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Tópico: A Décima Porta

  1. #71
    Banido Avatar de Hovelst
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    Citação Postado originalmente por Melgraon I
    E eu peço desculpas se as conversas ainda deixam a desejar, mas é que eu simplesmente não gosto de escrever diálogos. Estou recém aprendendo a fazer isso, usando como base os últimos livros que andei lendo. :/
    Na verdade, as conversas estão bem verossímis. Não há nada de errado com elas, apenas falei o que acho de diálogos. Eles não são tão envolventes, por serem rápidos e dinâmicos. É díficil envolver, na minha opinião.

    Citação Postado originalmente por Melgraon I
    E vocês têm certeza que o capítulo não chamou a atenção? Foi um dos textos mais difíceis de escrever até agora, tentei dar o máximo de "vida" aos personagens. Vocês não estão se identificando ou tendo afinidade com Letur, Beril, ou outro?
    Nada me chamou a atenção, apesar de tudo. As personagens estão bem trabalhadas e para mim, já parecem estar criando uma personalidade.
    Letur, como um garoto cauteloso e racional;
    Beril, impaciente e indiferente ao irmão mais novo;

    Quanto à "nova" versão do capítulo, percebi as mudanças, mas continuo com a mesma opinião. Não há nada que me chamou a atenção para comentar.

    Hovelst

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  2. #72
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    Desculpe pela demora, meu pc deu problema (pra variar), e pra completar ainda estou esperando o técnico responder se deu ou não pra salvar os dados do HD, o que significa que se o HD tiver dançando, minha história também terá.

    Bom, esquecendo meus problemas, voltemos para o capítulo cheio de informações sobre Bravras e seus filhos. Eu comecei a gostar um pouco mais do Beril depois da conversa com o Letur. As dores dele (talvez pela possível comparação com o irmão mais velho) são bem comuns e podem ser a grande identificação a ser trabalhada sobre nós leitores.

    Gostei bastante dos diálogos, eles correm bem e ajudaram a entender melhor o ataque - que até agora eu não tinha entendido muito bem. Algo me deu uma sensação de inverossimilhança, que foi essa:

    - É... Essa pergunta não sei se tenho como responder. Ele simplesmente chegou pra mim e disse: “Seu irmão, que está em Utol, vai ser morto. Quero que você vá até lá e busque-o – Já está tudo preparado para a sua partida, e Ulgra te dirá os detalhes, além de instruir-te sobre como e quando agir.”. Ele me contou apenas o básico... Foi bem direto.
    Acho bem difícil ele ter decorado cada palavra que o pai disse, só isso.

    No mais, eu gostei do capítulo, apenas acho que você devia pensar nesse texto como um livro que não deve ser mera retratação, já que não é um documento e muito menos um livro de Dan Brown, ou seja, emoções, críticas e idéias devem vagar por sua história para que tenha algum sentido na sua escrita. Escrever por escrever não dará a sua história um ar de magnífica. Apesar de que ela caminhar para o "exelente". Sei que é cedo pra te cobrar isso, mas é só para eu não me esquecer de mencionar.

    Abraços.
    Última edição por Drasty; 20-07-2008 às 20:44.

  3. #73

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    Ah! Que bom ver que o Drasty ainda passa pela seção. Achei que o "Sobre Anões e Elfos" ficaria sem continuação (denovo).



    No mais, eu gostei do capítulo, apenas acho que você devia pensar nesse texto como um livro que não deve ser mera retratação, já que não é um documento e muito menos um livro de Dan Brown, ou seja, emoções, críticas e idéias devem vagar por sua história para que tenha algum sentido na sua escrita. Escrever por escrever não dará a sua história um ar de magnífica. Apesar de que ela caminhar para o "exelente". Sei que é cedo pra te cobrar isso, mas é só para eu não me esquecer de mencionar.
    Sobre essa parte, não entendi bem o que tu quis dizer... Como assim, "mera retratação"? (destaquei em negrito as partes em que menos entendi a mensagem)

    Pelo que entendi, tu quer que eu misture a informação aos capítulos sem usar capítulos de transição. É isso? Ou tu quer que eu leve a história mais na brincadeira, mais sério, mais inspirado? Bah... Desculpa mas não entendi mesmo o que tu quis dizer...

    Se não for muito trabalho, poderia deixar um pouco mais claro o parágrafo? Aí eu respondo com prazer.


    Sobre o que Beril relatou como sendo a fala do seu pai, eu tentei fazer com que fossem falas simples e fácil de decorar. Mas eu vou mudar o trecho, ficou meio mal mesmo. Obrigado por apontar o erro.

    (Obs: O próximo capítulo já está saindo e acho que vocês vão gostar.)


