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Tópico: O Sangue de Crunor

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    Tenho apenas uma breve noção do que imagino para o final, mas não é nada certo. Estou pensando em dar um descanso como final entende, algo que leve mais do que um livro entende? Tipo, eu vou dar um descanso na história pra ficar mais leve e ter mais inspiração, então vou dar um final temporário como se fosse "A Sociedade do Anel" de SdC.

    Estou pensando ainda, mas tenho muitas idéias para esse primeiro "livro".
    E no capítulo de hoje, mudança de maré.

    Bem, como prometido: Post 200! Capítulo NOVO!



    Capítulo 24 – O adeus do assassino.




    Na manhã seguinte, Argos, Sam e Daniel saíram de La Roche-Ogre antes do amanhecer. Cavalgaram para o oeste, para o porto, mas assim que chegaram ao bosque deixaram a estrada e amarraram os cavalos bem para dentro, em meio às árvores. Depois, movendo-se como invasores de propriedade alheia, voltaram para a beira do bosque. Cada um levava seu arco pendurado ao ombro e também uma besta, e treinaram com as armas que não lhes eram familiares enquanto esperavam numa onda de campainhas à margem do bosque, de onde podiam ver a porta oeste de La Roche-Ogre. Argos só tinha levado uma dúzia de setas, curtas e com cotocos de penas, e por isso cada um deles só disparou duas vezes. Vince Farz tinha razão: as armas davam realmente um coice para cima quando os arqueiros disparavam, de modo que as primeiras setas acertaram num ponto alto do tronco que lhes servia de alvo. O segundo disparo de Argos foi mais preciso, mas nada tão perfeito quanto uma flecha disparada de um arco adequado. O fato de quase ter errado deixou-o apreensivo quanto aos riscos da manhã, mas Daniel e Sam estavam diante da perspectiva de roubo e assassinato.

    - Não vou errar – disse Sam depois que seu segundo disparo também saíra alto. – Pode não acertar o bastardo na barriga, mas nós vamos acertar em algum ponto dele.

    Ele puxou a corda, gemendo com o esforço. Não havia homem que pudesse puxar uma corda de besta só com a força de um braço, e por isso era preciso empregar um mecanismo. As bestas mais caras, chamadas de Arbalest, com um alcance, precisão e grau de perfuração maior, usavam um macaco de rosca. O arqueiro colocava um punho em forma de manivela na ponta do parafuso e enrolava a corda, centímetro a centímetro, que rangia, até que a lingüeta acima do gatilho prendesse a corda. Alguns besteiros usavam o próprio corpo como alavanca. Usavam grossos cintos de couro, aos quais era preso um gancho, e ao se abaixarem, prenderem o gancho na corda e depois endireitar o corpo, podiam puxar as cordas trançadas para trás, mas as bestas que Argos trouxera do porto usavam uma alavanca, que forçava a corda e curvava a haste da seta, um objeto feito de camadas de chifre, madeira e cola. Talvez a alavanca fosse a maneira mais rápida de engatilhar a arma, embora não tão fácil quanto nos arbalests. Para o jovem arqueiro de Thais, na verdade, não havia nada que se comparasse com o arco thaisense, e os homens de Farz envolviam-se numa discussão interminável do motivo pelo qual o inimigo não adotava aquela arma.

    - Porque eles são burros – foi o curto julgamento de Sam, embora a verdade, como Argos sabia, era que outras cidades simplesmente não iniciavam seus filhos bem cedo na vida. Ser um arqueiro significava começar quando garoto, depois treinar e treinar até que o peito se alargasse, os músculos dos braços ficassem enormes e a flecha parecesse voar sem que o arqueiro se preocupasse nem um pouco com a mira. Normalmente um thaisense era mandado para uma ilha, chamada de Rookgaard, para crescer e treinar desde pequeno. Para ser um arqueiro precisava muito mais do que habilidade, precisava de vocação.

    Daniel disparou a segunda seta no carvalho e soltou palavrões terríveis quando ela errou o alvo. Ele olhou para a seta.

    - Merda – disse ele. – A que distância nós vamos ficar?

    - O mais perto que pudermos – disse Argos.

    Daniel fungou.

