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Tópico: Realizações de Lula!

  1. #1
    Banido Avatar de LeChuck
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    Padrão Realizações de Lula!

    REALIZAÇÕES DO GOVERNO LULA



    1) A MENOR TAXA DE CRESCIMENTO (2,3%) DA AMÉRICA DO SUL E A
    SEGUNDA MENOR DA AMÉRICA (SÓ GANHA DO HAITI). TAXA DE CRESCIMENTO MENOR QUE TODOS OS PAÍSES EMERGENTES E METADE DA MÉDIA MUNDIAL ;

    2) TAXA DE CRESCIMENTO 47% MENOR QUE NOS PRIMEIROS ANOS DO
    GOVERNO FHC E IGUAL A MÉDIA DOS OITO ANOS DO GOVERNO FHC LEVANDO-SE EM COMPARAÇÃO QUE FHC ENFRENTOU 5 CRISES INTERNACIONAIS - MÉXICO, ÁSIA, RÚSSIA, 11 DE SETEMBRO E ARGENTINA);

    3) LUCRO DOS BANCOS EM 3 ANOS DO GOVERNO LULA (44,12 BILHÕES) É
    MAIOR DO QUE TODO O LUCRO DOS BANCOS EM 8 ANOS DO GOVERNO FHC (35,9 BILHÕES)!;

    4) A DÍVIDA INTERNA SUPEROU O VALOR DE 1 TRILHÃO DE REAIS;

    5) A MAIOR TAXA DE JUROS REAL DO PLANETA, POR ISTO A FESTA DOS
    BANCOS;

    6) A CARGA TRIBUTÁRIA CRESCEU EM MAIS 3 PONTOS PERCENTUAIS DO
    PIB, SUFOCANDO AS EMPRESAS;

    7) A EXPLOSÃO DOS GASTOS PÚBLICOS - comparação entre os últimos
    três anos do governo Fernando Henrique Cardoso com os primeiros três anos de
    Lula em valores corrigidos pelo IPCA, a soma de gastos de Lula dispara;

    8) A SAFRA AGRÍCOLA EM TONELADAS DE GRÃOS REDUZIU-SE ENTRE 2004
    E 2005;

    9) OS GASTOS SUNTUÁRIOS DO PALÁCIO DO PLANALTO DISPARARAM,
    DOBRANDO EM RELAÇÃO AO PERÍODO FHC. OS CARTÕES CORPORATIVOS DA PRESIDÊNCIA FAZEM A FESTA DO PRESIDENTE E SUA ENTOURAGE;

    10)A FEBRE AFTOSA VOLTOU COM FORÇA TOTAL AO BRASIL;

    11) A TAXA DE CÂMBIO ESTÁ MAIS VALORIZADA DO QUE NA ÉPOCA DO
    GUSTAVO FRANCO, GERANDO IMPORTAÇÕES DE LUXO E PERDA PARA O SETOR
    AGROPECUÁRIO;

    12) O LUCRO DAS EMPRESAS ESTATAIS, TÃO COMEMORADO, ESTÁ INDO
    PARA FINANCIAR O SUPERÁVIT PRIMÁRIO;

    13) O INVESTIMENTO EM ESTRADAS CAIU AO NÍVEL MÍNIMO LEVANDO A
    CHAMADA OPERAÇÃO TAPA-BURACOS, O MAIOR PROGRAMA DE CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS SEM LICITAÇÃO DESDE O COLLOR;

    14) A RENDA PER CAPITA CRESCEU MEROS 0,8% EM 2005;

    15) OS EMPREGOS CRIADOS ESTÃO LONGE DO QUE FOI PROMETIDO NA
    CAMPANHA DE 2002;

    16) OS GASTOS EM PUBLICIDADE EM DOIS MESES DE 2006 CRESCERAM
    MAIS DE 60%;

    17) OS INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA FORAM PRATICAMENTE ZERO;

    18) A CRIMINALIDADE CRESCEU ASSUSTADORAMENTE;

    19) ESTÃO USANDO O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA UNICAMENTE COMO
    CAMPANHA POLÍTICA; (O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do
    Brasil (CNBB), cardeal-arcebispo D. Geraldo Majella Agnelo, afirmou nesta
    quinta-feira que o Bolsa Família é um programa assistencialista. "Quem está
    com fome deve receber seu alimento, mas não ficar assim, sendo estimulado a
    não fazer nada, ganhando R$ 60, R$ 80 por mês. Dê trabalho para todos",
    disse, assinalando que se programas como o Bolsa Família são "politicalha"
    para ganhar votos "é claro que não posso louvar".)

