<Os escritos foram feitos em uma caligrafia antiga, porém não esquecida>
O Tempo é apenas uma invenção dos Mortais para dar sentido à existência antes da morte. Uma vez que a Morte chega e leva suas almas e corpos à transcendência que tanto necessitam, o tempo passa a ser indefinido e inconstante como a própria imortalidade. O registro de memórias torna-se tão fluido quanto a passagem do dia para a noite, ou como o nascer e morrer de uma estrela.
Afinal, tudo está fadado a morrer, senão nascer e existir novamente no ciclo da eternidade das almas. O Tempo, para os mortais, cria lendas e mitos e separa o real do fictício. Mas os mortos sabem que tais coisas são indissociáveis; mitos e lendas são verdades reexplicadas, e tudo aquilo que já foi fictício pode se tornar um dia realidade. Todos os mortos sabem que as areias do tempo continuaram a cair sem eles: e com eles também.
Eu sei disso. Afinal, sou parte desse ciclo de existência perene, etéreo e maravilhosamente mutável.
Ad Nan Ref.
"Importance of Time to the Dead (Book)
Original:
Time is of no importance to the dead. To understand the concept of time is to understand the cruel trick the gods played on all mortals. Just because it pleased them to do so they stripped all living creatures of their immortality, thus turning anything they hope to achieve into futile ambition. For what is left to hope for if you know the sands of time are moving relentlessly in your hourglass, and that death will be the end of all? Whatever a mortal can hope to achieve time will take from him eventually, and all his hardships and his glorious achievements will be just a distant memory in an indifferent world.
Tradução:
Tempo não tem importância para a morte. Para entender o conceito de tempo precisa entender o cruel truque que os deuses jogaram em todos os mortais. Só porque é com prazer que eles tiraram de todos os seres vivos sua imortalidade, deste modo tornando tudo que eles almejam alcançar para uma fútil ambição. Para o que resta a esperança para se saber que as areias do tempo estão se movendo inexoravelmente em sua ampulheta, e que a morte será o fim para todos? Qualquer mortal que pode almejar alcançar o tempo vai ser levado com ele eventualmente, e todas as suas dificuldades e suas gloriosas realizações serão apenas uma memória distante em um mundo indiferente."
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Última edição por Thomazml; 26-12-2016 às 15:16.
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Livro II Eu, Ghoul ou Estudo comportamental analítico dos ghouls e observações ref...
Estudo comportamental analítico dos ghouls e observações referentes ao hábito de “auto-cura”
Ou
Eu, Ghoul
Himhor, o Desocupado¹; 4669 (ou Batráquio, o Bonelord)²*
¹ Autor principal – Biblioteca de Kazordoon – Cidade de Kazordooon – Reino dos Anões
² Co-autor – Algum lugar sabe-se lá onde
* Autor para contato (Não, não! Retiro esta parte – não estou disposto a receber cartas de um bando de velhos presunçosos que acham que sabem mais sobre os mortos do que eu).
Resumo
Dentro desta redação obscura está um notável estudo de um anão que finge ser um ghoul para ver como é a vida do ponto de vista fantasmagórico. A ênfase do trabalho é o fascinante hábito macabro de cura, que o autor se presume, ao contrário do que muitos guerreiros acham hoje em dia, um ritual romântico eficaz que ghouls visam as criaturas que acharam interessantes de alguma forma.
Palavras-chave: Ghouls, mortos, auto-cura
Introdução
Os mortos, como todos sabemos, são aqueles que deixaram de viver, seja por intervenção direta de outros seres vives, causas ocasionadas por fatores não vivos, como a luz ou a água, ou ainda por causas internas, como doenças ou pura falta de vontade de continuar existindo (a qual, diga-se de passagem, é uma forma perfeitamente aceitável e digna de morrer, ao contrário do que muitos dizem). Sabe-se, entretanto, que alguns daqueles que morrem seguem a existir no plano dos vivos, e por seguem a existir eu quero dizer que continuam a se movimentar, caminhar, matar e, ocasionalmente, arriscar algumas débeis tentativas toscas de fala. Tais criaturas são denominadas pelos viventes como “mortos-vivos” (o que é um nome realmente imbecil, considerando-se que, tecnicamente falando, eles estão mortos e ponto final), e seus hábitos e habilidades atiçam a curiosidade dos mortais há muito.