    - Se eu puder meter a porcaria da seta na barriga do bastardo, não deverei errar.

    - Dez, treze metros devem servir – calculou Sam.

    - Mirem na virilha dele – encorajou-os Argos – e a gente destripa ele.

    - Vai sair tudo bem – disse Daniel. – Nós três? Um de nós tem que prender o bastardo no espeto.

    - Nas sombras, rapazes – disse Argos, fazendo um gesto para que eles se metessem ainda mais no bosque. Ele tinha visto Jeanette vindo da porta onde os guardas haviam inspecionado o passe dela e feito sinal para que ela seguisse em frente. Ela estava sentada de lado num cavalo pequeno que Vince Farz lhe emprestara e era acompanhada por dois criados de cabelos grisalhos, um homem e uma mulher, que tinham envelhecido trabalhando para o pai dela e agora caminhavam ao lado do cavalo da patroa. Se Jeanette tivesse realmente planejado seguir para o templo, uma escolta fraca e idosa como aquela teria sido um convite a problemas, mas problema, é claro, era o que ela pretendia, e assim que alcançou o bosque o problema surgiu quando Sir Simon Skeat saiu da sombra do arco, cavalgando com dois outros homens.

    - E se aqueles dois bastardos ficarem perto dele? – perguntou Sam.

    - Não vão ficar – disse Argos. Ele tinha certeza disso, tal como Jeanette e ele tinham estado certos de que Sir Simon iria segui-la e de que ele estaria usando a dispendiosa armadura que roubara dela.

    - Ela é uma mulher valente – grunhiu Daniel.

    - Ela tem alma – disse Argos –, sabe odiar alguém.

    Daniel testou a questão central.

    - Você e ela? – perguntou ele a Argos. – Vocês estão mandando brasa?

    - Não.

    - Mas você gostaria. Eu gostaria.

    - Eu não sei – disse Argos. Ele achava Jeanette bonita, mas Farz estava certo, havia uma dureza nela que o repelia. – Eu acho que sim – admitiu ele.

    - Claro que gostaria – disse Daniel. – Você seria um maluco se não gostasse.

    Logo que Jeanette entrou no bosque, Argos e seus companheiros seguiram atrás dela, mantendo-se escondidos e sempre cientes de que Sir Simon e seus dois capangas se aproximavam com rapidez. Os três cavaleiros trotaram assim que chegaram ao bosque e conseguiram alcançar Jeanette num lugar que era quase perfeito para a emboscada de Argos. A estrada seguia a poucos metros de uma clareira onde um córrego que serpenteava minara as raízes de uma árvore. O tronco caído estava podre e coberto por uma camada grossa de fungos. Jeanette, fingindo dar passagem para os três cavaleiros de armadura, voltou-se para a clareira e esperou ao lado da árvore morta. O melhor de tudo é que havia plantas altas perto do tronco da árvore que oferecia proteção para Argos.

    Sir Simon saiu da estrada, abaixou-se sob os galhos e deteve seu cavalo perto de Jeanette. Um de seus acompanhantes era Henry Colley, o brutal homem de cabelos amarelos que tanto agredira Argos, enquanto o outro era o escudeiro desbocado de Sir Simon, que sorria na expectativa da diversão que estava por vir. Sir Simon tirou o elmo e pendurou-o na maçaneta da sela, e depois sorriu, triunfante.

    - Madame, não é seguro viajar sem uma escolta armada – disse ele.

    - Eu estou perfeitamente segura – declarou Jeanette. Os dois criados encolheram-se ao lado de seu cavalo quando Colley e o escudeiro cercaram Jeanette com seus cavalos.

    Sir Simon desmontou com um tilintar de armadura.

    - Eu tinha a esperança, minha cara senhora – disse ele, aproximando-se dela –, de que nós pudéssemos conversar a caminho do templo da vossa deusa.

    - O senhor quer rezar para Bastesh? – perguntou Jeanette. – O que vai pedir a ela? Que ela lhe conceda cortesia?

    - Eu iria apenas conversar com a senhora, madame – disse Sir Simon.

    - Conversar sobre o quê?

    - Sobre a reclamação que a senhora apresentou ao mago de Edron. A senhora manchou a minha honra.

