[PR] Autobiografias

[Anakin Karkan]

Assim que terminar essa loucura de trabalhos e provas de fim de bimestre, irei escrever minha auto-biografia. Já separei algumas imagens, e acho q vai ficar bem legal o tópico.

Só tenho uma pergunta: as imagens postadas aqui tem de ser em "thumbaird"? (não sei escrever isso) Se não, qual o limite maximo das imagens?

[Emanoel]

A contribuição do Lord Callipso foi excelente. Confesso que esperava algo menos roleplayistico, mas não me decepcionei.


Sobre a organização do tópico:

Eu não acho legal deletar mensagens dos usuários e ― depois de ter pensado melhor no assunto ― não vejo necessidade de criar outro tópico. Minha ideia é deixar um simples índice no post inicial linkando as autobiografias.

Bem, o projeto é do Isme e eu farei o máximo para ajudá-lo a organizar da melhor maneira possível. Se ele quiser fazer diferente, podemos tentar outras sugestões.

Só tenho uma pergunta: as imagens postadas aqui tem de ser em "thumbaird"? (não sei escrever isso) Se não, qual o limite maximo das imagens?

Elmon respondeu corretamente.

Não existem regras, mas peço que evitem imagens muito grandes (aquelas que quebram a tabela), pois elas dificultam a leitura do tópico.

[Anakin Karkan]

Primórdios.

Tudo começou em 2006, quando decidi criar um paladino. As forças magicas do teleporte de rookgaard deram a um espirito perdido carne e ossos, e dentro de alguns dias, essa criatura já andava e falava. Me nomeei Anakin, e comecei a caçar em rook em busca de oito leveis. Na época, eu tinha um título de nobreza, e decidi explorar mais a fundo a area premiun. Me impressionei com o labirinto da fúria, cuja entrada era selada por um possível desmoronamento, e a partir disso decidi explorar rookgaard mais a fundo. Alguns dias após isso, descobri um morto vivo trancafiado em uma pequena sala, nos subsolos da area free. Minha curiosidade sobre a ilha ia aumentando cada vez mais, e quando menos percebi, já tinha desistido da minha besta, e viveria da minha katana. Estacionei no lvl 15, por alguns motivos em RL, voltei depois de alguns meses, sem o título de nobreza, mas com a mesma vontade de descobrir tudo quanto possível sobre rookgaard (que na época chamava de "rookguard"). Fiz um grande amigo em RL, o qual mostrei tibia e todos os encantos da pequena ilha de rookgaard. Ele se chamava Mantous Karkan, e nunca me esquecerei a primeira vez que visitamos juntos o minotaur mage.

Pouco depois, conheci duas grandes figuras: Flyshary e Dark de rook. Eles tinham uma amizade muito forte, tal como a minha e a do Mantous. Não demorou muito para virarmos o "quarteto fantástico" de rook. Eramos imbatíveis, íamos a todos os lugares, empunhando nossas katanas contra as criaturas. Era um tanto ingenuo nessa época, e talvez por isso dei uma brecha para o Flyshary me sacanear... fiquei muito abatido com a traição, mas a vida continua, eu continuava em rook! Nesta parte, deixarei Flyshary e Dark de lado, eles saíram da minha história, e não vejo necessidade em falar o que aconteceu com os dois.

Termina a inocência, começa a batalha.

Não sei bem o que aconteceu, mas ao invés de leveis baixos pelas ruas do vilarejo, via guerreiros mais experientes, todos empunhando katanas. As brigas começavam a ser mais frequentes entre esses guerreiros solitários, e parecia que faltava alguem para liderar e unir tais guerreiros. Foi então que uma poderosa guerreira, com um forte instinto de liderança, se rebelou contra o caos, e tomou as rédeas da pequena ilha, criando a primeira guilda rooker de menera: a "Mino Slayers".

