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Tópico: Terras Distantes

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  1. #1
    Avatar de Lorofous
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    É.... tá bem diferente. Eu não me lembro desse capítulo. Eu lembro de uma cena confusa num jantar. Acho que era cervo que estavam comendo. :rolleyes:

    Mas me lembro de um assassinato, sim

    Tá bem xou cara. O texto tá ficando mais foda que o primeiro.

    Beijund 8*

    ..:: Lorofous ::..

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  2. #2
    Avatar de Jerek Yaztromo
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    Curti!!!

    Houve uma melhora fudida do prólogo pro primeiro capítulo, vc realmente soube criar tensão e me deixou ansioso pelo próximo.

    E pq não reescrever o prólogo???
    "No dia mais sombrio, na noite mais brilhante,
    Sinte seus medos se tornarem uma luz cortante.
    E todo aquele que o correto tentar barrar,
    Arderá em chamas quando poder de SINESTRO enfrentar!"

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  3. #3
    Avatar de Lord Callipso
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    Muito bom, Lord of Knights, realmente muito bom. A história prende o leitor e deixa um mistério curioso, uma vontade de querer saber o que vai acontecer em seguida.

    _________________________________

    Os erros são poucos, mas edite o texto e arrume, por favor :

    Citação Postado originalmente por Lord of Knights Ver Post
    Era um bom homem, apesar de sua ingenuidade, muitas vezes se deixando controlar pelos nobres, em decisões importantes.
    Aquela vírgula entre nobres e em é um erro muito comum até para escritores experientes, e não deve ser colocada

    Citação Postado originalmente por Lord of Knights Ver Post
    Era comum nessa época do ano os lenhadores de Beneator, aparecerem todo final de tarde nos pequenos bosques que se extendiam por ali[...]
    Novamente, o erro da vírgula entre Beneator e aparecerem. Tire-a
    Além disso, está escrito extendiam, o que é um erro comum pois s e x têm sonoridade igual em certos casos, mas estendiam vem de estender, e não de extenso.


    Citação Postado originalmente por Lord of Knights Ver Post
    -Calma garoto – ele levantou os braços ao ver-se na mira do arco de Bian.
    Agora falta uma virgulazinha, entre calma e garoto.


    Citação Postado originalmente por Lord of Knights Ver Post
    [...]Sou eu Udek[...]
    A venenosa vírgula reaparece. [...]Sou eu, Udek[...]

    Citação Postado originalmente por Lord of Knights Ver Post
    -Não. Você está enganado. Mathias sumiu da marcenaria pela tarde. Pensei que tinha brigado com meu pai. Mas aí, ele disse que também não tinha visto ele pelo resto do dia.
    -Que estranho... Porque Mathias mentiria? – coçou a cabeça Bian.
    Dois errinhos, agora. Um deles é a vírgula adicional entre e ele. Mas o outro é algo que eu não entendi. O trecho "coçou a cabeça Bian" está muito estranho. Será que você não estava escrevendo no Word e, sem querer, arrastou a palavra "Bian" pro final da frase? Todavia, arrume para algo como... "disse Bian, coçando a cabeça."

    _______________________________________

    Muito bom, o texto. Fico esperando o capitulum secundum desta história que promete muito.

  4. #4
    Avatar de Meltoh
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    Capítulo 2 - Perigo eminente

    Bian tentou se levantar. Em vão, pois seus joelhos tremiam. Não sabia o que fazer, não tinha mais voz. Udek estava morto? E o que significava aquilo tudo?
    Mathias cochichou algo no ouvido do outro homem, depois virou-se para Bian e com um sorriso disse - Nosso trabalho ainda não está terminado. Queremos que venha conosco, garoto.
    O jovem não sabia se ria ou se chorava com a frase proferida por Mathias, e sua expressão de calma demonstrava uma personalidade até então nunca vista por Bian. Tomou coragem, apanhou o arco e apontou para o peito de Mathias.
    -Porque você fez isso? - perguntou Bian com lágrimas vindo à tona em seus olhos negros - Porquê? - foi interrompido quando uma mão gélida e sufocante prendeu-se no seu pescoço, estrangulando-o, fazendo com que toda a sua energia se esvaísse do seu corpo. Soltou o arco e tentou com todas as forças que lhe restavam se soltar do aperto. Seus olhos se encontraram com os da outra figura. um olhar frio e assustador, que Bian nunca havia visto em toda a sua vida, encarava-o com um misto de ódio e prazer. Foi a última coisa que viu antes de fechar os olhos.