    - Sua honra? – Jeanette riu. – Que honra o senhor tem que possa ser manchada? O senhor ao menos sabe o significado da palavra?

    Argos, escondido atrás do grupo irregular de plantas, sussurrava uma tradução para Daniel e Sam. Todas as três bestas estava engatilhadas e tinham suas perversas setas apoiadas nas calhas.

    - Se a senhora não quer conversar comigo enquanto segue pela estrada, madame, nós teremos que ter a conversa aqui – declarou Sir Simon.

    - Eu não tenho nada a lhe dizer.

    - Neste caso, a senhora achará bem fácil ouvir – disse ele, e estendeu os braços para tirá-la da sela.

    Ela bateu nas manoplas de aço, mas nenhuma resistência de sua parte pôde evitar que ele a puxasse para o chão. Os dois criados gritaram protestos, mas Colley e o escudeiro os calaram agarrando-lhes os cabelos e puxando-os para a fora da clareira a fim de deixarem Jeanette e Sir Simon a sós.

    Jeanette arrastou-se para trás e agora estava em pé do lado da árvore caída. Argos havia levantado sua besta, mas Daniel empurrou-a para baixo, porque a escolta de Sir Simon ainda estava perto demais.

    Sir Simon empurrou Jeanette com força, e por isso ela sentou-se no tronco que apodrecia, e depois tirou uma adaga comprida do cinto de espada e enfiou a lâmina estreita com força nas saias da jovem, prendendo-a na árvore tombada. Ele martelou o cabo da adaga com o pé calçado de aço para certificar-se de que ela penetrara fundo no tronco. Colley e o escudeiro tinham desaparecido, àquela altura, e o ruído das patas dos cavalos sumiram por entre a folhagem.

    Sir Simon sorriu, e deu uma passo à frente, tirando a capa dos ombros de Jeanette.

    - Na primeira vez em que eu a vi, senhora – disse ele –, confesso que pensei em casamento. Mas a senhora tem sido perversa, e por isso mudei de idéia.

    Ele colocou as mãos no decote do corpete dela e rasgou-o, arrancando os laços de seus ilhoses bordados. Jeanette gritou enquanto tentava cobrir-se, e uma vez mais Daniel manteve o braço de Argos abaixado.

    - Espere até ele tirar a armadura – sussurrou. Eles sabiam que as setas podiam furar cotas de malha, mas nenhum dos três sabia até que ponto a armadura se mostraria resistente.

    Sir Simon agastou as mãos de Jeanette com um tapa.

    - Pronto, madame – disse ele, olhando para os seios dela –, agora podemos conversar.

    Sir Simon deu um passo para trás e começou a tirar a armadura. Tirou primeiro as manoplas blindadas, desafivelou o cinto da espada, e depois ergueu sobre a cabeça as partes que cobriam os ombros, com os forros de couro. Embaraçou-se com as fivelas laterais das placas do peito e das costas que estavam presas a um casaco de couro que também sustentava as partes que protegiam o braço e o antebraço. A cota possuía uma saia correntes, devido ao peso da placa e da cota de anéis, fez com que Sir Simon tivesse de fazer um esforço muito grande para arrastá-la por cima da cabeça. Ele cambaleou enquanto puxava a armadura pesada e Argos tornou a erguer a besta, mas Sir Simon estava dando passos para trás e para frente enquanto tentava se firmar, e o arqueiro não tinha segurança quanto à mira, por isso, matinha o dedo fora do gatilho.

    O casaco carregado de placas de aço caiu ao chão com um barulho surdo, deixando Sir Simon descabelado e de peito nu, e Argos, uma vez mais, levou ao ombro a besta, mas agora Sir Simon sentou-se para despir os coxotes, as grevas, as polainas e as botas, e estava sentado de tal maneira que as pernas protegidas pela armadura ficaram na direção da emboscada e o tempo todo atrapalhavam a mira de Argos. Jeanette lutava com a faca, alucinada de medo pelo fato de Argos não ter ficado perto, mas por mais que ela puxasse a adaga não se mexia.

    Sir Simon tirou os escarpes que cobriam-lhe os pés, e se sacudiu para tirar os calções de couro aos quais eram presas as placas protetoras das pernas.

