Aconteceu comigo. Se eu não possuísse minha incrível sagacidade e coragem, provavelmente estaria morto ou inválido hoje.
Tudo começou quando eu e um amigo meu estávamos voltando da lan house e, na rua de casa, um sujeito de mais ou menos 2 metros de altura e que tem um braço do tamanho da minha coxa, uma cicatriz do tamanho de um taco e um boné cor de rosa, nos abordou na rua.
Ele perguntou que horas eram, e eu respondi que não tinha horas. Ele pergunto de novo, eu e meu colega dissemos o mesmo, que não sabíamos. Ele perguntou se nós tínhamos celular e, mais uma vez, dissemos que não. O sujeito falou pra passarmos os celulares senão ele não iria responder por ele. Eu continuei andando, e ele continuou se aproximando, com a bicicleta. Ele se aproximou de mim e percebeu que eu não tinha celular, mas olhou pro meu tênis (eu já pensei: "putsss") e me mandou passar o par de tênis.
Ele ficou com os olhos fixos no meu enquanto me seguia, mas eu não deixei intimidar-me. Continuei andando sem me importar com o que ia acontecer e também continuei sempre transferindo energia caótica pra mente dele. Depois de uns deis segundos andando sem parar, eu avistei minha casa, que estava do meu lado desde o inicio do assalto.
Numa fração de três segundos, quando o cara se distraiu e parou pra coçar o nariz, eu, num movimento rápido, dirigi-me em direção a minha casa e tranquei o portão, deixando o meu colega e o assaltante sozinhos lá fora (eu esqueci do meu colega euaheuaheuaheuhae).
Meu colego ficou parado no meio da rua. O meliante, desistindo de mim, se aproximou rapidamente do meu colega que nem um predador prestes a atacar sua presa e tacou a mão no bolso dele num movimento preciso e violento. Meu colega, sem coragem e paralisado, quase deixou o sujeito tomar seus pertences. Eu o encorajei na hora exata em que o roubo iria ser concluído. Eu gritei: "corra pra cá". O meu colega, sentindo o sungue fluir em suas veias novamente, cheio de esperança em ver que eu abri o portão pra ele entrar, desferiu um golpe contra a mão do sujeito, impedindo a investida do meliante, e começou a correr em direção a minha casa, junto com o ladrão, que estava atrás dele. No momento em que ele entrou em casa, eu fechei portão rapidamente, e o ladrão quase trombou no portão com a bike.
O ladrão disse:
_ Pego vocês na rua mais tarde.
E foi embora derrotado.