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Tópico: Amor Eterno...Conflitos Insolúveis

Visão do Encadeamento

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  1. #11
    Eu não floodo. Você sim Avatar de Dard Drak
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    Capítulo 6 – Dúvidas, perguntas...





    Restaurante Bracia, um belo lugar para se comer no Shooping Anália Franco, que ficava perto do banco. Lugar onde eu vinha direto com Gustavo antes de nos casarmos... Antes de nos casarmos forçadamente, por causa de Davi que estava prestes a nascer e nossos pais, principalmente os meus, não queriam nos ver casando já tendo um filho... Lugar onde passei os melhores momentos de minha vida com o homem que eu convivo há tanto tempo, mas que atualmente parece um estranho, parece alguém que se vê na rua e nem se olha face à face...

    Bem, para que pensar nisto agora?

    Acho João Carlos sentado em uma mesa de madeira de mogno, que ficava dentro do restaurante...

    - Oi, Vanessa, tudo bem? – Diz alegremente, ansioso, parecendo uma criança.

    Estava eu dando falsas esperanças a ele?

    - Não muito – Digo com rispidez

    - O que houve ? Conte-me logo o que você sabe!

    - Vocês dois irão querer o que? – Interrompe um garçom, com o sorriso falso de sempre para atender seus clientes.

    Um café, para nós dois. Vanessa, quer comer algo?

    - Não, obrigada.

    - Tudo bem... Só isso está bom, obrigado – Espera o garçom se distanciar um pouco – Então, diga,o que descobriu?

    - Um livro – Replico, já esperando por uma reação por parte dele.

    - Li-livro? Que livro?

    - Esse – E o coloco em cima da mesa, virado para cima, mostrando a capa.

    Petrificado. Esse seria o melhor, e o mais certo, modo de descrever o estado em que ficou depois de ver o objeto.

    - Como, onde você achou esse livro?

    - Em um ônibus, há dois dias. Não seria nada de mais se dentro dele não tivesse um bilhete desse tal Rafael pedindo ajuda a alguém. O que houve, o que está acontecendo?

    Calado, quieto. Fica olhando para o nada, talvez pensando, talvez se relembrando, de algo, ou de alguém...

    - Esse bilhete... Era pra mim.

    Que?

    - Como? E o que estava fazendo dentro de um ônibus, dentro de um livro ? Quem está ficando cada vez mais “impaciente e violento” ?

    - Eu tentei ajudar, tentei mesmo, mas não pude, não pude fazer muita coisa...

    Droga...

    - PARE DE ENROLAÇÃO E ME RESPONDA!! – Perco a postura, grito, metade do restaurante me olhando. Constrangimento...

    - Desculpe, a senhora assustou os clientes, terei que pedir que... – Intromete o garçom...

    - Estou bem, me desculpe. E o café, já trouxe?

    - Não senhora, eu...

    - Então traga!

    - Sim, já trago – E vai embora, finalmente...

    - Descontar a raiva nos outros em nada adianta...

    - Não estaria assim se você não parasse de ficar enrolando e dissesse logo o que quero saber.

    - Ta bem, ta bem... – Começa a falar, enquanto olhava para a mesa, para os lados, para o chão... Exceto para mim - Conheci Rafael quando ele tinha catorze anos, eu, vinte e seis. Possuía uma firma de motoboys, e ele era meu assistente-júnior, trabalhou comigo até os vinte anos de idade, quando a firma fechou. Muitas dívidas, sabe... Mas com o tempo tínhamos nos tornado amigos, e continuamos a nos ver depois disso, tanto que fui eu quem arranjou o emprego para ele no banco, tinha amigos lá que ajudaram nisso, mas me arrependo profundamente disso...

    - Por quê?

    - Aos vinte e um conheceu uma bela moça, Paula, seu nome... Após um ano de namoro se casaram, e tiveram uma filha, chamada...

    - Certo, certo, mas o que tem a ver, por que está contando tudo isso?

    - Aqui está o café – Chega o garçom, atrapalhando.

    - Ta, obrigada.

    - Obrigado. E você, se não interrompesse já estaria sabendo o motivo!

    Até o garçom, disfarçadamente, riu. Mereci, estava muito impaciente, muito, nervosa...

    - Desculpa, continua...

    - Hoje a filha dele já tem um ano. Há um mês ele começou a receber ligações de uma pessoa, que não falava quem era. Dizia para ele ir em tal lugar a tal hora, mas ignorava, achava que era trote. Até acordar um dia e no instante que estava indo em direção ao seu carro para ir trabalhar, vê o vidro da porta do motorista quebrado, e no banco, um bilhete...

    - E o que dizia esse bilhete? – Pergunto, cada vez mais ansiosa e curiosa...

    - Eu ainda o tenho aqui, tentei levá-lo a polícia para poderem considerarem como prova, mas recusaram.

    “Último aviso. Esteja hoje à noite no local marcado anteriormente, se não quiser que sua filha sofra um “acidente” junto com a babá em casa, enquanto você estiver trabalhando e sua bela mulher fazendo compras...”

    - Meu Deus... Mas, como sabiam detalhes da vida dele?

    - Estavam o vigiando faz tempo, o mais provável...

    - E ele foi a esse lugar ?

    - Foi...

    E o que eles queriam?

    - Queriam assaltar. Queriam assaltar o banco onde Rafael trabalhava, onde VOCÊ trabalha!













    Esse já achei melhor, mas vc decidam...foi pequeno, mas não queria postar tudo de uma vez, ia ser muita coisa...no próximo capítulo termina o diálogo entre eles, ou não >=D
    Comentem, é meu estimulo para continuar escrevendo o/
    Dard*

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    Última edição por Dard Drak; 22-05-2007 às 22:45.



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