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Tópico: A odisséia de Taura

  1. #21
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    Capítulo 6


    -Querida? Você está bem?
    Seu pai tocava-lhe o ombro enquanto Iluminista e sua mãe saíam de casa. Um pouco tonta, a menina se sentou e falou:
    -Eu estou bem. Vou buscar minha espada e comer algo rapidamente.
    Passando pela cozinha, Taura pegou um pedaço de pão sovado e dirigiu-se ao quarto. Num instante ela já descia para se encontrar com a família. Ela perguntou ao irmão enquanto caminhavam:
    -Nervoso?
    -Bem, só um pouco. Não acho que esses trolls sejam tão terríveis. Dá pra perceber que você não acha o mesmo, não é?
    Taura, ao ver que seu desespero era evidente, falou, com a voz embargada:
    -Sim, não estou segura. Mas não sei o porquê.
    Iluminista respondeu, consolando-a
    -Acalme-se. Eu estava assim quando fomos pela primeira vez aos ratos. Garanto que vai se sair bem.
    Realmente as palavras do irmão deixaram-na mais tranquila. A família marchava, adentrando-se cada vez mais na cidade. Caminharam firmemente até chegar a uma escada de madeira. Ao subirem, a mãe falou:
    -Este lado da ilha é freqüentado apenas pelos aventureiros mais experientes. O muro – e indicou uma grande parede que era atravessada pela escada – é a fronteira da parte selvagem com a civilização.
    Taura tremeu com a menção da palavra selvagem.
    Atravessaram uma ponte e desceram uma outra escada, pisando finalmente numa grama verde e macia. O cenário era provido de grandes rochedos e alguns jovens como Taura e Iluminista circulavam por ali, empunhando espadas, arcos ou machados.
    Andaram mais um pouco em direção norte e depararam-se com uma pequena casa, totalmente em ruínas. Havia um lance de escadas ali, bem no chão irregular do pequeno monte de tijolos. Herman adiantou-se a falar:
    Alguns contam que há muito tempo atrás morava um velho ancião nessa pequena casa. Ele tinha um alçapão com passagem para a caverna, como podem ver. Dizem que foi nesse período que começaram a surgir os trolls, e outras criaturas, supostas criações do ancião. Mas nada disso é comprovado. - Ele manteve seu olhar sombrio no chão por alguns instantes enquanto caminhava e descia as escadas.
    O ambiente lá embaixo era bem mais escuro que o esgoto, pois não havia tochas fincadas nas paredes.
    Seguiram em frente, os pés afundando alguns centímetros no chão barrento.
    Exploraram a caverna até encontrarem uma fogueira acesa, com uma pilha de espinhas de peixe e restos de alimento estragado rodeando-a. A um canto havia uma figura amarronzada, peluda e encurvada. Seus olhos de esmeralda estavam levemente abertos e sua boca escancarada, saboreando um pedaço de carne.
    A partir daí Taura quase pôde sentir suas células nervosas trabalhando exaustivamente. O troll finalmente viu o grupo e começou a andar em sua direção. Ele segurava uma lança bem comprida, e projetava-a para frente ameaçadoramente, podendo jogá-la a qualquer momento. Chegara sua vez. Ela escapou por pouco do projétil pontiagudo arremessado pelo oponente, perdendo um pouco o equilíbrio. Recompondo-se do movimento brusco, fez uma manobra para livrar-se de um potente soco do monstro. Finalmente, em sua primeira ação ofensiva, deu-lhe um pontapé na barriga, fazendo-o cair sobre a fogueira. Ao ver seu adversário correndo em chamas, Taura deu um leve sorriso, seguindo assim, a trilha da caverna.

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    Última edição por Bela~; 18-01-2009 às 21:36.

