Hail!
Considerações:
-Próx cap, semana que vem
-O prox cap tbm vai ser sobre as mémorias do cavaleiro.
Aviso: eu to cortando um pouco da história tibiana =D.
Mémorias do Cavaleiro Negro - Parte I
O homem outrora valente e orgulhoso era levado pelo riacho, O sangue proveniente de seu peito tingia a água límpida ao seu redor de um vermelho intenso. O riacho fez uma curva para a direita, e cem metros adiante as cataratas rugiam ensurdecedoras.
Mas Uman tinha planos para o cavaleiro, pois à vinte metros da espuma trovejante, o homem foi parado por um banco de areia. E lá ele ficou, com Urgith à sua espera. A mente por trás do elmo negro se agitava.
----------------------------------------------------------------------------------------
O grande barco era castigado pelos vento fortes dos mares do oeste.
- Capitão Harkath! - disse o homem de olhos e cabelos negros. Ele vestia uma armadura vermelha com detalhes em dourado. A proteção lhe cobria o torso e as pernas. As feições do homem estavam relaxadas, enquanto tirava medidas de um imenso mapa que cobria a mesa a sua frente. Estava concentrado na ponta sudeste. Levantou a cabeça para receber o capitão.
Harkath vestia a mesma armadura que seu superior, só que nem de longe tinha a mesma imponência produzida pelo general. Era loiro e tinha olhos azuis. Suas feições angulosas mostravam que ele era um típico homem de Thais. Ficou parado em frente á porta fechada e bateu continência. Disse:
- Ordens, General Kialandi? - seu tom de voz era grave, denotando um certo desprezo pelo seu comandante.
O homem sentado abaixou o olhar e tirou outra medida. Quando levantou a face, sua expressão era de alegria.
-Ora, capitão! Sente-se, vamos comemorar!
O feição séria do capitão acentuou-se:
- Prefiro ficar de pé.
- Se for melhor para você... - o sorriso do general alargou-se enquanto dizia. - Bem Harkath, de acordo com minhas medidas iremos chegar em dois dias ao Pântano Garra Verde. Como sabe, o Rei Tibianus está querendo manter a hegemonia de Thais ao leste do continente. Para isso, ele determinou a criação de uma nova cidade situada no grande pântano. Nós fomos mandados aqui para a criação de uma base no pântano, facilitando a criação da cidade.
- Mas como vamos construir uma base em meio a um pântano?
O general apontou um lugar no mapa, era um ponto marrom em meio a uma gigantesca maré de verde.
- A terra de Buscarivitz! - incrivelmente, seu sorriso alargou-se mais. - É uma grande clareira no pântano, à uma hora de distância do ponto de desembarque. Temos madeira suficiente nos porôes para construir uma base segura. Pedras é o que não faltam no pântano.
- Porque me chamou?
- Ah, sim. Mande se preparem para o desembarque. Temos muito o que fazer.
Harkath saiu da cabine, para chuva torrencial que caia.
----------------------------------------------------------------------------
Dois dias depois.
O barco estava posicionada a cem metros da terra. Dez botes foram lançados, cada um com dez tripulantes. Todos os marinheiros, sem exceção, olhavam fixo para sua frente. Em terra só se podiam ver as grande poças borbulhantes, ansiosas por uma refeição de vida. Em meio a elas, alguns rochedos faziam contraste com a grande paisagem melancólica. De um deles um grande vulto apareceu e despareceu em um piscar de olhos. Tão rápido que os soldados imaginaram ser alucinação.
Logo os botes chegaram a pequena orla, onde desembarcaram atabalhoadamente. Desembarcaram os suprimentos e amarraram os botes. O general se adiantou e abriu o mesmo mapa da conversa de dois dias atrás:
- Venham! - gritou em meio a algazarra.
Uma fila dupla foi formada, e Kialandi começou a andar em meio ao pântano, seus olhos ainda fustigando o mapa corroído. Atrás dele, os homens também se puseram andar.
A caminhada de uma hora foi tranquila, exceto por alguns banhos de lodo de alguns soldados desatentos. Nenhum desses descuidos foi mortal, graças a boa idéia da fila dupla. De repente, o general parou e se virou. Sorria triunfante. Abriu os braços como se apresentasse alguém e disse:
- Senhores, apresento-lhes a terra de Buscarivitz!
Todos presentes suspiraram. A clareira era enorme, devia ter quase quinhentos metros quadrados. Era um oásis em meio ao grande Pântano da Garra Verde. Os soldados cansados foram entraram e sentiram a terra firme, para se jogar no chão e sorrir abobalhadamente. O pântano não lhes fazia bem.
Dez minutos depois.
- General, venha aqui! - gritou um soldado.
O chamado era nervoso. Kialandi se apressou a ir de encontro ao soldado. Um círculo havia se formado ao redor dele.
- O que foi...
O soldado tinha nas mãos um graveto, que usava pra cutucar uma massa verde uniforme. Alguns presentes riam. Mas o bom humor não durou muito. A massa verde se enrolou no graveto e subiu por ele, se agarrando no braço do soldado:
- MAS QUE MERD... - o soldado gritava de terror, a nojeira o derrubou e subiu por cima dele tapando-o inteiramente. Saiu de cima do soldado, revelando uma cena macabra. Eram ossos, lustrosos de tão limpos. A massa agora estava com o dobro do tamanho. Ela começou a se contorcer e se dividiu em duas, do mesmo tamanho da primeira. As duas foram em direção aos soldados, que corriam para o outro lado da clareira, procurando proteção. Kialandi, Harkath e mais alguns homens permaneceram, procurando um meio de lutar contra as criatura.
- O que fazemos? - perguntou Harkath.
- Espere! Deixe-me tentar uma coisa! - disse um soldado. Ele foi até a criatura nova, que estava à frente da original e deu um giro transversal com sua espada, cortando a gosma ao meio. Virou-se triunfante para seus companheiros.
- Não era tão forte assi...humpf! - a gosma estava inteira novamente e se prendia na cabeça do homem, que caíra e rolava, logo estava imóvel. A gosma repetiu o processo anterior.
--------------------------------------------------------------------------
As vinte gosmas cercavam os soldados experientes como se eles fossem crianças num jogo de pega-pega. Atrás delas, sobre a grama verde, esqueletos limpos repousavam no sono eterno. Desviaram-se das fogueiras montadas alguns minutos antes pelos guerreiros. Estavam a alguns metros de distância. Moviam-se lentamente. Um luz inundou o cérebro do comandante:
- E agora, general? - perguntou um soldado.
Kialandi não respondeu. Olhou para a multidão de gosmas, e, para seu alívio, notou uma que ficava à uns dez metros da aglomeração de coisas verdes. Não pensou duas vezes. Virou a espada em sua mão em posição de lançamento e a jogou, com toda sua força. O projétil Passou pela aglomeração e cravou-se na coisa afastada. Ela se contorceu em agonia e explodiu. Onde ela estivera, só restava uma poça borbulhante. Ao mesmo tempo, a ação se repetiu com as outras, que explodiram em uníssono.
O general respirou fundo. Não ia ser tão fácil como ele imaginava.
O pântano guardava muitos mistérios.
Publicidade:
Jogue Tibia sem mensalidades!
Taleon Online - Otserv apoiado pelo TibiaBR.
https://taleon.online







Curtir: 




Responder com Citação