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Tópico: A Cadeira de Cristal

  1. #51
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    15:58 Draki Mera [50]: ;D
    15:58 Draki Mera [50]: i need it too
    15:58 Extaazis [61]: no entendi soory:/ :yelrotflm




    Heellx [32]: HAIL =]

  2. #52
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    Capítulo Sete
    Atormentação


    Dançava pelo ar fresco da manhã recém-chegada um aroma fétido carregado de morte. Trazia a perturbadora sensação de perigo inevitável, como se as Tropas das Sombras fossem saltar do meio da floresta a qualquer momento e invadir a cidade. Os moradores de Ab’Dendriel andavam pouco pelos campos e ruelas locais, olhando desconfiados para tudo que se movia ou respirava. Qualquer som ou vulto na escuridão podia ser uma ameaça, o que fez florescer entre os elfos o péssimo hábito de se preparar para atacar antes de perguntar.

    Estavam todos reunindo-se perante o portão gigantesco. Eram meados das cinco horas da manhã. O sol pouco levantava-se no horizonte, mas mesmo assim sua presença era festejada com largos sorrisos, afinal ele não surgira no dia anterior. O vento frio começava a acalmar-se lentamente, e todas as nuvens que outrora habitaram o céu agora já haviam se dissipado. Havia um clima de esperança e de uma ânsia colossal entre todos os presentes. Em questão de pouco tempo abandonariam sua terra por um período de tempo que ninguém sabia dizer se seria curto ou longo.

    Todos ali possuíam caixas e mais caixas que continham desde simples utensílios de cozinha básicos até extravagantes peças de vestuário. Os elfos não estavam deixando nada para trás. Havia algumas carroças de madeira com aparência impecável próximas à saída da cidade, sendo carregadas com os bens rapidamente pelos guardas. Todas as bagagens pesadas eram etiquetadas de acordo com os donos.

    Sentada em um toco ralo e levemente putrefato, Angela observava toda a movimentação que era feita para aquela travessia continental com uma confusão mental já costumeira. Não sabia se admirava-os pelo ato insano ou se lhes desejava os pêsames. Apesar de a concentração da maioria dos exércitos do Condado do Norte estar se dando em Carlin, viajar pelas estradas comandadas pelas trevas ainda era perigoso. Ela sabia bem disso. Mas felizmente agora tudo está bem. Acordara já há quase duas horas e empenhara-se ao máximo para fazer sua poção. Como ela esperava, Faluae tinha todos os ingredientes para fazê-la, o que resultou em um rápido e eficaz trabalho em equipe. Dois elfos feiticeiros amigos de Faluae a ajudaram nas partes mais complicadas, embora ela soubesse que poderia fazer tudo sozinha. Só precisava misturar umas ervas com um pouco de água... Não havia mistério! O antídoto funcionara como o esperado, e ela já podia sentir sua energia mágica por todo o corpo.

    E agora ela estava ali, parada melancolicamente observando toda aquela movimentação que lhe lembrava tanto o que vira em Venore alguns dias atrás. No dia em que perdera sua vida. Ouviu então o som de alguns passos serem dados na grama fofa perto dela. Ergueu a face e viu seu amigo elfo sentando-se no colchão verde ao seu lado. Ele sorria.

    - É triste abandonar essa terra, mas sei que se não formos embora o Pentágono a destruirá. Prefiro vê-la triste e vazia do que cinza e mortuária. E sei que um dia voltarei a viver aqui como se nada tivesse acontecido.
    - É, pode ser. – Disse ela emburrada. Brincou com a varinha que estava em seu colo e desviou levemente o olhar para sua mochila velha. – Onde está Zoroast?
    - Na clareira. Quando lhe falei que os minotauros haviam partido ele ficou muito abalado mesmo... Acabou aceitando e creio que até preferiu assim, pois de outro modo teria vindo inutilmente até aqui, expondo-se ao ridículo. Deixei-o lá para pensar um pouco... Pobre coitado. – Ele fez um silêncio acolhedor que indicava claramente que não havia mais nada a ser dito sobre o assunto. Depois encarou-a com seus olhos verdes espectrais. – E você? Está taciturna demais. Duvido muito já a ter visto de modo tão depressivo.
    - Não estou de bom humor hoje.
    - Isso eu reparei. Aliás acredito que todo mundo já reparou. – Como se adivinhasse no que ela pensava, disse em seguida: - Não vai adiantar se culpar pelo que aconteceu a Wyda e muito menos ficar olhando o chão como se o mundo não estivesse desabando ao seu redor. Vai acabar cavando um fosso sombrio e se atirando dentro dele.

