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Tópico: Cólera e Filosofia

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    Como diria Guardian e a assinatura do Jotinha:

    "Os Iguais estão destinados á ruína, porque contam sempre a mesma coisa de forma diferente."

    Da minha nova busca por novas e boas histórias saiu isso.
    Procurei histórias com uma sinopse original, um enredo bom e de agrado ao público e uma escrita que pode soar um pouco confusa, mas que tenta respeitar os padrões literais.
    Sobre a historia, ela é dividida em vários capítulos e, em sua grande maioria, os textos são escritos por pessoas diferentes e, ao final, reunirei tudo para dar um conto completo.
    Aproveitarei que estou aqui e implorarei para que vocês leiam a “Dedicatória do Autor”, um grande apelo para o pessoal do fórum... