Zero Absoluto

[cronus0590]

Misterios circundam acontecimentos estranhos em meios a uma tempestade inacabada de neve.

Capitulo Atual: Capitulo 5 Parte I

Aqui inicia meu primeiro rp =D

espero que vcs me ajudem com criticas construtivas
la vai o capitulo 1

Capitulo 1 "Neve"

A neve caia sobre a pequena vila, o vasto vento que acompanhava os flocos de gelo que há semanas caia insensatamente; o vento que murmurava com as árvores que se encontravam esbranquiçadas pela neve.

Numa casa não tão afortunada entre as outras da vila, o jovem Cronos segurava a forte sensação do desgosto, há tempos que ele não sentia o amargo gosto das lagrimas de dor - seu ultimo contato com tal sensação havia ocorrido com a morte de sua mãe em seus plenos seis anos de idade - os olhos portadores de olheiras descomunais.

Os próximos dois dias que se seguiram, sua alto estima não tinha se recomposto por completo, era árduo viver sozinho naquela casa, naquela vila, onde o nefasto acontecimento desconhecido que matou mais de dez pessoas no mesmo dia em que seu pai fora assassinado. Por mais que houvesse os vizinhos, que também se encontravam abalados, o único laço que o segurava ali, era o fato de sua irmã estar vindo para visitá-lo após saber de tal noticia tristonha. Como se uma grande esperança lhe vinha de dentro, ele sentia que precisava tomar uma atitude a respeito do fato, não era para menos, ele não era mais uma criança, um adolescente, ele já era um adulto, em seus dezenove anos de experiência, Cronos era muito cobiçado por ser portador de uma beleza não tão fora do comum; com seus leves cabelos de tamanho medianos de cor castanha loiro, seus olhos que cintilavam a claridade do sol e do luar, mudando de um tom esverdeado para a mistura de um azul escarlate sob a luz do luar, poderíamos dizer que seu tamanho era mediano, não sendo por sinal de uma grande estatura, o que compensava em suas hábeis habilidades com espadas – dom que ele não sabia de quem puxara, já que seu pai era um ex-membro do clã dos magos da ordem de Salomão – o jovem geralmente deslumbrava as jovens da vila, por mais bonitas que fossem sua pele sempre corava ao encontrar a bela Lisandra.

Com a cabeça debruçada sobre os braços que se encontravam cruzados sobre a mesa, ele dormia.

No meio da neve se podia ver um vulto, a neve era tão densa que não se podia dizer se era homem ou mulher: “Venha, venha” a voz ressonava calmamente no meio da nevasca, a imagem do vulto começava a se aproximar, eu já podia ver seu rosto...
Com um bruto relance ele levanta a cabeça com o sereno bater da porta.
- Vai logo maninho abre essa porta que eu estou congelando aqui fora - A doce voz de Niele mal passou em seus ouvidos e ele já saltou da cadeira e se disparou em direção a porta.

Tirando a trava horizontal da porta de madeira maciça, e girando a maçaneta semi-enferrujada, deixando o vulto encapuzado da irmã passar junto com o repentino vento gelado. Dava para se ver a natural beleza de sua irmã, ela era como posso dizer, idêntica a Cronos mas possuindo suas próprias formas e charmes femininos, sua pele se encontrava pálida, o que não era tão comum nela, mas devia ser por causa do frio que fazia, duas pequenas pigmentações rosadas pairavam sobre suas bochechas, dando um tom muito charmoso para ela.

- Ah! Eu sinto muito por isso – com um simples gesto de um abraço fraternal que aqueceu os dois por cerca dos dez minutos em que eles ficaram lamentando por isso.
- Tudo bem Ni – Os olhos de Cronos não conseguiam segurar a felicidade de estar ao lado de sua graciosa irmã – já passou, eu estou muito bem, mas ainda me resta duvidas.
- Duvidas?
- Sim, mas agora não é uma boa hora, que tal você ir tomar um banho quente, e depois quando você terminar podemos conversar tomando algo para esquentar – A voz de Cronos tinha um simples tom indiferente.
- Tudo bem mano, o tempo esta de arrasar mesmo – Ao pronunciar tal palavras, um gélido ar saia de sua boca junto com cada respiro que ela dava – E não é para menos, isso esta em todo lugar.
- Como assim por todo lugar? Sua voz tinha ganhado certa altura ao perguntar tal coisa.
- Você não esta sabendo? Todo continente de Arton esta sob neve, ate o deserto do Apocalipse dizem que esta congelando, e também...
Cronos percebeu seu receio em terminar a frase, mas não se segurou em perguntar.
- Também... Vamos irmã me diga, por favor. Estou muito preocupado com o estranho acontecimento dessa vila.
- É que... Não foi só aqui que as pessoas foram mortas – Um tom de preocupação em sua voz havia – em todo o continente, esta havendo isso, e alem do mais, se você parar para reparar, todos que estão morrendo ou já morreram... Tem alguma afinidade com magia... Como o... Nosso pai.