O presente estudo é uma tentativa frágil e mal executada de investigar os segredos que circundam um tipo específico de morto-vivo, os ghouls, tal como obter detalhes mais acurados sobre seus hábitos de cura e reversão de putrefação, as quais são chamadas, pelos menos versados nos antigos conhecimentos da magia e da necromancia, de “auto-cura”. Os ghouls foram escolhidos como alvo deste estudo por serem facilmente encontrados em catacumbas e criptas distribuídas por todo o continente e por não apresentarem ameaças particularmente perigosas a aventureiros minimamente equipados e treinados.
Materiais e Métodos
Para o desenvolvimento deste estudo, o autor voluntariou-se a posar como um ghoul e viver entre um grupo destas criaturas ao longo de duas semanas. Para tal, o autor fantasiou-se com vestes putrefatas e imundas obtidas de forma absolutamente moral e legal de defuntos inconscientemente convidados a colaborarem com o estudo. O autor passou alguns dias anteriores ao seu ingresso na comunidade observando os hábitos dos ghouls a fim de imitá-los com a máxima precisão possível, de modo a não levantar suspeitas de sua real identidade. Para simular o característico cheiro pútrido da morte, o autor utilizou metodologias que preferiu manter em segredo (mas este que vos escreve pessoalmente acredita que ele deve ter rolado sobre cadáveres em decomposição algumas vezes).
Este estudo foi realizado nas dependências de uma série de catacumbas infestadas de mortos-vivos localizadas nas proximidades da Grande e Velha Montanha, no coração do Continente.
Resultados e Discussão
Devido a circunstâncias além do controle do autor, o tempo do experimento teve de ser reduzido de duas semanas para cerca de vinte minutos, pois, aparentemente, ghouls são capazes de diferenciar seres vivos daqueles que já morreram, e, conforme observado previamente, tornam-se extremamente agressivos quando entram em contato com viventes.
Pelo que pode ser levantado, este tipo de morto-vivo, como a maioria dos demais, passa os dias e noites vagando sem direção definida, ocasionalmente colidindo com paredes, rochas ou outros defuntos e resmungando coisas ininteligíveis que certamente não se aproximam de qualquer linguagem conhecida por qualquer língua. De tempos em tempos, quando aventureiros desavisados passam por locais tomados por estes mortos-vivos, os mesmos ficam agitados e aparentemente mais inteligentes, ou pelo menos passam a se mover com mais propriedade e senso de direção.
Quanto aos hábitos curativos apresentados por esta raça, o autor pouco pôde concluir, tendo em vista que, não sendo um ghoul e que ele jamais atendeu a uma única classe básica de magia na vida, ele não é capaz de produzir feitiços curativos ainda que rudimentares, o que lhe impede de compreender seu funcionamento do ponto de vista mágico (e, como qualquer ser minimamente racional pode concluir, não seria necessário posar como um morto-vivo para estudar os efeitos da cura sobre a carne dos vivos, e, estando o autor vivo, ele não seria capaz de estudar os efeitos da cura sobre a carne dos mortos). Entretanto, o autor conclui que o processo de “auto-cura” deve ser desencadeado no organismo putrefato por um efeito semelhante ao do interesse romântico experimentado por certas formas de vida, como os humanos e os anões. Segundo o autor, é visível que os ghouls apenas iniciam seus hábitos curativos quando encontram-se na presença de estranhos, a mesma presença que os torna mais motivados, atentos e ativos. (Aparentemente, o autor ignorou o fato de que é infinitamente mais provável que os mesmos manifestem tais sintomas para responderem a uma possível ameaça do que para iniciarem qualquer tipo de ritual de acasalamento com o visitante).
O autor reitera a importância da execução de novos estudos focados no comportamento dos mortos-vivos; entretanto, o co-autor fortemente desaconselha tais práticas, tendo em vista que estudar os mortos é uma grande e irrecuperável perda de tempo, pois é muitíssimo mais útil aprender a controlá-los do que compreendê-los.
