulheres para que dissessem onde estavam sementes, ouro, armas e objetos escondidos. As violações praticadas então pelos comunistas foram sem conta.

Entretanto, em julho-agosto de 1918, os bolchevistas perderam o controle de quase todo o país. E na região que dominavam eclodiram 140 insurreições. Os proprietários agrícolas formaram exércitos de até dezenas de milhares de homens. Porém, estes não compreendiam a natureza ideológica do adversário e que era preciso opor-lhe uma ideologia anticomunista. Repetiam inadvertidamente o jargão dos bolchevistas, pensando com isso seduzi-los. Ingenuidade! Os comunistas maquiavelicamente propunham arranjos, atribuíam os excessos a funcionários e prometiam uma solução assim que os anticomunistas entregassem as armas. Isto feito, matavam-nos desapiedadamente.
Brutal nacionalização da indústria e primeira grande fome
Tendo confiscado o alimento, o governo reduziu o povo pela fome. Só comia quem possuísse o cartão de racionamento distribuído pelo partido... Havia seis categorias de estômagos excomungados. Os burgueses, os contra-revolucionários, os proprietários rurais, os comerciantes, os ex-militares, os ex-policiais foram condenados ao desaparecimento.
Nas cidades, as fábricas pararam. Os operários trocavam ferramentas e máquinas furtadas das oficinas por alimentos. A ditadura soviética nacionalizou, então, as indústrias e as militarizou. Trabalhava-se sob ameaça. A ausência podia acarretar a morte. O pagamento não ultrapassava um terço ou metade do pão necessário para a sobrevivência.

As inúmeras revoltas operárias foram afogadas em sangue. O paraíso igualitário estava começando... “As cidades devem ser impecavelmente limpas de toda putrefação burguesa .... O hino da classe operária será um canto de ódio e de vingança!”, escrevia o “Pravda” – jornal oficial --em 31 de agosto de 1918.
A fome prostrou a população. Em 1922 não havia mais revoltas, apenas multidões apáticas implorando uma migalha e morrendo como moscas. Foi o início da primeira grande fome que ceifou 5 milhões de vidas.
Os cadáveres insepultos acumulavam-se nas estradas. Surgiu o canibalismo. Os comunistas deitaram a mão nos bens da igreja cismática (dita ortodoxa), majoritária na Rússia. O confisco ocorreu com profanações e carnavais anti-religiosos. Após sucessivas ondas aniquiladoras, pouquíssimos templos permaneceram abertos. Os “Popes” (chefes da igreja cismática) transformados em agentes do Partido.
A sangrenta estatização dos campos

A Reforma Agrária prometeu terra aos que não a possuíam. Mas na verdade o comunismo desejava implantar os kholkhozes, isto é, granjas comunitárias pertencentes ao Estado, onde os camponeses obedecem como servos à planificação socialista.
Stalin completou a estatização do campo decretando o extermínio imediato de 60 mil chacareiros e o exílio da grande maioria para campos de concentração da Sibéria. Mesmo os simpatizantes do governo perderam tudo, sendo deslocados para terras incultas de sua região. Em poucos dias, a meta de 60 mil assassinatos foi superada. Em menos de dois anos foram deportados 1.800.000 proprietários e familiares. A viagem mortífera, em vagões de gado, durava várias semanas, sem alimento nem água. Os comboios descarregavam os cadáveres nas estações. Os locais de acolhida eram ermos, sem instalações básicas. As baixas por inanição, doença ou frio atingiram mais do 30% dos deportados, no primeiro ano.
Como nas granjas coletivas os assentados desenvolviam resistência passiva às normas, Stalin decidiu submetê-los pela fome. As reservas de alimentos, sementes e ferramentas foram confiscadas. Carentes de tudo, os camponeses abandonavam os filhos na cidade próxima. Em Jarkov, crianças famintas lotavam as ruas. As que ainda não haviam inchado foram conduzidas a um galpão, onde agonizaram aproximadamente 8 mil crianças. As outras foram despejadas num local longínquo para morrerem sem serem vistas. Esta fase final da Reforma Agrária provocou 6 milhões de mortes.
O Grande Expurgo: 6 milhões de vítimas
Em janeiro de 1930, os pequenos comerciantes, artesãos e profissionais liberais foram “desclassificados”, isto é, privados de moradia e de cartão de racionamento. E, por fim, deportados.
Stalin excogitou também o Grande Expurgo nas fileiras do partido e da administração pública. Universidades, academias e institutos diversos foram quase esvaziados. Até Tupolev, inventor do tipo de avião que leva seu nome, foi vítima. A alta oficialidade do Exército foi expurgada numa porcentagem de 90%. A mortandade causada pelo Grande Expurgo atingiu mais de 6 milhões de pessoas, embora oficialmente só tenha havido 681.692 execuções.