    -Ele está acordando, comandante!
    -Dê-lhe água para beber. Você, Azlor, me ajude aqui.
    Bian abriu os olhos lentamente, tentando se acostumar com a claridade das inúmeras velas do recinto, conseguiu ver uma dúzia de figuras ao seu redor. Todas vestindo uma armadura prateada com detalhes azuis. Coçou os olhos e rápido como uma flecha se sentou, no que descobriu só depois ser uma cama.
    -O que houve? - perguntou Bian para um homem forte que estava ao seu lado.
    -Você estava caído - fez-se ouvir uma voz calma - você e aquele outro garoto.
    -Udek? - Bian se levantou com um pulo e correu para a outra cama, ali jazia seu irmão que estava pálido, e sem camisa com o ferimento à mostra. Sentiu um toque em seus ombros. O mesmo toque que sentira na floresta? Lembrou de tudo. Virou-se pronto para bater em quem quer estivesse atrás, talvez com a esperança de encontrar Mathias...
    Mas o soco não tinha sido desferido com tanta força. Foi facilmente apalpado pelas mãos do homem. Não, não era Mathias, mas alguém que transmitia confiança e boa-vontade. Trajava uma armadura semelhante aos outros, porém usava uma longa capa vermelha com um símbolo que mais tarde seria muito familiar ao jovem.
    -Meu nome é Cadel - e sua voz era agradável, além de calma - Peço que controle seus sentimentos, e me explique o que aconteceu.
    Ainda com o braço estendido e punhos cerrados, de encontro ao braço de Cadel, Bian abaixou a cabeça, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
    -Só quero que saiba que ele está vivo - mencionou Cadel.
    Os olhos de Bian se abriram, perguntou-se a si mesmo se escutou corretamente o que o homem havia falado. Conseguiu somente emitir duas palavras - o quê?
    -Ele está vivo - repetiu o homem, com a mesma calma e tranquilidade.
    Bian esboçou um sorriso e inundado por uma nova onda de ânimo perguntou - Como? Eu o vi caindo na minha frente. Com uma adaga cravada no ombro.
    -E é sobre isso que vamos conversar. Por favor, venha comigo - Cadel conduziu Bian à um outro aposento. Diferente do anterior, este tinha janelas, mostrando que ainda era de noite. O jovem se aproximou de uma delas e pôde ver a serenidade da rua que agora contrastava com o que outrora ela havia presenciado. Cadel se aproximou e sussurrou - Teve sorte garoto, muita sorte! Estávamos no lugar certo, na hora certa - apontou uma velha poltrona para Bian, depois acendeu um lampião sobre uma mesinha de canto e sentou-se em uma cadeira de costas para uma das janelas. Cruzou as pernas e fitou o jovem com um olhar avaliador - O encontramos caído, com marcas de estrangulamento em seu pescoço.
    Imediatamente Bian colocou a mão direita ao redor do membro, como se a dor tivesse esquecido de aparecer até ser lembrada... Lembrou dos olhos frios e assustadores. Sentiu um arrepio e pôs-se a falar sobre tudo que ocorrera naquela noite, ainda com a voz trêmula, e ao mesmo tempo emocionado pelo irmão estar vivo. Descobriu que Cadel era um dos comandantes de Telo e viera à Beneator na missão de procurar um criminoso foragido, Thomas, que segundo ele poderia ter sido o mesmo que atacou o jovem e o irmão, que ainda estava inconsciente.
    -Ele está vivo, é verdade - comentou Cadel - mas foi envenenado com uma substância rara que induz ao sono.
    -Mas vocês têm a cura, não é? - perguntou Bian ansioso.
    -Não, ela não existe ainda. Temos casos semelhantes à esse, e é por isso que viemos à procura de Thomas em Beneator. Nossos clérigos ainda estão trabalhando nisso para ajudar - Cadel tentou mudar de assunto - Ouça, você disse que havia mais alguém com o criminoso. Pode descrevê-lo?
    -Mathias, um amigo da minha família - A sensação de ódio começou a invadir o corpo de Bian novamente fazendo-o cerrar os punhos e tremular sua voz mais ainda - Era - enfatizou - Trabalhava com meu pai na marcenaria.
    -O que você disse? - perguntou Cadel inesperadamente com um tom de voz diferente.
    -Mathias trabalhava com meu pai...
    Cadel se levantou, seguido por Bian, entrou no primeiro cômodo, e gritou para seus homens - Leonel, Olav, e você também Loran. Venham todos comigo.
    -Para onde o senhor está indo? - perguntou Bian.
    -Seu pai pode estar em grave perigo.