FIM DO PRIMEIRO CAPITULO

pessoal eu ainda nao detalhei umas coisas que só vou esclarecer no segundo capitulo como as pessoas estao morrendo, a aparencia dessa vila e um pouco mais e estou esperando respostas

(pronto editei as linhas =) )

[Drasty]

Gostei.

Primeiro tenho que pedir para você pular um linha para separar os paragrafos, assim fica mais fácil de ler. Analisando seu texto posso ver que você, gosta muito de detalhes assim com eu, um bom hábito por sinal. Mas como existe sempre os dois lados da moeda, há uma grande confusão durante as frases. Veja:

[...] Como se uma grande esperança lhe vinha de dentro, ele sentia que precisava tomar uma atitude a respeito do fato, não era para menos, ele não era mais uma criança, um adolescente, ele já era um adulto, em seus dezenove anos de experiência, Cronos era muito cobiçado por ser portador de uma beleza não tão fora do comum [...]

Veja como é díficil para o leitor entender essa frase. A vírgula colocada entre experiência e Cronos confundiu a quem estava lendo, o certo seria não coloca-lá. Tente evitar palavras mais rebuscadas, pois um texto não é feito disso, procure usar linguagem leve, como foram usadas em muitas frases.

[cronus0590]

se o povo num comenta nem que seja para reclamar nao tem como continuar =/

mas tdo bem =P nao quero fazer forçado a historia

[Curiox Morozesk]

:787: Here I go! :dry:

Tch... Drasty... Voce pega pesado, mas eh um bom critico. Vou usar um internetes naum digno de mim, pois nao consigo colocar o forum com bons olhos para meu teclado mediocre!

Nada mal, detalhes leves e bem escolhidas as palavras, que eu posso dizer? Nada... Pois naum se pode dizer que o texto esta bom soh por causa disso!

Continue, continue! Melhore-se! Atualize-se! E continue escrevendo!

Curiox Morozesk

[cronus0590]

antes de tudo, eu nao quis fazer o rp apressado, nao quis apressar a historia, pois nao queria deixar as personagens como marionetes secas e sem sentimentos... por isso se você nao se agrada com isso nem precisa ler, mas tmb nao reclamar ^^ mas vamos la, esse capitulo foi complicado fazer, pois nao queria deixar os sentimentos como plano de fundo, por isso ficou dificil fazer o dialogo entre eles, mas no final das contas decidi dar uma salpicadazinha xS

------------------Capitulo dois “Amarelo entre Branco”

O vento assobiava loucamente, a torre de diamante que se erguia em uma altura grotesca, as tundras que cercavam toda as essências da torre.
Sobre a torre podiam se ver as nuvens cinza escuras que giravam organizadamente formando uma espécie de tornado que se ligava a ponta superior da torre.


- Bem, eu não queria tocar nesse assunto, mas... – Niele teria que conversar sobre isso, ate ela não se sentia bem ao falar disso – Você sabe como papai morreu?
- Quando eu o encontrei, ele estava quase submerso sobre a neve, quando tentei socorrer ele, já percebi que estava morto, o local de sua morte não tinha sangue, e pelo que vi – Fez uma breve pausa engolindo em seco – Ele tinha muitos cortes no corpo, mas não havia sangue esparramado no chão. Por isso estava muito pálido.
- Com as outras pessoas ocorreu o mesmo?
- Sim todos foram encontrados dessa maneira... É simplesmente...
Desumano isso.
- Acho melhor pararmos por aqui – e ela tinha toda certeza, o eu interior de Cronos não estava mais agüentando relembrar das cenas fotografadas por sua memória.

