Olar pessoas amantes de roleplaying, sou nova no fórum e na seção porém um tanto entusiasmada! hehehe :D :D
Seguinte, o Thomazml AQUI convida-nos para ajudarmos Predan, seu personagem, dono de uma imensa biblioteca e como gosta de ser chamado "O Sapiosíssimo", que teve a brilhante ideia que o salvaria do tédio mortal (e de bucaneiros mal intencionados). Bastaria que encontrasse escritores talentosos o suficiente para completar o que tinha sido escrito (assim como o mitonge completava os seus cheques sem fundos, ou os documentos que precisava falsificar). (copiei literalmente o texto do tópico)
A questão é que, para ajudarmos Predan, não necessitamos necessariamente ter uma personagem no jogo, mas algumas pessoas levantaram a questão de fazermos essa imensa biblioteca in-game e a partir daí iniciou-se uma discussão que pode ser acompanhada no tópico linkado do Thomazml. Enfim, estou aqui para anunciar que estão acontecendo encontros entre roleplayers em Luminera, uma galera está se movimentando para jogarmos lá. Preferi fazer um tópico distinto de discussão porque um assunto não precisa e nem deve engessar o outro e também para nos comunicarmos melhor e explicitamente.
Não sei como procederemos, se cada pessoa posta o background da personagem aqui nesse tópico, ou se será apenas de comunicação mesmo. Por favor, opinem :y:
De todo modo, Aja Kalifa está se aventurando por Venore e esperando vocês!Spoiler: Dia IIICitação:
<Você percebe que o texto possui fortes traços de uma escrita vindo de Darama>
Venore
Dia III
Cada dia que passa sinto mais vontade de escrever e escrever. Tenho percebido que os pergaminhos que eu trouxe de Darashia estão acabando e Shiantis, uma comerciante de Venore, recebe uma quantidade limitada de pergaminhos por dia. Por isso, tentarei ser breve. Esse último dia foi bastante revelador, conversei com alguns comerciantes e habitantes da cidade e novamente com Elena, que marcou meu mapa nas principais saídas da cidade. Resolvi explorar as terras a oeste de Venore e logo na saída encontrei com um guarda. Ele parecida carrancudo e não muito amigável, falou sobre um tal rei Tibianus III, que comanda as terras de Venore e Thais, que é uma cidade que ainda vou conhecer. Vi algumas placas durante o caminho indicando como chegar lá, mas preferi seguir pelo pântano.
É incrível. No meio de um odor extremamente desagradável estão lindas flores brancas e algumas vermelhas crescendo. A flora é contrastante: ao mesmo tempo em que existem essas belas flores, há também árvores velhas, com as folhas secas e o terreno pantanoso, com outras árvores e arbustos típicos dessas terras. Algumas serpentes vieram atacar-me logo na saída de Venore, mas Viborah deu conta delas. Agradeço muito a Kasmir por ter me esse cajado. Apesar de ser difícil de se acostumar no começo, já estou bastante adaptada... Algumas aranhas também atacarem-me durante trajeto e Viborah rapidamente deu conta delas. Não me recordo de ter matado tantas criaturas assim anteriormente. Me sinto inexperiente, tenho muito que aprender ainda... Tudo isso por causa da proteção demasiada de Kazzan. Sei que em Darashia reina a paz e nossa meta é a elevação espiritual, mas as criaturas aqui em Venore são bastante hostis, diferentemente de Darashia, onde eu brincava com hienas e leões quando era criança...
Seguindo para o norte encontrei mais serpentes, então percebi que um criatura humanoide, um pouco maior que minha estatura, esbravejada e vinha em minha direção. O pior: não estava só. Vieram, no mínimo, três ou quatro, além das serpentes. Fui envenenada por elas, senti que poderia vir a falecer em qualquer momento. No entanto, segui usando Viborah contra aquelas criaturas feias e marrons, que pronunciavam palavras incompreensíveis. Acabei matando todas e recostei-me numa árvore para ver se conseguia controlar minhas emoções e lidar com o veneno. “Sua mente é sua melhor amiga nos momentos de luta” foi o que me dissera Kasmir, um sábio senhor curandeiro e sacerdote de Darashia. Respirei fundo e pensei nele, esperando que o efeito passasse. Deu certo! Porém ainda estava um pouco tonta, então demorei a me levantar. Havia encontrado também umas frutinhas azuis que me ajudaram... Se eram venenosas, não sei. Mas consegui me recuperar com elas. Tem um gosto bom.
Segui para o local de onde aquelas criaturas estavam vindo. Pareceu-me uma espécie de covil, talvez um esconderijo. Demorei para perceber que realmente era, até que avistei um amontoado de pedras, que com um pouco de difícil eu removi. Acabei caindo no buraco recém-aberto, estava repleto daquelas criaturas! Porém, juntamente com eles vinha uma criatura mais forte, era similar, mas tinha um tom arroxeado e carregava uma maça. Foi um embate difícil. Confesso que me surpreendi comigo mesma, não esperava que conseguisse lidar com todos eles. Talvez seja por causa dessa armadura de correntes, extremamente pesada que estou usando. Ela me ajuda bastante, mas é demasiadamente pesada para mim, preciso perguntar se Ireas não me recomendaria algo mais leve... Bem, enquanto escrevo, retirei o elmo. Aliás, encontrei a calça e o elmo pelas ruas de Venore, assim como outros pertences também. A armadura acabei comprando. Não sei se possuo sorte, mas, finalmente estou percebendo as oportunidades que Ireas havia falado... Possivelmente não tenha sido nesse sentido, mas vasculhando as ruas da cidade encontrei bastante coisas. De todo modo, explorei o primeiro andar subterrâneo daquela caverna, elas parecem ser criaturas bem organizadas, possuem camas, fogueiras, forjam suas armas... Enfim, não consegui descer os outros andares, porque estava sem guarnição. Enviei uma carta para Ireas, quem sabe ele me ajude.
Quando retornei a Venore, acabei dormindo novamente naquela espécie de hospedaria. Comi o cogumelo assado e retornei a taverna de Maria (lembrei-me de seu nome!) para ver o que ela tinha a me oferecer. Foi bastante decepcionante... Comprei uma limonada, mas nenhuma se compara com as limonadas de Ankrahmun e Darashia. Agora escrevo essa carta na pequena montanha onde Appaloosa reside. Ela parece locar alguns cavalos para aventureiros apressados. No momento, não tenho interesse. Achei o valor de 500 moedas extremamente caro. Ela quis me “alugar” seu quarto por 100 moedas, mas acabei por convencê-la que seria apenas uma noite. Eu queria escrever esse pergaminho num ponto bastante alto das redondezas de Venore, mas estava anoitecendo e acreditei ser melhor esperar amanhecer por aqui.
Enfim, ainda tenho algumas coisas a escrever, mas já estou cansada. Vou curtir esse fogo que vem da lareira de Appaloosa e depois voltar a cidade.
~~ Regras do Grupo ~~
(Clique AQUI)
Spoiler: Para os Iniciantes: Modelo de Background (por Shii)Criar um background não é difícil. O que é background? É um apegado das informações gerais de seu personagem, que podem ser feito da maneira que você preferir. Nele deve conter no mínimo uma definição de seu personagem e de sua aparência, acompanhado com uma imagem de referência que pode ser qualquer uma.
Então, para criar seu background, a base da base caso você se sinta inseguro em criar um do seu jeito mas com essas especificações, aconselho usar este:
Nome: <Aqui será seu glorioso e impactante nome, cujo será espalhado pelo evento ou fofocado por todo mundo.>
Nome do personagem ingame: <Caso você deseje ter um nome diferente do nick do seu personagem, podes referir o nick de jogo para adicionar aqui, e acima, o verdadeiro nome de seu personagem.>
Aparência: <Defina aqui como sua beldade é. Se é gordo, magro, a cor de seus olhos, cabelos, pele. Suas vestes, o que carrega além da vontade de morrer e assim por diante.>
História: <Aqui, você descreverá um pouco da história de seu personagem, suas origens, um trecho de um acontecimento que ocorreu com ele. Não escreva tudo, deixe que os outros descubram ingame, faça mistérios, e desenrole-os dentro do jogo!>
Imagem. <Tá, não preciso explicar, essa parte, certo?>
Feito isso, você já poderá desbravar as terras tibianas, puxar um breu, caçar debônios e puxar o rabo dos dogues na cidade. E claro, conhecer pessoas e vivenciar experiências incríveis e imprevisíveis.
Bem vindo ao roleplay em Luminera.
Feito por Shii, Lily, Liro, Bicho do Mato ou Caso Perdido. É nóis.