    - E se for isso mesmo que eu estiver procurando? – Ela encarou-o longamente, tentando forçar um olhar triste e sem vida ao máximo, mesmo sabendo que não adiantaria.
    - Eu a conheço a mais de um século, acho que tenho autoridade para falar. Você não é nem nunca foi assim Angela.
    Ela soltou um risinho debochado e largou a varinha, que rolou do seu colo para o gramado.
    - Então como é que eu sou? Estou tentando descobrir isso desde que saí de Venore, e até hoje não achei a resposta! Não sei se sou brava, se sou burra, feliz, imbecil, insensível ou fraca! Me diga Faluae, o todo-poderoso, quem eu sou?
    As últimas palavras foram ditas tão alto que chamaram a atenção de alguns elfos próximos. Faluae pensou por algum tempo e encarou-a bem, como se a analisasse profundamente. Então falou com o mesmo tom calmo de sempre.

    - Você é como um labirinto, no qual todas as paredes estão constantemente mudando. Você é um quebra-cabeça sem solução, onde sempre sobra uma peça sem encaixe. Você é como os camaleões que mudam sua cor para se adaptar ao ambiente ao seu redor. Você é a entidade mais misteriosa que eu já conheci. Acho mais fácil compreender a morte do que sua personalidade. – Ela fez silêncio e encarou-o de modo vazio. – E eu gosto de você assim. Eu quando falo com você nunca sei o que você está pensando, o que pretende fazer. Estar contigo é sempre uma aventura nova, na qual eu nunca sei se vou sair rindo ou chorando. Quando encontro-te não sei se vai cantarolar e saltitar por aí ou se vai traduzir um livro de setecentas páginas em uma tarde.

    Os olhos dela começaram a marejar.
    - Você é o apoio que toda construção precisa. Se estou necessitado de risos você os dá, se quero conselhos, idem. Se faço algo errado você habilmente me dá uma bronca, se eu acerto é a primeira a me dar os parabéns. És uma incógnita maravilhosa, um livro de páginas inacabadas. Quando leio você, nunca sei o que virá na linha seguinte. Mas acima de tudo isso, Angela, você é uma bruxa habilidosa, sábia, divertida e que nunca desanima ou deixa transparecer o que sente.
    A essa altura ela já estava fungando, tentando disfarçar os olhos molhados com os cabelos ralos. Faluae ficou encarando-a até que ela secou as lágrimas.
    - Eu... Eu tenho uma tempestade na cabeça! Não sei se devo me comportar como uma elfa ou como uma humana. Não sei o que fazer, o que dizer... Faluae, eu estou confusa como nunca estive antes. Eu estou com medo.

    O elfo ficou em pé.
    - Pois livre-se das amarras que te prendem. Solte-se dessa teia confusa imbecil que você mesma criou. Wyda está morta, está. Mas isso é passado. Não pode mudar isso. – Ele fez uma pausa. – O que você pode fazer é lutar para impedir que outras pessoas sintam o que você está sentindo agora. Evitar que os demais se metam no buraco onde você se meteu. E sabe como você faz isso? Se aliando à Unie.
    O vento soprou forte, fazendo algumas árvores em um morro próximo dançaram e gritarem de dor. O sol começou a invadir os campos com sua imponência dourada.
    - Que... Que é isso?
    - A única esperança. É a união de todas as forças revolucionárias que combatem o Pentágono. Faz uns seis meses que se uniram de vez, criando uma sede secreta em Venore. E é justamente pra lá que estamos indo agora. Os elfos decidiram se unir de uma vez por todas à Causa. Temos um bom número de soldados, sendo eles humanos, elfos, trasgos e até minotauros. Toda manifestação de vida capaz de lutar está se unindo a nós. Mas precisamos de ajuda. Precisamos de gente capaz de destruir exércitos inteiros com apenas algumas palavras, ou nunca seremos capazes de vencer essa guerra. Angela, você é uma grande bruxa. Pode vingar-se pelo que fizeram a Wyda. Eu a ajudaria. Sou o diplomata mais conceituado da Unie.

    - Pare de tentar me controlar com suas palavras afiadas como facas. Não vai me pegar nesse joguinho de versos. – Ela ficou em pé e ajuntou a varinha, parando então para encará-lo da mesma altura. – E eu detesto lutar. Não quero me engajar ainda mais nesse combate que só vai resultar em mais morte! Faluae, o Pentágono precisa de tudo que é mal. E lutar é mal. Só iremos os fortalecer mais.
    - Lutar pela justiça não é um pecado. E de qualquer modo, irá acabar se metendo nessa luta, cedo ou tarde. Raven não irá desistir até que tenha você em suas mãos. Esteja você aqui, em Thais ou no inferno, ele irá atrás de você para cumprir as ordens que recebeu.
    Ela arregalou os olhos. Deu alguns passos para trás e olhou o chão desnorteada, como se tivesse levado uma bofetada na cara.
    - O que foi que você disse? – Disse ela em um tom engasgado. A menção daquele nome estranho lhe era perturbadoramente familiar, causando um arrepio em sua espinha.