Conclusão
Conclui-se que este estudo, além de um ideia estapafúrdia e mal executada, tratou-se de uma notável perda de tempo, uma vez que todas as conclusões do autor poderiam ter sido alcançadas sem se dar a todo esse trabalho, e que os hábitos de “auto-cura” nada tem a ver rituais românticos ou coisa parecida (como qualquer um que conheça o mínimo de necromancia já está ciente há muito e muito tempo). Entretanto, este estudo mostra-se útil para ilustrar como o raciocínio e a pesquisa científica ainda engatinham entre a comunidade dos anões, a qual parece incapaz de conduzir um estudo útil ou funcional.
Referências Bibliográficas
A grandiosíssima, genial, complexa e magnânima mente de 4669, conhecido entre os inferiores como Batráquio, o Bonelord (e que fonte melhor haveria de se encontrar para um estudo sobre os mortos?).
Spoiler: Original
"
I, GHOUL
By Himhor
Within this obscure essay lies a remarkable study of a dwarf who poses as a ghoul to view what life is like from the Ghoulish point of view. A particular emphasis of the work is the fascinating ghoulish healing habits, which the author presumes to be, unlike many warriors thinks nowadays, an effective romantic ritual which ghouls aims to the creatures they do found appealing somehow.
Tradução:
Eu, Ghoul
Por Himhor
Dentro desta redação obscura está um notável estudo de um anão que finge ser um ghoul para ver como é a vida do ponto de vista fantasmagórico. A ênfase do trabalho é o fascinante hábito macabro de cura, que o autor se presume, ao contrário do que muitos guerreiros acham hoje em dia, um ritual romântico eficaz que ghouls visam as criaturas que não acharam interessante de alguma forma."
Quer participar de uma alta aventura com essa turma do barulho? Quer escrever sobre Tibia, ser enganado por um monge pra lá de pestinha? Achas que tens o que é preciso para esma... digo, para entrar no Hall da fama? Passa lá na Biblioteca-imensa-cheia-de-coisa-e-mundialmente-conhecida!
O continente tibiano está repleto de locais maravilhosos, mas é também cheio dos mais diversos perigos. E para um explorador conhecer cada canto - e voltar para a cidade inteiro - ele precisa estar muito bem equipado, pois onde menos se espera pode surgir algo capaz de mudar a sua história para sempre.
Sempre tenha em sua mochila: uma corda, uma pá, uma picareta e um facão. E tochas! Dispensar uma tocha é um erro clássico! Todo explorador tibiano conhece a história do homem que não carregou uma tocha e terminou tragicamente acionando uma armadilha em uma caverna lotada de rotworms.
Portanto, este livreto foi escrito para lembrar a importância dos equipamentos para o explorador que, como eu, quer viver suas aventuras conhecendo todo a extensão do continente tibiano e principalmente voltar são e salvo das suas viagens.
Carregue os melhores equipamentos na mochila, confie neles e boas explorações!
A Corda
Usada para se locomover entre os andares de uma caverna e içar a mochila pesada de itens valiosos.
Ao longo de sua jornada o explorador tibiano vai eventualmente se aventurar dentro de uma caverna. E as cavernas tibianas são em sua maioria muito extensas e possuem muitos desníveis. Para se locomover confortavelmente entre esses desníveis o explorador deve usar uma corda, que pode ser encontrada e comprada em qualquer loja de equipamentos.
A corda possui um valor muito acessível, quase irrisório se levar em conta o tempo que ela dura e o serviço que ela presta ao explorador. Nenhum explorador vai querer ficar preso em uma caverna porque esqueceu a corda e não consegue subir para alcançar a superfície e voltar para a cidade.
Alguns exploradores gostam de dizer que trolls costumam roubar itens humanos, e o item preferido deles é a corda. Mas o fato ainda não foi totalmente comprovado, e não é sempre que se encontra um troll em uma caverna.
A pá
Usada para abrir a entrada de certas cavernas.