    20) Pensa que é o maior estadista do mundo, vive passeando no brinquedinho AEROLULLA;

    21) NÃO SABE NADA DO QUE ESTÁ ACONTECENDO NO SEU GOVERNO, NEM MESMO NO PT!!;

    22) FECHA OS OLHOS PARA AS INVASÕES BRUTAIS DO MST;

    23) FARSA DA QUITAÇÃO DA DÍVIDA COM O FMI - O BRASIL ELIMINOU
    EMPRÉSTIMOS EM DÓLARES, A JUROS BARATOS de 6 a 7 % a.a. E TROCOU POR OUTROS EM REAIS, COM JUROS EXORBITANTES DE 18% a.a.

    24) A correção das aposentadorias será de 3%.


    ENQUANTO ISTO:
    O FILHO DO PRESIDENTE, LULINHA, DE BIÓLOGO PASSOU A GRANDE
    EMPRESÁRIO GANHANDO 5 MILHÕES DE PRESENTE DA TELEMAR.

    O MAIOR "CASE" DE SUCESSO EMPRESARIAL JÁ VISTO NO MUNDO;

    E OS DEPUTADOS MENSALEIROS CONTINUAM RECEBENDO A PROTEÇÃO DO PT
    SÃO "PERDOADOS" NO CONGRESSO E O SILÊNCIO DO PRESIDENTE AUMENTA A
    IMPUNIDADE.

    Só isso...


    Sei que ninguem vai ler tudo, mas pelo menos leiam os 5 primeiros
    Meu comentario

    se o Brasil só foi melhor que o Haiiti, então estamos perdidos, pq o Haiiti nem tem como avançar

    o resto prova que o Lula é a pior coisa que ja aconteceu

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    Última edição por LeChuck; 05-04-2006 às 18:07.

  2. #2
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    Que tal dizer o que o Lula fez de bom ?

    Economiza Caracteres ... e é mais facil , você só vai escrever uma palavrinha ....

    "Nada"

    Mó vergonha esse governo ai. :dry:
    Desde 2004

  3. #3
    Banido Avatar de Rayz
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    tinha que ter uma ditadura nesse pais nojento

  4. #4
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    Citação Postado originalmente por Troile
    Que tal dizer o que o Lula fez de bom ?

    Economiza Caracteres ... e é mais facil , você só vai escrever uma palavrinha ....

    "Nada"

    Mó vergonha esse governo ai.
    verdade

  5. #5
    Avatar de KoaLa.
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    Eh ruim


    Mas ja esteve pior




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    - Kirkwood We're all alone diz:
    tinha um viado amigo da minha mãe
    - Kirkwood We're all alone diz:
    q um dia me viu de samba canção
    - Kirkwood We're all alone diz:
    e falo pra minha mãe "Nossa ques pernas seu filho tem"
    - Kirkwood We're all alone diz:
    EU FIQUEI PUTO
    HAUHAUHAUHAUHAUHUAHUAUHAUHAHUAUHAHUA


  6. #6
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    Citação Postado originalmente por KoaLa.
    Eh ruim


    Mas ja esteve pior
    Isso é verdade.

  7. #7
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    Citação Postado originalmente por .:Stryder:.
    Isso é verdade.
    Quando?

    PS.: deletei a parte inutil do texto

  8. #8
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    Qualquer avaliação isenta de um governo específico, ainda que tentativa, deve partir de dados objetivos e concretos sobre o desempenho administrativo desse governo num determinado período de tempo, normalmente o seu mandato constitucional. O governo do presidente Lula, por exemplo, deveria apenas ser avaliado a partir da herança recebida, em 1º de janeiro de 2003, de seu antecessor e com base no legado que pretende deixar, em 31 de dezembro de 2006, a seu sucessor, ainda que este possa ser ele mesmo, eventualmente reeleito, tal como facultado pela Constituição. A prudência recomendaria, portanto, que uma avaliação honesta e completa de seu desempenho no cargo seja feita apenas dentro de aproximadamente doze meses, em fevereiro ou março de 2007, quando todos os dados de 2006 estiverem disponíveis.