    - A criatura que lhe atacou. Chama-se Raven. É o mais importante dos membros da Mão da Morte, a guarda pessoal de Konar, líder do Condado do Sul. É leal até o fim e nunca falha em suas missões. Dizem inclusive que ele participou do assassinato de Tibianus III, seja lá como foi que se deu. Ele nunca faz nada sem ter sido ordenado diretamente por Konar. Angela, se ele realmente mandou Raven ir atrás de você, pode estar certa que ele não vai parar até completar seu objetivo. E não adianta suplicar ou falar. Só poderá detê-lo se o matar.
    - Mas... Faluae, isso é incabível! O que eu poderia fazer para que o Pentágono tivesse tanto interesse assim em mim?
    - Isso não importa. Enquanto você estiver a solta, será procurada. Pessoas morrerão e cidades serão destruídas enquanto a procuram. E não adianta acreditar cegamente que pode com Raven. Aquela coisa transpira maldade. Você pode sentir ele antes mesmo de o ver, e tudo por que ele faz o ar ficar pesado e tudo que há de ruim dentro de você aflorar de repente. Enquanto estiver sozinha e confusa como está, não terá chances.

    - Oh Faluae... Eu não desejei carregar esse maldito fardo em momento algum! O que eu fiz para merecer essa perseguição insensata? – Sua voz estava espremida e ás vezes reduzia-se a um quase silêncio involuntário. As coisas ditas pelo amigo caíam como bombas em seu ânimo, mas de um jeito ou de outro ela sabia que tudo era uma verdade tenebrosa. Eu sou a caça.
    - Eu acredito no destino. Talvez tudo isso seja apenas para você entrar na Unie. Talvez os deuses estejam jogando com seu futuro. Talvez você esteja destinada a destruir o Pentágono e vingar-se de Raven. Ou talvez tudo não passe de uma coincidência ou obra de um plano maior de Konar. Provavelmente nunca saberemos. Mas... O que me diz, afinal? Irá ficar sozinha e fugir até morrer ou irá se unir a nós e partir para Venore?

    E ela pensou. Relembrou mais uma vez toda a sua trajetória desafortunada desde que abandonou os pântanos até o momento em que chegou ao antigo lar. Acabou lembrando-se de como achara Wyda morta, caída perto da casa, com a garganta cortada e uma expressão de serenidade absurda cravada no rosto. Ela morreu para me salvar. Deve ter tentando enganar Raven... Pensou em como Zoroast se expôs para destruir uma caveira que a ameaçava, sendo que ele era um minotauro e eles nunca antes haviam se visto. E por fim reviveu o momento em que viu Faluae novamente após tanto tempo. Ele fez de tudo para me deixar entrar porque sabia que eu corria perigo. Todos ao seu redor haviam lutado por ela. E agora era chegada sua vez de decidir se ia ou se fraquejava. Era difícil, pois ela teria de lutar não só contra a morte, mas ainda contra todos os seus princípios. Mas nada disso importava mais. Sua confusão definitivamente morreu no momento em que seus lábios se moveram para recitar duas palavras que rodopiaram pelo campo em um tom decidido.
    - Eu irei.
    "Unie" é "união" em holandês. Lê-se como "Uni". Espero que tenha ficado um nome apropriado, pois demorei semanas para escolher.

    --
    Bem, nada de muito novo ou inesperado. Capítulo singelo com diálogos bme superficiais e diretos, apenas para não adiar o inevitável. Terminamos aqui o épico "Angela confusa" para entrar agora nos rumos da hitória (e já não era sem tempo). Criamos mais algumas situações aqui e veremos aonde vai dar tudo isso. Não quero que pensem que Angela é uma sem opinião por ter decidido tudo tão rápido. Devemos sempre lembrar que Faluae é muito convincente e que ela encontrava-se fragilizada devido aos últimos acontecimentos. E Angela não é uma pamonha: reconheceu que não havia outra saída. É, fiz uma boa armadilha para nossa amiga.

    Anotei os comentários feitos, principalmente sobre repetições. Acho que não ficou muita coisa nesse estilo no capítulo, eu pelo menos cuidei muito para que não ocorresse. Por fim, sei que não ficou muito empolgador, mas era um capítulo simples para se introduzir o resto da história. Se eu colocasse essa parte em qualquer outro capítulo ficaria ruim e se eu criasse mais situações nele eu estaria enchendo linguiça.