As cavernas tibianas são bem estáveis, isto quer dizer que suas formações quase sempre se mantém intactas e não há desmoronamento. Mas as entradas das cavernas são instáveis, e se fecham em um monte de terra e pedras, mesmo quando um explorador abre o acesso ao interior da caverna, logo depois de pouco tempo a entrada estará novamente fechada.
Esse evento também ocorre em alguns desníveis dentro das cavernas, então o explorador precisa sempre estar com a sua pá na mochila, para não ficar impossibilitado de entrar na caverna e navegar entre um nível e outro.
As areias de Ankrahmun podem esconder alguns tesouros, ou mesmo bestas ancestrais. Algumas lendas dizem que ao usar uma pá na chamuscante areia, o explorador terá a chance de encontrar uma valiosa moeda ou se tiver azar um escaravelho enfurecido.
A picareta
Usada para abrir a entrada de certas cavernas, usando maior força.
Algumas vezes a pá não é forte o suficiente para abrir a entrada de uma caverna, então a picareta se torna necessária. Outras vezes o piso da caverna é feito de rochas ou de um outro material mais sólido. Esse piso apresenta rachaduras, e em algumas dessas rachaduras o explorador pode usar a picareta para encontrar outros níveis da caverna ou mesmo locais escondidos.
A Sociedade de Exploradores Tibiana elegeu a picareta Dwarf como a melhor picareta do Tibia. Na verdade, toda picareta tibiana é fabricada pelas mãos dos Dwarfs, então ao comprar uma picareta comum em uma loja de ferramentas o explorador já estará bem equipado.
O Facão
Usado para abrir caminho em florestas, pântanos, e cavernas de aracnídeos. Também usado como arma.
Seja no pantanoso solo de Venore, ou no ardiloso terreiro de Trapwood, o facão é uma arma indispensável. Apesar de não ser uma arma tão poderosa, pode ainda ser usado contra criaturas mais fracas.
A característica mais interessante que fez o facão estar nesse livreto é a sua afiação. Poderoso contra os juncos que fecham o caminho no pântano de Venore, o facão corta quase tudo, e consegue até mesmo cortar o bambu usado nas armadilhas dos Dworcs em Port Hope. O explorador que por azar cair em uma dessas armadilhas poderá usar o facão para se ver livre e fugir dos ataques dos Dworcs.
E em algumas cavernas tibianas o explorador vai encontrar teias bem densas. Nessas cavernas vivem poderosas aranhas, verdadeiras bestas venenosas, que tecem várias teias pela extensão da caverna para conseguir algum alimento. O explorador poderá usar o facão para cortar essas teias e explorar a caverna mais a fundo, tomando cuidado para não dar de cara com uma aranha gigante. Se por acaso a aranha conseguir prender o explorador, o facão será a última esperança para o explorador se livrar de ser devorado.
A tocha
Usada para iluminar o caminho do explorador
Nem a magia light - e há quem goste de magia - pode substituir o caloroso brilho de uma tocha recém acesa. A história que me motivou a escrever esse livreto fala de um homem que não carregou uma tocha. Em uma caverna de rotworms, o homem rastejou o chão a procura de algo de valor, enquanto ia desviando dos vermes. O homem acabou acionando uma armadilha, e caiu em um fosso escuro e úmido. Com uma tocha em mãos, o homem poderia ter iluminado o chão ao invés de rastejar, e ainda conseguiria afugentar as criaturas. Um explorador experiente saberia reconhecer uma armadilha, e mesmo que tivesse caído no fosso poderia sinalizar com a tocha para pedir ajuda ao menor sinal de outra presença humana na caverna.
Conclusão
Ao longo do tempo os tibianos aprenderam a substituir os seus equipamentos por outros utensílios. E esse livreto tenta mostrar que os equipamentos antigos jamais podem ser esquecidos ou totalmente substituídos. Alguns dos novos utensílios carregam mais de uma função e por isso correm o risco de falhar. Oras! Se a premissa de um equipamento é o seu uso imediato, não há razão para carregar algo que não é confiável! A corda, a pá, a picareta e o facão não possuem risco de falhar, e são utilizados há tanto tempo que deveriam ser a primeira preocupação de um explorador ao sair para uma aventura. E enquanto os magos da Academia Mágica de Edron não conseguirem algum feitiço melhor que o light - e suas versões "mais poderosas" - a tocha é indispensável.