  2. #22
    Avatar de Claudio Di Martino
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    está legal e bem escrito. Só acho que você podia aproveitar que seus capítulos não enjoam, e aumentá-los um pouquinho
    Outra coisa; estavam só os dois na caverna? pois se bem me lembro o pai disse em capítulos anteriores que uma outra pessoa iria com eles, eu acho que não a encontrei nessa minha leitura. Mais tarde lerei novamente pra ver se dexei algo passar despercebido.

    continue, estou curtindo!
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  3. #23
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    Obrigada mais uma vez pelo coment
    Bem, quanto às pessoas que foram à caverna, a intenção foi de mostrar que a família toda estava presente, mas pelo jeito não deixei transparecer tanto. Mas, numa leitura mais atenta, é possível ver que todos estavam, como nessa parte:
    Meio segundo depois, ela já jazia morta no chão. Todos os olhares se voltaram para Iluminista, que tinha um sorriso triunfante estampado no rosto.
    "Todos os olhares". Como a expressão está no plural, dá pra imaginar que havia mais algum olhar além do da irmã.
    Bem, mas de qualquer jeito, vou ver se edito esse capítulo para melhorar algumas coisinhas.
    Vlw

    PS: Cadê esse povo daqui do fórum que nunca aparece pra comentar?? *-*

  4. #24
    Avatar de Bela~
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    Capítulo 7

    A caminhada pela caverna continuou. Uma bifurcação no caminho surgiu. Lady Minus falou, enquanto acenava para o resto da família:
    -Venham, por aqui.
    Taura, que se detivera para observar uma teia de aranha gigantesca, não ouvira o chamado, e logo ficou perdida. Gritou, mas não houve resposta. Optou pelo caminho da direita. Mal sabia ela que os outros haviam tomado o da esquerda. Escutou uma movimentação à frente. Imaginou que fossem os pais e o irmão. Porém estava enganada.
    Aos poucos, reconheceu um troll. Não, eram dois. Ou talvez três? Com aflição, a jovem constatou que havia cinco daquelas criaturas, inclusive um deles chamuscado cheirando a fumaça. Agora, muito mais enfurecido com a garota.
    Esta golpeou precisamente o braço de um, fazendo-lhe um profundo arranhão e desvencilhou-se dos demais. Não conseguiu gritar, tal era seu nervosismo. A menina pôs-se a correr, seus pés mal tocando o chão. Onde estaria sua família? Saberiam da ausência da filha? Taura desconhecia a verdade. A caverna, que agora se assemelhara a um mar de trevas e manchas devido ao seu medo, foi passando por seus olhos em borrões até sua visão focalizar-se em mais um troll, este bem mais alto e imponente que os outros. Ombreiras douradas um pouco desbotadas e uma grande e pesada clava eram os únicos objetos que levava.
    Numa velocidade assustadora, ele golpeou a jovem no rosto com sua potente arma. Rapidamente, sangue começou a escorrer de sua têmpora. Mas ela não deu importância ao ferimento. Acertou o tórax de seu atacante, o deixando enraivecido.
    Fugiu para qualquer direção, contanto que fosse longe daqueles monstros. Agora, seu rosto já estava banhado do líquido vermelho vivo. Passou pela câmara com a fogueira acesa e, sem querer, caiu num buraco ali perto, camuflado pela escuridão.
    Sua vista escureceu por alguns segundos, não sabia se por conta da mudança de luminosidade ou pela dor em sua perna machucada pela queda. Taura tinha seus motivos para achar aquele andar mais perigoso que o anterior, mas sabia que se não fizesse barulho, estaria livre de seus perseguidores. Deu alguns passos em direção ao desconhecido. Andou um pouco, seu coração agora mais calmo. Rapidamente, ele se acelerou, quando ela avistou uma forma medonha, pele esverdeada, com feições robustas. Taura conhecia aquela criatura, talvez vista em seu livro. Sabia ela que se chamava orc, num relâmpago de memória. Essas criaturas viviam em cavernas, em comunidades com trolls. Bem violentos, faziam pilhagens de pertences de aventureiros desavisados. Talvez, se Taura não se apressasse, faria parte da recompensa daquelas bestas. Mas, antes de dar o primeiro passo para sair dali, o orc investiu sobre ela, dando-lhe um soco que a fez parar longe. Atordoada, Taura viu dois monstros verdes. No início imaginou que estivesse tendo alucinações, causadas pelo soco. Mas não, eram realmente dois daqueles brutamontes.
    A menina se levantou com dificuldade, e correu às cegas. Tropeçou. Sabia que não havia mais escapatória. Sentiu as grandes massas se aproximando. Ela fechou os olhos, o ar viciado entrando em suas narinas. Supôs que aquele seria o último ar por ela respirado. Os passos chegavam mais perto a cada instante.
    Sentiu que estava sendo arrastada, provavelmente sendo levada para a toca, onde muitos trolls e orcs esperavam pelo almoço. Mas, Taura parou e pensou: um bicho forte como aquele não poderia levantá-la e carregá-las nos braços?
    Então, lentamente, ela abriu os olhos, que ainda estavam firmemente fechados. Mas, não viu o que esperava ver. Iluminista lutava para tirá-la daquele lugar, enquanto os pais detinham os orcs.
    Explodindo de felicidade, levantou-se, abraçou o irmão. Estava salva. Não querendo matar os bichos, porém podendo fazê-lo, Lady Minus lançou-lhes um feixe de luz prateada, que fez com que os dois macacos verdes ficassem atordoados. Olhos semicerrados, a língua balançando fora da boca. Cambaleantes, os dois saíram dando cabeçadas um no outro, fugindo para o interior da caverna.
    O grupo subiu a precária escada, aparentando ter sido instalada há décadas. Logo alcançaram o gramado verde, onde o cheiro era imensamente melhor e os pássaros cantavam livres pelo ar. Seu pai, falou, gracejando:
    -Essa foi por pouco, hein? Da próxima vez tome mais cuidado.
    Taura, por sua vez, respirou fundo e caminhou calmamente, com os ombros estranhamente leves. Só aí percebeu que o resto da família carregava sacolas de algo que tilintava agradavelmente.
    Última edição por Bela~; 18-01-2009 às 21:36.

