Muitas coisas estão acontecendo, meu espírito selvagem anda adormecido e dorme tão bem quanto um gato preto sob o sol. Me deparei com alguns homens, que de certa forma era uma infelicidade para mim. Tantos anos odiando-os...
O primeiro foi um rapaz que precisava de serviço. Meus ferimentos ainda continuam à mostra. Acho que durante a tortura, utilizaram a magia das bruxas para amaldiçoá-los, e eles não curam mais. Pensando nisso, utilizarei as preciosidades de tantos homens que matei para pedir pelos serviços. Devo oprimir os momentos de dor. Jamais poderia imaginar que um homem trabalharia para mim...
Embora tivesse acontecido isso, estava longe para acabar. Conheci um paladino, um homem meio velho que de certa forma prendeu minha atenção. Suas palavras não eram vazias, e não parecia ser uma pessoa má. Toda essa mudança em minha vida acabou aguçando muito minha curiosidade, pois já não sei o que fazer de minha vida.
Enquanto falava com esse, um mago nos encontrou. Sentir a energia deles é desconfortável, mas admito que aquela energia me hipnotizava de certa forma. Não sei a razão para isso, talvez seja pelo encontro daquele estranho que vi em meu antigo lar. Devo tomar cuidado, jamais tive essa sensação, não sei se eu teria uma ligação com magia, às vezes sinto que eu tenha, mas não no sentido de usá-las.
Encontrei outro, e essa sensação estranha que eu sinto continuou. Senti que deveria ajudá-lo, ele também era diferente. Nunca senti que precisava ajudar alguém, mas não tinha como. Mesmo que ele não possa me ajudar com o que preciso, ao menos deveria ter conhecimento para me dizer algo. Não sei o que eu estou fazendo, muito menos, o que está acontecendo comigo.
Sinto meu corpo mole. Não consigo usar a selvageria nesse estado. Meus ferimentos não curam. Eu consegui ervas com o rapaz que precisava de meus serviços, mas elas mal resolveram. Ignorarei as dores, me recuso a pedir ajuda. Se tiver de morrer assim não irei me importar, não há nada que me prenda mais nesse mundo.