Durante a II Guerra Mundial, o comunismo russo dizimou as minorias étnicas. Mais de 80% dos 2 milhões de descendentes de alemães que moravam na URSS foram expurgados como espiões e colaboradores do inimigo. Várias outras etnias foram supressas.
Os expurgos alimentavam o gigantesco sistema de campos de concentração, onde os deportados funcionavam como mão-de-obra escrava para sustentar a economia soviética. Nesses locais, a alimentação era ínfima e nojenta, e a mortalidade pavorosa.
Na Europa Oriental: “requinte” do modelo russo e cruel perseguição anticatólica
Na Europa do Leste, ocupada pelos russos, reproduziu-se o mesmo drama. Em alguns países, o comunismo requintou a perversidade. Na prisão romena de Pitesti os estudantes religiosos eram batizados todos os dias, enfiando-se-lhes a cabeça em baldes cheios de fezes, enquanto era rezada a fórmula batismal. Os seminaristas deviam oficiar missas negras, especialmente na Semana Santa. O texto litúrgico era “pornográfico e parafraseava de forma demoníaca o original” (p. 495).
A perseguição tornou-se encarniçada contra o clero católico. Um Bispo greco-católico escreveu este testemunho comovedor: “Durante longos anos, suportamos, em nome de São Pedro, a tortura, os espancamentos, a fome, o frio, o confisco de todos os nossos bens, o escárnio e o desprezo. Beijávamos as algemas, as correntes e as grades de ferro das nossas celas como se fossem objetos de culto, sagrados; e a nossa farda de prisioneiros era o nosso hábito de religiosos. Nós havíamos escolhido carregar a cruz, apesar de nos proporem sem cessar uma vida fácil em troca da renúncia a Roma. .... Hoje, apesar de todas as vítimas, a nossa Igreja possui o mesmo número de Bispos que havia na época em que Stalin e o Patriarca ortodoxo Justiniano triunfalmente a declararam morta” (p. 486).
Na China: Reforma Agrária, “salto para a frente” e a maior fome da História
A China de Mao-Tsé-Tung seguiu as pegadas da Rússia com aspectos surpreendentes. Assim que se apossava de uma região, o comunismo chinês empreendia a Reforma Agrária. Mas antes de eliminar os proprietários, desmoralizava-os o quanto podia. Eles eram por exemplo submetidos ao “comício da acidez”: os parentes e empregados deviam acusá-los das piores infâmias até que “entregassem os pontos”, sendo então executados pelos presentes. Um proprietário teve que puxar um arado sob as chibatadas de colonos, até perecer. Chegou-se a obrigar membros da família de um fazendeiro a comer pedaços da carne dele, na sua presença, ainda vivo! A Reforma Agrária chinesa extinguiu de 2 a 5 milhões de vidas, sem contar aqueles que nunca voltaram entre os 4 a 6 milhões enviados aos campos de concentração.
Em 1959, Mao propôs o “grande salto para a frente”, que consistiu em reagrupar os chineses em comunas populares, sob pretexto de um acelerado progresso. Foi proibido abandonar a comuna, as portas das casas foram queimadas nos altos fornos, e os utensílios familiares transformados em aço. Iniciaram-se construções delirantes. Os responsáveis comemoravam resultados fulgurantes e colheitas astronômicas. Mas logo começou a faltar o alimento básico. Barragens e canais viraram pesadelo para seus construtores escravos. A indústria parou. A fome mais mortífera da História da humanidade sacrificou então 43 milhões de vidas! Era proibido recolher as crianças órfãs ou abandonadas. O regime reprimia os famintos, entes não previstos na planificação socialista...
O sistema amarelo de campos de concentração foi (e continua sendo) o maior do mundo. Até meados dos anos 80, mais de 50 milhões de infelizes passaram por ele. A média de ingresso nesse sistema é de 1 a 2 milhões de pessoas por ano, e a população carcerária atinge, em média, a cifra de 5 milhões. Os presos-escravos vivem psiquicamente infantilizados, num sistema de autocríticas e delação mútua. Esses cárceres, disfarçados em unidades industriais do Estado, desempenharam importante papel nas exportações chinesas. Pense nisso o leitor quando lhe oferecerem um produto chinês a preço ínfimo...