Essa guerreira se chamava Rook Devine, e eu tinha uma profunda admiração por ela. Devine, por sua vez, tinha uma profunda admiração por um garoto chamado Unfailing Warrior. Unfailing foi uma importante peça no quebra cabeça de rookgaard de menera. Em alguns meses, ele desbancou os dois rookers mais experientes de rook (Little Mupi, e Dana Clary). Unfailing era divertido, amigável, e muito rápido. Fazia médias absurdas de experiencia, todos adoravam ele. Devine, então, pagou um título de nobreza para ele. Não sei dizer o porquê, mas ela pagou. Alguns dias depois, não se via um lobo vivo na area premiun, e Devine, com a perda do monopólio da area p.a., decidiu expulsar Unfailing da guild. Esse foi, provavelmente, seu maior erro. Unfailing, agora rejeitado pela mino Slayers e brigado com a Devine, fundou uma nova guild: os "Brave Pirates on Rook". Uma guerra estourou.

Rookgaard, que antes era cheia de paz e calmaria, se encontrava uma zorra: adeptos das duas guildas batiam boca no centro da cidade, enquanto dezenas morriam em traps por todas as cavernas. E no fundo delas, eu, leal aos Mino Slayers mas amigo de Unfailing, decidi upar e não me envolver em tais conflitos. Mantous, que também era da Mino Slayers, tomou uma possição neutra sobre a "guerra", e isso provocou a ira da nossa guild. Nunca me esquecerei o dia em que quase mataram ele na katana quest. Por algum motivo, talvez pelo meu elo com a Devine, ou pelo meu lvl “alto” (level 34 na época), o pessoal da mino slayers nunca tentou me matar. E, tão súbitamente quanto a guerra começou, ela terminou.

A grande depressão.

Foram tempos dificieis. Mino Slayers e Brave pirates eram história, e deles não sobrara nem o pó. Rook devine, devido a uma morte contra o terrível sheng, desistiu de sua vida rookgaardiana, e se perdeu na floresta. Mantous, voltou seus olhos ao continente principal, e logo depois, foi para outro mundo. Unfailing, que agora era mais maquina do que homem, upava freneticamente. Ele parecia diferente comigo, outra pessoa talvez. Conheci alguns rookers nessa época, dentre eles, um dos meus maiores amigos: Nawo-chyan, e seu primo, Vamakis. Eles, nada souberam da guerra, mas presenciaram a existinção das runas em rookgaard (por sorte, consegui coletar algumas, mas isso não vem ao caso). Nawo logo desistiu de rook. Vamakis ficou mais um pouco, mas também parou. Nessa época, também conheci Dana Clary, a generosa. Ela era a antiga top de menera, e dedicava 100% do seu tempo para ajudar os novatos. Aprendi muito com ela, parei de matar novatos, e comecei a ajuda-los. Mas a Dana era ausente também, e eram raras as vezes que tinha a oportunidade de ve-la. Estava afundado na maior solidão da minha vida. Ia ao mino hell, voltava à cidade, caçava alguns rotworms... sempre sozinho. Esse foi sem duvida a época mais triste da minha existência rooker.

Da esquerda pra direita:Rook Devine, Dana, Unafailing, Anakin, Mantous e Nawo.

A única coisa que tornou minha estadia em rook mais suportável foi o fato de que sem concorrência, pude pegar todos os shengs que apareciam em menera. Matei inúmeros sheng's, mas, depois das batalhas, enquanto limpava minha katana, sempre pensava: "Do que vale matar um sheng se não tenho ninguem pra contar ou comemorar?"

Botters e amigos.

Jogadores começaram a ressurgir em rookgaard, mas não da mesma forma que antes. O Top Rookgaard estava infestado de robôs, entre eles Naod, Menerook (um dos guerreiros da Mino Slayers, nos odiávamos), e um babaca chamado Alohoe. Ele se vestia de cores de palhaço e não falava nada, sempre silencioso. Foi nessa época que eu comecei a desenvolver minhas habilidades de trapper. Essa época foi rápida, o unico que continuou foi Alohoe, que agora passara Dana e Little mupi e já estava quase me passando! Foi inevitável, cedi meu lugar no rankin, mas nao sem tentar diversas traps.