    - Agora, madame – disse ele, em pé, alvamente nu –, podemos ter uma boa conversa.

    Jeanette deu um último puxão na adaga, na esperança de mergulhá-la na pálida barriga de Sir Simon, e naquele exato momento Argos puxou o gatilho.

    A seta raspou o peito de Sir Simon. Argos mirara na virilha do cavaleiro, esperando que a flecha curta penetrasse fundo na barriga dele, mas a seta roçara em um dos galhos, que pareciam um chicote, e fora desviada. Sangue riscou a pele de Sir Simon e ele caiu no chão tão depressa que a seta de Daniel zuniu por sobre a sua cabeça. O cavaleiro afastou-se cambaleando, indo primeiro para a armadura que tirara. Depois percebeu que não tinha tempo de salvar a armadura, e por isso correu para o cavalo, e foi então que a seta de Sam acertou-o na coxa direita e ele soltou um grito, ficou meio caído e chegou à conclusão de que também não havia tempo de salvar o cavalo, limitando-se a penetrar no bosque mancando, nu e sangrando. Argos disparou uma segunda seta que passou por Sir Simon para chocar-se com uma árvore, penetrando-a, e então o homem nu desapareceu. Argos soltou um palavrão. Tinha a intenção de matar, mas Sir Simon estava bem vivo.

    - Eu pensei que você não estivesse aqui! – disse Jeanette quando Argos apareceu. Ela apertava a roupa rasgada contra os seios.

    - Nós erramos o bastardo – disse Argos, com raiva. Ele puxou a faca que prendia as saias dela, enquanto Daniel e Sam jogavam a armadura em dois sacos. Argos jogou a besta ao chão e tirou seu arco preto do ombro. O que ele devia fazer agora, pensou, era perseguir Sir Simon por entre as árvores e matar o bastardo. Poderia tirar a flecha de penas brancas e colocar uma seta de besta no ferimento, para que quem quer que o encontrasse pensasse que bandidos ou o inimigo tinham matado o cavaleiro.

    - Revistem as bolsas da sela do bastardo – disse ele a Daniel e Sam.

    Jeanette amarrara a capa em torno do pescoço, e seus olhos arregalaram quando ela viu o ouro escorrer das bolsas. – Você vai ficar aqui com Daniel e Sam – disse Argos a ela.

    - Aonde você vai? – perguntou ela.

    - Acabar o serviço – disse Argos, sério. Ele afrouxou os laços do seu saco de flechas e jogou uma seta entre as flechas mais compridas. – Esperem aqui – disse ele aos amigos.

    - Eu vou te ajudar – disse Sam.

    - Não – insistiu Argos –, espere aqui e tome conta da condessa.

    Ele estava com raiva de si mesmo. Devia ter usado o seu arco desde o início e simplesmente retirado a flecha delatora e disparado uma seta no cadáver de Sir Simon, mas fora um desastrado na execução da emboscada. Mas pelo menos Sir Simon tinha fugido para o oeste, para longe de seus dois soldados, e estava nu, sangrando e desarmado. Presa fácil, disse Argos a si mesmo enquanto seguia as gotas de sangue por entre as árvores. A trilha seguia para o oeste e depois, quando o sangue diminuía, para o sul. Era evidente que Sir Simon estava seguindo um caminho de volta para seus companheiros e Argos pôs a cautela de lado e correu, na esperança de cortar o avanço do fugitivo. Então, rompendo por entre algumas aveleiras, ele viu Sir Simon, mancando e curvado. O arqueiro puxou o seu longo arco para trás, e naquele exato momento Colley e o escudeiro apareceram, ambos com espadas desembainhadas e ambos esporeando os cavalos em direção a Argos. Este alterou a mira para o que estava mais perto e soltou sem pensar. Soltou como um bom arqueiro deveria soltar, e a flecha saiu na mira e rápida, penetrando no peito do escudeiro coberto com a cota de malha, que foi atirado para trás em sua sela. A espada caiu ao chão quando o cavalo deu uma guinada para a esquerda, ficando na frente de Sir Simon.

    Colley puxou as rédeas do seu cavalo e estendeu o braço para Sir Simon, que agarrou-se à sua mão estendida e depois correu e foi meio levado para dentro do bosque. Argos havia tirado uma segunda flecha da sacola, mas quando a soltou os dois homens estavam meio escondidos pelas árvores e a flecha raspou num galho, perdendo-se por entre as folhas.