Revolução Cultural: eliminação radical da tradição e do pensamento
Em 1966, Mao lançou a Revolução Cultural. Tratava-se de reduzir a pó os vestígios do passado, de eliminar tudo quanto falasse da alma espiritual ou evocasse a beleza. Os cenários e guarda-roupas da Ópera de Pequim foram queimados. Tentou-se demolir a Grande Muralha, e os tijolos arrancados serviram para construir chiqueiros! Era proibido possuir gatos, aves ou flores!
À palavra intelectual acrescentava-se sempre o qualificativo fedorento. Os professores deviam desfilar por ruas e praças em posições grotescas, latindo como cães, usando orelhas de burro, se auto-denunciando como inimigos de classe. Alguns, sobretudo diretores de colégio, foram mortos e comidos. Templos, bibliotecas, museus, pinturas, porcelanas viraram cacos ou cinzas.
Os mortos são calculados entre 400 mil a 1 milhão, e os encarceramentos em torno de 4 milhões: uma alucinante ninharia, se comparada aos massacres da Reforma Agrária e do “salto para a frente”! Apesar disso, a Revolução Cultural serve até hoje como fonte de inspiração para revoluções do gênero.
Genocídio comuno-ecológico no Camboja
A China moldou os regimes comunistas do Oriente. Particularmente o do Camboja, onde os guerrilheiros vermelhos exterminaram mais de um quarto da população nacional. Logo após a conquista da capital, Phnom Penh, metade dos habitantes do país foi impelida para as estradas. Doentes, anciãos, feridos, ex-funcionários, militares, comerciantes, intelectuais, jornalistas eram chacinados no local. 41,9% dos habitantes da capital foram eliminados nessa ocasião. Para poupar bala ou por sadismo, matava-se com instrumentos contundentes.
As multidões de ex-citadinos foram conduzidas a campos coletivizados. Ali trabalhavam em condições duríssimas, recebiam horas de doutrinação marxista, com pouco sono, separação total da família, vestimentas em farrapos e sem remédios.
O país transformou-se num só conglomerado de concentração. Não havia tribunais, universidades, liceus, ensino, moeda, comércio, medicina, correios, livros, esportes ou distrações. Os ex-citadinos viraram bestas de carga, enquanto ouviam elogios do boi que trabalha sem protestar, sem pensar na mulher e nos filhos.
Vestiam um uniforme único, de cor preta, e se arrastavam famintos pelos campos mal explorados. Os fugitivos sumiam na selva ou eram sadicamente chacinados. Comiam insetos, ratos e até aranhas, disputavam com os porcos o farelo das gamelas. Grassava o canibalismo. Designavam-se prisioneiros para serem transformados em adubo! Por vezes, na colheita da mandioca, “desenterrava-se um crânio humano através de cujas órbitas saíam as raízes da planta comestível” (p. 728).
Os chefes comunistas Cambojaanos haviam estudado na França, onde militaram no Partido Comunista Francês, tendo então conhecido as novas doutrinas ecológicas... Sua meta: eliminar o senso da própria individualidade, todo sentimento de piedade ou amizade, qualquer idéia de superioridade. Assim, queriam forjar o “homem novo”, integrado na natureza, espontaneamente socialista, detentor de um saber meramente material, de um pensamento que não pensa.
Resultado: diminuição demográfica de 3,8 milhões de pessoas; 5,2 milhões de sobreviventes; 64% dos adolescentes órfãos; e um povo psiquicamente arrasado.
Como explicar incógnitas pendentes?
O Livro Negro do Comunismo ocupa-se muito pouco – e mal – da América Latina. Ignora inteiramente guerrilhas como as havidas no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. Por quê?
Após tal leitura, densa e documentada, um mundo de interrogações permanece na cabeça do leitor. O que foi feito na Rússia dos campos de concentração? Eles existem ainda? Ou foram extintos? Se existem, por que ninguém fala deles? Se foram extintos, que mistério explica o fato de os grandes órgãos de imprensa do Ocidente não enviarem jornalistas para entrevistar as vítimas ou filmar os locais de tortura e morte?
Por que as ONGs humanitárias não procuraram na Sibéria ou alhures eventuais sobreviventes? E por que a coorte de defensores dos “direitos humanos” não se interessou pelo destino final desses milhões de vítimas? E como explicar ainda seu silêncio sobre os atuais cárceres-fábricas chineses?
Nada! Nada é feito! E quando vozes se levantaram para pedir uma Nüremberg para julgar os crimes do comunismo, um pesado véu baixado pela mídia afogou a iniciativa. O que ocorreu?
Os autores marxistas do Livro Negro do Comunismo alegam tê-lo escrito porque “não se pode deixar a uma extrema direita cada vez mais presente o privilégio de dizer a verdade” (p. 45). Porém, no ideário da extrema direita ocidental, o que existe de consistente nesse sentido? O grande lance anticomunista de repercussão mundial sobre o assunto foi o lúcido e brilhante manifesto de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, intitulado Comunismo e anticomunismo na orla da última década deste milênio (7), amplamente divulgado pelas TFPs e entidades afins dos cinco continentes.
