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Tópico: A história de John Silan

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  1. #1
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    E ai gente!
    desculpem-me pela demora pra postar este cap.
    estou atolado de trabalho e ainda tenho que estudar pro vestibular... complicado.
    Mas como eu comecei John Silan eu vou até o fim!
    e ai está o próximo capítulo

    P.S: ah queria aproveitar pra perguntar como eu faço pra pôr algo no meio da linha, pois as divisórias de cenas no início da linha ficaram muito feinhas


    Capítulo 7 – O forte



    Lyndis estava arrumando alguns pratos na cozinha quando ouviu um homem gritar da porteira:

    - A senhora Lyndis se encontra?

    A mulher terminou o que estava fazendo e foi atender a porta. Era Sig.

    - Olá Sig, o que houve?
    - Senhora Lyndis, ainda não está pronta?
    - Como assim? – Perguntou a druidisa com uma feição surpresa.
    - John não lhe avisou ainda? – Respondeu o homem sem nada entender.
    - Meu filho nem sequer voltou para casa ainda – disse a mulher começando a se preocupar.
    - Venha comigo senhora, no caminho eu explicarei melhor.
    - Tudo bem, deixe-me trancar tudo.

    Lyndis virou-se e foi até a porta da casa trancá-la, depois da conversa com Sig ficara confusa. Ele esperava à porteira, também confuso quanto a John.

    - Um jovem rápido como ele não conseguiu vir do vilarejo até aqui em uma hora? – Pensou o homem do machado.

    ____________________________

    Abriu os olhos. Não conseguia enxergar nada. Estava amarrado dentro de um saco, mal conseguia se mover. A única coisa que sentia era o galope do cavalo onde estava ajeitado que ia diminuindo até que parou.
    Uma voz um pouco distante disse:

    - Tire o capuz e apresente-se.

    Logo, John ouviu uma outra voz, que saia de alguns centímetros acima dele:

    - Wung se apresentando, agora me deixe passar ou terá problemas.
    - Desculpe senhor – Disse a voz distante.

    O galope começou assim que o portão elevadiço foi abaixado, pelo visto haviam entrado em algum lugar. John podia ouvir gritos e aplausos das supostas pessoas que compunham o local. O cavalo parou novamente, o rapaz sentiu-se puxado. Três guardas o pegaram dali e o levaram ao seu próximo destino.

    Foi jogado ao chão, tiraram-lhe o saco. John fingia estar desacordado.

    - Senhor Wung, pelo visto adora trazer a gente de Terris como prisioneira – disse um dos guardas, rindo.
    - Na verdade não, este ai eu trouxe, pois foi o culpado por estragar meu disfarce. Agora vamos, tenho que dizer ao general o que eu descobri. – Disse o homem com a bandana.

    Após o breve diálogo, John ouviu um portão se fechando e depois passos, diminuindo até ficarem inaudíveis. Arriscou abrir os olhos, já imaginava onde estava. Um ambiente antigo, sujo, algumas tochas nos muros, portões levemente enferrujados, tijolos velhos e fora de lugar, alguns até quebrados, com pedaços ao chão, que era constituído basicamente de terra.

    - Bem vindo à masmorra, rapaz – disse um homem que John não conseguia ver, pois estava na cela vizinha.

    O rapaz não respondeu, apenas continuou observando o local. Uma espécie de corredor com celas, uma de frente com a outra. Entre elas, tochas que compunham a fraca iluminação. Os presos que conseguia ver estavam dormindo ou mortos no chão de suas celas. John preferiu acreditar no primeiro pensamento.

    - Vamos rapaz. Diga algo – insistiu o homem da cela ao lado.

    ________________________


    - Quantos irão? – perguntava Lyndis, enquanto se aproximavam da vila.
    - só os melhores soldados irão. Eu vou ficar com alguns guardas, para manter a disciplina durante a ausência do meu pai – respondeu Sig.

    Entraram no vilarejo com uma pressa visível. Dirigiram-se ao quartel. Assim que chegaram, o ancião os esperava.