    Argos soltou um palavrão. Colley tinha olhado firme para Argos por um instante. Sir Simon também o tinha visto e Argos, uma terceira flecha na corda, limitou-se a olhar fixo para as árvores, enquanto percebia que tudo desmoronara. Num instante. Tudo.

    Voltou correndo para a clareira perto do riacho.

    - Vocês vão levar a condessa para a cidade – disse ele a Daniel e Sam –, mas por Fardos, vão com cuidado. Dentro em pouco eles estarão à nossa procura. Vocês vão ter que voltar às escondidas.

    Os dois olharam fixos para ele, sem compreender, e Argos contou o que acontecera. Que ele tinha matado o escudeiro de Sir Simon e que isso fizera dele um assassino e um fugitivo. Ele tinha sido visto por Sir Simon e pelo homem de cabelos amarelos, Colley, e os dois seriam testemunhas em seu julgamento e celebrantes de sua execução.

    Ele contou a mesma coisa a Jeanette, em carliniano.

    - Pode confiar no Daniel e no Sam – disse ele a ela –, mas vocês não podem ser apanhados voltando para Northport. Não, La Roche-Ogre. Vocês têm que ter cuidado!

    Daniel e Sam argumentaram, mas Argos sabia muito bem quais eram as conseqüências da flecha mortal.

    - Contem ao Vince o que aconteceu – disse a eles. – Ponham a culpa de tudo em mim e digam que eu vou esperar por ele próximo a Ilha dos Fantasmas. – Era uma terra ao oeste de Carlin, assombrada e com criaturas selvagens que os cavaleiros do diabo conheciam. – Digam a ela que eu gostaria de um conselho dele.

    Jeanette tentou persuadi-lo de que o pânico em que ele se encontrava era desnecessário.

    - Talvez eles não o tenham reconhecido – sugeriu ela.

    - Eles me reconheceram, senhora – disse Argos, sério. Ele teve um sorriso triste. – Sinto muito, mas pelo menos a senhora está com a sua armadura e sua espada. Esconda-as bem.

    Ele montou na sela de Sir Simon.

    - Ilha dos Fantasmas, próximos as muralhas... – disse ele a Daniel e a Sam, e esporeou o cavalo no sentido sul, por entre as árvores.

    Ele era um assassino, um homem procurado e um fugitivo, e isso significava que era a presa de qualquer pessoa, a caminho da região desolada e perigosa conhecida com Ilha dos Fantasmas. Não fazia idéia alguma do que devia fazer ou para onde podia ir, só que, se quisesse sobreviver, deveria cavalgar como o cavaleiro do diabo que era.

    E cavalgou.


    Essa é uma prova de que três paladins sem runas não matam um knight sem UH. Lol?

    HAehuASHEUhASUEhsa
    Bobeira, só brincadeira.

    Divirtam-se!

    Sem mais;
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  2. #2
    Avatar de Akilez
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    Ahhhhh! Argos nao matou o fdp!

    Mais um capítulo surpreendente, so q o titulo desa vez nao me engnou. Eu sabia q Simon nao ia morrer. /o/
    Uma coisa eu nao entendi. Agora vai demorar pa sair capitulo novo?
    Parabens pela historia,


    AK
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  3. #3
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    q isso, Argos, burro ele ve que ñ consegue atirar direito com a besta e ainda a usa. Deveria ter usado o arco. Um belo cap. esperando pelo próximo.

  4. #4
    Avatar de Kaoh
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    Citação Postado originalmente por Akilez
    Ahhhhh! Argos nao matou o fdp!

    Mais um capítulo surpreendente, so q o titulo desa vez nao me engnou. Eu sabia q Simon nao ia morrer. /o/
    Uma coisa eu nao entendi. Agora vai demorar pa sair capitulo novo?
    Parabens pela historia,


    AK
    É que Simon é high level!
    Ae não dá né, Argos não consegue nem usar SD cuitado.

    Bom, estou escrevendo o capítulo novo mas axo que só termino em uns 4 dias.
    Se terminar.
    Minha namo ta chegando de viagem e eu preciso tirar o atraso.

