Bem, desculpem-me pela demora, não estava conseguindo escrever e também desde quinta estava sem internet em casa...
Queria agradecer à todos que votaram na minha história tanto na semi-final quanto na final do concurso e a fizeram ser a vencedora o//. E também convoco um time para ir na casa do Henet ( sim ,errei o nome de propósito :> ) sequestra-lo por ele ter cancelado a entrega dos banners >=D
Enquanto houver comentários (que pasmem, são as "vitaminas" que fazem essa história seguir adiante), ela terá continuação para, se tudo der certo, antes do final do ano ser terminada \o/
@Leisure Suit Larry
Com esse comentário vc ja ta quase se desmacarando, cuidado tio
Capítulo 11 - Suspeito
Finalmente, chegamos. Banco Santander. Um ostentoso lugar, designado apenas para os mais ricos, por assim dizer. Não sei se será de algum modo útil nossa vinda até aqui, mas não podemos descartar nenhum lugar, nenhuma prova... Nada.
- Boa tarde, senhorita... – Olho e leio seu belo nome em um crachá pendurado do lado esquerdo da camisa azul-marinho que usava – Chris.
- Boa tarde, oficiais. O que os senhores desejam?
- Sabemos que já está quase na hora de fechar o banco, mas queremos e precisamos falar com todos os funcionários, a respeito de Rafael, que trabalhou nesse mesmo local até a algum tempo atrás.
- Ah claro, tudo bem. Mas chamarei o Sr. Augustus, meu chefe, para falar com os senhores.
- Obrigado moça... – Uma linda moça, diga-se de passagem, mas não é hora para se pensar nisso...
Começamos nosso serviço. Sr. Augustus estava fora, numa reunião, e Vanessa também se encontrava ausente. Enquanto esperávamos, Bruno e eu interrogamos, de maneira sutil, todos os funcionários presentes no banco. Não conseguimos nada relevante a não ser descobrir como era a “reputação” deles no ambiente de trabalho: A maioria não gostava de Rafael. Diziam que ele era quieto demais, isolado, sozinho, principalmente nos dias que antecederam sua saída daqui. Vanessa era o oposto. Faladeira, divertida, amigável com todos, ninguém a odiava ou a via mal... Mas apenas isso. Nada do que disseram poderia de alguma forma ajudar a achar o paradeiro de Rafael, nenhuma pista. Talvez, todavia, tenha sido mesmo inútil vim até aqui... Droga, pra que ficar perdendo mais tempo? Só resta ir embora de mãos vazias...
- Bem, senhorita, muito obrigado por cooperar, mas já vamos indo.
- Os senhores não irão esperar o Sr. Augustus?
- Não mais, creio que ele não tenha algo a dizer que já não ouvimos.
- Tem certeza, policial? – E passando pela porta giratória que servia de entrada ao banco, vejo um homem, de corpo viril e estatura alta, cabelos grisalhos, bem cuidados até, mas que acredito se tratar de uma peruca, vindo em nossa direção, em companhia de dois seguranças, estendendo a mão para um breve cumprimento:
- Sr. Augustus?
- Sim, eu mesmo, venha pro meu escritório, Chris já me contou tudo pelo celular.
- Tudo bem. Bruno, fique lá fora me esperando, certo?
- Está bem...
E assim sigo aquele homem, robusto e de aparência gentil, até seu escritório, no segundo andar do banco. Um espaço imenso, bonito, bem feito, muito diferente dos escritórios do departamento, com certos objetos como enfeites mais caros do que eu poderia pagar em meses de salário. Injustiça, devo trabalhar mais que ele, esses...
- Bem, policial, pode falar.
- Hã? – Entramos e o tal senhor Augustus senta em uma bem desenhada e reclinável poltrona aveludada, toda vermelha, que ficava atrás de sua mesa de trabalho, enquanto eu permaneci em pé, próximo à porta pela qual passamos. Os seguranças ficaram de vigília, do lado de fora da sala, no corredor. - Ah, está bem. O senhor conhecia bem Rafael, ex-gerente daqui? Era íntimo com ele?
- Não muito, só o conhecia profissionalmente. Era um excelente rapaz, porém quieto demais. Veio para cá como indicação de um conhecido meu...
João Carlos, só podia ser ele. Mas isso é irrelevante, não me levará a lugar nenhum. Porém, creio que com Sr. Augustus poderei tirar algo de grande valia, afinal. Com certeza deve saber mais que seus funcionários, assim espero... Olho de relance para um relógio de parede que havia no escritório, atrás da poltrona onde se sentava aquele homem. São sete e meia, talvez irei ao hospital depois de sair daqui, quero ver como So...