    - Ah Lyndis. Até que enfim chegou! – disse Norman com as mãos juntas.
    - Me desculpe, meu filho ainda não tinha chegado em casa.

    Sig olhou para Lyndis, que acabara de falar, depois olhou para o velho Norman. Mais um problema? O ancião não se preocupou, estava com uma situação mais delicada em mãos .

    - Bem lyndis, alguns médicos já estão a postos no pronto-socorro. Você vai ajudá-los com sua magia a curar os soldados que porventura voltarem abatidos da missão. Entendido?

    Lyndis acenou positivamente à pergunta do ancião. Este se virou para o pátio:

    - Partimos em dez minutos!

    _______________________


    John ignorava os outros presos que tentavam falar com ele. Estava assustado com tudo aquilo. Imaginava os problemas que acarretara não conseguindo avisar a sua mãe. Pensava em tantas outras coisas, o nervosismo vagarosamente tomava sua cabeça. Passos. John ouviu alguém chegar, não andava em marcha como o guarda da masmorra, eram passos ligeiros. O sujeito chegou próximo à cela de John, parando logo ao lado dela.

    - Descobri o plano deles! – disse o homem agitado, olhando para os lados com medo de ser descoberto.
    - Conte, vamos! – disse o preso.
    - Esses caras se conhecem então – pensou John.
    - Ao cair da noite o exército do forte partirá para atacar Terris.
    - Eles são idiotas ou o quê? – retrucou o preso.
    -Eu sei que o exército de lá é forte, mas o plano parece estar funcionando. O exército da vila partirá rumo ao norte para procurar o ferreiro – disse o homem.

    John prestava atenção.

    - Caíram como patos então? Irão buscar encrenca com os ladrões do norte e de quebra abrirão a vila para o ataque – falava o preso empolgado.
    - Depois eu mesmo mato o ferreiro que está agora dormindo em sua aconchegante cela, quatro andares acima daqui – disse o homem concluindo a idéia.

    O rapaz agora estava mais desesperado do que antes. Procurava mesmo assim se conter.

    - Ouviram? E com a saída do exército para atacar Terris, não ficarão muitos soldados aqui dentro, assim faremos nosso motim com sucesso e alcançaremos a liberdade! – Gritou o preso para os outros presentes na masmorra ouvirem.

    - Então eles pretendem fugir? – pensou John.

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    Última edição por Claudio Di Martino; 14-08-2008 às 14:57.
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  2. #2
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    Cada capítulo me deixa mais ancioso!
    Surpreendente.
    Estarei aguardando o próximo.

    Só uma coisa q ficou estranha... meio redundante:
    "John ouviu alguém chegar, não andava em marcha como o guarda da masmorra, eram passos rápidos e ligeiros."

    Passos "rápidos e ligeiros", ficou estranho isso

  3. #3
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    realmente ficou exposta a redundância.... vou reparar
    é que no meu caderno onde escrevo tá de um jeito, daí na hora de digitar eu tento oclocar alguns adjetivos mais legais.... mas como sou lerdão as vezes esqueço o antigo e ficam os dois juntos!
    obrigado pelo comentário, os próximos agora virão num ritmo mais frequente, eu acho
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  4. #4
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    Ritmo mais frequente!?!?
    OBA!

  5. #5
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    Aqui estou denovo!
    Percebi ultimamente que o movimento caiu aqui na sessão, por outro lado novas histórias surgiram. Sem dúvida é bom sinal
    E venho aqui não floodar, mas postar o oitavo capítulo de "a historia de john Silan", hoje que estou com menos trabalho. Espero que curtam



    Capítulo 8 – Sou Urk, da Lâmina de fogo


    Toda a vila estava organizada. O povo formava um corredor desde o quartel general até os portões de Terris. As trombetas e tambores já haviam sido tocados. Dentro do quartel, Norman com sua coroa e trajando uma armadura, estava em cima de seu cavalo branco, liderando o batalhão com mais de duzentos homens.