    A.E. Melgraon I

  4. #74
    Avatar de Drasty
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    Citação Postado originalmente por Melgraon I Ver Post
    Sobre essa parte, não entendi bem o que tu quis dizer... Como assim, "mera retratação"? (destaquei em negrito as partes em que menos entendi a mensagem)

    Pelo que entendi, tu quer que eu misture a informação aos capítulos sem usar capítulos de transição. É isso? Ou tu quer que eu leve a história mais na brincadeira, mais sério, mais inspirado? Bah... Desculpa mas não entendi mesmo o que tu quis dizer...
    O que eu quis dizer é que você, ao longo da história, deve usar emoções, críticas e outras coisas variadas para se expressar, porque detalhes e mais detalhes ficam com aparência de documentário ou relatório (onde tudo tem que ser igualzinho e os detalhes perfeitos, sem a ação dos sentimentos e outras reações). Não dizendo que seu texto está inteiramente assim, também acho que capítulos de transição são necessários algumas vezes ao longo da escrita, só estou dando uma dica para o futuro.

    Um exemplo de uma cena que é relativamente mais "emotiva" é a do Beril e do Letur conversando sobre o pai. Onde, ao menos eu, fiquei com a impressão de que os dois não tem um relação muito intima com ele (o Letur, naturalmente por estar longe e o Beril porque não concordar com o que o pai tenta fazer, no caso política).

    Bom, esperando o próximo capítulo. Espero que tenha entendi meu comentário agora, se não tiver entendido e só dizer que tento me expressar diferente.

    Até.

  5. #75

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    Hm, entendi.

    É, nesse texto eu tive mesmo que colocar mais informações e menos ações. mas não se preocupe, não é esse tipo de texto que eu gosto de fazer - e portanto não será repetido muito mais vezes.

    Quando eu terminei de escrever o capítulo "A Grande Fogueira" e começei "A Prole de Bavras", vi que tinha uma bomba nas mãos: Naturalmente, após aquele monte de ação com poucas explicações e quase sem contexto, eu precisava situar o leitor na minha história. E mais: A reação mais normal que os personagens teriam se fossem seres humanos de verdade seria a de fazer perguntas. Então eu acabei num beco sem saída... Tinha duas boas razões para não colocar trechos resumidos do tipo "E eles conversaram sobre muitas coisas" no capítulo. Precisava pelo menos dar algumas respostas, e a caminhada na floresta não estava muito clara nos meus planos originais, não havia nenhuma grande ação planejada.

    O resultado foi este que vocês viram: Textos que não são exatamente divertidos de ler, mas que ajudam o leitor a entender a história e os personagens. Em outras palavras - Textos relativamente chatos, mas necessários. A história não poderia seguir com o mesmo mistério inicial até o fim... Alguns mistérios precisam ir sendo solucionados para dar lugar a outros - e infelizmente não consegui pensar em um jeito melhor para colocar a informação nos capítulos do que fazer uma transição.

    Mas fiquem tranquilos, vocês ainda vão ver muita emoção, ação e até poesia na minha história. Até vão esquecer que esses capítulos foram mais chatos de ler.(ou pelo menos assim espero)



    A.E. Melgraon I




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  6. #76

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    Aqui está a segunda parte do capítulo três. (Não reparem o tamanho. É uma parte pequena sim, mas desta vez eu decidi dividir o capítulo em três partes.)

    Espero que gostem. (E chega de transição! )




    Capítulo Terceiro - Um Caminho sem Atalhos (Parte 2)



    A viagem, a partir daquele momento, tornava-se cada vez mais silenciosa. Fosse pela falta de assunto entre os dois irmãos ou por alguma outra razão, a floresta parecia reagir às suas passadas. Ao invés de responder com barulho, as folhas e galhos silenciavam como se tentassem esconder dos homens que passavam o som secreto das árvores e de seus habitantes – Mal se ouvia o canto dos pássaros.

    Era inquietante: cada galho seco que se quebrava ao ser pisado e até mesmo o som da respiração ofegante dos dois parecia sobressair-se ao resto dos ruídos, havia algo de estranho e misterioso no ar – uma solidão, um isolamento. Há dias o único contato humano que tinham era aquela precária relação de irmão para irmão. As árvores não estavam apenas ali, inertes e inofensivas: Eram como seres que estendiam seus braços lentamente em direção aos filhos de Bavras, buscando envolvê-los num mar de sombra verde, vida e silêncio do qual não poderiam escapar enquanto estivessem nos domínios da natureza. Estava quase anoitecendo.

    Mas o silêncio foi quebrado, e foi Letur quem percebeu a ruptura:

    - Ei, Beril, você ouviu isso?

    O outro, surpreendido, pára em silêncio como quem procura prestar atenção ao ambiente. Logo depois, diz:

    - Não. Não ouvi nada. O que houve?

    - Parecia o barulho de alguma coisa caindo...

    - Coisa grande?