    Manteiga.
    Dezesseis anos depois, estamos em paz.

  3. #53
    Avatar de Emanoel
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    Capítulo de transição bastante monótono, praticamente um excerto do sexto. Admiro o potencial dramático que a história possui, mas explorar insistentemente uma tragédia desinteressante não foi boa ideia, principalmente quando o clima é de justificativa. De qualquer maneira, tudo indica que você está ciente disso e apenas quis finalizar esse arco; amém.

    O enredo andou desagradando pelo excesso de enrolação e inconsistência, mas Atormentação abriu espaço para um caminho mais interessante e definitivo: a história parece estar ganhando forma. Meu conselho é que você não force nas personalidades ou situações esdrúxulas; deixe fluir, com coerência e naturalidade.

    Só agora percebi que tinha gostado da "poção de anulação mágica", mas sou suspeito, pois nunca simpatizei com feitiçaria. Fiquei decepcionado com a solução simples. Entretanto, não se incomode, pois isso é totalmente pessoal.


    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    O vento soprou forte, fazendo algumas árvores em um morro próximo dançaram e gritarem de dor.

    dançarem
    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Anotei os comentários feitos, principalmente sobre repetições. Acho que não ficou muita coisa nesse estilo no capítulo, eu pelo menos cuidei muito para que não ocorresse.
    Última frase do segundo parágrafo. Todavia, é um detalhe irrelevante.


    Até o próximo.

  4. #54
    Avatar de Ldm
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    Finalmente estamos chegando ao desfecho da história: a guerra entre o Pentágono e a Unie, que exprimem os "supostos" bem e mal.Acredito que ainda possa haver reviravoltas, não gostei muito do Faluae.

    estava espremida e ás vezes reduzia-se a um quase silêncio
    Acredito que a expressão destacada seria craseada, não?



    No mais, parabéns.Só não force muito diálogos e ações.
    Aguardando o próximo.


    "Este tem sido o problema dos místicos. Alcançam o Definitivo, mas não podem relatar aos que lhes vêm após. Não podem relatá-lo a outros, que gostariam de ter essa compreensão intelectual. Tornaram-se um com o Definitivo. Todo o seu ser o relata, mas a comunicação intelectual é impossível. Poderão dá-lo a ti, se estiveres pronto para recebê-lo, poderão permitir que o alcances, se também o permitires, se fores receptivo e aberto. Mas as palavras não farão isso, os símbolos não ajudarão, teorias e doutrinas não serão de uso algum."

  5. #55
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    @Emanoel
    Haha, eu ri quando vi a última linha do segundo parágrafo depois do que eu disse. Isso que eu reli umas duas vezes o capítulo. Preciso ter mais atenção. E você está correto, foi para fechar esse ciclo confuso. Mas eu seria hipócrita se dissesse que a história vai dar uma guinada grandiosa pelos próximos capítulos. Temos mais o que fazer, enrolar e enrolar muito esse fio até tecer a história.

    @Ldm
    Eu não teria tanta certeza disso. Muita água ainda há de passar por debaixo dessa ponte. Talvez a guerra demore muito, talvez não. Só acompanhando pra saber :x Faluae de fato não é uma das pessoas mais simpáticas do mundo, mas acho que aprenderão a gostar dele. Ou odiar de vez.

    E sobre a crase, me pegou mesmo nessa. Sou péssimo com crases e afins. Se souber me dizer qual o correto, por favor o faça. Embora eu acredite ser desse jeito mesmo ô.o

    @All
    Podem comentar viu :x Não me façam doublepostar sábado que vem.
    Manteiga.




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  6. #56
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    Quem é vivo sempre (re) aparece

    Capítulo Oito
    Você tem medo de escuro?


    O pesado portão rangeu alto antes de se abrir. Os elfos viraram-se categoricamente para encarar o espaço criado na parede vegetal, avistando o outro lado pela primeira vez em meses. Havia um misto de espanto e ansiedade estampado em suas faces iluminadas. Uma nova era estava iniciando-se ali. Muitos teriam aquilo como um sinal que algo muito grande estaria para acontecer. Os elfos estão abandonando sua terra.

    A morte estava próxima. Seu cheiro era perceptível no ar que envolvia a todos no campo. As Tropas das Sombras estavam mais perto do que se imaginava. Era preciso viajar rápido e sem descanso. Todos parecem dividir dessa idéia, pois as carroças puxadas por belos cavalos brancos começaram a avançar pelo verde, em direção ao campo recém-aberto. A multidão começou a imitar o gesto e a seguir em frente. Pouco a pouco todos foram partindo, deixando para trás um vazio que provavelmente Ab’Dendriel nunca antes experimentara.