Spoiler: PONTOS DE ENCONTROÀs vezes, seu personagem é mais tímido ou você está começando e não tem para onde ir e nem sabe com quem interagir. Normal, been there, done that. Mas, fica difícil interpretar sem encontrar as pessoas e conhecer seus personas, certo? Para facilitar a sua vida, seja você novo no esquema ou veterano (desenferrujando ou não), eis aqui os pontos de encontro onde você terá sempre chance de ver um dos personagens do elenco e poder interagir na maciota:
1. O Castelo dos Ventos, em Ab'dendriel
Anexo 4506
(O Castelo)
Lar da Guilda dos Falcões Dourados (Golden Falcon Warriors), o Castelo dos Ventos é uma construção antiga, aconchegante e com áreas para repouso e encontros. Frequentemente, parece mudar de aparência de maneira mágica e possui mais segredos dentro de seus muros de pedra do que aparenta...
Local que abriga EVENTOS.
Anexo 4507
(Sua localização no Mapa)
2.A Taverna do Frodo, em Thais
Local clássico de vários grupos de Roleplay, trata-se da taverna na entrada norte da cidade de Thais, comandada por Frodo. É um local bom para se tomar uma boa cerveja, ter acesso a uma comida simples e de qualidade e descansar de várias aventuras. CUIDADO: Frodo não possui controle de quem entra ou sai de seu estabelecimento, então interrupções na interpretação podem ocorrer.
Anexo 4508
(Sua localização no Mapa)
Lembrando sempre que qualquer lugar é lugar pra roleplay! Esses são os locais principais de encontro, e os mais recomendados aos novatos!
PERSONAGENS
(Aqui está os nomes das personagens que sabemos estar se aventurando pelas terras tibianas de Luminera)
Afonso Carmodelius ATIVO @Japixek
Spoiler: Background
Afonso Carmodelius, natural de Northport, cidade e província sob o domínio da Coroa Carlinesa, perdeu seus pais ainda bebê.
Em um ataque de bárbaros vindos do continente nórdico de Hrodmir, Northport foi saqueada e quase completamente destruída. Um grande destacamento de amazonas da Guarda Real Carlinesa, vindas da capital, ajudadas por três centúrias élficas enviadas por Ab’Dendriel, conseguiu expulsar os bárbaros.
Mas no ataque, os pais de Afonso pereceram. Ainda um bebê, Afonso acabou sendo adotado pelo irmão de sua mãe, seu tio Bruno, um fazendeiro local, e pela esposa deste, Marlene.
Teve uma infância feliz, brincando com as demais crianças da cidade portuária e pesqueira. Seus amigos e amigas o chamavam de Fon Fon, devido a seu nome, Afonso.
Bruno e Marlene sempre recebiam a visita de Tibra, sacerdotiza-mor de Carlin, com grande influência na Corte e com grande prestígio diante da Rainha Eloise. Tibra é irmã mais nova do falecido pai de Afonso.
Tibra convenceu Bruno e Marlene a deixarem Afonso sob seus cuidados. O menino seria levado à Corte, onde estudaria com bons tutores e se tornaria seu ajudante em um dos templos e na Biblioteca Real.
Afonso nutre uma ardente paixão por uma jovem amazona do Exército da Rainha: Aretha Bonechrusher, sobrinha de uma das grandes guerreiras de Eloise, Bunny Bonechrusher.
Mas Bunny não vê com bons olhos o hipotético relacionamento, pois quer para a sobrinha uma carreira promissora no Exército, e para isso Aretha não pode alimentar relacionamentos ou namoros, pois teria que se desligar da Guarda Real, caso queira se casar.
Afonso é um rapaz magro, estatura mediana, cabelos e olhos castanhos claros e um pouco poser. Gosta de parecer intelectual, mas não é tão inteligente como gosta de fazer crer.
Está sendo iniciado nas artes druídicas por sua Tia Tibra, uma druidesa, além de sacerdotisa.
Fez amizade com Armand Padrandoulos, filho do marceneiro que costuma prestar alguns serviços para a Biblioteca Real. Mas essa amizade pode ser perigosa, pois Armand tenta levar Afonso para um determinado movimento político que questiona o regime matriarcal e feminista vigente em Carlin.
Spoiler: Participações e Status
Alain Atheron ATIVO @JohnnyDan
Spoiler: Informações Relevantes"Quem conta um conto, aumenta um ponto."
Alain Atheron, o elegante. Pelo menos era esse seu apelido, quando tocava na Taverna da Pedra-Dura, em Venore. Jovem, cabelos loiros, na medida exata do sucesso. Vestes de boa qualidade, espada longa e afiada. Sua bainha de couro com um brasão de Griffo bordado, impecável. Sua voz é calma, quando toma seu chá no horário certo. Carrega um alaúde grande e muito bem afinado, a cada vinte minutos. Após sua última apresentação, fez um anúncio que fez Mernie, sua maior fã, chorar como uma criança:
"Amigos, apreciadores da boa música, estranhos e vagabundos... está na hora de eu sair do meu berço. Devo ir viver minhas próprias aventuras, criar minhas próprias músicas, meus próprios poemas... óbvio que já tenho vários, mas convenhamos que o que é bom, nunca é demais! Com esse breve recado, me retiro... Contribuições no chapéuzinho, por favor."
Spoiler: Participações e Status
Lista de Participações de Alain Atheron
Ankhmut ATIVA @Shii
Spoiler: Dust to Dust(Vídeo AQUI)
Para conferir o passado de Ankhmut, clique AQUI
Idade – Aparenta ter 29 anos.
Altura – 1,70 cm
Face – Possui uma tatuagem em torno do olho esquerdo.
Pele – Clara, muito branca.
Cabelo – Pretos, rebeldes. Ele vai até abaixo do busto. Possui uma franja.
Olhos – Estranhamente, seus olhos são de cor roxa.
Roupa mais usada – Utiliza um corpete preto. Na maioria das vezes utiliza ombreira, que faz parte de sua armadura. Usa luvas metálicas que vão até metade do braço. A ponta dos dedos tem formato pontiagudo. Utiliza também uma calça preta colada, acompanhada de um cinto no qual fica embainhada sua espada. Usa também perneiras como armadura. Há também um cinto em cada coxa, onde costuma prender suas facas.
Spoiler: Personalidade ATUAL
Após retornar, perdeu sua capacidade favorita: omitir. Ela não é capaz de mentir e nem omitir. Sua fala é sempre natural e sincera. Perdeu o sentimento de tristeza e o de rancor de grande parte de sua vida, mas isso não salva em alguns casos. Por ter perdido parte das emoções ruins, faz com que o sentimento de confusão ou de estar faltando algo seja frequente. Pela falta de algumas emoções, fazem as opostas deixarem de existir. Ou seja, suas emoções se tornam menos intensas agora, mas ainda há exceções.
Por ter uma origem "divina", sente vontade de "destruir" o mal, embora esse método possa não ser o mais justo ou bondoso. Atualmente denomina-se um demônio, por não saber distinguir os próprios sentimentos. É como se ela retornasse do 0. A dificuldade de lidar com esses sentimentos faz com que ela se expresse raramente. Perdeu sua ligação que tinha com seu grande companheiro: Zorak, que agora não fazia mais parte de seu corpo. Mas isso não afetava o vínculo que ambos tinham.
Zorak - Libertação
Zorak se tornou uma forma espiritual. Ele perdeu um pouco do autocontrole, e agora busca um corpo no qual pode possuir e tomar controle total. Perdeu também parte de sua empatia com as pessoas num todo, mas ainda possui com empatia com Ankhmut e as pessoas que são minimamente próximas à ela. Pretende se desvincular dela totalmente, para finalmente ter a forma física para poder acompanhá-la como humano. Zorak não está protegido de sua própria origem, mas ainda tem a proteção de Ankhmut.
Spoiler: Participações
Armand Padrandoulos ATIVO @Japixek
Spoiler: BackgroundArmand Padrandoulos, natural de Carlin, a capital do Reino de mesmo nome, é filho de um conceituado marceneiro da cidade. O pai de Armand, Phillip, tem entre seus clientes, nobres e famílias abastadas de Carlin, e mesmo a Rainha, que muitas vezes solicita os seus préstimos para obras e reformas no Palácio Real.
A fatalidade cedo marcou a vida de Armand. Sua mãe, Ivana, faleceu devido a complicações decorrentes do parto, logo após dar à luz seu filho. As druidesas e parteiras não conseguiram salvar a vida de Ivana. Tal fato privou Armand de conhecer e conviver com sua mãe.
Armand tem uma irmã mais velha, Brigitte, atualmente tenente da Guarda Real Carlinesa e lotada na guarnição de Senja.
Armand sempre foi um adolescente problemático e diversas vezes se envolveu em confusões e brigas pelas ruas de Carlin. Tem ligações com o tráfico de bebidas alcoólicas e, dizem alguns boatos, teria sido cooptado por um movimento revolucionário que visa destituir Eloise do poder e proclamar uma república patriarcal e machista em Carlin.
