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Ozco
Tem uns milhares com bens congelados, refugiados nos EUA e Argentina, temos juízes como Ludmila Grilo e Sebastião Coelho, gente aleatória com avatar de gatinho que se fodeu por um comentário de 5 likes, gente que dou pix pro mito e foram expurgados de qualquer cargo publico, tem essa criançada aqui também:
https://noticias.uol.com.br/colunas/...ais-ao-pcc.htm
Risível é a sua tentativa de diminuir a gravidade da situação, na verdade, não, é bem triste, cair pra um nível de usar o "aiin as ditaduras deles perseguiram mais" é o fundo do poço, já está até usando o argumento das pakitas da ditadura militar (ih ala virou reaça).
Aí você vai pesquisar as referências e descobre que as "juízas exiladas" saíram do país de livre e espontânea vontade e recebem a mamatinha de 40k mensal sem trabalhar por terem sido "aposentadas compulsoriamente", em função de terem abandonado a gestão do seu próprio foro para ficar lacrando na Internet. E que os Enzos de avatar de anime cometeram crimes de injúria e difamação e se fuderam por isso (mas ainda estão no Brasil, mané exílio). 🤡
Você pode até argumentar que o Estado brasileiro é autoritário e que o Moraes utiliza de suas atribuições para perseguir pessoas, que vou concordar. E não é de hoje, o Brasil é um país autoritário mesmo antes da Didatura Militar, todo o processo de formação da República corrobora com isso. Agora, existe um intervalo imenso entre isso e uma ditadura de fato. E não entender isso, aliado à sua propensão a aceitar qualquer teoria da conspiração que cagam na sua cabeça, é que faz de você um fanático.
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Arctic Wolf
Sei que não tem nada a ver com a discussão, mas já me fiz essa pergunta: como o Bob é tão entendido das cousas? O cara bate em todo mundo com fatos e argumentos e fala como se estivesse explicando que 1 + 1 é 2. Maluco é brabo.
Eu não sou entendido, só falo com convicção.
Uma explicação possível é o fato de eu ter hiperfoco em determinados assuntos causado, provavelmente, por algum grau de autismo.
Mas sendo franco, em política especificamente, acho que o maior problema de toda a discussão da Internet é que ninguém realmente quer escutar o contraditório. Eu não fico debatendo com bolsonarista através de um espantalho que eu montei a partir da percepção de um grupo específico acerca do posicionamento. Eu vou lá na fonte dos argumentos e consumo conteúdo dos caras. Isso me coloca em lugares muito insalubres as vezes mas eu gosto de entender como as pessoas pensam de verdade. Ultimamente, por exemplo, ando consumindo bastante conteúdo redpill para contrapor o viés feministas que está propagado na opinião pública. E não é sobre concordar, é só sobre entender mais.
Quando o cara só consome o mesmo tipo de conteúdo, das mesmas fontes e com o mesmo viés, vira uns caras tipo o Ozco, que não era assim mas, em algum momento, foi lobotomizado pelos grupinhos telegram, com todo esse referencial cultural do americano bible belt, que é tão psyops quanto a cultura woke que ele tanto tem medo. Eu acharia angustiante só conseguir ver o mundo por um ponto de vista tão estreito e simplório assim.
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Sete
Quanto ao "esses aí eu nem considero esquerda", passa a impressão de conveniência. Filtra e só escolhe o que lhe convém. E só as características "positivas". É igual minha sobrinha com comida, super seletiva.
Na prática, a definição de "esquerda" e "direita" depende apenas de um critério pessoal subjetivo, que tem relação com o quanto o indivíduo está enfiado em seu próprio espectro político. Para gente mais fanatizada, a lógica é "discordou de mim, é de direita/esquerda". Não tem nenhum tipo de critério objetivo em nenhuma dessas classificações, você percebe claramente que a motivação é emocional e não racional.
Particularmente, eu tenho um critério um pouco mais objetivo, que é
a definição do Norberto Bobbio, que atribui a diferença entre esquerda e direita ao posicionamento acerca da cosmovisão sobre as
desigualdades. No lado da esquerda, você encontra a posição de entender que desigualdades devem ser solucionadas. Do lado da direita, você tem a posição que desigualdades são naturais. A medida que os entendimentos acerca da desigualdade propõe posicionamentos mais incisivos e puristas, geram-se variações mais extremas das propostas ideológicas.
Me considero de direita porque entendo que desigualdades, sejam elas sociais, econômicas, genéticas, culturais e etc, são manifestações naturais da diversidade psicossocial e biológica do ser humano e que, ao tentar interferir de forma muito incisiva em nível e no grau dessas desigualdades, a humanidade já demonstrou que é capaz de gerar outros fenômenos tão ou mais prejudiciais. E isso também me torna, por consequência, um liberal. Ao mesmo tempo, também considero que a própria natureza humana pressupõe que é necessário um ordenamento geral, capaz de nivelar condições de existência de seres humanos de diferentes contextos (algo próximo ao Estado, à Religião e/ou à Cultura). O ideal é que esse nivelamento fosse feito por adesão mas é impossível negar que existem indivíduos fora do desvio padrão que necessitam de mais persuasão para compor de forma funcional a sociedade, por serem naturalmente ou contextualmente disfuncionais.