    O pombo cinzento alçou seu vôo no instante em que todos saíram. Suas asas batiam em fervor e seu bico empinava-se para frente enquanto ele lutava bravamente contra a carga de vento que vinha contra seu minúsculo corpo. Jazia amarrado a uma de suas patas um pequeno bilhete branco.
    - Não se preocupe – Disse Faluae protegendo os olhos do sol forte que surgira enquanto vigiava o pombo. – Ele já viajou até Venore diversas vezes, vai saber o que fazer. No bilhete estou comunicando nossa partida, da perspectiva de chegada, sobre Raven, Zoroast e você.
    - Ele pode ser interceptado? – Indagou Angela acompanhando o pombo com os olhos até o instante em que sumiu no céu.
    - Improvável. No tempo em que essa rota era vigiada constantemente por caveiras ele nunca foi visto, porque agora que está vazia ele seria? – Ele fez uma pausa e olhou ao redor, constatando que todos já haviam ido. Só restavam alguns guardas armados perto do portão. Faluae abaixou-se e pegou sua mochila avermelhada e larga que deixara no chão. Passou uma alça pelo torso e virou na direção da clareira distante. – Fico feliz que tenha decidido vir conosco.
    - Você praticamente não me deu outra opção. – Ela retrucou, indiferente.
    - Por isso eu sou diplomata. – Ele sorriu de leve, da forma tola e breve que os elfos têm o péssimo hábito de fazer. – Onde raios está Zoroast? Tive muito trabalho para fazê-lo aceitar meu convite de se juntar à Unie. O que me falta é ele ter desistido!

    Como se estivesse ouvindo tudo e só esperando ser citado para dar as caras, o minotauro surgiu do alto da elevação onde ficava o campo onde haviam dormido na noite anterior. Trazia seu saco bege e sujo e sua maça negra e pronta para o ataque, manchada de sangue seco. Trazia ainda uma expressão cansada na face, olhando fixamente para frente e arrastando os cascos no chão, com as costas levemente curvadas para frente. Bufava a cada passos dado e passou por Angela sem a cumprimentar. Depois falou alguma coisa em sua língua-mãe com Faluae e se aproximou do mesmo modo sem-vida dos portões, olhando feio para os guardas antes de seguir a multidão.

    - Que deu nele? Está certo que nunca foi a criatura mais sociável do mundo, mas ele pelo menos costumava me cumprimentar! – Disse a bruxa erguendo uma sobrancelha e coçando o queixo.
    - Está emburrado por que queira estar em Darashia, com os outros minotauros. Deixe-o, vai acabar se acostumando à idéia de que sobrou. Mas não se preocupe com ele; temos minotauros na Unie. Ele logo vai se integrar. Teoricamente falando, é claro. – Disse o elfo em um tom alegre enquanto analisava a posição do sol. – Vamos antes que nos deixem pra trás.

    Começou então a avançar decididamente para fora da cidade. Angela seguia-o correndo para tentar acompanhar sue ritmo frenético. Em pouco tempo estavam cruzando a floresta escura que precedia a parede vegetal. A multidão em fervura estava logo à frente deles. Já não se podia mais ouvir as carroças. Angela podia observar que os elfos andavam com certa relutância, ora ou outra virando suas cabeças para tentar buscar um pedacinho da cidade. De longe, ouviu-se fechar o pesado portão. Um novo ciclo começa.

    O tempo corria e os elfos não diminuíam seu ritmo empolgado. Pareciam determinados a chegar a Venore o mais rápido que fosse possível. Conversavam sem perder o fôlego sobre a natureza e sobre como seria aquela nova experiência tão “rica e culturalmente benéfica para todos”. Faluae já havia se integrado com um grupinho de elfos que andavam mais a frente e deixara Angela no vácuo, andando sozinha para fechar o cortejo. Zoroast estava enfiado no meio da multidão, e a bruxa se perguntava se os elfos estariam o encarando feio. Espero que ele volte a falar comigo logo. Cabeça-dura. Não pôde deixar de sorrir. Estava começando mais um capítulo de sua vida. E era bem neste que ela obteria sua vingança. Pagarão pelo que estão causando a todos nós. E isso era uma promessa.

