ALÔ ALÔ GALERA DUMAL 8DCom o fim d'O Martelo dos Dwarfs, essa história vai pra frente! Enjoy with "moderation"!
Livro 1
Capítulo IV
Araell após pegar Artorios e o botou na embarcação para Vânia e deu autorização para outras pessoas irem para a capital com a embarcação, aliás, ele e um garoto não usariam todos os quartos. Às vezes a Ordem era muito sensacionalista.
Jogou Artorios em um quarto luxuoso, considerando-se que era uma caravela.
- Nem tente escapar de novo – disse para o príncipe
Viu um homem com uma careca reluzente fazer is mesmo com uma garota no quarto ao lado.
- Adolescentes... – disse o careca
- É... – respondeu o guarda
- Quer tomar uma cerveja?
- Sempre!
***
Artorios ficou deitado de bruços em sua cama de lençol amarelo morrendo de raiva. Quase que seu plano foi “bem sucedido”.
O quarto era feito de toras de madeira horizontais. O chão era amarelo-ocre de ripas de madeira. Algumas estavam soltas e rangiam. Tinha uma pintura de um barco e um pirata.
Não vou ficar aqui por ordens de alguém¬ – pensou Artorios decidido – Eu sou um Luin! O futuro rei de Nionda e imperador das Terras Próximas!
Levantou-se num pulo da cama e espiou pela fechadura para ver se Araell estava de guarda. Não estava.
Girou a maçaneta e olhou para os dois lado no pequeno corredor mal iluminado. Viu uma garota no quarto ao lado fazer o mesmo. Artorios a achou linda, mas seu orgulho e posição social fez com que olhasse a garota com superioridade.
- Nossa... – disse irônica percebendo o olhar – Você é o que? O rei dos mendigos?
Ficou parado perto de sua porta confuso. Que insolência!, pensou. Olhou para suas roupas e percebeu que ainda usava as roupas que tinha usado uma semana inteira dentro de uma caixa de queijos fedidos e pulado no mar. E a garota estava toda arrumada.
- Desculpe-me por minha roupa. – disse
A garota riu.
- Você é meio maluco... Qual seu nome?
- Artorios – disse, mas não falou seu sobrenome. Afinal, queria sair daquela vida de “Luin”.
- Prilore – disse estendendo a mão
- Prazer Prilore... – e beijou de leve a mão da garota
- Estou fugindo.
- Também.
- Quer tomar alguma coisa?
- Será que tem vinho aqui?
- Vinho? – riu de novo – Que chique...!
- Claro – respondeu ofendido – Queria o que? Cerveja?
- Ahn... é! – esticou o braço – Vamos?
- Vamos – disse desconfiado, mas ainda sim passou seu braço pelo da garota. Ele era um garoto e ela uma garota, e seu instinto dizia: “AGARRE ELA!”
***
O bar ficava descendo um pequeno lance de escadas. Quanto mais desciam, ouviam a música abafada pelas conversas animadas. Estava parcialmente cheio. Algumas mesas de madeira sobravam. Sentaram-se em uma e um garçom veio os atender.
- O que desejam?
- Vinho para mim e para a senhorita – disse Artorios
- Como quiser – e virou de costas
Um minuto depois ele bateu duas canecas na mesa dizendo:
- Bom proveito.
Prilore começou a beber. Artorios olhou e viu o líquido amarelo espumante.
- É cerveja! – disse com nojo
- Pelo visto o vinho acabou... – riu a garota – Então... você veio de onde?
Ele hesitou. Não ia contar para ela que era Artorios Luin.
- Eu sou de Tir’Rafer mesmo.
- E como veio parar nesse barco para Vânia?
- Meu pai é comerciante, mas sempre quis ser um guarda do castelo. Ele quer que eu vire um. – disse pensando: Como eu minto bem!
- Nossa... – se espantou Prilore botando as suas mãos quentes e macias nas suas e acariciando – Do jeito que você é magro, vão te esfolar!
Os dois riram.
- E você? – perguntou Artorios.
- E eu o que?
- Como veio parar aqui?
Prilore hesitou, mas enfim disse:
- Nunca conheci minha mãe... – agora foi a vez de Artorios acariciar a mão da garota – Quero ver se encontro alguém lá...
- Nossa... sinto muito...
- Tudo bem. – olhou para a caneca de Artorios – Você vai beber isso, né?
- Ahn... – disse olhando para a cerveja no copo sujo
- É bom seu bobo! Prove!
Ele segurou a alça da caneca e encostou de leve na boca e bebericou.
- Isso é bom!
- Viu? Não disse? – ela ergueu a caneca e disse – Um brinde!
- A que?
-As nossas vidas em Vânia!
- Saúde – disseram os dois e beberam a caneca de uma vez
Artorios soltou o ar e ergueu o braço:
- MAIS UMA GARÇOM!
***
Uma hora de bebedeira, conversas e cantorias depois, Artorios subiu com Prilore até o convés e ficaram olhando pôr-do-sol.
- Deixou alguém para trás? – perguntou Prilore
- Como? – disse Artorios que estava distraído
- Em Tir’Rafer... você deixou alguém lá?
- Meu pai...
- Não... quero dizer... uma garota...
- AH! – exclamou misturando várias emoções – Er... eu... nun... – desafinou a voz – Eu nunca tive uma.
- O QUE? – riu Prilore – Quantos anos você tem?
- 14... quase 15.
- Nossa... a primeira pessoa que eu fiquei eu tinha 10 anos...!
- Nunca conheci muitas garotas... – disse olhando para o rosto perfeito de Prilore – Na verdade, você é a primeira que eu converso.
- Sério mesmo – disse ela adoçando a voz e chegando mais perto de Artorios
- É...
- Bom... é hora de você arranjar uma namorada, hein?
- Acho que sim
Os lábios dos dois se tocaram. Os dois em apenas um dia estavam apaixonados.
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