Os tempos atuais.

Depois de tanto tempo em rook, eu já tinha um level de destaque no ranking, e bastante influencia entre os rooker iniciantes. Fiz amizade com dois guerreiros que ficavam sempre no centro da cidade, Francisnaldo e Cavaleiro of Menera, e logo depois com Japarigu e Neorooker. Quando olhava pra eles, me lembrava do quarteto de antigamente... Mas nem tudo eram rosas. Apesar de ter feito amizade com quatro rookers, fiz uma grande inimizade: um elemento denominado "Capek Rookstayer". Garoto arrogante, botteava todos os dias em rook, e se dizia amigo do alohoe, agora já top 2 de menera. Japarigu conseguiu um feito inacreditável, matou capek nas wasps. Poderia não parecer inacreditável naquela época, mas depois daquele dia capek nunca mais deixou o char afk. Fundei uma guild em rook, desta vez para selecionar os rookers não botters, dignos de confiança, e assim, eu, Japarigu, Cavaleiro, Neo, e Fran, fundamos a Vanguarda Rookgaardiana, e com alguns amigos, como Ragnah e Perdindondon, oficializamos ela. Nos ultimos meses Capek e Alohoe pararam de jogar, e a vanguarda vem crescendo sem parar. Tivemos algumas desavenças, mas sinto que tudo se consertará logo.

Pra quem leu até aqui, fica um parabéns: você tem uma paciência digna de um rooker!

[Lord Callipso]

Linda história, AK. Enfim, terminou o bimestre? Como foi?

Gostei da miríade de intrigas, lutas e guerra entre guildas, e da variedade e amplitude das relações que você construiu. O Menerook anda retired, então quem está na liderança de Rookgaard em Menera?

Fico esperando algumas autobiografias, pensei que tivessem esquecido delas. Faz uma semana que o Isme disse: "Daqui uma semana estou livre", então espero que ele se lembre . Sir'Iguela e Steve do Borel ainda devem as suas (), e ia gostar de uma autobiografia do Elfo.

Continuem postando

[Isme]

Peço à algum moderador que apaga a mensagem acima ↑

Meados de 2006. Esta é a época de nascimento de um tal de Isme Rookgaard. Habitante do mundo Calmera, já seduzido pelos encantos aconchegantes de Rookgaard, não tinha planos de sair da ilha.



Nesta época, Sunrise estava isolado no topo de Rookgaard. Como quem corre atrás de um ídolo, diversos rookers criavam personagens no mundo de Antica para conseguir tirar uma palavra da grande lenda.





Com Isme não foi diferente. Ele criou um personagem chamado Isme no supracitado mundo e tentou retirar algumas palavras dele. Em vão.
Ainda sim, algo em Antica o chamou a atenção: a grande quantidade de rookers experientes no presente mundo.



Foi a gota d’água. Isme Rookgaard abandona Calmera e decidi se estabelecer em Antica. Daí, de forma muito lentamente, ele foi avançando níveis.



Inspirado em jogadores como Paladyn on Rook, Machetron e a brasileira Menina dos Olhos Azuis, ele decidiu começar a treinar Fist.



O começo foi fácil...



E foi se complicando...



Disseram-me que ele tinha como meta conseguir ao menos 28 de Fist, porém com sua retiração do jogo, a meta fica para mais tarde.
Algo que nunca o tinha acontencido ocorreu na data de 12 de Agosto de 2007, uma fonte confiável me disse que ele estava na parte exterior à caverna de Ursos, quando o seu pai o chama. Ele atende ao chamado e ao voltar ao recinto onde se encontrava o computador, viu a mensagem que todos odeiam.



Isme nunca teve muitos amigos brasileiros em Antica. Ele sempre foi um solitário andante. Até que haviam alguns brasileiros, mas alguns deles estavam retirados e outros não eram comunicativos.