Sentando-se na cadeira onde antes dormia, o fato de ter se segurado todos os outros dias da dor, só lhe custaria mais agora, era inevitável segurar o choro silencioso, alem de não ter nada mais doloroso do que pessoas que gostemos serem tiradas de nós, de uma maneira tão rude.

Sua irmã com um simples gesto de um beijo em seu rosto flácido e gelado, podia se perceber as lagrimas que escorriam dos olhos dela, lagrimas de solidão.
- Como eu pude deixar vocês assim... – sua voz entristecerá ainda mais ao meio do choro que não tinha como passar despercebido.
- Não se culpe por isso, agora não é tempo para lamentações – Dando lhe um intenso abraço – Vamos, vá fazer o que tem que fazer, preciso fazer uma coisa.
Seguindo para a porta, e saindo de casa deixando sua irmã. Seguindo em direção ao cemitério que se encontrava não muito distante, ele andava em largos passos sobre a neve fofa, deixando seu rastro para trás. O frio era intenso, mas nada como suas roupas comuns e uma capa de pele de Yeti, presente no qual ele havia ganhado de seu pai. Recordando-se apenas das coisas boas dos momentos com seu pai, precisava dar mais uma olhada na lápide, e terminar com esse sofrimento para sempre.

Quando o cemitério se aproximava de seu campo de visão, ele pode ver as lápides todas mergulhadas em um branco deprimente, elas que se estendiam por um vasto horizonte. Focalizou um vulto agachado sobre uma lapide, ao chegar mais perto pode ver o rosto doce de Lisandra, que se escondia sob grande capa peluda. Não importava a situação sempre estava bonita. Ela por sua vez mantinha as mãos sobre o rosto, tinha um olhar pensativo, mas também deprimente.

- É triste, não – Sua voz rouca partiu rasgando a concentração de Lisandra – Sinto muito por você. Eu acho que posso entender o que você sente.

Ela simplesmente virou-se para ele, seus olhos estavam estremecidos e borrados. Com um brusco movimento ela laçou seus braços em volta de Cronos, por dentro de sua capa, e começou chorar baixo enquanto pressionava-lhe. Ele mais do que automaticamente revidou-lhe o abraço. Os dois permaneceram ali, enquanto ela chorava, ele simplesmente olhava as lápides que se erguiam pelas colinas esbranquiçadas que se abrangiam em sua visão.

Um vento descomunal surgia repentinamente trazendo mais uma nevasca intensa e fria, dificultando a visibilidade. A neve vinha em sentido contra a visão de Cronos. No mesmo instante ele pode perceber a forma que se erguia no meio da nevasca, mas como era difícil enchergar fez um esforço para tentar ver a forma, era complicado, pois o vento e a neve deformavam sua forma, mas podia se ver os olhos brilharem, aqueles olhos que poderiam ser comparados a frente de uma lantera, sim, eram grandes e assustadores, eles brilhavam de uma forma tenebrosa sobre a imagem borrada, era como se o brlho dos olhos os seguisse.
O coração de Cronos disparou no mesmo instante em que viu aquele vulto, como se ele tivesse sentido seu corpo se paralisar rapidamente. Rejeitando o abraço de Lisandra, agarrou em sua mão e começou puxar ao lado oposto ao vulto.

- Não diga nada apenas corra – sua voz afobada pelos passos soou firme e forte, pois Lisandra parecia ter entendido o recado e corria junto.

Com um olhar curioso aos meios dos passos desesperados em direção ao caminho de volta. Cronos pode ver os olhos amarelo choque que parecia estar mais próximo do que antes, o que lhe causou um calafrio que subiu por toda sua nuca.
............................FIM

criticas construtivas plx e se nao vi algum erro avisem xD

[Curiox Morozesk]

:787: Here I go! :dry:

Nada mal! Não pensei que iria chegar a tal ponto!

Se não estou enganado, todas as pessoas com o dom da magia, na sua história, tem alguma coisa a ver com a família do protagonista, até agora.

E tem um errinho ai, o tal do Yeti. Essa palavra, ou melhor, empresto lexical devia ter sido italizado ou traduzido. Mas na minha opinião, certas traduções ficam uma verdadeira porcaria, chegando ao ponto de se usar o italico.

Vá em frente! I'm liking it!


Curiox Morozesk