    Considerando-se, porém, que o governo atual iniciou seu mandato prometendo grandes mudanças no cenário brasileiro – conforme o discurso inaugural do presidente Luis Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro de 2003 – e que este ano promete ser ocupado, mais cedo do que o previsto, pela campanha presidencial para o mandato de 2007-2010 – além do fato de que, não só o período eleitoral, mas todo o ano de 2006 pode ser marcado por comparações entre esta administração e a anterior –, talvez seja justificado um balanço preliminar deste governo. O intuito é tanto mais legítimo quando se observa que diversas peças de propaganda do atual governo têm como objetivo, justamente, a comparação não apenas com o mandato imediatamente anterior, mas com os oito anos da gestão FHC. A finalidade é geralmente triunfalista, pretendendo demonstrar como este governo realizou muito mais do que o precedente, nos mais diversos campos da economia e das políticas setoriais, em especial nas de cunho social.

    Tem em vista esses dados da realidade presente, pode ser apropriado tentar uma avaliação preliminar dos resultados alcançados pelo atual governo, mesmo de modo não explicitamente comparatista. Tentarei fazê-lo de modo objetivo, alinhando os pontos positivos e os eventuais pontos negativos nos diversos aspectos da vida nacional e internacional, ou melhor, nos cenários doméstico e externo que interagem com a economia e os demais setores da conjuntura brasileira. Para fazê-lo, nada melhor do que começar com alguns números objetivos, como estes que são abaixo apresentados.


    Bem sei que para efeitos de comparação com o governo anterior, ainda que este não seja meu objetivo imediato, o ano de 2002 não é a melhor opção para tal, uma vez que os principais indicadores macroeconômicos e setoriais, sobretudo os da frente externa, vieram contaminados pela natural exacerbação do período eleitoral, tanto mais importante, em 2002, que a mensagem política veiculada pelo PT era a de uma “ruptura” com todos os postulados que tinham guiado o governo anterior, supostamente “neoliberal” em economia e, como tal, complacente com o “capital financeiro internacional”. Não surpreendeu, assim, que os principais indicadores externos tenham conhecido uma deterioração sensível ao longo daquele ano, sobretudo aqueles relativos ao câmbio e ao chamado “risco Brasil” – diferencial de juros em relação às melhores taxas dos mercados externos –, que ascendeu a níveis jamais vistos em períodos anteriores (próximos de 24 pontos, em outubro de 2002, para menos de 10% desse valor atualmente).

    O que em todo caso se depreende do quadro de dados oficiais (e algumas estimativas) são três realidades nítidas: (a) a primeira é que a economia brasileira vem conhecendo taxas de crescimento bastante modestas nos últimos anos, inferiores às médias históricas conhecidas em fases precedentes; (b) a segunda, mais preocupante, é uma contínua deterioração da situação fiscal, ainda que o superávit primário tenha podido conter os níveis dos déficits nominais; (c) a terceira, bem mais feliz, é que a situação das contas externas conheceu uma melhoria sensível ao longo dos últimos três anos, a ponto de se poder dizer que o Brasil rompeu, finalmente, com a sua famosa “vulnerabilidade externa”.

    Nenhuma dessas situações pode ser imputada exclusivamente ao governo atual, ainda que ele tenha atuado decisivamente no terceiro fator – ainda assim beneficiado por políticas que tinham sido implementadas alguns anos antes – e tenha sido excessivamente leniente com o aumento contínuo dos gastos públicos, responsável pela deterioração da situação fiscal. Quanto ao baixo crescimento da economia, ele reproduz o padrão dos últimos 10 anos (2,5% ao ano), quando o Brasil enfrentou vários desequilíbrios externos, viu o recrudescimento inflacionário no plano interno e não vem sabendo enfrentar, desde a aprovação da Constituição de 1988, a pressão fiscal que redunda do aumento progressivo dos gastos públicos, seguida da expansão da carga tributária, que reduz, justamente, o volume de investimentos necessários à sustentação de uma taxa mais elevada de crescimento. Em todo caso, os resultados obtidos nos três primeiros anos do Governo Lula reproduzem exatamente a taxa média de crescimento registrado no primeiro mandato de quatro anos (1995-1998) de FHC, ou seja, uma taxa média de 2,6% ao ano.

    No plano da política econômica, justamente, o governo Lula conseguiu manter um padrão de comportamento cauteloso, que seguiu, basicamente, o estilo e o conteúdo herdados do governo anterior, feitos de busca de estabilidade no plano monetário – com concessão de autonomia de fato à autoridade monetária –, manutenção da responsabilidade fiscal, preservação das políticas de metas de inflação e de superávit primário, adesão plena ao regime de flutuação cambial e um bom diálogo com entidades financeiras internacionais, multilaterais ou privadas. Esse aspecto merece ser enfatizado, ainda que seja o que mais críticas despertou na base de apoio do partido no governo por, justamente, discrepar das propostas de política econômica por ela preconizadas.

