Sou péssimo com poemas, mas a impressão final seria que o personagem principal é o gato... Uma poesia com rimas bastante elegantes de um amor não correspondido. E meu comentário fica por aí. Sou péssimo com poemas. :o
Versão Imprimível
Sou péssimo com poemas, mas a impressão final seria que o personagem principal é o gato... Uma poesia com rimas bastante elegantes de um amor não correspondido. E meu comentário fica por aí. Sou péssimo com poemas. :o
Também não sou expert em poemas, mas esse pareceu bem interessante, bem leve e com palavras agradáveis. Infelizmente não há muitas coisas a serem comentas.
Citação:
Rancor de um Louco
Fique com suas certezas
Fique com suas expectativas
Fique feliz onde está
Fique, infeliz, onde está.
Se o que te ofereço é pouco,
Pouca certeza do meu amar,
O amar de um louco,
Não me dirija palavra ou olhar
Não venha chorar de tristeza
Quando teu grande amor acabar
Não olhe para trás, princesa
Quando você não mais o amar
Se olhar, me verá flanando
E rindo da tua incerteza
Rindo, chorando, odiando
Te odiando e amando, princesa
Mas, se por ingenuidade
Vires a mim, em seu tormento
Em busca da tua felicidade
Ah, princesa, eu só lamento
Cuspirei na tua boca sedosa
Arrancarei teu suspiro rouco
Te ensinarei de forma dolorosa
Como é um rancor de um louco
A pedidos. '-'
"A princesa", olha só. Bem, da metade inicial do conto não me surpreendi; estava, como dizer... na média? A segunda metade, porém, redime a primeira: As rimas estão realmente excelentes. Sobre a temática e a mensagem do poema, nada a comentar, mesmo.
Fica o comentário escasso, como um bilhetinho escrito às pressas: alguém ainda lê o que você escreve. :o (PS: Se você fizesse tópicos separadas para cada poema, receberia mais comentários.)
Novamente, excelente poema. Melhor do que o anterior, na minha opinião.
Me surpreendo com a qualidade de textos (ou poemas, no seu caso) aqui do fórum.
Esse novo é sensacional, adorei o contraste entre o rancor do eu-lírico e o tratamento de "princesa" com a moça.
Não sei o porquê, mas me veio à cabeça, enquanto eu lia, a imagem de um pedreiro poeta. Totalmente non-sense, eu sei, mas foi uma imagem que acabei construindo e acabou encaixando, na minha mente alucinada, com o seu poema.
Algumas rimas se repetiram ao longo do poema, o que não é, necessariamente, um ponto ruim.
Mas me convenceu, Thomaz. Se "Roubaram Minha Menina" é sentimental, até doce, onde o eu-lírico lamenta a perda da amada, esse é duro, raivoso, até debochado; poético, todo o caso. Algumas sacadas foram excelentes, colocações, estrofes bem construídas, enfim, gostei muito.
Me lembrou (não o estilo, mas talvez um pouco da temática) um poema do Drasty, algo mais debochado e menos romântico :P
Meus parabéns, Thomaz. E se você hesitar em postar um poema outra vez, bom, aí você terá o (meu)rancor de louco, literalmente :rolleyes:
Garota, menina, princesa... repetidos até a exaustão, já é lugar comum nos seus textos, mas não considero um ponto negativo nesses dois últimos poemas. Gosto da maneira como transmite a mensagem para um alvo específico de maneira simples, sem tantas firulas, conseguindo até usar "flanar" com naturalidade. O primeiro de julho é engraçadinho, talvez até demais, mas você arrebentou mesmo no Rancor de um Louco.
Mesmo que demore... muito... :rolleyes:
Porra, rancor de louco matou a pau.
Depois de muito tempo....
Citação:
Prova de Amor
Sentindo o cheiro de morango
Comendo o chocolate
Fazendo a prova
Olha como ela franze a testa!
Ramos, nordeste, desenho, morangos
Que diabos, morangos novamente
Drummont, ela está concentrada
“A Flor do povo”, ela me perguntou
Domingo levo uma flor para ela
Dona Fulô, não pise em mim de novo
Te ver, menina, 11:15, droga
Nariz arrebitado, igual quando era bebê
Morangos, malditos sejam, me lembram da promessa
Um beijo, devo, quero, desejo
Que namorado babaca
Ou serei eu o idiota?
Acho que está na hora de pegar
Carro queimando na rua
Não é o momento, diz a professora
Outra vez morango, Ramos,
Êta provinha arretada.
Para manter os miguxos atualizados...
Gostou, odiou?Citação:
Morte e Morte da Nossa Relação
Nossa palindromática relação,
Onde o começo é igual ao fim,
Onde o sim é o não,
Onde o bom é ruim
Nossa circular relação,
Onde os grotescos erros
Que surgem em profusão
Apressam os enterros
Nosso Ouroboros dourado
Símbolo supremo do “Nós”
Ridículo, estúpido e desalmado
Sufoca e cala nossa voz
Nossa morta relação
Que viveu mais que merecia
Botei no caixão
Tudo que cabia
A minha ingenuidade
Coube direitinho, apertada
Junto a sua facilidade
De tornar a vida complicada
Suas incertezas e, seu maior defeito
O medo de um covarde eterno
Faça de tudo bom proveito
Leve direto para o Inferno
Quando você me afirmou feliz
Que tinha linearizado nossa relação
Que estava leve como uma perdiz
Condenou-a a danação
Minha pobre alma pequena
De mui grande cachola
Mataste a relação sem pena
Com um tiro da tua pistola
Comenta
Thomaz! Bela surpresa...
Nota-se que os seus textos estão seguindo o mesmo caminho: o caminho que explora as relações por vezes problemáticas e confusas, mas que muitas vezes representam como funciona a vida real.
Essa tendência, por assim dizer, pode denunciar algumas coisas: a) você já sabe que gosta de escrever sobre isso; b) você já sabe que escreve bem sobre isso; c) você já sabe das duas coisas. Veja que seus textos, embora abordem um mesmo tema, não caem no clichê; mas isso não significa que não possam cair. Insistir em temas parecidos é útil para marcar um estilo pessoal e/ou uma preferência literária, mas acaba se tornando maçante para um leitor que, como eu, já leuváriosalguns poemas seus.
Esse seu foi bem ao seu estilo; duro, porém tem certa beleza, ainda que incomum. Os versos são muito bem construídos — aprecio muito a qualidade das rimas e etc. dos seus poemas, diga-se de passagem — e a ideia central, que já comentei ser típica dos seus poemas, se encaixou com a maioria das expressões contidas; no entanto, algumas palavras simplesmente pareceram deslocadas: não sei explicar o que me fez ter essa sensação, por isso nem vou insistir nesse ponto.
Atente para a repetição de palavras. Por exemplo, "relação" é uma palavra que me deixou puto ao longo do poema, de tanto que foi repetida; pode ter sido intencional, mas não me agradou de qualquer jeito.
No geral, eu gostei; mas não foi um dos meus preferidos, admito.
Um abraço e apareça mais.
P.S: só para complementar, eu li o poema anterior à esse, mas não entendi muita coisa. Sugiro que você concatene melhor as suas ideias, se é que você me entende. :o