desculpem-me a indelicadeza do post duplo :o
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Capitulo 17: Uma aposta.
Em uma tarde magnífica Suon corria livre pelo céu, as andorinhas voavam em contraste com o escarlate do último, as águas da cachoeira bailavam no ar, a grama estava verde como nunca, tudo inspirava paz, as borboletas polinizavam as últimas flores da campina, em uma corrida desengonçada Lily, tentava pegar Grifft que corria feito um louco na planície.
Ele com suas lindas idéias de que era forte, acabara de ter sua aula de terra, e tentando fazer um terremoto, fez com que o monte de terra levantado por seu mestre caísse em cima da Hydra e a soterrasse.
Grifft e suas proezas nas aulas. – O mestre pensou deixando o sorriso aparecer.
A noite vinha chegando e com ela trazia uma lua prateada e cheia de beleza, a lua dos namorados diziam as crenças, as estrelas pareciam com grãos de açúcares, pontilhando o céu.
– Grifft, você conhece aquele lindo ser chamado: mulher?
– Haha! Eu sou um homem que me dou para lá de bem com esse ser!
– Humm... Acho que sou melhor do que você nesse assunto. – O mestre sorria.
– Hahaha! Não me faças rir, eu sou melhor do que você em quase tudo. – Grifft pensava. –
Esse velho pode ser melhor que eu em magia, mas, em termo de mulher, essa coisa não ganha de mim, nem que ele tente mil vezes.– Humm... Então vamos fazer uma aposta. Quem conquistar mais damas esta noite, e as levar para o leito, fica livre do trabalho por uma semana.
– Fechado!
– Bom, se arrume o melhor que puder!
Grifft saiu com um sorriso estampado no rosto.
Esse velho vai ver, vou conquistar tantas belas garotas que ele vai trabalhar por um mês!
Grifft mais que depressa correu até a cabana onde estavam seus pertences e começou a revirá-los.
Pegou uma camisa de seda branca, suas mangas lhe cobriam todo o braço, tinha pequenos lugares para que a armadura pode-se ser vista; pegou uma calça que lhe dava bastante mobilidade, de cor preta, que fez um belo par com as camisas; caçou suas botas de velocidade, deixando o elmo fora do vestuário.
E ali estava Grifft, parecia simples, porém, belo, a calça preta lhe torneava as pernas, mas, não apertando demais; a camisa estava bem arrumada e se via a armadura típica dos heróis se mostrando embaixo da camisa; a bota como sempre caia bem com qualquer roupa, e especialmente com aquela calça só era possível ver o bicos do calçado.
Grifft saiu da tenda já vestido, o mestre se encontrava sentado no mesmo lugar, olhando as estrelas e pensando.
– Antonny.
– Humm...
– Em que pensa?
– No futuro, que a cada dia se torna mais doce e incerto.
– Sim, nisso você tem plena razão.
– ...
– Mestre será que um dia poderei olhar para este mesmo céu, e saber que todos que amo estão felizes?
– Eu não sei...
– Mestre, acho melhor se preparar para perder. – Nesse instante Grifft já estava com uma enorme bola de energia na mão, o mestre olhou o rosto do seu pupilo e o viu totalmente iluminado.
– Isso é maldadeeee! – Olhou tardiamente, a bola já tinha o empurrado barranco abaixo.
– Haha! Está ficando velho!
– Ahhh!! Você vai ver, traiçoeiro, não deixarei uma mulher para você!
Os dois sorriam, o pupilo com a cabeça apoiada em seu braço esquerdo olhando o céu; o mestre já voltava no caminho rumo a Grifft, a felicidade parecia fazer parte de cada um dos dois, eles eram felizes porque a vida era bela, pelos pássaros voarem...simplesmente felizes.
– O senhor não vai colocar sua roupa?
– Ahh! Vou lhe ensinar. – Antonny fechou as mãos e estalou os dedos. E a roupa simplesmente se compôs no seu corpo.
