Era uma manhã normal no Tibia. O sol já estava brilhando, alguns trolls estavam grunhindo fora das muralhas da cidade de Thais e um cachorrinho perseguia alguns pássaros pelos becos de Thais, latindo todo animado. Tibicus tinha acordado cedo e estava a caminho do depósito. Ele estava indo se encontrar com alguns amigos para começar uma daquelas maravilhosas sessões de caça que ele tanto amava. Ele passou pelas ruas da cidade, vendeu algumas coisas para o Sam e decidiu fazer uma visita rápida para o seu barman preferido, o Frodo.
“Tibicus, meu velho amigo!” Frodo acolheu ele. “Está muito cedo para uma cerveja, você não acha?” “Nah, não se preocupe Frodo, tou de passagem, já já saio para caçar. Eu vou ir para fora da cidade desfrutar do tempo junto a meu grupo! Cara, faz mais de uma semana que eu não saio dessa fortaleza!” Sim, eu sei, depois do último incidente você praticamente transformou este bar em sua segunda casa.” Frodo falou.
“Huh! É realmente frustrante saber que eu desperdicei um livro cheio de memórias desconhecidas a respeito dos quatro deuses. Mas de qualquer jeito, obrigado por me lembrar disso de novo.” Tibicus respondeu, irritado.
“Bem, o que foi feito foi feito. Vixe, o tempo passou muito rápido! Tenho que ir, se cuida Frodo. Até a próxima!” ele falou, saindo do bar. Na estrada, ele viu que seus amigos já estavam esperando por ele perto da agência dos correios de Benjamin. Fridolin o paladino e Tabea a feiticeira acenaram para ele, ainda distante, mas ele não conseguia ver Emilio o druida em lugar nenhum. Quando alcançou seus amigos, ele soube, naquele instante, que havia algo de errado. “Onde está Emilio?” ele perguntou. “Você não soube? Ele está no Templo! Quentin está tomando conta dele. Ele está mal!” Tabea lamentou. “Mesmo se ele sobreviver, vai levar um tempo até que ele esteja apto para caçar novamente.” “O que? Mas como?! O que aconteceu?” Tibicus mal sabia que seu amigo estava a beira da morte.
Lembra do Beefo e da gangue dele? Aqueles encrenqueiros que viviam em Venore? Bem, esses covardes emboscaram ele quando ele estava voltando sua sessão de caça diária. Eu juro por Uman que eu vou destruí-los quando eu pegar eles!” Fridoling falou enraivado. “Vamos lá para vingar Emilio! O que nós estamos esperando?”
“Se acalme, Frido!” Tibicus tentou aliviar a situação. “Eles vão ter o que eles merecem, mas no momento nós não temos um druida! Se nós encontrarmos eles agora, nós vamos terminar no tempo bem perto de Emilio. Eu já perdi todos meus companheiros de caça uma vez por causa de demônios sedentos por sangue.” Ele levantou sua armadura e mostrou algumas cicatrizes horrendas no seu peito. “Eu não vou perder você também!”
“Você está certo.” Fridolin resmungou, “é só que… O que nós deveríamos fazer agora? Faz um tempão que eu espero por esse dia, nós quatro caçando juntos e aqui estamos nós sem um druida. Ninguém consegue carregar poções de vida suficientes para substituir as magias de cura do Emilio.
“Eu acho que já é hora de achar um substituto temporário para Emilio. Não tem razão de ficarmos triste sem fazer nada. Vamos caçar para honrar Emilio!” Tibicus tentou motivar os outros membros do grupo. Só tinha um problema. Nenhum deles conhecia um druida ancião com habilidades equiparáveis as de Emilio. “Eu ouvi um método bem comum para achar pessoas para caçar” Fidolin falou, eu não tentei ainda, mas acho que vale a pena tentar.” Ele deu meia volta e foi para o meio do depot, limpou a garganta e gritou do fundo dos seus pulmões: “PROCURO POR DRUIDA… ÚLTIMA VAGA!”
