E ai gente!
desculpem-me pela demora pra postar este cap.
estou atolado de trabalho e ainda tenho que estudar pro vestibular... complicado.
Mas como eu comecei John Silan eu vou até o fim!
e ai está o próximo capítulo
P.S: ah queria aproveitar pra perguntar como eu faço pra pôr algo no meio da linha, pois as divisórias de cenas no início da linha ficaram muito feinhas
Capítulo 7 – O forte
Lyndis estava arrumando alguns pratos na cozinha quando ouviu um homem gritar da porteira:
- A senhora Lyndis se encontra?
A mulher terminou o que estava fazendo e foi atender a porta. Era Sig.
- Olá Sig, o que houve?
- Senhora Lyndis, ainda não está pronta?
- Como assim? – Perguntou a druidisa com uma feição surpresa.
- John não lhe avisou ainda? – Respondeu o homem sem nada entender.
- Meu filho nem sequer voltou para casa ainda – disse a mulher começando a se preocupar.
- Venha comigo senhora, no caminho eu explicarei melhor.
- Tudo bem, deixe-me trancar tudo.
Lyndis virou-se e foi até a porta da casa trancá-la, depois da conversa com Sig ficara confusa. Ele esperava à porteira, também confuso quanto a John.
- Um jovem rápido como ele não conseguiu vir do vilarejo até aqui em uma hora? – Pensou o homem do machado.
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Abriu os olhos. Não conseguia enxergar nada. Estava amarrado dentro de um saco, mal conseguia se mover. A única coisa que sentia era o galope do cavalo onde estava ajeitado que ia diminuindo até que parou.
Uma voz um pouco distante disse:
- Tire o capuz e apresente-se.
Logo, John ouviu uma outra voz, que saia de alguns centímetros acima dele:
- Wung se apresentando, agora me deixe passar ou terá problemas.
- Desculpe senhor – Disse a voz distante.
O galope começou assim que o portão elevadiço foi abaixado, pelo visto haviam entrado em algum lugar. John podia ouvir gritos e aplausos das supostas pessoas que compunham o local. O cavalo parou novamente, o rapaz sentiu-se puxado. Três guardas o pegaram dali e o levaram ao seu próximo destino.
Foi jogado ao chão, tiraram-lhe o saco. John fingia estar desacordado.
- Senhor Wung, pelo visto adora trazer a gente de Terris como prisioneira – disse um dos guardas, rindo.
- Na verdade não, este ai eu trouxe, pois foi o culpado por estragar meu disfarce. Agora vamos, tenho que dizer ao general o que eu descobri. – Disse o homem com a bandana.
Após o breve diálogo, John ouviu um portão se fechando e depois passos, diminuindo até ficarem inaudíveis. Arriscou abrir os olhos, já imaginava onde estava. Um ambiente antigo, sujo, algumas tochas nos muros, portões levemente enferrujados, tijolos velhos e fora de lugar, alguns até quebrados, com pedaços ao chão, que era constituído basicamente de terra.
- Bem vindo à masmorra, rapaz – disse um homem que John não conseguia ver, pois estava na cela vizinha.
O rapaz não respondeu, apenas continuou observando o local. Uma espécie de corredor com celas, uma de frente com a outra. Entre elas, tochas que compunham a fraca iluminação. Os presos que conseguia ver estavam dormindo ou mortos no chão de suas celas. John preferiu acreditar no primeiro pensamento.
- Vamos rapaz. Diga algo – insistiu o homem da cela ao lado.
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- Quantos irão? – perguntava Lyndis, enquanto se aproximavam da vila.
- só os melhores soldados irão. Eu vou ficar com alguns guardas, para manter a disciplina durante a ausência do meu pai – respondeu Sig.
Entraram no vilarejo com uma pressa visível. Dirigiram-se ao quartel. Assim que chegaram, o ancião os esperava.
- Ah Lyndis. Até que enfim chegou! – disse Norman com as mãos juntas.
- Me desculpe, meu filho ainda não tinha chegado em casa.
Sig olhou para Lyndis, que acabara de falar, depois olhou para o velho Norman. Mais um problema? O ancião não se preocupou, estava com uma situação mais delicada em mãos .
- Bem lyndis, alguns médicos já estão a postos no pronto-socorro. Você vai ajudá-los com sua magia a curar os soldados que porventura voltarem abatidos da missão. Entendido?
Lyndis acenou positivamente à pergunta do ancião. Este se virou para o pátio:
- Partimos em dez minutos!
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John ignorava os outros presos que tentavam falar com ele. Estava assustado com tudo aquilo. Imaginava os problemas que acarretara não conseguindo avisar a sua mãe. Pensava em tantas outras coisas, o nervosismo vagarosamente tomava sua cabeça. Passos. John ouviu alguém chegar, não andava em marcha como o guarda da masmorra, eram passos ligeiros. O sujeito chegou próximo à cela de John, parando logo ao lado dela.
- Descobri o plano deles! – disse o homem agitado, olhando para os lados com medo de ser descoberto.
- Conte, vamos! – disse o preso.
- Esses caras se conhecem então – pensou John.
- Ao cair da noite o exército do forte partirá para atacar Terris.
- Eles são idiotas ou o quê? – retrucou o preso.
-Eu sei que o exército de lá é forte, mas o plano parece estar funcionando. O exército da vila partirá rumo ao norte para procurar o ferreiro – disse o homem.
John prestava atenção.
- Caíram como patos então? Irão buscar encrenca com os ladrões do norte e de quebra abrirão a vila para o ataque – falava o preso empolgado.
- Depois eu mesmo mato o ferreiro que está agora dormindo em sua aconchegante cela, quatro andares acima daqui – disse o homem concluindo a idéia.
O rapaz agora estava mais desesperado do que antes. Procurava mesmo assim se conter.
- Ouviram? E com a saída do exército para atacar Terris, não ficarão muitos soldados aqui dentro, assim faremos nosso motim com sucesso e alcançaremos a liberdade! – Gritou o preso para os outros presentes na masmorra ouvirem.
- Então eles pretendem fugir? – pensou John.
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