    Foi quando colocou um pé para fora da floresta que ela travou. Simplesmente ficou paralisada com um pé sobre uma raiz retorcida e outro cravado no chão, apoiada a um tronco meio putrefato e coberto de musgo. Seus olhos vidraram no além, acompanhando vaziamente a multidão ir lentamente desaparecendo no horizonte. Suas pupilas estavam se comprimindo em uma súplica para que Faluae se virasse e a visse naquele estado misterioso. Sentiu um vento anormal perpassar seu corpo e agitar suas vestes. Era um vento que trazia presságios malditos. Um forte arrepio congelou todos os ossos de seu corpo e a fez cair de joelhos. Começou a bater os dentes e a tremer de frio, mesmo estando com o sol diretamente sobre sua cabeça. Pode sentir então um rancor e uma tristeza profundos brotarem do fundo do seu coração e irem contaminando cada gota de seu sangue como o veneno faz. Pensamentos raivosos e obsessivos foram tomando sua mente aos poucos, enquanto ela largava a varinha e a deixava rolar para longe. Distante, uma voz desesperada chamou-a bem quando tudo ao seu redor sumiu. Piscou. O campo sumira. Só existia sombra. Estava tudo escuro ao seu redor. Não conseguia sequer ver suas mãos. Sentia-se dentro de um vazio que a consumia rápida e satisfatoriamente. Seus medos foram aflorando e fazendo-a perder a capacidade de pensar. Ela não precisava ver nada para saber exatamente o que estava acontecendo ali. Raven. Sua alma dizia que era isso. O medo que sentia dentro de si era igual ao que sentira quando o vira pela primeira vez.

    - Você tem medo de escuro? – Sibilou uma voz cruel e fria em algum lugar da escuridão. Ouviu-se o som leve do farfalhar de penas e um grunhido alto. Uma gargalhada que agia exatamente como o fio de uma navalha. – Aposto que sim.
    - Revele-se seu covarde! Vamos! Mostre essa sua cara nojenta para que eu possa queimá-la! – Bradou a bruxa com todas as suas forças. Mas não saiu voz alguma de sua garganta, deixando-a fortemente assustada. Começou a olhar para todos os lados, pronta para atacar, mesmo sabendo que era impossível acertar qualquer coisa naquela escuridão assombrosa. Estou ficando louca ou o que? Começaram então a surgir em sua mente dúvidas bobas sobre o que era verdade e o que não era. A incerteza se estava fazendo o que era certo começava a crescer, junto com uma melancolia profunda por não ter estado em sua casa apara salvar Wyda. Mas nada disso era comandado por ela. Era como se uma força maior estivesse manipulando seus sentimentos ruins.

    - Hm... Onde será que eu estou? – Disse a mesma voz de antes, desta vez debochando. – Eu posso estar aqui... Ou posso estar acolá. Quem sabe eu esteja bem atrás de você... Ou posso estar flutuando sobre sua cabeça. – Ao terminar de falar a criatura sempre gargalhava alto, provocando mais e mais arrepios, cada vez mais fortes, tomarem todo o corpo da bruxa. Estou sendo vencida por uma ilusão. Não. De algum modo estranho ela sentia que Raven estava por ali, por perto, apenas esperando ela ficar completamente fora de si. Ela estava tão trêmula que mal conseguia sustentar seu corpo. Ela só não sabia se estava tremendo de medo ou de ódio. Rangia os dentes e sentia um fogo imponente queimar em seus olhos. Seu maior desejo naquele momento era destruir o maldito homem-corvo. E isso atropelava o bom-senso e a racionalidade. Não importava o que iria acontecer com ela depois. O que importava era que ela precisava matá-lo. Sentia como se fosse morrer caso não conseguisse destruir seu inimigo. E isso tomou-a por inteiro, dando-lhe forças para ficar em pé.

    - Eu vou te matar seu desgraçado, eu juro pela minha alma que irei! – Ergueu os braços, apontando a palma de cada mão para um lado diferente. Concentrou-se em sua energia mágica, que agora fluía enlouquecida por suas veias, e gritou: - Exori Flam!
    Suas conhecidas bolas de fogo foram disparadas, indo na direção do nada e sumindo sem causar danos. Mas ela não se importava. Começou a apontar e atirar para todos os lados, na vã tentativa de atingir seu objetivo. Cada erro lhe dava mais vontade de sentir o cheiro de penas carbonizadas.
    - Talvez você deva praticar um pouco mais... Opa! Essa passou perto. Quer dizer, mais perto que as outras. – Raven devia estar se divertindo vendo aquela cena. Uma pontada de razão brotou na mente de Angela naquele instante, fazendo-a refletir sobre a possibilidade de ser justamente aquilo que Raven estava desejando: esgotar sua energia. Então parou de atacar. Houve então um prolongado silêncio assassino no qual tudo pareceu mergulhar em um quartinho sem ar. Angela sentiu sua vida ser sugada pela proximidade perturbadora de alguma coisa muito má. A morte estava chegando para buscá-la e a levar junto de Wyda. Foi fechando os olhos e se entregando ao espírito das trevas que consumia-a por inteiro. Leve-me, por favor! Tire-me deste universo tão mundano!

