Capítulo II
Salvando-Me
Onde Drago tem algumas experiências com salvamentos.
- De novo não! - Disse Drago sentindo as pernas fraquejarem.
Ele olhou novamente para a parede. Jogada ali, rodeada de sangue, estava uma garota. Uma adolescente, na verdade. Tinha cabelos loiros e trajava uma armadura negra. Toda negra, menos suas botas, que eram vermelho berrante. Havia também um pouco de sangue abaixo da escada, como se ela tivesse caído e rolado até aí. Drago, definitivamente nunca mais voltaria pra esse lugar. Outra morte. Porém, a garota dobrou lentamente um de seus dedos. Estava viva. Ele não sabia o que dizer, mas não devia deixá-la ali. Se aproximou dela e passou seu braço esquerdo por seu ombro e a ergueu. Estav aainda desmaiada.
Após algum tempo, eles cruzaram a ponte das aranhas. Drago olhou novamente para ela. Estava com um forte batida na cabeça. Olhou para o horizonte e viu uma pequena torre. Sabia o que tinha que fazer. Não era hora para uma inimizade. Era um caso de vida ou morte. Ele a levou até lá a com uma certa dificuldade, a puxou para o alto da torre.
- Hyacinth, está aí?
- Esses ferimentos foram graves - Disse Hyacinth olhando para ela. Ela estava em sua cama, e ele sentado ao seu lado. Drago estava fora da cabana.
- Hyacinth... - Começou Drago - Você... Eu... Me desculpe.
- É preciso se perdoar algo de que não se necessita perdão?
Drago ficou pensando. Era uma pergunta retórica. Estava na cara. Significava que não ofendera ele. Pois Hyacinth sabia que ele estava transtornado.
O resto do dia transcorreu normalmente. Ele se encorajara à ir até a caverna da aranha venenosa, onde fez a quast do salmão. Ao voltar, evitou a torre dos trolls. Chegou até um pequeno campo com lobos.
- Socorro!
A voz eccoou na mente de Drago até perceber que estava em frente a um montinho de pedras.
- Eu não tenho uma pá! - Disse ele. Alguém estava preso lá dentro. Caíra no buraco e estava sendo torturado pelos besouros.
- Aaaaaahhhh - Gritou a voz, Era masculina e jovem. As pedras se mecheram. Uma mão empoeirada surgiu. Drago a agarrou.
- Vou te puxar!
- Ok!
Mas ele foi puxado. A mão foi bruscamente puxada, e fez Drago bater o rosto no chão. Ele sem querer soltou a mão. Seu nariz começou à sangrar.
- Nãããããããõoooooo - Gritou a voz - Me ajude!
A voz estava chorosa. Drago não sabia o que fazer. Não tinha tempo de comprar uma pá. Por fim, agarrou as pedras e passou à retirá-las. Uma a uma. Até ver algo. Ou melhor, alguém. Um jovem, de vestes azuis estava ali. Estava empoeirado e cheio de sangue. Lutava ferozmente contra um grupo de insetos. Aparentava ter doze anos.
- Tome - Disse Drago jogando uma corda. O garoto a pegou e ele o puxou.
- Obrigada - Disse ele sorrindo - Te devo essa...
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Nota: Capítulo a ser editado 8D