    Longe dali, um jovem comandante voltava cavalgando de uma vitória contra os orcs. Seus longos cabelos negros esvoaçando contra o vento. Isac era recebido com festa enquanto adentrava os muros de Telo.

    Continua...


    [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]

    Tá aí o capítulo dois, espero que gostem, estou achando que os capítulos estão ficando um pouco menores do que imaginava, e gostaria de perguntar para vocês se o tamanho está bom, se aumenta o tamanho, se diminui. Qual o tamanho de capítulos que vocês gostam?
    Também peço desculpas pela demora para postar, estava pensando num jeito convicente de continuar o capítulo 1. Tenho a história pronta até o capítulo 10. Mas estou reformulando-a, mudando alguns fatos.

    Parabéns, você tem um DOM DIVINO.
    Bem legal a história, realmente, me satisfez MUITO.

    Merece joinha de melhor escritor *_*

    Aguardo pelo próximo capítulo da sequência.
    MUITO obrigado pelo elogio, e aí está o capítulo 2 Espero que continue acompanhado a história e que goste desse capítulo.

    Aos outros, obrigado por estarem acompanhando a história, e obrigado pelos elogios!
    Última edição por Meltoh; 17-10-2009 às 12:45.
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  5. #5
    Avatar de Pupp
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    Citação Postado originalmente por Lord of Knights Ver Post
    Capítulo 2 - Perigo eminente

    Bian tentou se levantar. Em vão, pois seus joelhos tremiam. Não sabia o que fazer, não tinha mais voz. Udek estava morto? e o que significava aquilo tudo?
    Não terminei ainda de ler, mas já notei um erro.
    Pesso que por favor escreva o texto ou com mais cuidado ou por alguma ferramenta do seu computador com auto-correção. Mas cuidado que mesmo o computador pode errar.

    Quando tiver tempo de ler o resto, te passarei mais críticas, mas agora tenho duas páginas de exercícios de gramática para fazer.




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    Última edição de GrYllO; 21-11-2009 às 21:11 Razão: Ser mais foda do que eu.

  6. #6
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    Agora Terras Distantes segue o caminho que Relíquias não seguiu.

    Estou gostando muito. Medieval/Policial? Amei *-*
    Só de merchan: Capítulo VI de "A Linhagem dos Luins" sai hoje
    Que bom que você está gostando Lorofous, sua história também está boa. Sobre estar parecendo uma história policial é por conta do suspense que eu adoro colocar nela, no próximo capítulo talvez a parte policial diminua, mas isso não tirará o suspense, não se preocupe.

    Pessoal POR FAVOR comentem, preciso saber como está a história, se o tamanho dos capítulos está legal. Essas coisas. Porque não basta 1 comentário e meio para avaliar a história não é?(Desculpe Pupp, mas é que você disse que não leu a história toda, e quanto ao erro que você mencionou já foi corrigido)
    Leia minha roleplay :Terras Distantes

  7. #7
    Avatar de Bela~
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    Parabéns, está sendo muito agradável ler. Por mim, o tamanho da capítulo está ideal, nem muito pequeno, nem muito grande. Vamos ao que notei no texto:
    -Porquê você fez isso? - perguntou Bian com lágrimas vindo à tona em seus olhos negros - Porque?
    Penso que a forma correta de ambos os porquês escritos seja, respectivamente, "Por que" e "por quê". Mas procure certificar-se disso, posso estar enganada.

    fazendo com que toda a sua energia esvaí-se do seu corpo.
    Nessa parte fiquei um pouco confusa. Seria melhor "se esvaísse", não?

