Capítulo 4 - Um aviso
Antes de o sol nascer, Isac já estava caminhando pelas vazias ruas de Telo. Queria guardar na mente o lugar que um dia foi o seu lar, antes de embarcar no navio para Vanor. As imponentes construções feitas de tijolos e ornadas de ouro e prata, que representavam a área nobre da cidade, eram rodeadas de bosques e praças agradáveis, onde os cidadãos passavam grande parte do tempo admirando a beleza do lugar. A ,outrora grandiosa, fonte que fora presente de Krop agora estava seca.
- Problemas de encanamento - uma voz foi ouvida às costas de Isac.
- É o que eles dizem. Sabe o que eu penso disso - disse Isac sem se virar - O que faz aqui, Eon?
- Eu é que lhe pergunto. Pensei que estivesse cansado - Eon se sentou num dos espaçosos bancos de madeira e cruzou as pernas - Estou fazendo o mesmo que você, guardando recordações. Só espero que Balrez não venha fazer o mesmo.
Isac riu como não fazia há tempos. Depois se espreguiçando sentou-se no banco, ao lado de Eon.
- Onde está Roy?
- Dormindo. Não achei justo acordá-la - Isac lançou os longos cabelos para trás e recostando a cabeça na parte mais alta do banco, começou a olhar as numerosas estrelas.
- Você viu as carroças paradas perto do castelo? Estão cheias de ouro.
- Vi.
- Triconia - disse Eon. Depois um silêncio pairou sobre o lugar, algum morcego chiou distante, antes de Eon recomeçar - O que acha disso? Essa guerra não é nossa.
- Realmente... O rei está sendo precipitado, novamente...
- Sinto muito Isac... Mas veja, se enviarmos pelo menos um quarto do nosso exército, como ficarão as coisas contra os orcs?
- Simples... - E Isac se virou para Eon e apontou a cicatriz no rosto e depois o peito - Essas feridas terão sido em vão... Não podemos contra aquelas hordas e nunca poderemos sem desperdiçar vidas inocentes - Isac se desencostou à tempo de esquivar de uma faca que havia fincado na terra, às suas costas.
Os dois se levantaram com espadas tentando enxergar além do breu, à procura do atacante. Uma figura solitária havia parecido ante o velho lampião. Sua capa, esvoaçando pelo vento, exalava um horrível cheiro de peixe. Seu nariz e sua boca eram cobertos por um pano negro, deixando somente à mostra dos olhos para cima.
- Isac, venho trazer-lhe uma mensagem.
- Em forma de texto ou de uma adaga? - perguntou Eon.
- Calma - Isac colocou a mão sobre o amigo impedindo-o de correr - Quem é você e o que tem a dizer?
- Me chame apenas de Zenn - Silenciou por um longo minuto - Isac, você é uma das chaves de uma cadeia de eventos que ocorrerá em breve. Que mudará o mundo do jeito que o conhecemos.
- Você bebeu, cara? - gritou Eon, mas foi silenciado pelo amigo.
Isac deu dois passos para a frente e com a voz vacilante perguntou:
- Você é aquele homem que... me salvou de Goark?
- Inteligência é uma de suas virtude. A minha mensagem vem de alguém querido... - e sua voz assumiu um tom diferente - Por favor, cuide-se, pois o mundo mudará em breve. E você precisará ser forte.
Um vento forte passou por toda a praça, enchendo os olhos de Isac e Eon de areia. Ao abrirem novamente o estranho não estava mais lá. Isac se ajoelhou perante à adaga fincada no chão. Havia um velho medalhão preso ao redor da arma.
O sol veio tão rápido quanto o corte de uma espada. Isac foi pegar suas coisas e se despedir de Roy. Logo estava no movimentado cais da cidade. Eon e Balrez o esperavam lá, sob a sombra de uma gigantesca embarcação. Era um navio magnífico, o Lork, um dos melhores da frota do rei, tinha capacidade para cento e dez a cento e trinta passageiros, sendo escolhido por nobres e pessoas ricas, que dependendo da época do ano, o lotavam. Balrez explicou que em Vanor mudariam de barco para ir à Triconia.
Isac adentrou o lugar que mais parecia um palácio por dentro. Alguns soldados que estavam à entrada cumprimentaram-nos e lhes mostraram os quartos.
Logo o navio estava em movimento, e Isac em seu aposento, olhava atentamente o medalhão que havia encontrado. Era dourado e ornado de safiras que formavam a letra "K".
- Será que... - Isac balançou a cabeça espantando suas esperanças, e pôs-se a dormir um pouco do sono perdido durante a noite.
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Obrigado, que bom que está gostando, irei corrigir esses erros que você citou. Obrigado também por apontar eles.Bela~ Eu gostei, desenlace dos fatos regular, isso é bom. Não sei se só eu notei, mas nesse capítulo surgiram muitos nomes - vários de grafia complicada - de uma só vez, o que me deixou um pouco confusa. Agora, como de costume aos errinhos ortográficos e de coerência:
Citar:
e semi-envolto por uma capa branca, Balrez, o conselheiro pessoal do rei.
Acho que aí tem uma vírgula.
Citar:
Haviam outras duas pessoas a quem Isac nunca havia visto.
Primeiramente, o verbo "haver" no sentido de "existir" nunca é flexionado, tendo sua forma correta como havia. Observei também que o verbo em destaque se repete, tente mudar isso que fica esteticamente melhor.
Citar:
-Os convoquei aqui para novamente servirem a coroa.
Penso que seria melhor convoquei-os
Citar:
fez uma pausa afim de procurar novas palavras
Nesse caso deveria ser a fim, separado ;]
Bem, é isso. A narrativa está boa, salvo esses pontos que ressaltei. Continue, estou acompanhando ;D
Bela~
Obrigado, que bom que gostou também. Espero que goste do novo capítulo. Até mais.Dih Arkblux Muito boa a história Parabéns!
No Prólogo e nos capítulos 1 e 2 todos os "erros" ja foram ditos. E nesse 3 capítulo não houveram erros "gritantes", apenas os pequenos como já foi dito acima.
Mais uma vez PARABÉNS! e vou continuar acompanhando!![]()
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