Por duas ocasiões, Armand recebeu o perdão real, devido a delitos cometidos. A Rainha o fez em consideração a Phillip e a Brigitte, que constrói uma notável carreira na Guarda Real, mas fez ver a Armand que, caso fosse flagrado uma terceira vez cometendo alguma infração ou irregularidade perante as Ordenações Reais, sofreria os rigores da lei, inapelavelmente.
Apesar de tudo, Armand acabou estabelecendo uma sólida amizade com Afonso Carmodelius, desde que o jovem de Northport veio para a corte, trazido por Tibra. Mas a sacerdotisa teme que Armand exerça uma influência não muito salutar sobre seu sobrinho.
Spoiler: Lista de Participações
Lista de Participações de Armand
Aurelia Drakul, a Filha do Dragão ATIVO @Iridium
Spoiler: Aurelia Drakul, a Filha do Dragão(Vídeos AQUI)
Nascida cerca de dois a três séculos atrás, Aurelia Drakul possui um passado que ela prefere esquecer. É uma moça de modos refinados e com etiqueta e porte social invejável, além de ser dona de uma beleza praticamente imortal.
Aurelia, infelizmente, não foi nobre nem de berço, tampouco de segunda chance: nascida em Northport em um humilde casebre de pescadores, foi, até seus dezessete ou dezoito anos, uma moça iletrada, de roupas maltrapilhas e de segunda mão e higiene dentro do padrão de trabalhadores que varam dia e noite para ter o mínimo. Naquela época, seu maior sonho era encontrar uma forma de fugir de toda aquela miséria, fosse por vias da sorte ou por vias da morte.
Um belo dia, quando surgiu a oportunidade de sair de Northport escondido, por intermédio da Sociedade dos Exploradores, acabou encontrando sua sina nas mãos de um ser pálido, de dentes longos, olhos avermelhados e sede desenfreada, que tirou sua vida, mas deu-lhe uma segunda chance na morte. Aurelia renasceu como vampira, uma eterna filha da noite.
No entanto, sua vida não tornou-se mais fácil: o ser que a transformou não cuidou dela adequadamente, e a moça foi forçada a vagar pelo Continente em busca de um mentor enquanto aprendia mais sobre sua condição.
Séculos depois de tantas desventuras, Aurelia retornou à sociedade de Thais como uma moça nobre, rica, inteligente, letrada, refinada e de dons mágicos promissores. Ao lado de Alastor, seu companheiro vampírico e muito mais poderoso que ela, Aurelia Drakul espera um dia ter o mundo ao seus pés --- ou em seu bolso, que é, talvez, ainda mais interessante.
Gosta de livros, óperas, museus e atividades de cunho artístico ou científico. Tem alergia a sangue de coelho (não se sabe se pode ser aplicado a lebres), uma enfermidade que veio desde seus tempos como mortal, onde era alérgica a pelo de coelho.
Spoiler: Participações e Status
Edge Fencer ATIVO @Edge Fencer
Spoiler: Background do Edge
Spoiler: AntesEra noite na cidade de Thais. A miscelânea de sons e aromas que preenchia as ruas do local durante o dia agora se resumia ao silêncio inerte da escuridão; a cidade, iluminada apenas pelas frágeis chamas de velas e tochas, dormia.
Um lugar, porém, acelerava suas atividades justamente nesse horário. Dois lugares, na verdade: a taverna de Frodo também conseguia a maior parte de sua clientela depois que os sóis desapareciam no horizonte. Entretanto, o outro abrigava um tipo de atividade bem diferente das que aconteciam na taverna – ou em qualquer outro local da cidade, também. Localizada em um dos pontos mais meridionais de Thais, a construção de pedra rústica, apesar de discreta, era conhecida (e temida) por quase todos os cidadãos do reino. Alguns metros abaixo do solo, porém facilmente acessível, se encontrava a prisão, sob o comando do Xerife Wyat. Mais profundamente – e nem tão acessível assim, a inquisição mantinha sua base, chefiada por Henricus.
— Você tem certeza absoluta disso, Henricus?
A voz de Wyat transparecia tédio, e sua expressão deixava claro o clima de incerteza no qual sua mente se encontrava.
— Certeza? Nenhuma, senhor Xerife. Sendo um humano, não tenho pretensões de me assemelhar aos deuses, que entendem facilmente o que suas criaturas estão pensando. — Henricus respondeu prontamente, sem alterar sua expressão de concentração.
Wyat deu de ombros. Trabalhava junto ao inquisidor há muito tempo, e já se acostumara com a fé excessiva e as respostas vagas do homem. O Xerife simplesmente voltou à sua posição.
Os homens estavam no segundo andar da construção – uma série de cômodos onde eram guardadas as provisões, além de abrigar os dormitórios. Abaixados discretamente atrás da porta de um dos quartos, eles observavam um homem. A baixa luminosidade que as velas davam ao local, aliada à discrição de Henricus e Wyat, parecia ocultar a presença dos dois.
O homem observado estava sentando em uma cadeira de madeira simples, e apoiava os cotovelos numa mesinha logo a sua frente, com algumas velas novas por cima. Ele aparentava ser jovem, e seu corpo parecia uma estátua; completamente imóvel e com o olhar fixo nas chamas que ardiam nas velas. O fogo que ele encarava contrastava com seus cabelos alaranjados, dando a impressão de que eles queimavam em harmonia. Sua armadura simples de cavaleiro tinha um tom azul pálido com detalhes negros, e parecia ser grande demais para o tamanho do homem.
As velas já estavam pela metade, e o homem não demonstrara nenhuma reação. Depois de alguns protestos silenciosos de Wyat, Henricus decidiu ceder, e deixaram o local rumo ao andar inferior. A sala abaixo servia como uma espécie de recepção, e tinha apenas algumas cadeiras ocupando o espaço entre a porta principal e as escadas que levavam aos outros níveis. Os homens se sentaram, ficando alguns momentos em silêncio.
— Sinceramente, essa atitude não se parece em nada com o que você faz normalmente, Henricus. O que esse homem tem de especial? — Foi Wyat quem falou primeiro, enquanto bocejava longamente.
— Talvez ele seja especial. Talvez não. Por não saber responder isso é que o mantenho por aqui, senhor Xerife. — Henricus respondeu, coçando o queixo. — Além disso, você é testemunha das habilidades dele. Não é fácil achar novatos desse nível para a Inquisição.
— De fato... Mas ainda acho isso muito imprudente. E se ele for um herege?
— Se for o caso, procederemos como de costume. — Henricus disse, já se levantando da cadeira e seguindo para o andar inferior.
— Você não vai me dizer nada mesmo, não é? — Wyat perguntou, quando o inquisidor já descia os primeiros degraus. — Depois não me culpe se esse cara causar problemas... Aliás, qual é mesmo o nome dele?
— Nome...? — O inquisidor parou sua descida, e virou-se para a direção de Wyat. — Acho que podemos chamá-lo de... Fencer. — Completou ele, dando um sorriso quase imperceptível, antes de seguir a descida.
Wyat balançou a cabeça negativamente, mas nada disse; apenas sentou-se em sua mesa e começou a analisar alguns relatórios, calmamente.
...
As velas há muito já haviam se esgotado, e o quarto agora estava imerso na escuridão. O homem, que antes parecia hipnotizado pelas tímidas chamas, agora estava deitado em uma cama no canto do quarto, de olhos abertos. Ele não sabia por que a inquisição se interessou nele. Nem por que aqueles homens o observavam toda noite, assim que ele acendia suas velas. Ele nem sabia se as coisas que ele fez tinham justificativa. Porém, a mente dele era ocupada todas as noites com outra coisa; um som abafado, quase imperceptível, mas que ecoava alto em seus ouvidos. O som de gritos e lamentos daqueles que eram interrogados pela inquisição, alguns andares abaixo dali.
“Será que esse é aquele mendigo que capturamos na entrada da cidade? Talvez essa seja aquela mãe que deixou seus filhos famintos para trás... Ou seria a espiã de Carlin capturada nos esgotos do castelo?”
Esses pensamentos consumiam a mente do homem diariamente enquanto ele ouvia os sons, desde que começou a trabalhar para a inquisição thaiana. Impassível na frente de Henricus, ele não sabia mais o que era certo ou errado. Muito menos se havia justificativa para prender essas pessoas como hereges. Porém, durante o dia, ele simplesmente fazia o que era ordenado, sem questionar ou se interessar por aquelas pessoas. A inquisição o dava uma cama, suas velas e alguma comida; era o suficiente. Entretanto, a escuridão da noite trazia aqueles sons... E os questionamentos de volta para sua cabeça. Alguns minutos depois, os gritos cessaram; provavelmente era o intervalo dos interrogadores. Era nesse momento que o homem sempre adormecia, e os gritos só voltavam a atormentá-lo em seus pesadelos. Fechando os olhos lentamente, o homem segurou um pequeno broche que levava sempre consigo, o qual tinha o formato de uma letra “E” dourada – apesar de bem desgastada, e disse lentamente as palavras que repetia toda noite antes de adormecer completamente:
— Nada importa para o Edge Fencer.