    - Não, mas parecia perto daqui.

    - Ah, não é nada. Vamos, já é quase noite. Um pouco mais e nós paramos pra montar a fogueira.

    Voltando a seguir na caminhada, a atenção dos dois volta-se novamente para o quanto ainda precisavam andar. Letur, porém, não satisfeito com o que seu irmão dissera, olha para trás mais uma vez na direção de onde veio o barulho antes de prosseguir. Não vendo nada, achou melhor não dar importância para o barulho que ouvira. “Deve ser um bicho do mato” – Pensou.

    Passaram-se mais alguns momentos de lentas passadas e houve novamente um barulho, que dessa vez chamou também a atenção de Beril, agora mais atento. Os irmãos se entreolharam: Ambos, agora alertas, pararam em silêncio e tentaram perceber a origem daquele ruído.
    O garoto, curioso, pergunta:

    - O que tu acha que pode ser isso?

    - Não sei, mas Ulgra me avisou para ter cuidado. Se alguém da invasão souber que eu te busquei, provavelmente vamos ter problemas. Nós vimos a matança que ocorreu em Utol.

    Houve então mais um barulho, que era como o movimentar de folhas e pequenos galhos.

    Beril, numa rapidez e agilidade súbitas que chegaram a surpreender seu irmão, precipita-se na direção do barulho embrenhando-se na floresta. Letur mal viu a partida do irmão, perplexo e atônito, de boca aberta – Estava agora repentinamente sozinho no meio das árvores – e sentiu medo.

    Enquanto isso, o guerreiro corria desviando de troncos e saltando por cima de raízes. Logo após parou, encontrando uma pessoa caída por entre os galhos de um arbusto. Estava escurecendo, e ele não conseguiu ver direito que tipo de homem ou mulher era.

    Ele parou ofegante a observar aquele anônimo, mas o outro desvencilhou-se apressadamente dos galhos onde estava preso logo que o viu, e correu. Não houve perseguição, porém, pois logo depois que o estranho correra o outro fora rápido em atirar-se sobre ele e agarrar as suas pernas.

    Ao cair bruscamente por ter preso aos membros inferiores todo o peso de Beril, o agarrado bate com violência o rosto no chão e solta um rápido grito agudo, que surpreende o guerreiro: Era uma jovem mulher. Ele solta então as pernas da garota, percebendo que havia machucado uma fêmea e sem saber como reagir a isso – com uma das mãos tapando levemente a boca, pensativo, ele observa a moça que apalpava o rosto dolorido e começava a chorar.

    Ela se vira devagar para o guerreiro, seu rosto assustado mostra os olhos bem abertos. Não se podia ver a cor do seu olhar naquela sombra crescente, mas Beril percebe: Ela tinha o rosto e os cabeços cobertos de lama seca. Parecia um bicho selvagem, natural daquela floresta. Ela tinha algo no jeito com que encarava que era intimidador, apesar da sua óbvia fragilidade naquele momento. Ambos permanecem assim por um instante, olho no olho, e seus olhares eram hostis. A mulher parecia ser uma camponesa comum a julgar pelas vestes simples e sujas que vestia – feitas do mesmo tecido que poderia servir para confeccionar sacos de armazenar grãos. Ela levantava-se lentamente e recuava com igual cautela, enquanto o outro observava tudo imóvel, sério e sombrio – não gostara do modo agressivo da outra, e até tinha se esquecido de como a machucara um pouco antes. Naquele momento apenas pensava em quão insolente aquela camponesa deveria ser, e como ela ousava ficar em pé de igualdade com ele, um homem forte com provavelmente o dobro do seu peso – não desviava o olhar, não baixava a cabeça, e ainda sim chorava – para ele, um homem acostumado a ver força e morte apenas na face de outros homens, era uma visão desconcertante.

    Quando o homem deu por si, percebeu que não era bem raiva nem ódio o que ele estava sentindo no meio daquela tensão. Era, talvez, uma atração por aquele olhar ameaçador, pelo poder que existia por detrás dos olhos úmidos daquela estranha mulher. Isso o incomodou ainda mais, e ele cedeu – desviou os olhos para o chão. “Se ela quer fugir, que seja”

    Nesse momento, entretanto, alguém aparece na meia-sombra: Letur havia chegado para ver o que estava acontecendo, dando pela falta do irmão.

    O que se seguiu foi uma surpresa para ambos os filhos de Bavras: A moça, vendo o garoto, atira-se aos seus pés visivelmente surpreendida – segurava com as duas mãos a sua suja túnica monástica e falava rapidamente numa língua tosca e chiada que nenhum dos dois entendia. Ela olhava desesperadamente para o rosto do pequeno monge e em seguida tocava a barra da túnica com a testa, em visível posição de súplica: Era como se aquele garoto fosse naquele instante para ela alguma espécie de salvador, e isso deixava os irmãos abismados.