Uma camiseta de um vermelho intenso como o de Suon, deixando a mostra os braços; uma calça branquíssima com pequenas veredas cor de fogo; a botas eram brancas como a calça, tudo lhe parecia perfeito.
– Parece que terei trabalho com você, porque em matéria de roupas, me surpreendeu.
– Ahh! Você ainda não viu nada. Vamos?
– Sim.
Os dois saíram caminhando animadamente, conversando sobre mulheres e seus charmosos corpos. A conversa era animadora, e o libido deles simplesmente fluía por seus corpos, cada um com sua imaginação em pleno pique para pensar na mulher perfeita.
As hienas uivavam para a lua, o deserto começava a se fazer, com suas areias brancas e frias.
As luzes da cidade que antes pareciam distantes, agora estavam bem próximas, ambos sabiam aonde ir, o velho bar na zona alegre da cidade.
Varias mulheres já tomavam uma bebida no bar, o balcão havia sido polido e estava com aspecto de semi-novo, as cadeiras e mesas foram trocadas, agora o estabelecimento parecia mais aconchegante, o local todo foi reestruturado, as mesas eram de uma madeira vinda das florestas élficas davam um ar mais belo a tudo, o novo assoalho continha desenhos de mulheres nuas, e fortes cavaleiros a subpurjá-las. As mesas estavam cada uma acompanhada por quatro ou seis cadeiras, as vezes um grupo maior pegava algumas emprestadas da mesa vizinha, as mesas eram redondas facilitando assim a troca de carícias as escondidas independente da posição no qual o homem e sua pretendente estivesse sentados, não importava se estavam lado a lado, ou um à frente um do outro, a mesa simplificava tudo.
O balcão agora era limpo, os barris de vinho ficavam à mostra para lembrar a todos que a bebida regrava as imaginações.
Grifft e Antonny adentraram o bar, sentaram-se no canto esquerdo da entrada, e olhavam as lindas damas que ali estavam. Um olhou para o outro como se quisessem dizer ‘’que o jogo comece’’.
As mesas começaram a se entupir de gente, com a reforma o bar ficou mais conhecido, e agora até mulheres da alta sociedade vinham ali escondidas para se embebedarem e tentar conseguir um bom par para a noite.
- É Grifft, acho que aquela moça de cabelos ruivos está olhando para nós.
A moça da mesa da frente tinha os cabelos ruivos caídos aos ombros, usava uma blusa arroxeada, com uma saia que havia sido cortada para ficar mais curta, seu belo par de pernas eram de se impressionar, os seios extremamente redondos e empinados, o olhar estava com um tom de sedução era simplesmente hipnótico.
Grifft suspirou. Ela sorriu, parecia que quaisquer uns dos dois tinham grandes chances, e ela era uma das mais belas até agora presente no bar.
– Mary. Eles são lindos não são? – Disse a amiga à moça ruiva.
– Sim, e acho que vou fisgar um deles, ou talvez os dois.
– Ahh! Mais eu também vou querer um pedaço de uma daquelas lindas bocas.
As damas conversavam animadamente e sorriam olhando para mestre e pupilo.
- Lisa, notou a armadura do homem de cabelos loiros?
- Sim, mas, sei que aquela armadura é digna apenas de heróis, o que o deixa mais interessante e charmoso, garanto que ele é um grande cavaleiro.
- Mais você é tonta demais Mary, onde já se viu que um cavaleiro, iria sair de armadura e sem espada. – Lisa fez uma cara demonstrando que a amiga era retardada.
- Ahh! Detalhes, eu não quero a espada, uma boa noitada com ele já me faria feliz.
- Eu também.
Os olhares se intercalavam entre as duas mesas, uma das garotas colocou em um pedaço de pergaminho velho e sujo, os dizeres:
"Será que vocês sabem mais do que lutar?’’
Grifft leu os dizeres e se levantou, Antonny apenas sorriu, e esperou para ver o que ocorreria.
