Digo só uma coisa: pena que não estamos em esparta.
Brinks.
Já vi algumas, nada demais, vejo como alguém deficiente que precisa de cuidados especiais.
~HardLife
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Digo só uma coisa: pena que não estamos em esparta.
Brinks.
Já vi algumas, nada demais, vejo como alguém deficiente que precisa de cuidados especiais.
~HardLife
Já sim. A irmã de um amigo tinha em um nível severo. De qualquer forma era uma pessoal adorável. Mas necessitará cuidados para toda a vida.
Também passei por uma situação que fez pensar muito quando era menor.
Estava em um parque de diversões e conheci um garoto com a síndrome, depois de conversar com ele ai ele me diz sorrindo: " cara, você é meu amigão não é mesmo? Não vai me bater também não né? Gosto muito de você."
Sempre escutei esse argumento, inclusive da minha própria esposa, mas nunca me convenceu. E não convence agora que eu já sou pai de uma linda garotinha a 11 meses, 11 dias e algumas horas... E seu tivessa largado ela pra criar sozinha?
De qualquer maneira, convivo com moderada freqüência com pessoas especias. Os meus professores de Jiu-Jitsu também dão aula na APAE, inclusive já fui diversas vezes lá ajuda-lôs... É tranqüilo, nem fico mais assustado, ou estranho quando os vejo.
[]'s
Jotinha
:):):)
Eu ia numa lan house antigamente, fiz amizade com 1 mlk lá ai ele me ajudava nos jogos lá e talz, aí tinha 1 menina da familia dele que tinha down e ficava lá na lan house, fazendo coisas que uma criança de 5 anos também faria, eu confesso que não gostaria de conviver com pessoas de Down, mas eu respeito as pessoas que tem essa doença, pois elas não escolheram nascer assim, e se eu tivesse um filho, eu o amaria e procuraria ver um tratamento pra ele, porque o fato de 1 pessoa ter down não significa que não possa ser normal(na medida do possível), já teve 1 vez que peguei ônibus e tinha 1 moleque com down do lado, eu queria informação pra ir pra um lugar e ele me deu informação certinha, ele conversava que nem gente normal e eu ficava conversando com ele, o único ruim é que ele cuspia pra caralho.
Essa sensação estranha tem um nome, que agora não me recordo bem, mas sua explicação é mais ou menos assim: dizem as más línguas que a pior sensação do mundo é ver a espécie sendo ameaçada. É algo instintivo. Por isso as mães têm tamanha superproteção para com os filhos (pois sem a prole a espécie morre), etc. Então, quando uma pessoa que não possui julgamento ou noção imposta pela sociedade ao seu redor (lê-se criança que ainda não sabe direito o que são as coisas) vê uma pessoa sindrômica ou geneticamente alterada, experimenta esse sentimento, porque, na realidade, seu DNA faz seu cérebro acreditar que aquele indivíduo não deveria estar vivo, muito menos deixando descendentes! Você, lá no fundo, queria matá-lo para não ameaçar os humanos. Só não o fez porque foi educado.
Não é medo, não é pavor e não é pânico. Essas três características são bem descritas e acontecem, por exemplo, quando você está em risco de vida. Trata-se de algo muito mais intrínseco e muito mais sinistro. Diz respeito à espécie toda.
Macabro, não?
O máximo que eu convivi, foi quando eu era criança. Quando eu tinha uns 9 anos, um amigo meu tinha uma vizinho de 17 anos com síndrome de down. Só que a idade mental dele era de uns 4 anos, daí ele brincava com a gente, mas era muito mais forte, e também mais burro. Uma vez esse meu amigo sacaneou ele por algum motivo, daí ele quis bater nele. Meu amigo teve que fugir, e acho que depois dessa nunca mais brincamos de novo.
Agora lembrei da academia que eu ia, tinha um cara lá com essa síndrome, que por coincidência é primo de uns gêmeos que estudaram comigo. Esse era engraçado.
Vejo com uma certa pena, eles são humanos como nós, mas a capacidade está muito abaixo, e infelizmente devem sofrer muito preconceito, principalmente os mais limitados intelectualmente...
Tem uns que são mais espertos, esses parecem ser fáceis de conviver.
Acho que sabia.
Chorar.
Eu nunca conversei pra valer com um. Eles parecem serem tão simpáticos e legais. Tenho essa impressão com deficientes em geral, justamente porque eles sabem que a vida é dura e, pelo menos os que eu vi, não ficam de mimimi. Com tanto adolescente criado a base de leite com pera que pensa em se matar porque a menina "dos seus sonhos" não quer nada com ele é tanta que dá até nojo de ver. Por isso que quando eu vejo alguém com certas dificuldades, eu sempre gosto de conversar, porque eles valorizam a felicidade.
No projeto anterior que eu estava (trabalho com projetos, a cada +-6 meses muda tudo, muda o prédio, as pessoas, a vida, enfim) eu almoçava todo dia num restaurante que um dos garçons era um menino +- da minha idade, que tinha Down.
Ele executava as funções dele direitinho. Eu não sei qual é a capacidade intelectual de alguém com Down, mas pelo menos para garçom e coisas desse tipo, eu percebi que essas pessoas podem trabalhar sem problema algum, e com toda dignidade de cada profissão.
Uma ou outra vez, quando pressionado (tipo 3 pessoas reclamando do pedido ao mesmo tempo) ele ficava nervoso, mas rapidamente vinha uma garçonete acalmá-lo e resolver a situação.
Eu sempre tratei ele muito bem, me acostumei a chegar no restaurante, dar boa tarde, etc. As pessoas que também frequentavam também o tratavam bem, com carinho e tal.
Refletindo sobre isso, cheguei a conclusão que a sociedade hoje nos obriga a competir e sempre chegar em topos inalcançáveis, o que nos faz achar que pessoas com algumas deficiências são lixos que não conseguem nada. Mas, na realidade, o que importa mesmo é ser feliz, e aquele garçom parecia feliz, ficando lá no restaurante e cumprimentando os clientes, trabalhando honestamente e pagando impostos. É, ele nunca vai ser o cientista fodão, ou gostosão pegador, mas nem eu nem você seremos. Felicidade é o que importa.
Sobre filho:
Pessoalmente eu não gostaria de ter um filho com Down, e abortaria. A verdade é que eu sou egoísta demais e exigente demais, e nunca viveria bem sabendo que meu filho possui restrições mentais.
Nunca convivi, mais caso eu tive-se um filho(a) com esse problema amaria como uma criança normal teria cuidados e dava a atenção nessessaria