  5. #25
    Avatar de Claudio Di Martino
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    Esse capítulo foi muito legal de se ler, eu adoro ação, e foi o que não faltou neste capítulo
    só continuo achando que os capítulos deviam ficar maiores, pra eu ler mais

    achei estranha essa passagem:
    Acertou o tórax de seu atacante, o deixando enraivecido.
    mais uma vez eu digo; não sou o mestre da gramática, mas também não costumo ouvir a palavra em negrito com tanta freqüência. Não podia ser enfurecido?

    continue, eu continuo lendo!




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  6. #26
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    Capítulo 8


    Com o leve calor do sol tocando sua face, Taura sentiu cutucões pelo seu corpo. A voz de seu irmão adentrou-lhe as orelhas, despertando-a:
    -Acorde, Taura. Papai tem algo para contar-nos!
    Nem bem abrira os olhos, já levara mais uma pancada do travesseiro em seu rosto. Exibindo uma careta para Iluminista, a menina seguiu-o escada abaixo, um pouco emburrada. Ao chegarem na cozinha, o pai esperava recostado a uma cadeira, examinando displicentemente a palma da mão.
    -Bom dia, filha. – ele enviou-lhe um sorriso, que a fez ficar envergonhada de seu próprio estado de ânimo e responder alegre.
    Tenho uma tarefa para vocês. Suponho que não seja das mais fáceis, porém acredito que se sairão bem. O que tem de fazer é o seguinte: vão até a montanha das vespas e tragam o maior número de favos de mel possível. Para cada favo 10 moedas de ouro. No final dividirão a quantia e farão o que bem entenderem com ela. - ao ver os olhares cintilantes de ambos, ele continuou – tinha certeza de que gostariam desse joguinho. Agora vão, pois já é tarde. – acrescentou ele, arremessando uma torrada para a filha e um velho mapa para Iluminista.
    Algum tempo depois, lá estavam os irmãos, encurvados sobre o mapa, consultando-o. Após constatarem que a montanha localizava-se ao oeste, caminharam rapidamente, quase correndo. O coração de Taura estava acelerado, mas esta não se importava. Que mal pequenas vespas poderiam fazer? Após passarem pela escada por cima do muro, atravessarem um riacho e andarem mais um pouco, os dois depararam-se com um imenso monte, cujo cume desaparecia no meio de uma névoa fria que pairava no alto. Um pouco balançada com a altura da montanha, Taura começou a subir, seguida por Iluminista. A caminhada não era tão difícil, visto que havia uma espécie de rampa pedregosa em volta de todo o relevo. Aos poucos o ar se tornava rarefeito, e não mais era possível ver a grama lá embaixo. Finalmente pisando no cume, uma forma perfeitamente plana, os dois caminharam lenta e silenciosamente. Onde estariam as vespas?
    De repente, um grito. Taura olhou rapidamente para o lugar onde estivera seu irmão: havia apenas um buraco, camuflado pelas rochas ao seu redor.
    -Taura, eu estou aqui. Venha, a queda não é muito grande.
    A menina guindou o corpo e encolheu as pernas, aterrissando suavemente no chão. O buraco, revelando-se ser uma cúpula, era bem mais amplo do que imaginava. A única fonte de luz lá embaixo vinha de um portal, de onde vinha uma grande claridade cor de ouro derretido. Havia somente esse caminha a seguir. Ao passarem pelo grande portal, um forte aroma de mel adentrou pelo corpo dos gêmeos, indicando estarem perto do destino. Agora já era possível ver: como um rio de lava incandescente, lá estava o mel genuíno, desprendendo um cheiro imensamente doce. A câmara era circular, deixando-os com a verdadeira impressão de estarem numa colméia gigante.