    - Meu filho. Cuide da vila até a minha volta, não tardarei – disse o ancião controlando firmemente seu cavalo.
    - Não se preocupe pai. Pense apenas em libertar nosso ferreiro! – respondeu Sig, confiante.

    Os portões do quartel foram abertos por quatro guardas, assim o ancião e seu exército começaram a marcha, sendo aclamados pelas pessoas da vila.

    _________________________


    O guarda passava pela cela de John. Ele já não sabia mais quantas vezes tinha presenciado essa cena entediante. Para sua alegria, o guarda sentou num banquinho ao lado das escadarias, no final do corredor.

    - Ah, que fome – murmurou John.
    - Precisa agüentar meu rapaz. Não é todo dia que eles nos dão de comer – sussurrou o preso vizinho, como se tivesse ouvido a reclamação do rapaz.

    John deu um suspiro como resposta. Alguns minutos se passaram e o guarda subiu as escadas, deixando o local.

    - Vamos rapaz. Fale algo... – disse o preso.

    John ainda estava abalado com os acontecimentos repentinos. Mas sabia também que os prisioneiros estavam se organizando para a fuga, sua única chance de sair daquele lugar.

    - Preciso voltar para casa... – disse John.
    - Todos aqui queremos – respondeu o vizinho.

    John ficou quieto agarrando as grades da cela.

    - Mais duas horas, acha que consegue?
    - Como assim?- perguntou John.
    - Em duas horas, o exército deste forte partirá em direção a Terris. Temos um plano de fugir no momento em que eles estiverem com poucos guardas – completou o preso.
    - Entendo – respondeu o rapaz.
    - Mais duas horas e sentiremos o sabor da liberdade – disse o homem.

    Os dois permaneceram e silêncio por alguns instantes, quando o homem tornou a falar:

    - Sou Urk, ou melhor... Era Urk, da Lâmina de fogo. Já fui o comandante deste lugar, mas desde que falhei numa missão, me prenderam e colocaram outro no meu lugar, isso faz mais ou menos uns sete ou oito anos. Hoje quero vingança. E você quem é, meu rapaz?
    - Me chamo...
    - Silêncio! – gritou o guarda, voltando ao seu posto.

    Atrás do guarda vieram mais duas pessoas; Wung e um homem de cabelos brancos, usando uma armadura preta com detalhes em brilhante. Andaram até a cela de John.

    - É este aí? – perguntou o homem da armadura.
    - Sim – respondeu Wung.
    - Peguem-no, guardas! – gritou o general.

    Os guardas abriram a cela e imobilizaram o rapaz.

    - Perfeito, bom trabalho. Agora vamos. – disse o general, tomando o rumo a ser seguido pelos guardas.

    Os guardas levaram o rapaz, mas, ao invés de subir as escadas, desceram-nas.

    - Pobre rapaz. Tão jovem... – pensou o preso, Urk.

    _________________________


    - Sig, se não for um incomodo, poderia fazer um pequeno favor?
    - Claro senhora Lyndis – respondeu o homem.
    - Estou preocupadíssima com o John... Poderia mandar algum guarda conferir se ele está em casa?
    - Não se preocupe, eu mesmo irei.
    - Mas seu pai pediu que ficasse...
    - Sim, ele pediu, mas o povo daqui, como a senhora sabe, é muito disciplinado. Não creio que vá acontecer algo enquanto eu estiver fora – respondeu Sig, sorrindo.
    - Se assim deseja, eu agradeço – respondeu a mulher.
    - Guardas, tomem conta do lugar, volto em duas horas! – gritou Sig.

    _________________________


    - Guardas, prendam o jovem àquelas correntes! – mandou o general.

    John foi levado até as correntes, e algemado com os braços abertos.

    - Agora começaremos um pequeno interrogatório, meu bom jovem. Se você colaborar, terá a chance de morrer sem dor.

    O rapaz entrou em choque. Ficou pálido.




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    Última edição por Claudio Di Martino; 20-08-2008 às 14:33.
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