Por isso, como membro novato da Sociedade de Exploradores Tibiana, eu reforço:
Carregue os melhores equipamentos na mochila, confie neles e boas explorações!
Spoiler: Original
"I won't manage to climb up the hole, because my legs are broken. But I hope someone will read this. While the rotworms were asleep, I searched the ground to find something of value. And suddenly I stepped on a hidden button. A trapdoor slided open and I felt to the floor. And so I'm sitting injured at this corner waiting for help.
I write this because I think that I must die now. A dim light comes up this tunnel. And I hear loud noise.
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O desejo a ser feito depende da roda e do local; cada truque novo ensinado é o oposto daquilo que as bruxas querem para si. Um dos maiores exemplos foi uma roda acontecida em um ano que Suon não quis perseguir Fafnar como de costume; em meio a dias mais amenos com noites mais gélidas, as bruxas se reuniram em sua gruta para aproveitar o sinal agourento e exigir um novo domínio de trevas e devassidão.
Nisso, eras atrás, uma antiga amiga minha, aspirante a tabeliã, acabou sendo convidada por acidente ao ser confundida com uma sacerdotisa; ao chegar no local, onde só havia mulheres com chapéus pontudos e vestes negras, viu-as se despirem e tirarem de suas vestes alguns frascos de sangue, que espalharam no chão diante de um caldeirão.
Algumas jogaram rosas azuis e vermelhas na água borbulhante; outras, ingredientes estranhos até para mim; minha amiga disse ter jogado uma pérola negra naquele recipiente, a fim de contribuir. E todas começaram a dançar uma dança livre, feminina, sagrada, estranha e obscena. Tocavam seus corpos e os das demais sem pudores e sem preconceitos, pintando seios, ventre, pescoço e tornozelos com o sangue no chão de pedra e barro.
Logo não demorou a falarem em sacrifício; que o sacrifício de uma seria necessário para o funcionamento pleno do feitiço. Em transe, todas elas concordaram: até mesmo minha amiga, relutante quanto à sua real identidade.
A sala começou a se aquecer e minha amiga sentiu que o feitiço poderia dar certo; no ápice daquela confusão, ela se levantou, nua, subiu ao caldeirão, acompanhada de outra mulher, e revelou sua identidade, rogando por um pedido. Contrariadas, uma onda de muxoxos e silvos raivosos se seguiu, quando a ruiva ao lado de minha amiga pediu silêncio: e deu à minha antiga amiga Tahmerah (com o nome similar à princesa Tahmehe) a palavra.
“Luas cheias e noites quentes” foi o que ela pediu; ela pediu a volta da perseguição de Suon a Fafnar em código. A ruiva e as demais se entreolharam, aceitando com relutância. A mulher ruiva então se jogou no caldeirão, sacrificando sua vida para que o rito funcionasse. Um clarão tomou conta da gruta, e minha amiga não se lembra de muito mais coisa.
Exceto de ter aparecido em meus aposentos, nua e exausta, com quase nenhuma lembrança do ocorrido.
Ad Nan Ref.
Spoiler: Original
The Witches' Grotto
On a remote isle in the South there is a grotto where all witches come together to celebrate some demonic festivity once a year. They teach each other new malicious tricks to torment other beings. The legend goes that everybody that dares to disturb them is put to death or faces a fate even worse than death. But if you manage to step into their dancing circle at the height of the ceremony, the witches have to fulfil you a wish.