    E lá estavam os favos, revestindo as paredes de pedra, e deixando-as com uma magnífica cor de topázio. Os irmãos desceram as escadas, aproximando-se ainda mais do mar de mel. Iluminista falou, olhos fixos na companheira:
    -É melhor começarmos logo.
    Logo em seguida, a irmã esticou o braço para retirar o primeiro favo, brilhante como metal. A tarefa seguiu-se por mais alguns longos minutos, até que todas as sacolas foram cheias. Quando já se encaminhavam para a saída, Iluminista disse, o sorriso malicioso:
    -Esse mel parece estar delicioso....
    Enquanto o irmão se abaixava para sorver o grosso líquido, um projétil passou por suas costas, rápido como uma bala.
    Estupefata, Taura olhou para os lados. Não muito longe de onde estava, uma nuvem escura se aproximava, zumbindo ameaçadoramente. Pelo visto o irmão ainda não havia percebido o perigo, e teve de ser chacoalhado pela garota:
    -Anda logo! Você nos meteu em uma grande confusão!
    Atordoado pelo susto, ele levantou-se, e só aí se deu conta da situação. O enxame crescia mais e mais, cercando-os. Uma vespa passou rente ao rosto de Taura, fazendo-a perder o equilíbrio e cair na piscina de mel. Ela bateu os braços freneticamente, sem resultado. Era como estar em areia movediça; e a menina não conseguia emergir.
    Iluminista, vendo a irmã em apuros, estendeu-lhe o braço, nervosamente. Taura, com imenso esforço, retirou as mãos da piscina, e esticou-as o máximo que pôde. Aturdida, a menina começou a correr para a saída, seus pés gosmentos colando no chão.
    Ela sentiu algo lhe perfurar o braço. Uma dor lancinante percorreu-lhe o corpo, adormecendo-o. Caindo de joelhos, viu suas mão tremerem de forma descompassada. Iluminista correu ao seu lado, socorrendo-a. Taura disse, sua voz fraca o bastante para o irmão ter de se aproximar ainda mais:
    -As vespas... são... venenosas... Precisamos sair... daqui.
    Após proferir essas palavras, ela sentiu sua língua pesada, sinal de que deveriam se apressar.
    -Consegue caminhar?
    Frente à resposta negativa da irmã, levantou-a nos braços, enquanto golpeava várias vespas furiosas, sua respiração entrecortada. Lembrando-se de que Taura não teria forças o suficiente para subir pelo buraco no cume da montanha, Iluminista dirigiu-se para outra passagem, localizada no extremo oposto da câmara. Estava jogando os dados, pois não tinha certeza se tal caminho os levaria para a saída. Era evidente que o nervosismo aumentava à medida que o corpo da menina amolecia debilmente.
    A visão de Taura escurecia a cada minuto, e seu irmão deveria apressar-se. De repente, um escorregão inesperado. O chão estava coberto de uma camada espessa de musgo, fazendo com que os gêmeos descessem mais e mais, como que em um escorregador. Após voltas e mais voltas, ambos viram a luz, e o ar tornou-se imensamente puro. Tornando a carregá-la nos braços, Iluminista seguiu, os passos ainda mais firmes. Agora havia somente manchas, e Taura via breves relances. O riacho, a ponte... Relutante, ela fechou os olhos, enquanto respirava muito precariamente.