São as TFPs e suas congêneres que esses autores tiveram em vista? Por que suscitam elas essa inquietação na esquerda, notadamente a francesa? Se o comunismo de fato estivesse morto, para que tanto dispêndio de tempo e esforços? Para cortar o caminho ao anticomunismo, que se diria igualmente morto? Por que, então, essa preocupação com o anticomunismo? Alguma razão deve haver, e por certo não deve ser desprezível. – Qual é ela?
Seja como for, uma coisa é inquestionável: Os dados publicados nesse Livro Negro confirmam uma vez mais o acerto da oposição cerrada contra o comunismo levada a cabo pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, durante todo o tempo de sua longa atuação pública. Oposição essa que seus fiéis seguidores – hoje reunidos em diversas TFPs e associações afins – mantêm acesa, num mundo que procura não ver o perigo representado pelo comunismo chinês, cubano, vietnamita, norte-coreano. Para não falar em regimes socialistas implantados em numerosos países que – sobretudo através da Revolução Cultural (homossexualismo, aborto, amor livre etc.) – vão empurrando as mentalidades para o pantanal comunista.
Ao final de sua leitura, o Livro Negro do Comunismo deixa um vasto leque de incógnitas a desafiar a perspicácia de qualquer um, além de abundante matéria de reflexão para o atilado e inteligente leitor brasileiro.
UM país ENXENDO O SACO? Primeiro que não é só um, segundo que "enxer o saco" é um termo infantil se tratando desses fatos não? Isso já passou de xenofobia, é surto anti-islâmico de fato.
Então imagine que um dia proíbam o quipá aqui. Aposto que os primeiros à serem culpados seriam os cidadãos pró-palestina por disseminarem o anti-semitismo na terra brasilis.
Exemplo de surto anti-islamita:
AVANÇADO ESTADO DE INFILTRAÇÃO ISLÂMICA NAS UNIVERSIDADES BRITÂNICAS
Tal como a Esquerda tem feito a fazer ao longo das últimas décadas, também a hoste musla se lança sobre as universidades, sabendo que é através da cultura que se domina e derruba uma civilização, a médio ou a longo prazo. Por conseguinte, neste momento há já infiltração islamista em quarenta e oito universidades britânicas.
O director geral do MI5, serviço secreto inglês, avisou o governo que a doação de centenas de milhões de libras às universidades por parte da Arábia Saudita e de poderosas organizações muçulmanas do Paquistão, da Indonésia e dos países do Golfo Pérsico levou a um perigoso aumento do extremismo nos meandros universitários.
Oito das principais universidades, incluindo Oxford e Cambridge, já aceitarem mais de duzentos e trinta e seis milhões de libras, em doações de organizações islâmicas, muitas das quais ligadas a grupos extremistas e até a terroristas. Uma das maiores somas de dinheiro recebidas por Oxford veio do falecido rei Fahd, da Arábia Saudita, e destinou-se à criação do Centro de Estudos Islâmicos de Oxford.
A SHARIA, lei islamica,já é reconhecida em Inglaterra.
Desde há algum tempo que vem sendo discutida em Inglaterra a questão do reconhecimento oficial das decisões de tribunais islamicos funcionando na Grã Bretanha, tribunais esses que aplicam a Sharia, a lei do Islão.
O lider da Igreja Anglicana de Inglaterra já declarou publicamente que a adopção oficial de alguns aspectos da Sharia é inevitavel na Grã Bretanha, paralelamente ás leis inglesas, devido à cada vez maior população muçulmana residente no país.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/7232661.stm
http://www.abc.net.au/news/stories/2...08/2157356.htm
Tribunais islamicos funcionam informalmente em Inglaterra, sem reconhecimento legal, desde há vários anos, existindo já no país um CONSELHO DA SHARIA.
http://www.islamic-sharia.org/
Agora estes tribunais islamicos conseguiram ver reconhecido formalmente, pelo governo do Partido Trabalhista, o seu estatuto e serem legalmente validadas as suas decisões, apenas no ambito da comunidade muçulmana e dentro de um campo de acção limitado a algumas questões especificas.
http://www.timesonline.co.uk/tol/new...cle4749183.ece
http://www.thesun.co.uk/sol/homepage...cle1687576.ece
http://www.mirror.co.uk/news/top-sto...5875-20737381/
Outros exemplos de surtos anti-islâmicos:
Não há pesquisa para nos informar sobre a frequência em que juízes americanos se baseiam na Sharia para proferirem julgamentos, mas uma pesquisa provisória mostra 17 instâncias em 11 estados. O caso mais notório talvez seja a sentença de Nova Jersey acerca de um casal muçulmano do Marrocos. A esposa relatou que o marido forçava-a repetitivamente a ter relações sexuais com base, citando-o, "isso está de acordo com a nossa religião. Você é a minha esposa, eu posso fazer o que eu quiser com você". Resumindo, o marido muçulmano reivindicou a sansão da Sharia por ter violentado a sua esposa.