Spoiler: eu voltei...
O local era quase completamente escuro. Sombras disformes, que não pareciam possuir uma fonte física, dançavam nas paredes de pedras irregulares, encenando uma peça bizarra e silenciosa que preenchia toda a extensão do pequeno cômodo. A única fonte de luz que iluminava o lugar era o brilho tímido da lua nova, que alcançava o chão e as paredes através de um buraco no teto, mas não era muito mais efetivo do que uma vela apagada naquela situação.
Aos poucos, mas de forma constante, outra fonte de luz passava a preencher o local.
Da abertura do teto, minúsculos flocos de energia etérea desciam dos céus e lentamente se uniam no fundo da caverna, produzindo uma fraca luminosidade azulada à medida que tomavam uma forma humana. As sombras dançantes pareciam se agitar mais a cada momento, como se estivessem ansiosas pela criatura que em breve se materializaria ali. Mais alguns minutos e toda aquela energia se transformou em matéria, e um homem levantou dali como se despertasse de um sonho (ou pesadelo).
O homem inicialmente tinha a mente completamente vazia. Seu corpo tinha uma estatura alta, um pouco magro pro padrão humano, com longos cabelos castanho-avermelhados e olhos mais negros do que a própria escuridão que o cercava. Olhou em todas as direções com o rosto sem expressão, que foi tomando uma forma assustada à medida que a consciência voltava a povoar seu corpo.
"Um corpo físico... Eu tenho um? Já tive...? O que é isso... Tudo parecia um sonho até agora... Fardos... Onde eu estou...? Quem sou eu......?"
Enquanto o homem tentava sem sucesso se situar ali, uma massa de energia esverdeada, quase invisível, surgiu do chão, inicialmente rodeando a criatura e logo depois se colocando a frente dele. Sua presença era densa, opressora, totalmente desproporcional à forma que assumira. Parecia óbvio que o que estava ali, seja o que fosse, era poderoso.
"Seja bem-vindo de volta ao mundo terreno, pobre criatura. Não deve ser fácil viver como parte daquela coisa repugnante do Fardos... Quase consigo me compadecer com você. Mas alegre-se! Eu te libertei da prisão divina!"
O homem parecia se acostumar um pouco mais ao corpo, ao mesmo tempo que a voz forte e grave cobria seus ouvidos e invadia seus pensamentos, trazendo de voltas memórias e sentimentos há muito esquecidos.
"Q-Quem é você?", conseguiu dizer, por fim, com a voz fraca e trêmula.
"A partir do momento que te libertei, sou seu mestre. Mas claro que você pode recusar, eu não sou igual aos Deuses. Se alguém discorda dos meus planos, eu faço a piedade de dar uma morte rápida para o pobre coitado... mas claro que o que acontece com a alma dele já são outros quinhentos!", o homem podia jurar que a massa de energia sorriu, apesar dela se manter quase estática no ar. "Não se preocupe, eu restaurei tudo que você precisa saber daqui pra frente. O que me diz?".
O homem, de uma hora pra outra, lembrou-se. Não do que ele já viveu, mas sim do que ele sentiu. Um amálgama de sentimentos conflitantes povoava sua mente, e mesmo assim ele sentia que faltava algo... faltava alguém. Mas aquilo não parecia importante no momento. De todos os sentimentos, dois se destacavam (um pela presença e outro pela ausência): um ódio cru e poderoso queimava na alma do homem, fazendo aos poucos com que os seus outros sentimentos praticamente evaporassem; e seu ódio tinha um alvo... um alvo que seu "salvador" nem mesmo precisava apontar, pois estava bem claro na sua essência. O sentimento que faltava completamente, como se nunca houvesse habitado aquele corpo, era o amor.
"Use-me, mestre."
O homem se curvou perante a energia, aceitando por completo a missão que foi passada a ele através daquelas memórias. Seu mestre então não disse mais nada, e a massa de energia se dissipou rapidamente, desaparecendo junto com as sombras na parede do local. A luz da lua pareceu mais forte depois daquilo, e o rosto do homem agora exibia um sorriso frio e ameaçador.
"Eu voltei."
Spoiler: Participações e Status
Hanaeris ATIVA @Iridium
Spoiler: Background(Vídeos AQUI)
Uma garota jovem de quinze anos, Hanaeris tem poucas memórias de seu passado, exceto que sua família era simples e que roubar tornou-se uma ferramenta para sobreviver. Durante uma desastrosa viagem de canoa, seu corpo foi impiedosamente arrastado para o mar, e ela se lembra de ter chegado em uma ilha abandonada, conhecida por Rookgaard, certamente por um milagre.
Tem mãos leves, cabelos de cor acaju e curtos, olhos castanhos, pele morena com vitiligo ao redor de seu olho esquerdo. Mede cerca de 1,55m e gosta de explorar e de sentir-se viva, sempre com adrenalina. Tem medo de nadar, ao mesmo tempo que gosta do cheiro do mar. Não gosta de roubar, mas pode fazê-lo se sentir que precisa.
Spoiler: Lista de Participações de HanaerisLista de Participações de Hanaeris
Haggor Longbeard ATIVO @JohnnyDan
Spoiler: Background
Spoiler: Participações e Status
Lista de Participações de Haggor Longbeard
Ireas Keras ATIVO @Iridium
Spoiler: Ireas Keras, o Vento do Norte(Vídeos AQUI)
Ireas Keras, de início, foi abandonado por sua mãe às portas da abadia de Rookgaard em uma chuvosa noite de inverno; criado por Cipfried e, em parte, por Asralius, contou apenas com uma rosa azul e uma carta para iniciar sua jornada fora da ilha, aos 18 para 19 anos; antes acometido por uma doença que o forçava a pintar suas unhas de azul (resquícios de uma praga que afetou Rookgaard brevemente), hoje Ireas vê-se parcialmente livre da enfermidade, apesar de ter ganhado outras.
Vagando mundo afora em busca de sua mãe, descobriu ter nascido em Svargrond fruto da união de um xamã (Kaisto) com uma poderosa Necromante da Irmandade dos Ossos, que aterrorizou Ankrahmun, Svargrond, Edron e Zao, afetando Ireas e pessoas próximas: incluindo um grande amigo de Ireas, Liive, e o grande amor (mas segunda paixão) de Ireas, Wind Walker, ambos mortos em meio à guerra contra Esquecimento e a Irmandade.
Sete anos após a tragédia, Ireas Keras, agora solitário após perder sua amante (e quase noiva) mais recente para um pacto antigo que ela possuía com o navio etéreo Caçador de Almas, busca manter vivo o culto a Nornur, o qual ele e Jack reconstruíram com tanto esforço, por meio do Caminho dos Sonhos e vários serviços prestados a inúmeras facções no mundo de Tibia.
Tem 1,75m de altura (estirão de crescimento tardio), 27 anos, cabelos azuis, olho esquerdo azul, o olho direito com uma cicatriz que começa da parte inferior da sobrancelha e alcança a parte mais alta da maçã do rosto direito, uma marca estranha no peito (desenho extremamente incompleto de uma rosa) e, apesar de mais fechado e sério, é um homem afável, sorridente e gentil. É um druida versado, tendo o gelo como elemento favorito. Costuma dividir seu Cajado de uso em dois machados de gelo eterno, os quais costuma carregar embainhados, mas escondidos em suas vestes.
Gosta de manjar de fruta-do-dragão (dragonfruit), frutos do mar em geral (em especial camarões e peixes que ele mesmo pesca), tocar instrumentos musicais (flauta-de-pã e tambores, especialmente tambores de guerra), de sua sobrinha Skadi e de climas frios (e com neve de preferência). Detesta Kjasse, o líder espiritual de Svargrond.
Spoiler: Participações e Status
Kaditta ATIVA @Kaditta
Spoiler: Background da Kaditta(Vídeo AQUI)
Kaditta nasceu em Ab’Dendriel, em 1994. Cresceu dentro de bibliotecas, sendo educada pelos anciões da cidade como as outras crianças elfas. Era uma garota sorridente, ingênua e divertida, que fazia amizade facilmente com desconhecidos. No dia em que estava completando 7 anos de idade, sua vila foi visitada por uma bondosa maga, de nome Thirya. Ela tinha uma beleza exuberante; de tirar o fôlego. Seus cabelos eram negros e cacheados, e lhes caíam nas costas, sendo balançado facilmente pela brisa ao redor. O seu corpo tinha curvas bem desenhadas, que atraíam olhares desejosos. Trajava um longo vestido escuro, que deixavam os seus ombros à vista, com costuras bem trabalhadas, e arrastava no chão conforme ela andava. O seu rosto tinha traços finos e delicados, e a sua pele parecia a de um recém-nascido. Seus olhos eram de cor violeta brilhante, e os seus lábios carnudos estavam pintados com uma coloração leve de rosa. No seu pescoço pendia um curioso colar de fita preta, com uma estrela de obsidiana e diamantes incrustados. Seu perfume cheirava à lilás e groselha, e Kaditta nunca se esqueceu deste cheiro. Ela foi bem recebida por todos, e o seu nome era conhecido na cidade, mas Kaditta nunca ouvira sobre ela.