    Os bons resultados obtidos na frente externa e na condução da política macroeconômica não permitem, contudo, ignorar o problema das contas públicas, assim como as dificuldades ainda manifestas para o crescimento da economia como um todo, tendo em vista o péssimo ambiente de negócios prevalecente no Brasil. A despeito do caráter errático de alguns indicadores compilados, um dado é eloqüente na tabela apresentada acima: o contínuo aumento do déficit da previdência. Em 1995, as despesas totais da previdência no Brasil representavam 5% do PIB; em 2005, o governo deve gastar 7,5% do PIB com os benefícios do INSS, com previsão de maiores aumentos nos anos à frente. A reforma efetuada em 2003, e implementada canhestramente depois de manobras congressuais, apenas reduziu o ritmo do aumento do déficit previdenciário, o que é extremamente preocupante do ponto de vista das gerações futuras. O governo, aparentemente, desistiu de aprofundar a reforma do sistema, o que se revela absolutamente necessário para evitar o colapso de seu funcionamento ou simplesmente para impedir que o aumento de gastos incida sobre os níveis já elevados de déficits setoriais com o conseqüente aumento da dívida pública.

    No plano mais geral das contas públicas, as despesas do governo vêm crescendo de modo contínuo: entre 1999 e 2005, desconsiderando-se o pagamento de juros, as despesas do governo cresceram a uma média de 18,3% ao ano, saltando de 15,85% do PIB para mais de 18% em 2005. Nos dez anos que vão de 1995 a 2005, as despesas do governo federal cresceram 77% acima da inflação: em média, houve uma expansão real anual de 5,8%, bem maior do que o crescimento do PIB, que foi de 2,5%. Nos três anos do governo Lula, a média de aumento de gastos públicos correntes foi de 6,23% acima da inflação. A despeito de tentativas generosas de aumento real do salário mínimo, não se pode esquecer que esse tipo de medida, ademais de possuir um viés regressivo – ao beneficiar antes os mais velhos do que os jovens – também provoca novas despesas, gerando, portanto, aumento do déficit público.

    Ao mesmo tempo em que as despesas correntes cresceram, os investimentos produtivos diminuíram significativamente, sobretudo aqueles a cargo do setor público (basicamente em infra-estrutura, saúde e educação). Os investimentos públicos nos dez anos que vão de 1995 a 2005 caíram de 0,6 para 0,5% do PIB, depois de ter alcançado, 0,9, 1,2 e 0,8% do PIB em 2000-2002. Existem indicadores de que eles podem estar diminuindo ainda mais na presente fase. Esse dado é extremamente preocupante, na medida em que a falta de investimentos públicos nessas áreas impacta negativamente as possibilidades de crescimento nos anos à frente.

    Excluo totalmente desta avaliação qualitativa os inúmeros problemas surgidos em 2005 nas frentes parlamentar e partidária, em torno do chamado problema do “mensalão” (obviamente um quadro bem mais amplo do que a prosaica atração de apoio congressual com base em repasse de “recursos não contabilizados” pelo principal partido nacional). Uma avaliação poderia apontar um julgamento amplamente negativo, mas qualquer análise nessa área pode ser considerada como subjetiva ou precipitada, uma vez que não se encontram, ainda, concluídos vários processos de investigação e de responsabilização, em curso nos planos do Judiciário e do Congresso, que podem resultar em penalização criminal e política dos envolvidos. Caberia apontar, em todo caso, elementos amplamente reportados na imprensa, relativos ao loteamento de cargos públicos segundo critérios mais políticos e partidários do que de mérito e de capacitação funcional, do que resultou a intrusão partidária na administração pública, à desestruturação do quadro partidário no Congresso – com intensa troca de titulares de mandatos parlamentares entre algumas legendas, aparentemente por estímulo do partido dominante –, assim como a percepção de um aumento em práticas corruptas registradas concretamente no Congresso e em alguns setores da administração.

    Obviamente, a corrupção na administração pública e a necessidade de manobras pouco virtuosas para se assegurar uma base de apoio parlamentar não nasceram – nem vão terminar – neste governo, mas pode-se em especial atentar para o fato de que foi neste governo que o fator político envolvido nas relações “partido-Estado” ganhou novos contornos, que não tinham sido, ainda, conhecidos na esfera da administração pública federal. Uma avaliação ponderada a este respeito terá de ser conduzida mais adiante, quando ficarem estabelecidas responsabilidades por práticas nefastas do ponto de vista da boa administração pública. Evidencia-se, em todo caso, a necessidade de profunda reforma política, tendo em vista o quadro amplamente disseminado de práticas “heterodoxas” em quase todos os partidos e no Congresso de modo geral.

