Nisso aí o Guedes tá certo, viu. Pelo menos no MCT e no MEC, todos os ministros que foram colocados até o momento são/eram péssimos gestores, a ponto de não executarem verbas dos próprios ministérios (e não foi economia, já que não foi planejado). E a lei é clara quanto a isso: verba não executada retorna ao tesouro e é alocada em outros lugares. Isso vale inclusive nos microcosmos da gestão pública.
Lembro lá em 2019 do "contigenciamento" de verbas do MEC feito pelo Wientraub. No fim, depois de toda picuinha e do showzinho do dodói, a grana foi liberada no fim do ano. Mas como vários contratos e projetos tinham sido descontinuados por falta de expectativa orçamentária, muito do orçamento de 2019 para a Educação foi perdido, sem direito a ser reposto em 2020 (outra LDO, outro orçamento).
A mesma coisa está acontecendo no MCT, o astronauta talvez seja um dos favoritos do presidente porque ele é praticamente a rainha da Inglaterra: não gere a pasta, não manda em nada e as vezes tiras umas fotos.
Como eu disse várias vezes: não existem muitas pessoas competentes e que conhecem bem de gestão pública que se alinhem ao bolsonarismo o suficiente para encarar a pica e a queimação de filme que é ser ministro nesse governo. Principalmente na área de pesquisa e educação, que estão na "cota" do presidente e são vistos como ministérios de "guerra ideológica".
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