    Não, não era Mathias, era alguém que transmitia confiança e boa-vontade.
    Repetição do "era". Por que não coloca algo como "mas" no lugar do segundo?

    ainda com a voz ainda trêmula,
    Rsrs, se retirar o segundo "ainda" melhora
    Bian colocou a mão direita ao redor do membro, como se a dor tivesse esquecido de aparecer até ser lembrada..
    Faltou um pontinh para completarem-se as reticências. Ah, e gostei muito dessa comparação, bem inteligente.

    Bem, é isso, sua história está ficando bem interessante. Não li "Relíquias", mas vejo que está sendo bem melhor que tal. Abraços, não pare.
    Bela~
    Última edição por Bela~; 17-10-2009 às 10:25.

  8. #8
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    Capítulo 4 - Um aviso


    Antes de o sol nascer, Isac já estava caminhando pelas vazias ruas de Telo. Queria guardar na mente o lugar que um dia foi o seu lar, antes de embarcar no navio para Vanor. As imponentes construções feitas de tijolos e ornadas de ouro e prata, que representavam a área nobre da cidade, eram rodeadas de bosques e praças agradáveis, onde os cidadãos passavam grande parte do tempo admirando a beleza do lugar. A ,outrora grandiosa, fonte que fora presente de Krop agora estava seca.
    - Problemas de encanamento - uma voz foi ouvida às costas de Isac.
    - É o que eles dizem. Sabe o que eu penso disso - disse Isac sem se virar - O que faz aqui, Eon?
    - Eu é que lhe pergunto. Pensei que estivesse cansado - Eon se sentou num dos espaçosos bancos de madeira e cruzou as pernas - Estou fazendo o mesmo que você, guardando recordações. Só espero que Balrez não venha fazer o mesmo.
    Isac riu como não fazia há tempos. Depois se espreguiçando sentou-se no banco, ao lado de Eon.
    - Onde está Roy?
    - Dormindo. Não achei justo acordá-la - Isac lançou os longos cabelos para trás e recostando a cabeça na parte mais alta do banco, começou a olhar as numerosas estrelas.
    - Você viu as carroças paradas perto do castelo? Estão cheias de ouro.
    - Vi.
    - Triconia - disse Eon. Depois um silêncio pairou sobre o lugar, algum morcego chiou distante, antes de Eon recomeçar - O que acha disso? Essa guerra não é nossa.
    - Realmente... O rei está sendo precipitado, novamente...
    - Sinto muito Isac... Mas veja, se enviarmos pelo menos um quarto do nosso exército, como ficarão as coisas contra os orcs?
    - Simples... - E Isac se virou para Eon e apontou a cicatriz no rosto e depois o peito - Essas feridas terão sido em vão... Não podemos contra aquelas hordas e nunca poderemos sem desperdiçar vidas inocentes - Isac se desencostou à tempo de esquivar de uma faca que havia fincado na terra, às suas costas.
    Os dois se levantaram com espadas tentando enxergar além do breu, à procura do atacante. Uma figura solitária havia parecido ante o velho lampião. Sua capa, esvoaçando pelo vento, exalava um horrível cheiro de peixe. Seu nariz e sua boca eram cobertos por um pano negro, deixando somente à mostra dos olhos para cima.
    - Isac, venho trazer-lhe uma mensagem.
    - Em forma de texto ou de uma adaga? - perguntou Eon.
    - Calma - Isac colocou a mão sobre o amigo impedindo-o de correr - Quem é você e o que tem a dizer?
    - Me chame apenas de Zenn - Silenciou por um longo minuto - Isac, você é uma das chaves de uma cadeia de eventos que ocorrerá em breve. Que mudará o mundo do jeito que o conhecemos.
    - Você bebeu, cara? - gritou Eon, mas foi silenciado pelo amigo.
    Isac deu dois passos para a frente e com a voz vacilante perguntou:
    - Você é aquele homem que... me salvou de Goark?
    - Inteligência é uma de suas virtude. A minha mensagem vem de alguém querido... - e sua voz assumiu um tom diferente - Por favor, cuide-se, pois o mundo mudará em breve. E você precisará ser forte.
    Um vento forte passou por toda a praça, enchendo os olhos de Isac e Eon de areia. Ao abrirem novamente o estranho não estava mais lá. Isac se ajoelhou perante à adaga fincada no chão. Havia um velho medalhão preso ao redor da arma.