Mas nem só de bondade é feita a carreira de Isme. Ainda quando existiam galinhas na área free account de Rookgaard, muitos bots por ali andavam.
Num descuido de um deles, Isme conseguiu movê-lo para uma área inóspita da ilha e deu de presente para uma faminta aranha comum.



Isme nunca matou um Apprentice Sheng, mas já obteve uma Varinha de Luz Mágica comprando-a por 20k e vendendo-a por 30k.



Ele já batalhou contra o Munster, seu único ‘boss’.



Rookgaard em Antica era um lugar bastante badalado. Algumas reuniões aconteciam por ali e Isme deu sorte de ver uma delas num certo dia...



Skills do Isme:



E para se ter uma visão geral das viagens feitas por Isme, aqui uma fotinha.

[Lord Callipso]

Muito bom, Isme

Simples e direto, foi, sem meados, para o que interessa. Aliás, também compartilho essa vontade de falar com celebridades, mas nunca consigo fazê-lo. Mas você conseguiu umas imagens um tanto... curiosas. Desde quando procura obtê-las?

Me interessei pelas reuniões de Antica, você sabe o que fazem tantas pessoas por ali? Tem idéia se elas continuam acontecendo?

Com sorte, sua biografia incentivará outros leitores

EDIT: Shielding 27 :rolleyes:

[Girafales]

Sou melhor fazendo textos exaltando outros jogadores do que eu mesmo :yelrotflm
Segue anexa minha auto-biografia autorizada:

O ano era 2005. Os registros não são muito claros quanto ao mês... Deveria ser junho...

Sword of Fury Bearer chegou a Rookgaard nessa época. Mas, apesar de seu nome, não possuia a lendária espada, e nem mesmo quis pegá-la. Tão logo obteve o oitavo nível de experiência, partiu para Mainland, deixando seus itens como herança ao verdadeiro protagonista desse texto, seu irmão mais novo, Professor Inocencio Girafales.

Girafales era um sonhador. Gostava de investigar os mistérios da ilha de Rookgaard, como por exemplo o da Dwarf Tree, rara árvore com apenas um exemplar na ilhota.

A misteriosa Dwarf Tree intrigava Girafales.


O misterioso sumiço da Espada da Fúria também.

Quando Girafales chegou em Pythera, Rookgaard era um lugar vazio, com poucas pessoas. Com alguns, ele fez amizade logo de cara, como por exemplo com o Maldito Sodboa. Outros eram apenas nomes que ele conhecia, mas raramente cruzava, como por exemplo, do mais experiente Rooker de então no mundo, Xonadynho the Demon.

Ranking de Pythera de Julho de 2006. Maldito Sodboa já havia assumido o topo. Fonte: www.archive.org

Pouco a pouco Girafales foi esquecendo as lendas que o levaram a ficar em Rookgaard, lá permanencendo devido aos grandes amigos que fizera.

Antiga guilda Rook Protectors.


Girafales e seu grande amigo Masic Aena.

Durante sua estadia encontrou vários perigos. Armadilhas feitas por outros habitantes, monstros poderosos, invasões... Foi responsável por matar o Apprentice Sheng inúmeras vezes, assim como o Munster e o Rottie the Rotworm.

Apprentice Sheng morto por Girafales e seu amigo Steve do Borel.

Atualmente Girafales é uma entidade que transcende o mundo Pythera, já tendo sido visto em inúmeros outros mundos, nos quais criou amizades e inimizades.

Girafales entrosando em Rubera.

[Lord Callipso]

Gostei muito da história

Certo, na verdade, achei bastante nostálgica... As fotos antigas despertam uma vontade de chorar incontrolável neste velho peregrino...

Sabe de uma coisa? Imaginei que escreveria algo sobre "quando Girafales esteve em MainLand" e "bem que suspeitava da tecnologia dos Depots". Aliás, daria uma boa história para a seção Roleplay, quem sabe um dia eu faça algo assim...