    Saudade!!!!!!!!!! Pqp! :wub:

    Bom, já já vem.

    Espero que tenham gostado do capítulo do veado.

    Sem mais;
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  5. #5
    Avatar de tio porkz
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    Era so o argos mata ele na flexa e esconde o corpo ai ele simulava um sequestro,mais ele é uma anta mesmo...e quase foderam a jeannete ainda
    bando de burro.
    p.s:Kaoh se sua namorada le suas historias ela vai fla q vc e tarado!!!




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    Última edição por tio porkz; 03-01-2007 às 14:36.

  6. #6
    Avatar de Kaoh
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    hASUEHUASHEuSAHEUSAHEUHSUAEHsUAEHUSAEHUhaeuHUSeh!! !

    Putz ...
    Bom, já que todos estão pensando que o Argos é uma anta, (até eu, depois que terminei de escrever e fui ler novamente) ele é uma anta! Estava com medo de talvez dar uma flechada no Sir Simon e alguém ver a flecha, saberia que era traição.

    Mas eu também acho, deveria ter feito o que vocês disseram.

    Porra, eu não sou tarado!
    SHEuSAHEusAHUEhAUEHuSAHEUsahEUsAE

    É que a Jeanette é gostosa pra caral**!

    Sem mais;
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    Última edição por Kaoh; 03-01-2007 às 18:57.
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  7. #7
    Avatar de Akilez
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    Citação Postado originalmente por Kaoh
    hASUEHUASHEuSAHEUSAHEUHSUAEHsUAEHUSAEHUhaeuHUSeh!! !

    Putz ...
    Bom, já que todos estão pensando que o Argos é uma anta, (até eu, depois que terminei de escrever e fui ler novamente) ele é uma anta! Estava com medo de talvez dar uma flechada no Sir Simon e alguém ver a flecha, saberia que era traição.

    Mas eu também acho, deveria ter feito o que vocês disseram.

    Porra, eu não sou tarado!
    SHEuSAHEusAHUEhAUEHuSAHEUsahEUsAE

    É que a Jeanette é gostosa pra caral**!


    Sem mais;
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    Argos burro²

    Ele poderia dar a flechada e alegar q Sir Simon tava estrupando a condessa.

    -.- burrao


    AK
    AK



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  8. #8
    Avatar de yamatsu
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    Porra, eu não sou tarado!
    SHEuSAHEusAHUEhAUEHuSAHEUsahEUsAE

    É que a Jeanette é gostosa pra caral**!
    e isso ñ eh ser tarado?

    Prox cap plz, e tenta fazer o Argos mais inteligente (ou pelo menos um pouquinho +).

  9. #9
    Avatar de Ayakumus
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    Só pra manter... Argos burro pra caralho!

    Kaoh tá pegando fama de tarado.
    huAuhAuHAuhAuhAuhAuhAuhAuhAUHA

    Também, pra fala que a mina do rp dele é gostosa pra caralho é foda.
    AUHUHAuHAuhAuHA

    Zuera e parabéns esse capítulo foi bem loco mas eu tinha imaginado que o fdp não ia morre ainda. Desgraça poca é bobagem...

  10. #10
    Avatar de Sapo Boi
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    Li quando você postou, não comentei porque estava com preguiça, mas vi que não podia deixar um capítulo sem ao menos uma palavrinha.
    Reviravolta na história? Não, você colocou de uma maneira que se quisesse encerrar poderia faze-lo facilmente, mas pelo que disse, não é esse seu plano.
    Eu resolvi perguntar pois naquela situação que estava, a história poderia se tornar infinita.
    Muito bem escrito, alguns errinhos costumeiros, mas acredito que você arruma.
    Acho que vou ler de novo os primeiros capítulos, não lembro mais o passados de Argos...
    Você não é muito tarado não, pelo menos imagino que não, mas seus personagens são todos ninfomaníacos.
    Da próxima vez irei colocar responder e ir lendo cada trecho e falando alguma coisa se achar necessário, é a única maneira de conseguir avaliar direito seu modo de escrever.
    Sua namorada gosta de roleplay?
    A minha odeia, e acha que é infantil... :triste:
    Aguardo.

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