    Mais preocupante, do ponto de vista das possibilidades de retomada do crescimento e da distribuição de seus frutos entre a população brasileira, parece ser o estancamento do aumento da produtividade. Depois de crescer continuamente entre 1999 e 2002, à razão de 4,4% ao ano, a produtividade da economia brasileira parou de crescer, tendo sido, entre 2003 e 2005, de apenas 0,4% ao ano. Dados anteriores mostram que a produtividade na economia brasileira cresceu de forma acelerada no início da década de 90, sobretudo em virtude da abertura econômica, teve outro bom desempenho no período pós-99, para estancar a partir de 2003. No total, entre 1992 e 2005, o crescimento médio da produtividade foi de 2,7% ao ano.

    Como sabem os especialistas, a produtividade total de fatores é o principal elemento de crescimento e de transformação estrutural numa economia. No caso do Brasil, ela cresceu de forma acelerada no início dos 90, que coincidiu com amplas reformas econômicas, mas vem declinando desde então. Entre outros elementos responsáveis, podem ser apontados o alto custo do investimento no Brasil, a ausência de reformas microeconômicas e o ambiente regulatório menos favorável, para não dizer francamente negativo, à condução dos negócios.

    Por fim, não seria preciso retomar aqui a situação amplamente conhecida do aumento da carga fiscal no país, que constitui hoje um dos principais entraves a um processo sustentado de retomada do crescimento. Como se sabe, o governo retira, atualmente, 37% de tudo o que se produz no país e, claramente, não retribui com serviços de qualidade. Essa carga fiscal deveria, portanto, ser acrescida de todos os encargos suportados em bases privadas pelos consumidores e contribuintes para se chegar aos números reais da “exação fiscal”, provavelmente mais próximos de 50% dos rendimentos correntes. O aumento da tributação tem sido contínuo no Brasil, desde a aprovação da atual Constituição, com inúmeros reflexos negativos para o desempenho do setor privado da economia, o único capaz de prover o Estado de recursos para fins de políticas setoriais e distributivas. O que ocorre, obviamente, é que a própria máquina do Estado vem consumindo recursos em quantidade crescente, penalizando de forma conseqüente – e altamente negativa – os investimentos produtivos. Aparentemente, o governo Lula não se dispôs ainda a enfrentar esse problema, talvez porque filosoficamente acredite nas virtudes “distributivas” do Estado.

    Este aspecto constitui, provavelmente, o mais grave problema da atualidade brasileira, que teria de ser equacionado se a sociedade pretende voltar a conhecer taxas mais expressivas de crescimento com distribuição de seus frutos. Junto com uma avaliação mais minuciosa dos efeitos reais das políticas sociais do atual governo, ele constitui o elemento central de qualquer avaliação de desempenho que se pretenda fazer do governo Lula a partir de janeiro de 2007. Ao concluir, portanto, este primeiro levantamento e avaliação preliminar do governo Lula, pretendo marcar rendez-vous com alguns de vcs dentro de aproximadamente um ano, para o levantamento completo da presente administração.

    E assim, xom o texto acima de forma realmente delonga mas proveitosa, que representa exatamente minha opinião.




    Abraço

    []'s

    /¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_//¯_/


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  9. #9
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    vamos votar denovo no lula pra ver se o país ainda piora.

    eu ainda prefiro o éneias para presidente
    Citação Postado originalmente por Dax Ninja
    outra coisa para usar 1 Windows Vista exige bastante requerimentos
    Requerimentos para Windows Vista: Pentium 4 com 20 Giga ou Atlon XP de 3.6 Giga e 64 bits + 3 Giga de MB Ram só no requerimentos mínimos ¬¬
    se eu ti falar os requerimentos máximos você vai espantar.....
    E eu não estou mentindo, pq eu conheço bem em Ciências da Computação.
    Citação Postado originalmente por Dax Ninja
    exagerei um pouco, mais deixa sair pra vc ter mais ou menos uma noção do que eu estou falando...
    caso um dia, vc usar o windows vista, vc saberá do que eu falei mais os outros programas que serão compatíveis nele.
    Ele promete!

  10. #10
    Banido Avatar de Severnaya
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    Acho que o Fidel Castro tem que passar uma temporada no governo brasileiro...


    Sever ;D

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