- Oficial, algum problema?
- Q...Não, nada. Porém, o senhor sabe por que do nada ele saiu de um emprego tão bem remunerado e, por que não, invejado?
Reparo nos atos dessa pessoa aparentemente tão calma. Atos que escondiam algo. Que transmitiam mentira. Se levanta da poltrona e vai em direção às persianas que havia na sala, fixando sua visão no primeiro andar, já vazio, tendo só eu e ele no banco, mais os dois “armários” do lado de fora que permaneciam imóveis. Parecia pensar no que iria dizer, refletindo sobre cada som que sairá de sua boca.
- Sr. Augustus, não respondeu minha pergunta: O senhor sabe por que Rafa...
- Sim, sim, Eu ouvi seu policial, surdo não sou. – Não mexe um músculo, ainda observando o andar de baixo - Estava pensando em algumas coisas, coisas pessoais. Bem, sinceramente não sei a razão que levou Rafael a ter se demitido de um emprego tão bom e respeitável, como também não sei o motivo de o senhor estar aqui fazendo perguntas sobre ele e assustando meus funcionários... – E agora volta sua visão a mim, me fitando, me indagando...
- Oh, desculpe a grosseria. Esse rapaz desapareceu, talvez tenha sido seqüestrado, e estou juntando pistas para saber sobre suas últimas ações e...
- Pobre rapaz... Mas, não sei nada mesmo...
Ele mente, sei que mente!! Como o forçarei a contar a verdade? Não faço idéia... Mas também, por que omite os fatos? Estaria ele envolvido em tudo isso? Não, não, Cláudio, você está pirando...
- Certo. E Vanessa, o que o senhor tem a dizer sobre ela?
- Vanessa... Bela mulher, extrovertida... – Sua face muda, agora esboçando um leve sorriso, dando a impressão de se orgulhar do que dizia de sua funcionária - Comunicativa, inteligente. Substituiu com peso o cargo de Rafael. Contudo, ela saiu meio-dia para almoçar e não voltou mais, e já são quase oito horas, estranho... Por que, Vanessa desapareceu também?
- Não, não senhor, mas estou tentando encontra-la para... Interroga-la – Não, não deve ter nada a ver com isso, ficou preocupado demais apenas com a menção de seu nome - O senhor tentou entrar em contato com ela?
- Lógico que tentei! Liguei para seu celular, mas dava fora de área. Fora de área, no centro da cidade?
- Hum... Poderia passar o número desse celular e também o endereço de onde ela mora?
- Claro policial, um minuto.
Ele sai do escritório, provavelmente foi pegar o que pedi. Droga, terei que passar na casa dela, e acho que nem terei tempo de ver Sophia antes das dez, quando acaba o horário de visitas...Tudo isso pra nada, absolutamente...
- Aqui está, a ficha dela. – Tão rápido como saiu, volta, tendo em sua mão direita uma pasta, com vários documentos dentro - Só um momento que escreverei num pedaço de papel o endereço e o número do celular... Peraí... Pronto, tome.
- Realmente muito obrigado, Sr. Augustus, sua ajuda foi de grande serventia. Bem, já vou indo, não pretendo mais atrasar o senhor. Mais uma vez, obrigado.
- Disponha, oficial que não disse seu nome o tempo todo. – E dá um breve sorriso. Sorrio também, meio sem graça pela gafe cometida...
- Opa, mil perdões, to meio distraído hoje. Capitão Cláudio. Bem, terei que pedir pro senhor não sair da cidade até encontrarmos Rafael – E balança a cabeça, concordando com o pedido – E também qualquer coisa que o senhor souber, vá ao departamento me procurar. Qualquer coisa mesmo, que, por mais que pareça inútil, no final das contas poderá “ajudar”. - Ajudar. Enfatizo essa palavra. Única forma de não ser direto no assunto. Será que entendeu?
- Bem, senhor Cláudio, eu... Pode deixar que eu ligo. Tenha uma boa noite. Os seguranças o levarão até a saída.
- O senhor também – Droga, miserável! Pareceu que iria contar algo, mas hesitou. Filho da mãe! Bem, não tenho mais nada a fazer aqui, hora de ir. Saio do banco, “escoltado” pelos dois seguranças enormes e nada gentis. Encontro Bruno deitado no fundo da viatura, que folgado...
- Ei, levanta!
- Hum? Demorou hein... Conseguiu algo?
- Talvez, talvez... Bem, vamos embora.
- Pro departamento?
- Não, para a casa dessa senhora Vanessa.
Dard*O último foi meio grandinho, então encurtei um pouco esse...![]()
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