“E agora é só esperar.” Fridolin falou sorridente. No entanto, Tibicus estava desconfiado: “Você tem certeza que isto vai funcionar? Eu tenho minhas dúvidas que alguém vai querer caçar com a gente” “Ei, eu ouvi que vocês estão procurando por um druida! Eu sou o cara que vocês precisam, para onde nós estamos indo?” Um jovem druida falou. “Nossa, calma lá, meu jovem! O que acha de nos contar um pouco sobre você primeiro? Você tem experiência em caçar em grupo?” “Com certeza eu tenho! Eu sou muito experiente; exura sio, extra gran, extra vita… Eu estive praticando essas magias por décadas! Não se preocupe, você pode contar comigo!” ele afirmou. “Tudo bem, meu nome é Tibicus, tenha certeza de lembrar o nome corretamente, eu sou o tanque do nosso time.” Tibicus tentou não parecer muito desconfiado, mas ele tinha um sentimento ruim sobre este novo integrante.”
“Nós vamos a Rathleton primeiro. Eu estou me sentindo com sorte hoje. Organizem seus equipamentos e suprimentos antes, vai ser uma longa caminhada!” ele disse. Todos foram às suas respectivas caixas do depósito para arrumar os recursos necessários.
Quando eles chegaram em Rathleton, Tibicus podia sentir a emoção de estar caçando de novo correndo por suas veias. “Finalmente, estou de volta!” ele pensou enquanto ele sentia a brisa fresca correr pelo fios de cabelo dele. Ele respirou fundo e sentiu o gosto do ar salgado vindo do mar. “Às novas aventuras! Vamos lá!” emocionado ele começou a andar, com motivação, ao oeste. Levou duas horas a pé para chegar ao destino. “Aqui estamos nós, lindas campânulas lua cáusticas protegidas por hidras mortais! Que cenário lindo!” Tibicus riu. “Fridolin e eu vamos nos livrar dos bog raiders enquanto Tabea e… qual o seu nome mesmo? “Songro, o druida respondeu, cabisbaixo. “Enquanto Tabea e Songro usam de suas magias para enfrentar essas hidras! Ei Songro, você está bem? Você parece um pouco pálido.”
“Não se preocupe, eu estou bem.” Songro respondeu e eles desceram o buraco. Depois de chegar ao fundo, eles se encontraram em uma caverna não muito convidativa. Um cheiro ácido permeou o ar e preencheu as narinas de todos ali presentes. Songro vomitou no primeiro momento em que ele tentou respirar. Ao tentar levantar, ele viu seis olhos vermelhos olhando para ele na escuridão. “HIDRA! HIDRA!” ele gritou e começou a lançar runas de avalanche sobre a criatura. A hidra não se impressionou com o seu ataque e começou a correr em direção a Songro. Tibicus se jogou na frente dele e bloqueou o ataque da hidra com seu escudo. Tabea lançou runas de energia e Fridolin atirou várias flechas no monstro. Tibicus puxou sua espada e decapitou a criatura ferida com um único golpe. Coberto de sangue ele virou para Songro e gritou: “Que diabos foi que acabou de acontecer? Avalanches? Tá falando sério?
Songro parou um momento para se recuperar do encontro com a hidra. “Não, eu só estava brincando, só queria ver o quão bons vocês eram. Haha, parece que você são muito talentosos!” ele falou. “Você pensa que estamos brincando?!” Tibicus estava furioso: “Se ponha no seu lugar!” Eles limparam o resto do andar e Songro conseguiu fazer o que deveria: curar o grupo.
“Você está pronto para ir mais fundo?” Tibicus perguntou, tirando sua espada da cabeça de uma hidra morta.