Ah, eu ri alto do exército dos ratos. [<gritando> As montanhas! Corram para as montanhas <gritando>]

Enfim, há pouco a falar... Foi conciso, direto... aliás, falando em direto, Isme, caso esteja lendo, não acho interessante apagar todos os posts e comentários, basta linkar as biografias no primeiro post como já foi feito

Continuo no aguardo por boas histórias e boas risadas...

[Isme]

Enfim, há pouco a falar... Foi conciso, direto... aliás, falando em direto, Isme, caso esteja lendo, não acho interessante apagar todos os posts e comentários, basta linkar as biografias no primeiro post como já foi feito

Eu fiz isso, até tirei a parte que peço ao Emanoel apagar os posts e ontem mesmo eu linkei todas as biografias no primeiro post.

[Steve B]

Diário de Lembranças de um Rookstayer Solitário

Obs.: Alternância de primeira e terceira pessoa no texto. Cuidado.
Obs2.: Não sou bom com datas e números em geral.

Essa história começa em Outubro de 2006, pouco depois daquela triste derrota para a França. Até hoje Roberto Carlos é lembrado como “o cara que ajeitou a meia”. Coitado do rei...

Xantera era um mundo legal. Pode parecer papo de velho, mas na minha época tudo era mais legal. Não havia tantos botters, sharers e players sedentos por lével como há hoje. Parando para refletir, na verdade a única coisa que aconteceu foi a popularização dos bots mesmo. Se não fosse por isso, as terras de Rookgaard ainda estariam tão verdes e férteis como naquela tarde de Outubro. Mas deixa pra lá...

Darky Steve nasceu em uma quinta-feira. Ele era, inicialmente, um character secundário, auxiliador do meu primeiro char, um knight que jamais passou do lével nono e cujo nome se perdeu no tempo. Darky Steve surgiu em uma época em que eu não tinha grandes ambições, e considerava o lével décimo uma marca incrível. Darky Steve surgiu na mais autêntica pureza de um newbie explorador das terras tibianas.

Levei algumas semanas até passar do lével cinco. Nesse meio tempo descobri algumas rotas maneiras, como o buraco de esqueletos na parte leste da ilha. Aquilo era realmente uma aventura. Foi no lével sete que fui ao Inferno dos Minotauros pela primeira vez. Foi no lével sete que a história de Darky Steve começou de verdade.

Lembro que fomos em grupo, como de praxe. Falaram-me que lá haveria um baú com a melhor espada de Rookgaard (algum tempo depois descobri que a melhor na verdade era a katana), e assim segui, corajoso. O grupo era realmente grande, talvez passasse de dez pessoas. E os minotauros eram realmente assustadores. Ao chegarmos lá, havia um corredor em que só cabia uma pessoa por vez. Acho que todos devem conhecer esse lugar, que hoje é alargado. Aos poucos, pessoas iam morrendo, e os minotauros iam devorando um por um. A ficha demorou a cair, mas percebi que eu estava no meio de uma armadilha, e que seria o próximo a morrer.

Darky Steve e seus amigos em um test server recente.

Nem todos ali estavam colaborando com a armadilha. Havia nitidamente dois grupos: um que estava tentando organizar a armadilha, e outro que estava tentando ajudar as pessoas e desfazê-la. O que estava organizando-a era todo vestido de vermelho, e encabeçado por Aron Shillier, na época lével 10. O grupo “do bem” era menos organizado, e encabeçado por Conetitan, que na época devia estar por volta do level 20.

A primeira morte de Darky Steve foi rápida e indolor. Quando chegou a minha vez na armadilha, simplesmente morri para alguns minotauros. Os outros que estavam na “fila” também, provavelmente. Simples assim.

Assim que apareci no templo ao lado de Cipfried, recebi mensagens privadas de Conetitan. Ele disse que iria tentar recuperar meu loot e devolvê-lo. Fiquei imensamente grato, óbvio. O que eu não imaginava é que aquele seria o início de uma grande amizade. Além de devolver o meu loot, ele ofereceu-se a fazer algumas quests. Com isso, lá se vão alguns leveis, e quando vejo estou no nível décimo. A diversão com Conetitan era tamanha, em quests, aventuras no inferno dos minotauros e etc, que eu decidi ficar.