    Lágrimas foram aflorando de seus olhos com força inominável, rolando por sue corpo. Mas tais gotas de água, tão puras e inocentes, congelavam antes de chegar ao seu busto. E depois caíam ao chão, como granizo. Suas pernas estabeleceram um ritmo de tremedeiras constantes que pareciam dispostas a jogá-la ao chão. O escuro ia a envolvendo cada vez mais, penetrando em sua pele e rasgando suas entranhas. A agonia foi crescendo até existir somente ela em sua mente. O fim chegara. Mas toda aquela malevolência concentrada fazia Angela perceber a proximidade de Raven. Sabia que ele estava ali, ao sue lado, encarando-a como o leão que afugentou sua presa no deserto. Ela podia sentir em seu cangote o ar nojento que saía do corpo transfigurado daquela coisa. E isso foi sua salvação.

    - Não... Deixarei... – Murmurou ela com o peito em brasa. Cada sopro de ar que saía de sua garganta queimava-a.
    - Sua longa jornada termina aqui. – E dizendo isso, o corvo pousou sua mão podre no na dela. E então aconteceu. Fora tudo muito rápido. No instante em que os membros se encostaram, uma energia púrpura anormal brotou dos dedos da bruxa e penetrou no corpo do ser, fazendo-o urrar de dor. Era como se milhões de raios convergissem dentro de sua boca. Fechou os olhos e grasnou alto, como nunca antes fizera, caindo de joelhos e implorando que Zathroth tivesse piedade dele. Então deitou-se de lado, tendo espasmos e vendo seus membros moverem-se involuntariamente de um modo débil. Começou a cuspir sangue.

    Angela, por sua vez, nada sentira ao toque de Raven. Simplesmente foi sentindo tudo que a havia infestado nos últimos minutos – que confundiam-se com eternidades – esvair-se rapidamente. A agonia, a tristeza e a dor foram evaporando junto com a escuridão eterna, que vacilou até desaparecer por completo. Sentiu o ar voltar com força aos seus pulmões e o sol tomar seu corpo, fazendo o sangue correr de novo. Ela endireitou-se e sorriu de leve ao deixar a ilusão criada pela criatura.
    - Jamais permitirei que toque em mim, infeliz. – Ela falava para o alto, em direção ao céu, pois não se via corvo algum ali. A única evidência da passagem, mesmo que momentânea, de Raven por ali, era um punhado de penas negras e familiares dispersas na grama amassada e infestada com algumas gotículas de sangue.

    O que de fato acontecera, ela não sabia explicar. Raven simplesmente estivera ali, e ela sabia que era verdade. Ele fizera o possível para destruí-la. Mas falhara miseravelmente quando tocou em sua pele. Wyda me salvou. De algum modo, ela intercedeu por mim. Levou alguns segundos para recuperar sua total capacidade motora e mental. Então seguiu lentamente até o local onde estava sua varinha, deitada, inerte. Agarrou-a e arrumou o chapéu na cabeça. Lançou um último olhar para as penas negras jogadas ali e cuspiu sobre elas imediatamente. Restos de lixo. Agradeceu uma última vez pela proteção que Wyda supostamente lhe concedera e virou-se para o sul, para recomeçar a sua caminhada.

    Foi só então que percebeu que era de noite e que ela estava completamente sozinha ali.
    Acho que falar "eu lamento por não ter postado no último mês inteiro nessa seção" não resolve muita coisa. Não que eu ache que deva explicações, até porque isso é um forum de internet, mas eu queria salientar apenas que foi por causa deste tópico. Perid simplesmente o fio da meada da minha história, me perdi nas idéias e fiquei sem ânimo. Setembro foi um mês horrível pra mim. Não que Outubro esteja melhor. Mas enfim, antes tarde do que nunca. Este capítulo finaliza o primeiro ciclo da história (Livro Um).

    Fiz mudanças importantes. Encurtei muito A Cadeira de Cristal de modo que eu ainda possa ter alguma motivação para escrever a segunda das cinco partes que A Espinha terá. Nesse ritmo até 2012 terminamos, haha.

    Bom, sobre o capítulo, simlpes e bobinho, sme muita coisa para falar. Ainda estou temeroso sobre escrever capítulos muito grandes como o Kamus faz em Ferumbras, isso pode ter deixado a cena narrada insossa e aparentemente inútil. Mas ela determina os rumos da história daqui para frente. A próxima atualização virá quando eu sentir que estou pronto. Pode ser semana que vem, pode ser mês que vem. Pode ser nunca mais.