    O sol veio tão rápido quanto o corte de uma espada. Isac foi pegar suas coisas e se despedir de Roy. Logo estava no movimentado cais da cidade. Eon e Balrez o esperavam lá, sob a sombra de uma gigantesca embarcação. Era um navio magnífico, o Lork, um dos melhores da frota do rei, tinha capacidade para cento e dez a cento e trinta passageiros, sendo escolhido por nobres e pessoas ricas, que dependendo da época do ano, o lotavam. Balrez explicou que em Vanor mudariam de barco para ir à Triconia.
    Isac adentrou o lugar que mais parecia um palácio por dentro. Alguns soldados que estavam à entrada cumprimentaram-nos e lhes mostraram os quartos.
    Logo o navio estava em movimento, e Isac em seu aposento, olhava atentamente o medalhão que havia encontrado. Era dourado e ornado de safiras que formavam a letra "K".
    - Será que... - Isac balançou a cabeça espantando suas esperanças, e pôs-se a dormir um pouco do sono perdido durante a noite.



    <><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>


    Bela~ Eu gostei, desenlace dos fatos regular, isso é bom. Não sei se só eu notei, mas nesse capítulo surgiram muitos nomes - vários de grafia complicada - de uma só vez, o que me deixou um pouco confusa. Agora, como de costume aos errinhos ortográficos e de coerência:

    Citar:
    e semi-envolto por uma capa branca, Balrez, o conselheiro pessoal do rei.
    Acho que aí tem uma vírgula.

    Citar:
    Haviam outras duas pessoas a quem Isac nunca havia visto.
    Primeiramente, o verbo "haver" no sentido de "existir" nunca é flexionado, tendo sua forma correta como havia. Observei também que o verbo em destaque se repete, tente mudar isso que fica esteticamente melhor.

    Citar:
    -Os convoquei aqui para novamente servirem a coroa.
    Penso que seria melhor convoquei-os

    Citar:
    fez uma pausa afim de procurar novas palavras
    Nesse caso deveria ser a fim, separado ;]

    Bem, é isso. A narrativa está boa, salvo esses pontos que ressaltei. Continue, estou acompanhando ;D
    Bela~
    Obrigado, que bom que está gostando, irei corrigir esses erros que você citou. Obrigado também por apontar eles.

    Dih Arkblux Muito boa a história Parabéns!
    No Prólogo e nos capítulos 1 e 2 todos os "erros" ja foram ditos. E nesse 3 capítulo não houveram erros "gritantes", apenas os pequenos como já foi dito acima.
    Mais uma vez PARABÉNS! e vou continuar acompanhando!
    Obrigado, que bom que gostou também. Espero que goste do novo capítulo. Até mais.
    Leia minha roleplay :Terras Distantes

  9. #9
    Avatar de Meltoh
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    Capítulo 5 - Quarto Cinza



    Um único chute foi o suficiente para a porta da residência dos Epoe cair, levantando toda aquela poeira. Cadel entrou rapidamente com arco em punho seguido por outros três homens. Bian vinha logo atrás, até parar ao ver um sinal da mão do comandante.
    - Fique aí - sussurrou ele - Leonel dê uma olhada na cozinha e seja discreto - Cadel deu alguns passos enquanto olhava ao redor. O sol pálido do alvorecer entrava pelas velhas janelas iluminando os móveis desgastados da casa. Aparentemente não havia nada fora do lugar, o que foi confirmado por Bian com um aceno de cabeça. O comandante se aproximou lentamente da antiga escada de madeira e esticou o pescoço para tentar enxergar o que havia em cima. Subitamente um raio de luz o cegou forçando-o a fechar os olhos e olhar para o lado. Fez um novo sinal com a mão e junto de Olav e Loran começaram a subir um a um os degraus. Tomou cuidado para não pisar em alguns buracos enquanto tentava visualizar o andar de cima conforme avançava. Passou pelos últimos degraus e com a flecha armada no arco observou tudo ao redor. Uma cama desarrumada com vários brinquedos de criança que Cadel supôs ser da prima que Bian havia mencionado. Um travesseiro estava encostado junto à lateral de um feio ármario que por sua vez estava aberto e várias roupas estavam espalhadas pelo chão. Olav e Loran haviam acabado de subir quando Cadel chamou a atenção de um corredor mais adiante que levava à uma porta cinza.

