Capitulo 5 magia
- Ei, acorda, odeio meninos que desmaiam com facilidade, imagine só....
o chão era gélido sobre ele havia uma caverna, esta era bem iluminada e de certa forma até aconchegante, o teto era de um granito com pontos em calcário branco suas paredes eram tortuosas e deformadas, algumas estalactites desciam do teto e pingavam em um canto qualquer deixando se ouvir um pingo de água que caia em algum lugar ali perto.
A fogueira esquentava o ambiente tornando a temperatura agradável ao dois ‘’habitantes’’ que nela residiam à algumas horas; cerca de 20 em seu total.
O primeiro resmungava algo em tom de indignação, este estava sentado a cabeceira da cama improvisada feita de folhas de coqueiros, uma panela estava sobre o fogareiro e cozinhava a carne de uma caça que fora abatida pelo pequeno menino deitado aos pés do homem.
- Meu deus, se ele ao enfrentar uma pequena Rotworm como esta, já quase morreu, imagina o dia que se ver lutando com um dragão... na primeira bola de fogo que o bicho cuspir já não estará mais no mundo dos vivos. O que me deixa receoso.
Mas pelo menos ele já aprendeu a duras penas como usar sua varinha. Quem falava em tom sombrio e desolado era Dark.
O ser deitado na ‘cama’ era Grifft com a perna já curada do ferimento que a Rotworm causou em sua perna.
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Grifft havia dormido muito desde o incidente na caverna, seu corpo já estava curado e descansado pôs fazia muito que Dark o trouxe para ali.
Seu mestre havia observado toda luta, e até chegou a franzir o cenho ao ver seu pupilo ser mordido, e também vibrara ao ver a rajada de choque se formar e atingir o monstro e depois vê-lo caindo morto e seu pupilo logo após desacordado.
Dark simplesmente pegou Grifft usou uma
cura intensa no jovem ferido e saiu , o carregando nos braços. Quando chegaram ao andar superior onde se encontravam. Dark disse apenas:
- Durma.
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Os olhos de Grifft começavam a se abrir, a face de seu mestre sentado ao seu lado, fora a primeira coisa que adentrou em seu glóbulo ocular.
- Bem vindo!
- Aonde estou? O que aconteceu? Eu estava sonhando?
- Não.
Grifft olhou e viu agora com mais clareza tudo a sua volta, a fogueira acesa e a pequena panela em cima do fogareiro. De repente Grifft pula nos braços de seu mestre ao ver a carcaça do que fora um duro adversário, ali jogada, oca pôr dentro pôs seu conteúdo já cozinhava na panela e logo serviria de alimento para mestre e pupilo
- Ora essa, esta morto não vê. Falou Dark desvencilhando os braços do menino do seu pescoço.
- tenho medo. Disse Grifft apertando seu rosto contra o forte peito de seu mestre.
Este pôr sua vez afagou-lhe os cabelos loiros que ia até os ombros e disse:
- Calma meu caro, sentir medo não é crime algum, mas deixa-lo dominar é burrice entendeste?
Grifft apenas meneou com a cabeça em sinal positivo olhando no fundo dos olhos de seu mestre, seu mestre era um homem forte, de físico médio pôs não era um dominador da força bruta e sim um druida. Ele tinha cabelos ruivos soltos pôr sua face, o rosto tinha um ar carregado de sabedoria aparentava em média uns 32 anos, mas ele tinha apenas 30.
- Agora acalme-se e sente ao meu lado vamos saborear nosso jantar em paz e pedir aos deuses que nos abençoe a cada dia e nos traga a vitória na guerra que um dia travaremos.
- O que temos para o jantar mestre? Grifft sentiu o estômago roncar, pôs havia algum tempo desde sua ultima refeição.
- Não parece obvio meu pupilo, estou a cozinhar a carne da criatura que mataste em leal luta ontem ao entardecer.
- Nossa! Nunca comi algo tão gostoso. Disse Grifft lambendo os lábios e rapando o fundo de seu prato com a língua .
- Que bom que gostou.
- Mestre o que vai me ensinar nesta nossa viajem?
- Tudo meu pupilo, tudo.
- Humm... como assim tudo?
- Vou lhe ensinar desde o que é magia, até a forma mais cruel de usa-la contra seu inimigo e mais, muito mais...
- agora vamos! Falou Dark de súbito.
- Como assim, agora?
- Sim, levante-se agora mesmo e vamos a uma aula noturna. Replicou Dark
-levantando-se- .
A noite fora uma grande lição arcana sobre as estrelas e seus significados, Dark ensinou a seu pupilo a manusear sua varinha lhe dando exemplos práticos em um pequeno duelo que ele vencera com um forte safanão. Dark era amargo e melancólico as vezes mas sabia ser alegre e divertido, sabia demonstrar muito bem seus sentimentos e duvidas diante de algo ou de alguém, mas este 2º lado até hoje só fora demonstrado para seu pupilo, já que aprendera ama-lo ao ver que o garoto lhe achava um herói.