    *****
    Podia sentir a movimentação ao seu redor. Pés apressados iam e vinham. Todo o seu corpo doía, mas não se importou. Talvez poderia abrir os olhos, porém não o fez. De repente, algo tocou seu braço suavemente. Ela pôde ouvir com clareza as seguintes palavras:
    -Exana Pox
    Sentiu a substância eletrizante percorrer-lhe as veias, espalhando-se. Seu coração bateu mais forte, e soube que a cor voltava ao seu rosto, pois este esquentava. Abrindo lentamente os olhos, ela viu o rosto cintilante de sua mãe, fitando-a com ternura.
    Última edição por Bela~; 18-01-2009 às 21:58.

  7. #27
    Avatar de Claudio Di Martino
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    Ah... eu gostei demais deste capítulo. Você pelo visto aumentou ele, a qualidade não caiu.
    Adorei a profecia do necromante simplismente incrivel, se for como estou pensando...

    Um ponto ruim: lembra da ocasião onde taura descobriu seu irmão? pois é, volto neste ponto. Os aspectos emotivos são meio que batidos, a Taura descobre que vai ter que ir embora, chora e aceita mesmo assim, não é tão fácil como pareceu. Também acho que os conhecimentos dos pais sobre o continente principal deveria ser muito limitado, pois como você mesma disse, quem vai, não volta, logo se os pais dela estão lá quer dizer que não foram, logo não têm sentido saberem tanto assim. Não que eles saibam, até porque você não fez isso transparecer, mas fica a dica pra você não tropeçar mais tarde

    vou continuar acompanhando!

    [opinião pessoal empolgada]e eu acho que eles deveriam ter encontrado o lendário orc atirador na floresta e terem travado a batalha de suas vidas!
    hahaha[/opinião pessoal empolgada]

    momento propaganda: visite o meu tbm, comentar não custa nada!
    Última edição por Claudio Di Martino; 20-08-2008 às 08:15.
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  8. #28
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    Poxa... Eu li e gostei muito....

    Eu concordo com Claudio mais agora não dá mais pq vc devia mostar ela e ele treinando sem saberem que eram irmão e irem se conhecendo ateh ele contar a historia, ai ela ia duvidando e juntando os pontos ateh ter aquela certeza...

    Soh peço que vc edite pq o primeiro capitulo está depois do segundo capitulo...
    ficou muito feio eu ter que ler o segundo não entendo bulhufas do inicio e depois ver o erro. Eh uma coisa facil e simples.

    O texto tah bom e ah historia tah otima, mais tah faltando alguma coisa ainda...
    Continue melhorando sempre, Tchau!
    Última edição por zack746; 20-08-2008 às 14:22.

  9. #29
    Avatar de Bela~
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    Vlw pelos coments, estou escrevendo o capítulo 9 agora, e colocando mais elementos emocionais...

    @zack
    vlw ;D Mas n entendi essa parte:
    Soh peço que vc edite pq o primeiro capitulo está depois do segundo capitulo...
    ficou muito feio eu ter que ler o segundo não entendo bulhufas do inicio e depois ver o erro. Eh uma coisa facil e simples.
    Editar oq??

    EDITED: Ah tá, entendi. Vc não poderia simplesmente olhar pelo índice?? Bem mais fácil... ¬¬

    Flw
    Última edição por Bela~; 20-08-2008 às 15:34.

  10. #30
    Avatar de zack746
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    Poxa, era soh um comentário construtivo...

    Desculpa, eh que eu não costumo mesmo ver pelo indice, perdoes

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