Eles desceram a escada e foram cercados por um número ainda maior de hidras e bog raiders. Tibicus entrou na frente para receber toda a fúria dos monstros. Songro repetidamente usou “exura sio Tibicus” o mais rápido que ele podia para manter Tibicus vivo enquanto Fridolin e Tabea tentavam matar as criaturas que cercavam o cavaleiro. Songro estava totalmente focado, outro erro e todos estariam em perigo novamente. Ele tinha conseguido esconder a sua falta de experiência em caçar em grupo antes e agora sentia-se envergonhado por não ter falado isso ao grupo desde o início. Ele sabia as magias, mas não tinha conhecimento sobre as criaturas e suas respectivas fraquezas. Sozinho, ele sempre ia caçar em lugares onde nenhum monstro era forte o suficiente para machucá-lo. Enfrentar hidras elevou a situação para um nível completamente diferente. “Foco Songro, eles não podem saber a verdade! Agora é muito tarde para contar a eles de qualquer jeito!” Subitamente ele sentiu algo pingar no seu ombro esquerdo. Ele deu meia volta e viu que estava cara a cara com a boca aberta de uma hidra. Um muco pegajoso escorreu das presas da besta enquanto ela chegava cada vez mais perto dele. Songro estava paralisado de medo, incapaz de mover um só músculo. Ele sentiu o dente da hidra penetrar sua carne e começou a chorar em agonia enquanto seus ossos eram esmagados.
Tibicus estava muito surpreso. Depois de alguns problemas iniciais, parecia que o druida está apto para caçar com o resto do grupo. Algumas magias foram lançadas no tempo errado, mas no geral, eles estavam caçando com um ritmo bom. No meio daquilo tudo ele percebeu que ele estava levando mais dano do que antes. Bem, não necessariamente mais dano, mas ele não estava se curando rápido o suficiente. “Tudo bem Songro, um pouco de ajuda seria bom!” ele gritou, mas não escutou nenhum “exura sio” de volta.
Rapidamente começou a beber algumas poções de vida e dilacerou uma horda de monstros para encontrar o druida desfalecido no chão, coberto de sangue e inconsciente. Ele colocou Songro no ombro e gritou: “Temos que voltar! Tabea—bater em retirada! Fridolin—nos dê cobertura!” Eles saíram vivos, mas Songro quase morreu. O seu manto feito de brânquias foi rasgado em pedaços pela hidra e o seu coração batia cada vez mais devagar. Eles o levaram para Azalea, pois ela podia dar a ajuda que ele precisava. Descobriram que Songro não era experiente o suficiente para vestir o manto de brânquias de maneira adequada e por isso a armadura não protegeu ele dos ataques da hidra. Tibicus e seus amigos eram melhores em ter sorte do que em diferenciar um bom druida de um druida não tão bom assim.
Alguns dias depois, Tibicus, Fridolin e Tabea estavam novamente sentados no bar de Frodo refletindo sobre o que tinha acontecido. Todo mundo tinha sobrevivido, mas Songro estava tão envergonhado que ele nem queria que o visitassem. Ele estava muito agradecido por ter sido salvo e jurou que ele continuaria a treinar até que chegasse ao nível de Tibicus e seu grupo. Eles estavam quase terminando seus drinks quando a porta se abriu e um rosto familiar apareceu. “Emilio! Você está de volta!” Tabea gritou e puxou uma cadeira para seu camarada. “Como você está?”
“Eu já estive melhor para falar a verdade. Ai, tá doendo!” Emilio gemeu. “Mas eu acho que daqui a alguns dias eu vou estar novinho em folha! Eu lamento que perdi a oportunidade de caçar com vocês, mas vocês sabem—circunstâncias inesperadas. ”Não importa, meu amigo.” Tibicus falou, “Nós estamos felizes em ter você de volta! Só se concentre na sua recuperação! Eu te prometo: um dia nós vamos nos vingar do Beefo e de sua gangue!”
Fonte(s):
http://www.tibia.com/news/?subtopic=latestnews&id=3990
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