O juiz concordou com ele: "O tribunal acredita que ele estava agindo conforme sua crença, significando que, como marido, seu desejo de ter relações sexuais, se e quando desejasse, é algo consistente com seus costumes e não proibido". Com base nisso, em junho de 2009, o juiz julgou que não ficou provado que houve agressão sexual.
A corte de apelação revisou o julgamento em julho de 2010, tendo como base "que a conduta do marido em forçar a relação sexual sem consentimento era de conhecimento inquestionável, sem levar em consideração seu ponto de vista, que sua religião permitia que ele agisse do modo que agiu". Na análise mais adstringente de Newt Gingrich, o juiz do primeiro julgamento "relutou em impor a lei americana em alguém que estava claramente abusando de outrem".
Por outro lado se avulta o exemplo alarmante da Grã-Bretanha, onde duas dentre as personalidades mais proeminentes do país, o arcebispo de Canterbury e o Presidente do STJ, endossaram uma função para a Sharia ao lado do direito comum britânico, onde uma rede de tribunais com base na Sharia já opera.
Outros exemplos de surtos anti-islâmicos:
Grã-Bretanha tem 85 cortes Sharia: o surpreendente avanço da justiça islâmica atrás de portas fechadas.
Por Steve Doughty - 29 de junho de 2009
Pelo menos 85 cortes sharia muçulmanas estão operando na Grã-Bretanha, afirma um estudo publicado ontem. A surpreendente quantidade é 17 vezes maior do que antes se tinha como correto.
Os tribunais, trabalhando principalmente em mesquitas, resolvem disputas financeiras e familiares de acordo com os princípios religiosos. Eles determinam julgamentos que podem ser completamente legais se aprovados posteriormente nas cortes de justiça nacionais.
Contudo, elas operam com portas fechadas para observadores independentes e suas decisões talvez possam ser injustas para mulheres e apoiadas por intimidações, diz um relatório da agência independente Civitas.
Normalmente quando alguém comenta a influência da lei Sharia, apenas conta as cinco cortes nas cidades de Londres, Manchester, Bradford, Birmingham e Nuneaton que são conduzidas pelo Tribunal de Arbitragem Muçulmano, um comitê cuja legislação é garantida através da justiça inglesa sob o Ato de Arbitragem 1996 (1996 Arbitration Act).
Mas o estudo feito pelo acadêmico e especialista em islamismo Denis MacEoin estima que existem pelo menos 85 tribunais funcionando.
O avanço da lei Sharia vem se tornando cada vez mais controvertido desde que seu papel foi apoiado no passado pelo Arcebispo de Cantuária, Dr. Rowan Williams (igreja anglicana) e por Lord Phillips, o Presidente da Corte Superior de Justiça inglesa, cujo mandato terminou em outubro passado (2009).
Dr. Williams disse que o reconhecimento da lei Sharia parecia ‘inevitável’ e Lord Phillips disse que não haviam motivos por que as decisões tomadas com base nos princípios da Sharia não pudessem ser reconhecidas pelas cortes nacionais.
Mas o relatório da Civitas diz que os princípios sobre os quais as cortes Sharia se baseiam são indicados nas “fatwas” – decretos religiosos – estabelecidos em websites operados pelas mesquitas britânicas.
O Sr. MacEoin disse: “Entre as decisões que encontramos, algumas aconselham ações ilegais e outras que desrespeitam os padrões dos direitos humanos conforme aplicados pelas cortes inglesas”.
Os exemplos citados nesse estudo incluem uma legislação de que nenhuma mulher muçulmana deve se casar com um homem não muçulmano a menos que ele se converta ao Islã e que todas as crianças de uma mulher (que se case com um não muçulmano) devem ser retiradas de sua guarda até que ela se case com um muçulmano. Legislação adicional, de acordo com esse relatório, aprova o casamento polígamo e impõe que o dever de uma mulher é fazer sexo com seu marido quando este lhe pedir.
Por falta de tempo, estou limitando meus comentários. Os demais argumentos responderei se me sobrar tempo para isto.