O pupilo levantou uma das mãos, e uma flor nela apareceu, fez a cadeira de Mary flutuar, pondo a dama de pé, entregou a ela a rosa, puxando um acento ao seu lado para a senhorita, lhe beijando o rosto que já estava corado. Todos do bar aplaudiram, as outras mulheres estavam loucas para conhecer o mago poderoso de cabelos loiros.
Antonny para não ficar para trás, fez um movimento rápido de mão, e a cadeira junto com Lisa saiu bailando, pelo bar, até se encaixar de frente para ele.
– Vejo que você tem cabelos cinza, e olhos vermelhos, mas é lindo. – Disse Lisa no ouvido do seu acompanhante.
As moças do bar todas comentaram, entre meio os rostos risonhos muitos se destacavam e a noite estava apenas começando.
O dialogo foi cortado, Antonny se levantou e convidou Lisa para tomar um ar fresco, saindo assim do bar, os dois caminharam, até um beco escuro e o ato se consumou ali mesmo.
O mestre saiu com Lisa nos braços ambos estavam com uma ótima cara, mesmo no lugar inusitado que ocorrera, nenhum dos dois ousou reclamar.
– Levarei você em casa.
Utani gran hur.
Grifft já estava sentado na mesa no mesmo lugar de quando o mestre saiu. Acompanhado agora de uma moça que chegou fazia pouco, seu nome era Anita.
– Fique calmo só você pode me ouvir.
– Eu sei.
– Uma! Uma!
– Esta já é a terceira. Estou levando elas para um quarto no fundo do bar, de lá elas vão embora. E você fica para trás.
Maldito! Ele é mais esperto que parece, está com uma mulher na minha frente, e já conversa com a terceira. Tenho que ser mais rápido. Grifft se levantou, levando a dama pela mão em animada conversa. Ia dirigi-la para o quartos do fundo, e lá ela seria mais uma.
E assim a noite correu, Suon começava a se apresentar, e a contagem estava acirrada, o mestre havia lhe passado, e totalizavam seis do Antonny, contra cinco de Grifft.
O pupilo voltou e largou o corpo já exausto e cima da cadeira perto do balcão. Havia apenas duas mulheres no bar, elas eram amigas e acabaram de passar no teste para entrar em uma guilda de arqueiras.
Estavam comemorando, já que a prova fora muito difícil, pois só podia ser feita na parte da noite dificultando assim a visão.
As duas conversavam. Grifft se aproximou pensando que sua única chance seria se ele conseguisse levar as duas para a cama ao mesmo tempo.
– Olá lindas moças!
A conversa transcorreu de forma picante, de forma que Grifft levou as duas para casa, lá chegando elas dividiam um pequeno quarto e sala, que elas chamavam de lar.
A casa era bonita, tinha pele de animais cobrindo o assoalho, e passava um ar aconchegante, elas convidaram Grifft para entrar e este não se recusou.
Sentou-se na beirada da cama, enquanto elas fechavam as janelas, e acendias pequenas velas no canto da parede. O cheiro forte de perfume feminino entrou nas narinas de Grifft, o ambiente pouco iluminado e com duas belas garotas o deixava com o libido à flor da pele.
Os seios lindos das duas lhe pareciam uma tentação, as pernas de uma caíram sobre as suas, enquanto uma se encarregou de tirar as roupas de todos. Os beijos na nuca e frases ditas na orelha aguçavam o desejo das mulheres, as carícias trocadas, e logo uma se deitou por cima dele, a outra veio lhe beijar a boca, e lamber seu pescoço, a língua de Grifft circulava os mamilos da moça que lhe beijava a nuca, enquanto a outra lhe cavalgava.
A excitação estava aflorando no corpo de ambas as partes, trocando de amazonas, e deixando que a outra também sentisse o prazer do sexo alto.
Por fim de tudo, o orgasmo para as mulheres e o gozo de Grifft vieram a tôna, o ato consumado e eles apenas se entregaram ao sono.
O ILUMINADO.
Se estou de pé pela milésima vez, não me parabenize, por que significa que mil vezes cai.