Assim que a pequena elfa viu a visitante, se encantou instantaneamente, rodeando-a como todas as outras crianças também fizeram, curiosa sobre tudo o que ela tinha a dizer. A maga foi levada para um aposento confortável, para descansar de sua viagem. E enfim a noite chegou, mas com ela veio também os terríveis piratas. Quando o sol se escondeu, desembainharam suas espadas e marcharam rumo aos portões de Ab’Dendriel para saquear a cidade. Os soldados alertaram a população para que se escondessem no subsolo, enquanto lutariam bravamente pra protegê-los. Entretanto, assim que os alarmes soaram e todos começaram a se agrupar, Thirya caminhou até a frente do portão, levando o seu livro mágico e folheando-o enquanto os piratas se aproximaram. Ao derrubarem os portões da cidade, a maga começou a conjurar feitiços em alta voz, e chamas vivas começaram à cair do céu na direção dos saqueadores. A cena era intimidante e magnífica; nenhum dos soldados elfos era atingido pelo fogo, enquanto os piratas gritavam e corriam para fora da cidade. Quando terminou, todos os elfos que a assistiam aplaudiram-na e comemoraram a noite toda com ela, pela vitória que haviam conquistado naquele dia. Depois deste acontecimento, Kaditta teve uma firme certeza; ela se tornaria uma maga um dia.
A pequena elfa então começou a se isolar na biblioteca, procurando todos os tipos de livros sobre encantamentos, magias e magos em geral. Estudava dia e noite, parando apenas para comer e dormir, sem jamais desanimar. Entretanto, sua rotina era cansativa e esforçada demais para uma criança na idade dela, então não demorou muito para que Kaditta adoecesse. Seus pais ficaram muito preocupados com ela, e cuidaram dela com bastante zelo, até que se recuperasse. Seus primos vieram morar em Ab’Dendriel na mesma época, e incentivavam Kaditta à brincar com eles todos os dias. A garota então começou a dividir melhor o seu tempo, estudando todas as manhãs, brincando durante a tarde e descansando a noite. Sua rotina foi esta até que não restasse mais livros para ler em Ab’Dendriel, e o desespero tomou conta dela. A bibliotecária local, vendo o seu esforço durante anos, procurou entrar em contato com uma Academia de Magia que existe em Edron através de várias cartas, até que conseguiu uma doação de livros de magia para a biblioteca de Ab’Dendriel. Kaditta ficou imensuravelmente feliz, e agradeceu o feito por dias, ganhando ânimo novamente para continuar os seus estudos. Enquanto mergulhava nos vários livros novos, lendo-os um atrás do outro todos os dias, Kaditta encontrou uma ficha de inscrição para a Academia de Magia dobrada entre as folhas de um dos livros. Ao encontrá-lo, vibrou de felicidade, na esperança de conseguir entrar na academia e estudar com outros aprendizes. Porém, a cidade ficava muito longe dali, cruzando o mar, e os seus pais, amando e temendo por sua única filha, jamais permitiriam que a ingênua elfa se aventurasse sozinha para lá. O sonho de um dia aprender magia com os mais brilhantes magos do continente permaneceu no coração de Kaditta.
Até que um dia, com a idade de 14 anos, ela ouviu dois guardas conversando sobre “Edron” enquanto caminhava pela cidade rumo à biblioteca. Ao ouvir este nome, Kaditta se escondeu e ficou acompanhando a conversa deles, curiosa como sempre. O guarda falava sobre um navio mercante, que passaria pela cidade no dia seguinte para trocar mantimentos e outras mercadorias, e navegaria em seguida para Edron. A elfa então teve a ideia mais idiota de todas; ela entraria escondida no navio mercante, e desembarcaria em Edron, com a sua ficha de inscrição em mãos. Durante aquela noite, escreveu uma carta avisando sobre o que teria feito aos seus pais, para que soubessem o seu paradeiro ao notar a sua ausência. Arrumou uma mochila leve, guardando nela apenas o que julgou necessário, sendo: algumas moedas de ouro, roupas para um mês e os seus livros favoritos. Na manhã seguinte, ela estava com um sorriso sapeca no rosto, e uma expressão clara de que iria aprontar, na frente dos portões de Ab’Dendriel. Quando os mercantes chegaram, a elfa aproveitou toda a movimentação no local e entrou em um dos barris, sendo levada por um deles para dentro do navio. Depois de algumas horas, ouviu os gritos dos mercadores puxando a âncora, e começou a pela primeira vez.
A viagem no mar estava sendo tranquila; tão tranquila que Kaditta adormeceu no barril em que estava escondida. De repente, gritos começaram a ser ouvidos por ela lá fora. “Piratas”, diziam desesperados.
Um navio pirata se aproximava deles em alta velocidade, balançando a sua bandeira negra e dispostos à matar pelo ouro. Kaditta se encolheu e abraçou a sua mochila, temendo pela sua vida. O barulho só aumentou daí em diante; gritos e mais gritos eram ouvidos enquanto o caos se instalava naquele local, e em alguns minutos, gargalhadas maquiavélicas eram dadas próximas ao convés. Os marujos começaram a movimentar os barris de vinho para o navio deles, e Kaditta foi levada dentro de um destes barris. Todos os mercadores estavam mortos e, após deixarem o navio mercante, atearam fogo nele e abandonaram-no para sumir no horizonte. A ingênua elfa ficou paralisada dentro do barril, chorando baixinho, temendo pela sua vida. Foi quando um jovem pirata entrou no deposito de bebidas com uma caneca vazia, para enchê-la de rum. De todos os barris que ele podia abrir, ele escolheu justamente o que ela usava como esconderijo, e se assustou com o que viu. Assim que a garota elfa foi descoberta, abriu os lábios arregalando os olhos, prestes a gritar. Antes que pudesse soltar a voz, o pirata colocou as mãos na boca dela, para que ela não alertasse os outros. Encarando-o fixamente com os seus olhinhos curiosos, a garota fechou os lábios então, e ele suspirou aliviado. “Você está escondida, mas ia gritar?” Ele a olhava com indignação. Kaditta apenas levantava os ombros, sem saber o que dizer. Apresentaram-se então, e ela contou para ele o seu objetivo, e o motivo de estar ali. O garoto apenas colocava a mão na testa, desacreditado. Seu nome era Lost Aisure. Sua pele era queimada do sol, e as suas vestimentas eram rasgadas, como as dos outros piratas. Usava um lenço preto na cabeça, escondendo os seus fios castanhos ondulados. Os traços do seu rosto era belo, mas ele estava sempre com uma expressão séria e impaciente, o que fazia Kaditta não encará-lo demais. Ela ainda não sabia os motivos dele ter poupado a sua vida, mas também não se atrevia a perguntar, respondendo apenas o que ele queria saber. O garoto ficou próximo do depósito a viagem toda, tomando conta dela. Sempre que um pirata se aproximava, ele se certificava de que o homem não pegaria a sua bebida por conta, e se oferecia para servi-lo; desta forma, ninguém se aproximava dos barris. Quando estavam próximos o suficiente de Edron, já era noite. Lost Aisure levou Kaditta em secreto até um bote salva-vidas, alertando-a que eles não ancorariam em Edron (como os mercantes iriam fazer) então ela deveria remar. Durante a despedida, se olharam em silêncio por longos segundos, até que Kaditta avançasse para cima de Aisure abraçando-o com gratidão. Ele correspondeu o seu abraço soltando um suspiro surpreso. Por fim, se despediu com um “se cuida”, e ela partiu.
Foi difícil para Kaditta chegar às margens de Edron, por nunca ter remado antes, mas ela conseguiu. Ao chegar à cidade, deu um grito satisfeito, tomada pela emoção de finalmente ter conseguido apesar de tudo o que passou.