Tradução:
Em uma ilha remota no sul do país há uma gruta onde todas as bruxas se reúnem para celebrar alguma festa demoníaca, uma vez por ano. Elas ensinam umas as outras novos truques maliciosos para atormentar os outros seres. A lenda diz que todos que se atrevem a perturbá-las é condenado à morte ou enfrenta um destino muito pior que a morte. Mas se você conseguir entrar para o seu círculo dançando no auge da cerimônia, as bruxas têm de cumprir-lhe um desejo. http://tibia.wikia.com/wiki/The_Witc..._Grotto_(Book)
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O escudo mágico das trevas (EMT) é um equipamento bem peculiar. Um ferreiro comum não conseguiria forjá-lo, mesmo dispondo das melhores ferramentas de todo o Tibia. Seus componentes, alguns de difícil acesso, aliados à maneira ímpar que ele necessita para ser feito fazem com que o EMT não seja muito popular entre os tibianos. Apesar de certos lunáticos se referirem a ele como um equipamento lendário e poderoso, o escudo não possui todo esse poder; no máximo, o EMT serviria bem a um guerreiro humano de habilidades medianas. Todavia, muitos (tolos) ainda creem em algum tipo de poder oculto na peça, arriscando suas vidas para tentar escravizar grandes ferreiros ciclopes, que forjariam o EMT. O primeiro engano começa aí: não é necessária a perícia de um ciclope para a forja do escudo; um ser humano habilidoso pode, com os ingredientes em mãos, criar o EMT em sua própria casa. A fim de facilitar para os leigos (e dissipar os boatos sobre poderes sobrenaturais do EMT), decidi registrar a forma de forjá-lo nessas linhas, como se fosse uma simples receita de bolo. Até os mais desprovidos de esperteza podem ser capazes de entender o método, apesar de que criariam aberrações da natureza caso tentassem fazê-lo sem o acompanhamento de um ferreiro habilidoso. Segue o passo a passo.
Ingredientes e Preparo:
Uma chapa de ferro, do tamanho que o escudo ficaria mais interessante para você;
1 kg de mel (pode ser encontrado facilmente em cavernas de ursos);
1 metro e meio de tecido usado nas capas das bruxas (deverá ter sido utilizado em algum ritual obscuro recentemente);
3 colheres (sopa) do líquido usado para embalsamar múmias;
1 colher (chá) de sal (sal rosa de Folda é uma opção com melhores resultados, porém, mais cara);
½ xícara de veneno de slimes (líquido);
1/3 xícara de saliva de ghoul (boatos não confirmados relatam que envolver o frasco com o tecido putrefato usado pelas criaturas evita que a saliva seque. Carece de fontes);
Ossos a gosto, para decoração.
Preparo:
Unte a chapa de ferro com o mel, de forma que ela fique completamente preenchida pela substância;
Espalhe (moderadamente) a saliva de ghoul pela superfície. O mel assumirá uma consistência mais firme, porém, grudenta.
Misture o sal com o veneno de slime, e mexa constantemente, até assumir uma coloração mais clara (caso for sal rosa, a cor será levemente azulada);
Passe a mistura sal-veneno nas extremidades do tecido das bruxas;
Junte o tecido à chapa untada com mel, usando o sal-veneno para potencializar o efeito de colagem;
Cubra a parte superior do tecido com a mistura de mel e saliva de ghoul;
Unte os ossos com o líquido para embalsamar múmias, para deixá-los conservados e brilhantes por mais tempo;
Por fim, cole os ossos no tecido, da forma que achar esteticamente mais agradável;
Após alguns dias expostos aos sóis, o EMT estará completo.
Rendimento:
1 EMT (caso aconteçam erros no preparo, o resultado é completamente imprevisível).
IMPORTANTE: Não tente substituir nenhum dos ingredientes! Alguns podem parecer fáceis de serem trocados por outros, mas cada componente da receita é fundamental e insubstituível (a exceção do sal).
Autor: B. Valerius Revisão: Frodo (qualquer erro na escrita deve ser creditado completamente a ele)
Spoiler: Original
I've managed to imprison two cyclops in my secret dungeon under the lighthouse. I forced them to create some magic equipment. Soon I will be the mightiest warrior in Tibia.
Traduzido:
Eu consegui prender dois cyclops em minha masmorra secreta sob o farol. Forcei-os a criar um equipamento mágico. Em breve vou ser o mais poderoso guerreiro em Tibia.
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Última edição por Thomazml; 03-02-2017 às 20:51.
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