Não foi uma decisão à toa. Como já foi dito, eu possuía um character no grande continente, que nunca passou do level nove. E minha experiência com ele não foi, digamos, boa. Pesquisei o necessário sobre rookers para ter meu combustível ideológico e Darky Steve havia então entrado para a já não tão seleta lista de rookstayers.

Alguns amigos e nomes me vem à memória. Recordo-me, por exemplo, de que Xaerook já era o top de Xantera, com um nível bem elevado. Nessa época, ele distribuía platinium coins pelo centro da cidade nas madrugadas, e chegava a desembolsar 1k ou mais por cada minotaur leather. Conetitan fazia parte de sua guilda, e eu também ingressei nela (da qual sequer lembro o nome). Com o tempo, descobri que Xaerook fazia uso de robôs, e ele já não era mais aquele ídolo que fora inicialmente.

Darky Steve e seu amigo Conetitan tomando um porre no bar da Norma.

Representando a ala brasileira estava Lilinha on Rock, que matou o primeiro Apprentice Sheng de Xantera em conjunto com Conetitan, em uma época que ainda confundiam-no com o próprio Minotaur Mage, dando umas fugidas de sua sala. Mas pouco a vi e quase nunca conversei com ela. Outros brazucas eram Romeiro de Trindade e Victalicius, que renderam bons papos e boas aventuras, mas logo me abandonaram.

Outra figura misteriosa era o português Guarda do nigar garth. Homem de poucas palavras, vivia caçando na caverna de aranhas venenosas a oeste da ilha, e conversei com ele algumas poucas vezes. Também fazia uso de robôs.

E então...

E então chegou o Natal de 2006. Como de costume, a família toda se reuniu pra saborear um gostoso peru, Papai Noel distribuiu presentes pelas terras tibianas, e o de sempre. Lembro que ganhei um MP3 naquele Natal e a primeira coisa que fiz ao chegar em casa foi ligar o PC para passar as músicas pra ele. E então a tentação de abrir o Tibia falou mais alto, e eu logo me vi parado no centro de Rookgaard, solitário, sem nada para fazer. Quando eu já ia saindo, Conetitan vem me fazer companhia, e começamos a falar sobre nossos Natais. Aquela foi definitivamente a conversa mais sincera e longa que já tivemos. Despedimo-nos e a sensação de que nossa amizade estava fortalecida.

Todavia, aconteceu que depois daquele dia, inexplicavelmente, foi como se Daky Steve estivesse se distanciando cada vez mais de sua vida tibiana. Vieram as férias, tive que me ausentar por um longo período, e assim termina o melhor capítulo da vida de Darky Steve pelos bosques da querida Rookgaard. Tive mais algumas poucas conversas com Conetitan, mas ele também se ausentou, e em pouco não havia mais elo que me ligasse a ele. Naquela época eu não era muito adepto do messenger, logo realmente perdi contato com ele. Naquela época eu também não sabia da existência do botão “Print Screen” no teclado, e tenho poucos registros de nossas aventuras.

Parei no level 15, e passei por um longo retired, de oito meses. Voltei em Setembro de 2007, junto com um rl meu, a Ritcha. Joguei por mais alguns poucos meses, até alcançar o nível 20, e parei.

Darky Steve no seu primeiro up level após a volta.

Acaba assim a história de Darky Steve. Até.


Atualmente...

Conetitan, Victalicius e Romeiro de Trindade foram deletados.
Lilinha on Rock não joga mais Tibia.
Xaerook e Guarda do nigar garth são alto levelados, mas desmoralizados perante a comunidade tibiana pelo uso de robôs.
Aron shillier consagrou-se como um dos maiores trappers de Rookgaard.
Darky Steve e Ritcha jogam em Pythera, nos characters Steve Do Borel e Ritcha Camila, respectivamente.