    Pra terminar esse momento agonia, DESDE QUANDO EMANOEL É SUB-MODERA? Não me chamaram pra festenha per quê? Não gostam mais de mim (algum dia gostaram?)? Tem algo contra meu nick, minha família e minha casa? Anyway, gratz tio Papis Noélis. Agora a seção se salvará o/ Ou irá pro poço de vez :*

    PS: Revivi o tópico, mas como atualizei isso não é flood neah? :x
    Manteiga.
    Dezesseis anos depois, estamos em paz.

  7. #57
    Avatar de Lucas CS
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    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Pra terminar esse momento agonia, DESDE QUANDO EMANOEL É SUB-MODERA? Não me chamaram pra festenha per quê? Não gostam mais de mim (algum dia gostaram?)? Tem algo contra meu nick, minha família e minha casa? Anyway, gratz tio Papis Noélis. Agora a seção se salvará o/ Ou irá pro poço de vez :*

    PS: Revivi o tópico, mas como atualizei isso não é flood neah? :x
    Manteiga.

    Ele, eu, Professor Girafales, Edu Apocalypse e Onigiri nos tornamos sub-modereas já há alguns dias atrás ^^

    Eu sou o que vai tomar as rédeas daqui rairiaiar.
    Ema vai tomar conta do board das cidades ^^

    Nem é flood, não se preocupe.

    @~

    Maravilhoso, cara, essa foi uma das melhores histórias que já ví na seção. Suas descrições são geniais. Espero por continuações :o

  8. #58
    Avatar de Emanoel
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    Receava por sua desistência! Como é de costume, os comentários são escassos... mas peço que não desanime. E torço para que o pessoal tome coragem para comentar.

    Eu gostei, apesar da situação apresentada ter sido bastante obscura. Após alguns parágrafos, achei que seria um capítulo típico, mas tomou um rumo estranho e imprevisível. Ótimas descrições; aquele "conflito" na escuridão ficou excelente.


    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Lágrimas foram aflorando de seus olhos com força inominável, rolando por sue corpo. Mas tais gotas de água, tão puras e inocentes, congelavam antes de chegar ao seu busto.
    Provavelmente estou sendo chato, mas lágrima não é água!

    E alguns outros (possíveis) erros:

    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Bufava a cada passos dado e passou por Angela sem a cumprimentar.

    passo
    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Angela seguia-o correndo para tentar acompanhar sue ritmo frenético.

    seu
    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Pode sentir então um rancor e uma tristeza profundos brotarem do fundo do seu coração e irem contaminando cada gota de seu sangue como o veneno faz.

    Pôde / profunda
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    Estou ficando louca ou o que?

    quê
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    A incerteza se estava fazendo o que era certo começava a crescer, junto com uma melancolia profunda por não ter estado em sua casa apara salvar Wyda.

    para
    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Ao terminar de falar a criatura sempre gargalhava alto, provocando mais e mais arrepios, cada vez mais fortes, tomarem todo o corpo da bruxa.

    <confuso>
    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Lágrimas foram aflorando de seus olhos com força inominável, rolando por sue corpo.

    seu
    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Sabia que ele estava ali, ao sue lado, encarando-a como o leão que afugentou sua presa no deserto.

    seu




    Citação Postado originalmente por Manteiga Ver Post
    Agora a seção se salvará o/
    O fórum está passando por mudanças...

    In Lucas we trust! :riso:


    Você sumiu! Aparece no chat!

  9. #59
    Avatar de Ldm
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    Como vai, cara?
    Desculpe-me pela demora de postar. Estive com um pouquinho de preguiça
    Sobre a história, ela está seguindo um rumo, digamos, interessante. Assim como muitos, receei pelo pior. Felizmente, quem é vivo sempre aparece.



    Até qualquer hora.
    P.S.: Desculpe pela escassez de palavras.

  10. #60
    Avatar de Manteiga
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    @Lucas
    OMG, gratz tiow :O Confesso que não é uma grande surpresa, não depois da Biblioteca e do Concurso [+ puxando saco]. Espero que divirta-se cuidando do emocionante board roleplaying :x Pelo menos podemos contar com alguém da equipe agora, aeae o/ Valeu pelo comentário :d

    @Noel
    Sentiu saudades foi? xD Não importa que sejam poucos comentários, o que importa é que sejam úteis para o crescimento da história [+ temos que puxar o saco de Emanoel também :d] Anyway, obrigado por ter passado e apontando os errinhos bobos que eu fiz aí pelo meio. Queria já ter voltado no MSN, mas eu não consigo baixar o novo ;-;

    @Ldm
    Don't worry, só o comentário já vale a pena ^^ Mas... Bem, até você postar, apenas sub-moderas tinham postado nesse capítulo, e assim eu ia me achar pors meus amiguinhos Droga Ldm, estragou minhas ilusões. Brinks :x Agradeço por ter passado mais uma vez! Pode esperar que logo eu posto de novo :p

    Manteiga.

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