    Letur simplesmente não sabia como agir, olhava atônito para Beril interrogativamente e esperava que o outro fizesse alguma coisa – mas o homem do machado, impotente, limitou-se a observar aquela cena com cara de quem não acredita nos próprios olhos, não entendendo como aquela mulher havia passado de fera a humilde suplicante tão rapidamente – e pior, havia se prostrado aos pés de ninguém menos que o seu irmão caçula, não aos seus. Enquanto isso, a estranha continuava agarrada às vestes do menino.

    O garoto foi assaltado por emoção estranha, um misto de desconforto, pudor e surpresa: Nunca havia sentido o toque de uma mulher estranha antes, e acima de tudo não se sentia confortável naquela posição exótica - sendo praticamente venerado por aquela jovem. Estava acostumado a estar em segundo plano, a ser a sombra sempre ao lado de um outro ser de mais importância. Não era o que acontecia naquele momento, porém, e ele percebeu que deveria ser ele o primeiro a tomar a iniciativa, a resolver aquela situação – por mais bizarra e surreal que parecesse.

    O jovem então, numa atitude instintiva e quase paternal, coloca suas pequenas mãos trêmulas e hesitantes sobre a cabeça enlameada daquela jovem, um dedo por vez. Aquele gesto brotara de um canto escuro e empoeirado de sua alma que nem ele mesmo conhecia. Essa imposição de mãos, um toque tão simples e ao mesmo tempo tão poderosamente simbólico, fez com que por um instante parecesse para Letur que a sua alma havia sido ligada com a da estranha.

    Durante os breves segundos em que aquele contato durou sob a penumbra cinzenta das arvores, ele se sentiu Deus. Era uma sensação inexplicável, única. Mais doce que o elixir de mel, mais sublime que a primeira brisa de uma manhã feliz.





    A.E. Melgraon I
    Última edição por Melgraon I; 23-07-2008 às 00:13.

  7. #77
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    AH! Foi muito bom, pena que eu já espera "a mulher", lembro até do nome dela.

    O capítulo correu bem e sem dúvida alguma ficou mais envolvente que a primeira parte. O finalzinho me lembrou até de como os escritores brasileiros da época do pré-modernismo escreviam, foi exelente. O que Letur sentiu ficou muito bem descrito e o problema de complexo do Beril também.

    Entretanto, nem tudo é uma mar de rosas. Uma frase me pareceu sem ligação lógica. Exemplos:

    Era inquietante: cada galho seco que se quebrava ao ser pisado e até mesmo o som da respiração ofegante dos dois parecia sobressair-se ao resto dos ruídos, havia algo de estranho e misterioso no ar – uma solidão, um isolamento. Há dias o único contato humano que tinham era aquela precária relação de irmão para irmão. As árvores não estavam apenas ali, inertes e inofensivas: Eram como seres que estendiam seus braços lentamente em direção aos filhos de Bavras, buscando envolvê-los num mar de sombra verde, vida e silêncio do qual não poderiam escapar enquanto estivessem nos domínios da natureza. Estava quase anoitecendo.
    Não sei se foi impressão, mas a parte em negrito devia estar em outro parágrafo porque mudou o que estava se falando e não fez muito sentido em relação a antes que se falava de galhos e da floresta. Tudo bem que antes também era ambiente, mas mesmo assim senti uma sensação estranha quando li essa frase junta a esse parágrafo.

    O resto da escrita ficou bom, bem poética em algumas partes.

    Bom, esperando o próximo capítulo. Estou gostando do desenrolar dos fatos, apesar de já saber o "acontecimentos seguintes".

  8. #78
    Avatar de Wk~
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    Ê, quanto tempo que eu não apareço por aqui...

    Não tenho nada para falar sobre os capítulos anteriores, só que este último me deixou um pouco confuso. Não pela falta de coerência da narração, mas por termos ai mais um mistério.

    Abraços.
    _/_/_/_/_/_/_/_/_/

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  9. #79

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    Ei pessoal, desculpem-me por ficar pedindo post mas saiu uma parte nova do capítulo 3, e estou ansioso pra saber o que vocês acharam...

    Vamos, preciso de críticas...


    A.E. Melgraon I

  10. #80
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    Eu estou totalmente acostumado a ler histórias - e escrever - no passado. Pela primeira vez notei que teu texto está escrito no presente. ( comentário um pouco desnecessário )
    Inesperadamente, eu me vi pensando em Beril como aquelas montagens toscas de 3D, um cara gordo segurando um martelo (típico lenhador). Creio que não afete em nada, sendo outro comentário desnecessário, mas fica aí mesmo assim
    Gostei bastante das narrações de como o Letur se sentiu.
    Bah, mais uma vez não tenho muito a dizer...

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