Os dias foram se arrastando pelo deserto de Darama, de modo que a cada dia o garoto crescia em sabedoria, estatura e glória.
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uma bola de fogo fora disparado da ponta da varinha, a respiração do dono desta, era pausada e profunda. O tom em seu rosto era de alegria pôs estava apenas a divertir-se, como dizia seu mestre, já que matar feras como Rotworms era papel para iniciantes.
O garoto se transformava a cada dia em um adolescente, de modo que seu mestre respirava fundo e pensava no dia que ele enfrentou seu primeiro Rotworm e chegou a ficar de cama durante mais de 21 horas.
Como cresce rápido este garoto, e como ele tem ficado forte, me lembro como se fosse ontem quando dei a ele a sua primeira aula.
De prova tenho as estrelas que ele tem um dom incrível e de testemunhas tenho um osso do seu primeiro Rotworm cuja comemos a carne, também tenho um osso do dia em que ele matou o seu primeiro esqueleto do demônio, que dia aquele, que dia. Pensava Dark cabisbaixo em um canto vendo seu discípulo dizimar as criaturas, e absorto em pensamentos sobre aquele dia.
Alguns meses antes.
Era uma noite normal, uma a mais nas superfícies do deserto de Darama. Dark e seu discípulo runavam juntos, enquanto conversavam.
A voz ora ou outra de um dos dois se elevava e gritava .
ADEVO MAS HUR.
E passado alguns instantes ouvia o outro pôr sua vez gritar.
ADURA VITA.
Tudo era normal os dois haviam se tornado portadores de grande quantidade de runas desses tempos para cá, pôs sempre tiravam alguns dias na semana para runarem juntos sobre a luz da lua e das estrelas, faziam lhes companhia um punhado de carne de criaturas que eles matavam desde o raiar do sol até o escurecer, assim passavam a noite runando e comendo os aperitivos, ‘’já que runar da a maior fome’’ dizia Grifft.
Seu mestre olhou o céu como um caseiro que olha o quintal de casa e o avalia.
- Grifft, apronte-se, hoje teremos visitas mandadas pelo feiticeiro.
- Coff, coff.... tossiu Grifft engasgado com o pedaço de carne que mastigava como uma borracha.
- Como assim o feiticeiro veio tentar nos matar mestre?
- Não ele não, mas mandou seus súditos fazerem o serviço.
- O céu lhe contou mestre?
- Não seja tolo menino, olhe em cima das dunas de areia. Completou Dark.
- Nossa são realmente muitos. Exclamou Grifft olhando em para a direção apontada pelo seu mestre, ele olhava fixamente cobrindo os olhos com a mão em forma de pala, os pontos se aproximavam de onde eles estavam.
- Corre Grifft se prepare. Disse o mestre correndo e revirando um baú, dele retirou uma picareta e correu de encontro a parede externa da caverna esburacando-a.
Grifft correu atônito até seu mestre observando sua atitude. Os olhos do jovem brilhou ao ver as armaduras, que um dia vestiu antes de mesmo de iniciar seu treinamento.
Lembrou-se de Pedro, seu amigo e lhe desejou sorte.
Seu mestre lançou as armaduras nas mãos do garoto gritando:
- Vista-se, e lembre-se de tudo que lhe ensinei, pôs hoje não lutaremos como mestre e pupilo e sim como grandes amigos.
- Sim Dark. Disse o garoto sorrindo.
- AH! Tenho uma coisa especial que achei num poderoso dragão de água depois de abate-lo.
- O que é?
- Isto! Disse Dark lançando para o seu discípulo uma bota com pequenas asas nos calcanhares, e também calçando um par de mesma aparência.
- Tudo esta pronto? Suas runas de ataque e cura e tudo que venha a precisar?
- Sim mestre.
a face de Grifft não conseguia esconder a felicidade pôr ouvir que seu mestre lhe chamou de amigo, seu coração pulsava forte, era raro os momentos em que seu mestre era complacente .
- Então a mais uma coisa a fazer. Disse Dark.
- O que é Dark?
- Me de um abraso, é claro afinal somos agora aliados de guerra.
O jovem abrasou seu amado mestre com força, e este pôr sua vez retribuiu o gesto.
- olhe lá falta apenas uns 200 metros para que eles cheguem.
- Sim.
UTEVO GRAN LUX. Gritou Dark.
UTEVO GRAN LUX, Repetiu o pupilo.
- veja já da para discernir que tipo de criaturas são: esqueletos do demônio, necromancers, múmias, e mortos vivos compunham o exercito inimigo. Mas atrás do batalhão vinha o mais temido dentre aqueles que pôr sinal comandava o pequeno batalhão perverso.
- tome cuidado são quase 40 no total, aqueles de pretos são perigosos, mas o mais perverso e perigoso dentre eles é aquele com a cabeleira branca atrás do exercito, ele nos dará bastante trabalho, é conhecido como Warlock.
o que vai acontecer o0 :wscared:
um warlok :triste: omg:o
espero que gostem