Quando chegou à Academia, com apenas a sua mochila e o papel antigo de inscrição em mãos, contou com euforia tudo o que tinha passado para chegar até lá. Os magos que a receberam ficaram boquiabertos com a sua coragem (e ingenuidade para fazer uma loucura dessas) e resolveram dar uma chance para ela tentar entrar; para isto, ela teria que fazer uma prova, provando que havia estudado pelos anos que disse ter feito. Felizmente, Kaditta estava preparada para isto, e a prova foi gabaritada com facilidade. Os anos e anos trancada na biblioteca, lendo os milhares de livros que leu, serviram de alguma coisa. Vibrou de felicidade ao receber a noticia de que a sua inscrição havia sido aprovada, porém, agora tinha outro problema. Como manteria os seus estudos, e sobreviveria na cidade, tendo apenas algumas moedas na mochila? A garota obviamente não tinha pensado nada disso, ao partir de Ab’Dendriel. Naquela noite os magos permitiram que ela dormisse nos aposentos da academia, mas logo pela manhã, ela já saia para procurar uma forma de se manter ali. Então ela caminhou por toda a cidade, parando em todos os comerciantes, procurando alguém que aceitasse os seus serviços em troca de algumas moedas. Enquanto procurava incessantemente, encontrou numa taverna um rosto familiar. Thirya degustava de um vinho tinto e lia um livro qualquer. Kaditta correu em sua direção, e se apressou em contar tudo o que havia feito até os dias de hoje. Contou a ela sobre como havia sido inspirada por ela naquela noite com a invasão dos piratas em Ab’Dendriel, e como um pirata havia salvo a sua vida antes de chegar em Edron. Assim como os outros magos, Thirya também ficou desacreditada, e se ofereceu para ajudar a garota da forma como pudesse. A bondosa maga separou um quarto para a garota em sua casa, e permitiu que ela vivesse ali por todo o tempo que estudasse. Enquanto isso, Kaditta trabalharia na taverna servindo o povo de Edron, e se esforçaria na Academia de Magia, para um dia se tornar uma maga tão poderosa quanto Thirya. A garota elfa então enviou uma carta aos seus pais, contando as suas aventuras e dando sinal de vida, para que não ficassem mais preocupados, e continuou na cidade para estudar. Anos se passaram depois disto. Kaditta amadureceu em mentalidade e em aparência, se tornando uma bela mulher. Thirya não envelhecia, mantendo o seu rosto jovial que já passara por muitas décadas.
Em um belo dia, enquanto servia os clientes da taverna, um formoso homem entrou no local. Assim que os seus olhares se cruzaram, percebeu instantaneamente que era o pirata. O seu rosto nunca foi esquecido por ela, e aparentemente ele também não esqueceu, porque ficou surpreso ao vê-la novamente. Ela então se aproximou, e conversaram por longas horas, se conhecendo mais e mais, contando tudo o que houve após aquela noite. Lost Aisure não era mais um pirata; ele agora era um mercenário, e estava na cidade procurando por uma tumba secreta próximo ao cemitério de Edron, em busca de um possível tesouro. Kaditta alugou um quarto na taverna para ele, e depois do seu expediente, continuaram juntos até o dia clarear. Experimentando o amor pela primeira vez, Kaditta prometeu sua vida a ele, quando terminasse os seus estudos. Ele por sua vez, prometeu o mesmo, garantindo que esperaria pela sua amada o tempo que fosse necessário. E assim se despediram pela segunda vez, com um intenso beijo apaixonado. A jovem elfa continuou com as suas tarefas até que se graduasse na Academia de Magia, trocando cartas com Lost Aisure todas as semanas. O tempo que passou ali no total foram de 7 anos. Quando completou 22 anos, se despediu de sua tutora Thirya e adotou o seu nome para si, tornando-se Kaditta Thirya Sunfell. A maga se despediu da garota com muito orgulho, dando-a sua própria varinha, esperando vê-la novamente um dia. Kaditta comprou uma passagem de volta para a sua cidade, e foi bem recebida por lá, abraçando os seus pais e familiares com muito carinho, depois de todo o tempo distante. Agora, Kaditta era uma maga como sempre sonhara ser, e poderia ajudar os outros como a sua amada tutora fazia. A garota se reencontrou com Lost Aisure não muito tempo depois, e se casaram finalmente. Atualmente, vivem em Ab’Dendriel como um casal feliz, se aventurando pelo continente e procurando missões para concluir; ele pelo ouro, e ela pela sua empatia para com os outros.
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Little Martin Villager ATIVO @Motion Flamekeeper
Spoiler: Informações RelevantesLittle Martin Villager, O Caçador !
Little Martin, como é conhecido em seu vilarejo, sempre foi um jovem muito sagaz. Perdeu seus pais muito cedo em um ataque de orcs a vila de Northport, onde teve também sua casa destruída.
Levado para Carlin por Bruno, foi deixado aos cuidados de Lector, mas Lector não ligava muito para a criança, e o abandonou. Vivendo nas ruas de Carlin, roubava dos comerciantes locais para poder se alimentar, e sempre se metia em problemas. Em uma de suas tentativas de roubar um arco e flechas, acabou sendo flagrado por Perac.
Solidário com a situação do jovem Martin, Perac decidiu ensina-lo a como utilizar um arco para poder caçar aos arredores da cidade.
Em uma de suas caçadas, Martin descobriu uma montanha habitada por gigantes, onde passou a se aventurar em busca de riquezas. Foi lá onde ele conheceu um Caçador habilidoso, que fazia armadilhas aos viajantes destraídos, qual o ensinou a refinada arte dos caçadores.
Após desenvolver algumas habilidades, decidiu que não queria mais viver nas sombras da cidade. Perac o apresentou a um dos guardas de carlin, Bambi Trituradora de Ossos, que escolheu Martin como Escudeiro. A serviço da Rainha Eloise, Martin ajudava Bambi a defender a cidade dos temíveis Orcs e das implacáveis Amazonas, que vez ou outra tentavam invadir a cidade.
Anos se passaram e sobre a benção da Rainha Eloise, Martin tinha se tornado um Paladino Real. Livre de seu juramento de escudeiro, se mudou para Port Hope, onde aprendeu sobre a força espiritual e como utiliza-la com Helor. Hoje ganha sua vida completando tarefas para o Grizzly Adams, em busca de poder, dinheiro e força para buscar vingança pela morte de seus pais.
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Mattew Brownbeard ATIVO @Mathzao
Spoiler: BackgroundUm curioso e jovem cientista, fora de época. Ele vem de terras longínquas onde, segundo ele, "das quais números não podem mensurar.".
Um pouco de seu passado:
As inúmeras aventuras e acontecimentos dos quais têm presenciado, lotaram a mínima parte livre da memória do jovem (mas nem tão jovem assim) Mattew; impedindo-o as vezes de se lembrar do seu passado. A outra (maior) parte de sua memória, está sendo preenchida com o que realmente importa para o homem: o conhecimento. Sua origem, é incerta, porém sabe-se que esteve presente em diversos acontecimentos importantes, que variam em épocas e lugares diferentes. Por esses motivos, ele intitula a si mesmo como um Andarilho, pertencente a todos os lugares e de lugar nenhum.
"EU sou daqui. Pertenço a Terra, presente em todos os lugares, e em lugar nenhum. No mar, ao fundo do oceano… No núcleo, no fogo ancião e primogênito do planeta, presente desde o princípio de tudo, constituído de minérios que revestem a Terra… E no ar, como uma simples e leve partícula sólida que é levada pelo vento em uma brisa suave, ou rochas levadas por uma tempestade. Eu VIVO. Eu SOU. EU."
Acredita ser de terras longínquas, e imensuráveis.
Como Andarilho, leva sua vida como a de um sobrevivente, de natureza solitária. Ele tem uma conexão forte com a natureza, a qual chama de Gaia, e a considera sua fortaleza, sua progenitora, sua casa, sua mãe. Amante das diferentes formas de vida que convivem nos tempos atuais, sendo defensor das mais indefesas, fracas, e raras destas.
Também é um fascinado pelas diferentes línguas e culturas que abrangem todos o continentes e raças Tibianas, tendo se dedicado recentemente na língua anciã, a língua mãe, que foi se perdida (pelo menos boa parte dela) com o tempo.
"O homem, ainda jovem, suplicou a Gaia que lhe ajudasse. Pois, por mais que se sentisse sozinho, ele sempre estava acompanhado, pois ele sentia sua presença. E com leveza em suas palavras, palavras em uma lingua antiga, vocalizou: -"Exevo Gran Mas Tera" E rapidamente suas irmãs atenderam seu chamado, e envolveram seus inimigos com suas raízes, finas o suficiente para atravessar pequenas fendas, e fortes o suficientes para partir a maior das rochas pela metade. O homem, aliviado, agradeceu a ajuda e libertou o Grande Cervo Branco, nas florestas próximas de Ab'dendriel."
Seu nome, assim como sua origem, também é incerto. Seu amigo, o Tempo, lhe deu várias vivências, e estás lhe deram vários nomes. Em Ab'Dendriel é conhecido como O Druida Marrom; em Venore é conhecido como Barba Marrom; em Thais se referem a ele apenas como Barbudo. Em Rookgaard, o chamam de Mattew, assim como em Yalahar e em Carlin.
Também é um cientista fora de época. Passa parte do tempo procurando por aquisições, para muitos sem valor, mas para ele, de valor imensurável. Seja por itens, criaturas raras, ou substâncias únicas. Utilizados para fazer poções, itens mágicos ou qualquer outra coisa. Por esse motivo, é enquadrado como Louco, por vários lugares onde passa.