    --------------------------------------------------------------------------

    Bian estava apreensivo enquanto esperava o retorno do comandante. Leonel havia voltado e agora montava guarda na porta mas a toda hora levantava a cabeça para olhar a escada com uma cara de preocupação. Foi então que Bian se arriscou a trocar algumas palavras com ele.
    - Você se chama Lionel não é?
    O soldado fez que sim com a cabeça e depois voltou a olhar a escada.
    - Você... Poderia falar um pouco sobre esse Tombas?
    - Thomas - corrigiu Lionel com um quê de desaprovação - tem sorte de estar vivo, garoto - dizendo isso ele levou a mão a coçar a nuca - há até algumas semanas atrás ninguém tinha ouvido falar de seu nome. Até que ele apareceu deixando atrás de si um rastro de crimes. A maioria têm relação com esse veneno que ele usa em suas armas. Ele não mata, mas não conhecemos a cura - suspirou - então é como se suas vítimas estivessem mortas.
    Essa última palavra fez Bian se arrepiar, ia perguntar outra coisa que o estava deixando inquieto, mas foi interrompido por gritos e um estampido forte no andar de cima. Lionel arregalou os olhos e Bian instintivamente correu em direção à escada.
    - Espere! - gritou Lionel em vão.

    -------------------------------------------------------------------------

    Ofegante, Bian havia chegado ao quarto de Erica. Não teve tempo para se preocupar com a bagunça, apenas olhou para a porta cinza no final do corredor que agora estava entreaberta. Apanhou um velho pedaço de madeira debaixo da cama e lentamente caminhou pelo corredor. Foi quando notou que havia pisado em vidro quebrado, olhou para a esquerda e se surpreendeu com a janela quebrada. Do lado de fora deitado no chão de barriga para cima estava Olav. Bian deu um passo para trás e se segurou para não gritar. Sentiu náuseas e escorregou pela parede até sentar no chão. Estava em choque, não conseguia mais sentir as pernas e nem os braços. Fechou os olhos e pediu desculpas ao seu irmão por ter falhado com ele e à Erica por não ter protegido-a, enquanto uma lágrima solitária percorria seu rosto Mais um estrondo foi ouvido, despertando Bian do choque e forçando-o a leventar-se abruptamente. Tentou não olhar para o lado e forçou o seu corpo em direção à porta novamente. Conforme chegava perto, começava a ouvir mais claramente uma conversa entre dois homens, um deles era Cadel. Bian espiou pela fresta da porta e conseguiu ver Cadel de lado, e Loran que estava caído a um canto. Mas o quarto estava escuro, e Bian não conseguia ver de quem era a segunda voz.
    - ...então sugiro a você que o chame logo ou ela vai sofrer as consequência de sua negligência.
    - Não o envolva em seus horríveis atos! Solte-a! - ordenou Cadel.
    - Você pôde se render enquanto podia, mas morreria do mesmo jeito.
    - Do que você está falando?
    Bian ouviu um ruído na escada, e virou-se para olhar. Suas pernas paralisaram ao ver o pálido rosto de Mathias aparecer enquanto subia calmamente a escada. Bian tentou se mexer, tentou avisar... Só o que pôde ouvir foi uma risada fria vinda do quarto cinza.
    Última edição por Meltoh; 07-12-2009 às 19:54.
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  10. #10
    Avatar de Gabriellk~
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    Pensei que você não ia mais continuar essa história =S
    Mas já que continuou posso comentar. A começar pelo tamanho dos capítulos, que pra mim está ideal. Sou preguiçoso e desanimo facilmente diante de capítulos grandes =/
    Não vou comentar sobre história, enredos, personagens e afins, isso deixo para os críticos de plantão. Vou apenas dizer que gostei e que vou acompanhar.

    Achei uma passagem estranha: "Você pôde se render enquanto podia", bem no final do texto. Sei lá, ficou estranho
    No mais, notei só alguns erros de vírgulas, e na parte "...uma lágrima solitária percorria seu rosto Mais um estrondo foi ouvido..." faltou um ponto depois do mais, acho.
    Btw, aguardo o próximo capítulo =>

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