O Tempo, como já mencionado, é um amigo bem próximo, o qual tem lhe proporcionado inúmeras experiências, que moldaram sua personalidade, seu caráter e aparência. E como um um bom amigo, o Tempo também lhe tem dado mais tempo. Por esse motivo, não se sabe também de sua idade, pois nem mesmo o Tempo conseguiu inibir sua existência.
"A aparência, o Tempo leva. O conhecimento, leva o Tempo." - Relatos do Velho M. [Vol. 1]: "Um guia para dar tempo ao Tempo."
Na horas vagas é escritor, compositor, além de um romântico fora de época.
"E se, no final das contas, a Morte fosse uma bela mulher?" - Contos do Velho M. "A (Bela) Morte".
Por fim, ele está onde deve estar. Se há algo de errado, ele estará lá para consertar. Se há alguma criatura indefesa, ele estará lá para protegê-la. Se há alguém infeliz, eles estará lá para levar a felicidade.
Por que ele é o que É. Ele é ELE. E simplesmente, É.
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Menicc ATIVO (Ainda sem conta no fórum, mas ativo no Discord)
Spoiler: Background
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO - Grita o jovem Meio-Elfo com toda a força dos pulmões de cima das muralhas de Ab’Dendriel. Menicc deixa um soco forte fluir por seu braço e seu murro se choca contra as paredes de pedra do local, um filete de sangue escorre pela muralha na mesma velocidade que lágrimas em seu rosto. A dor em sua mão era forte, mas nada comparado a dor em seu coração.
- Você está bem garoto? - Um dos guardas da muralha se aproxima para ver que grito havia sido aquele.
- Não, não estou - Responde o meio-elfo amassando a carta. Sem olhar para o guarda Menicc desce as escadas e corre para fora de Ab’Dendriel.
Corre sem rumo, corre sem destino para dentro das florestas que circulam a cidade. Não sabia para onde ir, não sabia o que fazer, se sentia sozinho e perdido “Eu não te odeio paiii!!”. Menicc perdera a conta de quanto tempo correu por dentro da floresta, até que enfim chegou nas margens da Baia de Névoa, onde caiu de joelhos e mais uma vez gritou.
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO - Sua voz sumiu no horizonte e dessa vez ninguém apareceu, retirou a carta amassada do bolso e leu novamente:
“Caro Sr. Menicc
Informamos que as buscas aos desaparecidos no subsolo de Plans of Havoc estão sendo suspensas, estamos considerando que todos morreram.
Agradecemos os trabalhos de seu pai, ele foi muito importante para a sociedade e sempre será lembrado.
Ass: General de Thais”
Menicc se sentou na areia das margens da Baia com a carta ainda na mão e se lembrou de quando era uma criança. Lembrou do dia em que foi viver com seu pai, era apenas uma criança, não mais que 10 anos. As constantes brigas na escola fez com que algumas atitudes fossem tomadas. Os garotos elfos puros implicavam com Menicc por não ter as clássicas orelhas pontudas e por seu cabelo ser crespo ao invés de liso, essas implicações logo fizeram Menicc perder a paciência e 2 suspensões na escola por agressão fez com que Gractia, sua mãe, chamasse seu pai para conversar.
- Ele não pode viver comigo, você sabe como é minha vida - Menicc ouve de seu quarto o pai falando.
- Se ele não for contigo, temo que algo pior aconteça. Quando você precisar viajar ele fica aqui comigo.
- Ahh!! Que seja.
E assim, no dia seguinte, Menicc e seu pai Hendric, foram juntos para Carlin. O pai de Menicc era um importante explorador, vivia a vida viajando em busca de mistérios e tesouros. Dessa forma, Menicc acreditou que começaria a viajar também, conhecer o mundo, encontrar tesouros. Triste ilusão. Os momentos que Menicc e seu pai passavam juntos eram maravilhosos, saiam para caçar, para pescar, Hendric ensinava para Menicc sobre as plantas, “Nada pode te matar se você conhecer as plantas certas” falava seu pai. Porém, quando Hendric viajava era sempre a mesma coisa, o Meio-Elfo era jogado em Ab’Dendriel e ficava longos períodos de tempo esperando seu pai voltar.
Os dias foram passando, os meses também, e a história sempre se repetia. Menicc nunca pôde ir junto em uma exploração, Hendric sempre arrumava uma desculpa: “é muito longe”, “é muito frio”, “é muito perigoso”, “a montanha é muito alta”. Essas desculpas se repetiram até Menicc completar 17 anos, quando o Meio-Elfo decidiu que iria junto, custe o que custar.
- NÃO PAI, eu não quero ficar em Ab'dendriel, ninguém gosta de mim aqui, eles me vêem como uma aberração.
- Você vai ficar com sua mãe sim, só enquanto eu estiver em missão. Depois voltamos para Carlin.
- EU JÁ SOU GRANDE, quase um adulto, porque não posso ir contigo em uma missão?
- Plains of Havoc não é um lugar para aprendizes, quando eu voltar podemos fazer outras missões juntos.
- Você SEMPRE fala isso PAI, e nunca fazemos nada além de caçar coelhos na floresta. Eu QUERO ir junto HOJE.
- Já está decidido Menicc, você fica, quando voltar conversaremos.
- EU TE ODEIO!!!!
Com os olhos lacrimejando o jovem Meio-Elfo entra na casa de sua mãe em Ab'dendriel batendo a porta. Menicc não odiava de verdade seu pai, mas a raiva que sentia no momento era muito forte.
Um dia se passou, dois dias se passaram, logo uma semana tinha passado. "Cadê você pai?". Um mês, dois meses "ele já devia ter voltado". Então um ano se passou desde que os enviados àquela missão haviam partido e nenhuma notícia sequer havia retornado.
1 ano 3 meses e 22 dias após seu pai ter partido, uma carta chega com o carimbo da rainha de Thais, o Meio-Elfo demorou para abrir, ficou com medo do que leria. Sentado na muralha de Ab'dendriel, Menicc abre e lê.
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!
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Motion Flamekeeper ATIVO @Motion FlamekeeperSpoiler: Background
Motion Flamekeeper, O Mago.
Capturado ainda criança por necromantes, Motion seria sacrificado em um culto demoníaco. Porém, em uma exploração feita por cavaleiros Thaianos, a criança foi encontrada desmaiada no chão, nas profundezas de Drefia, e a sua volta haviam vários corpos queimados e todo o local havia sido queimado.
Resgatado pelos cavaleiros, Motion foi criado em Thais por uma sociedade de magos, onde descobriu ter habilidades com a mágica, mas onde ele mais demonstrava destaque era na manipulação do fogo.
Anos se passaram, e em busca de aumentar seu poder e conhecimento, Motion havia se tornado aprendiz de Lugri, um verdadeiro Necromante. Lugri o ensinou o que foi o verdadeiro culto necromante na época da Guerra dos Corpos e sobre os Deuses das Trevas.
Sempre almejando mais poder, aprendeu tudo sobre os Deuses das Trevas e seus cultos secretos. Viajou por diversos lugares, conhecendo diversos cultistas e seus hábitos. Aprendeu que os Necromantes atuais, não passam de ignorantes, tentando alcançar o poder das trevas, que jamais chegaram perto.
E apesar de ter convivido neste meio, e ter Lugri como Mestre, Motion não concordava com os métodos e ideiais dos Deuses das Trevas, que queriam destruir toda a luz nas terras tibianas. Ele entendia que para tudo deveria haver um equilibrio, pois as trevas não seriam tão fortes, se não fosse a luz. Os Deuses das Trevas sabiam que Motion pensava assim e revelou isso a Lugri, que não queria mais ter Motion como seu aluno.
Com o passar do tempo, os Deuses das Trevas começaram a enviar demônios e espíritos malignos atrás de Motion, por que ele sabia de mais sobre os Deuses e seus cultos. Hoje, Motion vive em Ab'Dendriel, no castelo sede de sua Guilda, a procura de conhecimento e aumentar seus poderes. Sempre procura um equilíbrio entre o bem e o mau em seu interior, geralmente ajuda as pessoas que tenham o interesse alinhado com o seu.
Nota do autor: Motion tem transtorno bipolar, e apesar de ter sido aluno de um mestre nas artes necromantes, e ter muitas habilidades na necromancia, ele não se considera um necromante.
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Nephrys ATIVA @Shii
Spoiler: Nephrys
https://www.youtube.com/watch?v=2r-JBk5b56U
Após presenciar o assassinato de seus pais quando menor, Nephrys seguiu um caminho perigoso e incerto. Sozinha serviu diversos senhores por Thais, nos quais grande parte foram assassinados por tentarem fazer algo contra a menina. Pela sua personalidade explosiva e comportamento agressivo, acabava matando todos que ousassem fazer algum mal a ela. Sempre armada com adagas, começou a ganhar à vida através de roubos e assassinatos. Desejando sempre ser melhor no que fazia, deu início ao treinamento de arco e flecha assim como arremesso de facas. Adquiriu vários tipos de venenos e drogas para usar em suas vítimas, sempre ansiando por riquezas e bens preciosos.
Como adolescente, já tinha um grande talento, além de sua personalidade difícil de lidar. Nephrys era perigosa, e se irritava facilmente. Suas habilidades davam confiança para fazer o que bem entender. Uma época depois, soube da história sobre dragões guardarem riquezas e bens daqueles que ousavam invadir seu território, imediatamente se preparando e iniciando jornadas atrás de tais tesouros. Isso não fez com que ela parasse de assassinar, muito pelo contrário. Fazia agora contratos de assassinatos e dependendo da pessoa e do que ela possuía, não fazia cerimônia em matá-la e levar tudo que ela possuía.
Atualmente Nephrys possui 19 anos. Continua sendo procurada por Thais, porém é audaciosa o suficiente para viver naquela região, sendo conseguindo escapar das encrencas pelos telhados da cidade. Ela usa um capuz negro para cobrir os cabelos curtos negros e os olhos verdes. Utiliza uma capa negra que cobre seu corpo e em suas costas está sua aljava e seu arco. Ela carrega consigo vários venenos e facas. Suas vestes de baixo são negras e possuem detalhes verdes. Possui uma cicatriz em seu pescoço, que desce até o peito. Tal cicatriz é sinal do pouco de responsabilidade e prudência que possui.
P.S. Neph é um personagem perigoso. Não me responsabilizo por mortes alheias. Acostumem-se com esses tipos de personagens, já que nem todos são bons.
P.S². A História dela na verdade é extensa. É uma personagem que eu criei como uma criança em Neptera e foi lá que ela cresceu. Trarei ela para Lumi como ela ficou da última vez, que é aos 19 anos. O texto é um resumo relatando parte da história que foi interpretada lá. Enjoy!
P.S³. Sintam-se à vontade para reconhecê-la caso ela tire o capuz, papel de procurado dela é o que não falta. AHUAUHHAUUHAUHAUHA
Spoiler: Aparência.
Spoiler: Lista de Participações de Nephrys
Lista de Participações de Nephrys
Oriuny Wolfs Son ATIVA @Oriuny
Spoiler: BackgroundOriuny é primogênito de uma união improvável entre um druida mercador de runas que viveu praticamente toda sua vida em Carlin e uma amazona guerreira que vivia em acampamentos primitivos ao norte da grande metrópole. Essa peculiar união ocorreu durante uma festa pagã que celebrava Tibiasula, a deusa Harmônica, e reunia pacificamente representantes de todas as raças conscientes. O banquete ofertado era proveniente da contribuição mutua dos participantes. Pães e pedaços generosos de carne produzidos por humanos em Carlin, vinhos saborosos elaborados em adegas elfas e muito chope e cogumelos trazidos de Kazzordon pelos anões exemplificam o que era uma das mais aguardadas celebrações das terras tibianas.
Por dias a amazona esperou o druida próximo aos portões de Carlin e na primeira oportunidade ordenou que um lobo selvagem entregasse a ele seu filho. O druida não acreditava no que estava vendo, um lobo vindo caminhando lentamente em sua direção com um amontoado de trapos da cor azul em suas presas. Um murmúrio podia ser ouvido enquanto o lobo cinza colocava os trapos no chão e partia correndo em direção a floresta. O druida olha a sua volta incerto do que acabara de lhe acontecer e se abaixa lentamente, não conseguiu ver ninguém ao longe apenas um indefeso bebê, com pouco mais de 2 meses de idade, iniciando seu choro de desconforto acomodado precariamente aos seus pés.
Os anos se passaram, e obviamente, toda sua educação e formatação foi moldada nas artes da natureza, cresceu imerso na guilda dos druidas e com eles percorreu boa parte do território tibiano. Por longos anos viveu em Ab'Dendriel de onde viu seu pai partir para grandes batalhas, como a invasão da Fortaleza Orc. Apesar de grande, muito dos objetivos da campanha foram frustrados pelo forte poderio do exército Orc, que com êxito, protegeu seus maiores tesouros.
Viver comercializando runas em AB'Dendriel, no entanto, não estava permitindo mantê-los, e a mudança para um grande centro era inevitável. Contando com a grande demanda por runas de cura, proveniente dos constantes ataques de Orc, Thais parecia ser o destino perfeito para o druida e seu filho. No entanto, viver na capital cobrava seu preço, os anos se passavam e a violência na cidade apenas aumentava, não apenas por causa do levante Orc, cada vez mais sanguinário, mas também entre a população que se via envolvida em ondas de crimes.
Até que em uma certa manhã, no início da primavera, quando saíra para caçar em busca de alimento, a vida do druida foi cruelmente ceifada por um grupo de saqueadores, suas runas de cura foram insuficientes para deter o brutal ataque. Oriuny, ainda jovem, foi acolhido imediatamente pela guilda de druidas e com eles permaneceu até que auxiliar fazendeiros em suas plantações e curar enfermidades na pequena vila em que vivia deixou de ser suficiente. Foi quando saiu viajando ao norte em busca de mentores para o seu aperfeiçoamento. Infelizmente todos os grandes mestres de seu falecido pai já estavam mortos ou velhos demais para treina-lo. Só o que puderam foram indicar alguns nomes, druidas expoentes da nova rama (denominação utilizada por alguns druidas para enumerar as gerações que se sucediam ao longo dos anos).
Motivação: Encontrar o que seu pai tanto procurava na fortaleza Orc.
Ofício: Caçador e coletor
Residência: Momentaneamente em AB’Dendriel
Família: Menicc, seu primo
Odeia: Orcs
Simpatiza por: Amazonas e Valquírias
Características marcantes: Aprecia a companhia de animais da floresta.
Spoiler: Participações e Status
Tommy (Tokelau Citizen) ATIVO @Motion Flamekeeper
Spoiler: BackgroundTommy sempre foi um druida habilidoso. Em seu vilarejo ao sul de Port Hope, era conhecido por sempre ajudar os mais necessitados. Tommy nunca se envolveu em brigas, nem nunca precisou matar nenhuma criatura da densa floresta. Ajudava dos macacos aos lizards, mesmo com as duas espécies estando em guerra.
Certo dia, próximo ao vilarejo onde Tommy vivia, labaredas de chamas começaram a se formar. Entre as árvores da floresta, os animais corriam para todos os lados, lizards tomavam conta da pequena vila tentando fugir da origem de toda aquela confusão. Em meio as chamas, Tommy conseguiu notar a silhueta de um homem alto, com a cabeça que parecia ser uma caveira. Seu corpo estava coberto de chamas, e ele estava destruindo tudo o que via pela frente.
Tommy tentou lutar com o demônio que estava destruindo o vilarejo, mas todo o seu esforço foi em vão. Após tentar levantar uma parede de gelo em sua frente, o homem que estava em chamas lançou uma poderosa bola de fogo, destruindo-a e jogando o jovem druida para longe.
Anos após o ter sobrevivido ao ataque, Tommy se tornou um ser consumido pela vingança. Ele demonstra um pouco da bondade que um dia existiu nele, mas, na verdade, tudo o que habita nele são trevas.
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Lista de Participações de Tokelau Citizen
Yonzheng ATIVO @Senhor das Botas
Spoiler: BackgroundYonzheng, o Mão Branca.
Um rapaz nos seus 35 anos. Originalmente de Darashia, filho de uma família de comerciantes, após a morte misterioso de seus pais, fora desprovido de sua fortuna por autoridades corruptas, e assim foi lançado ao mundo, sem nada a não ser sua lábia e seu extenso conhecimento em diversas línguas.
Fizera coisas das quais muito se arrepende, mas eventualmente acabou por entrar em contato com os ensinamento de Daraman. A partir daí, tentou seguir uma vida dedicada “ao justo”, e após se alistar na Inquisição de Thais, organização “máxima da justiça”, tornou-se um grande fanático religioso, agindo e fazendo coisas em “nome do reino” e de Banor.
Infelizmente, não muitos anos depois, nosso jovem Yonzheng começou a enxergar seus erros ao repensar seus feitos horrendos em “nome do Rei”, e por ter se distanciado tanto dos ensinamentos de Daraman e até mesmo do próprio Banor; entrou em uma solitária jornada de “descoberta”, e não mais fora visto por quase um ano.
O jovem de cabelos e olhos tão negros como o véu da noite e musculatura razoavelmente definida mudaram ao seu retorno. Seu corpo esbelto emagrecera, seus olhos tornaram-se tão claros quanto a areia dourada do deserto, e seu cabelo ficou da cor da mais prateada das alvoradas, embora ainda conservasse uma certa tonalidade escura e a mesma pele queimada pelo sol.
Anda sempre em trajes brancos, sempre impecavelmente limpos e livres de qualquer poeira, mancha ou gota de sangue. A redenção e o seu momento de revelação é o que busca, e à estes o Mão Branca sempre buscará.
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Lista de Participações de Yonzheng
Venham <3 <3 <3
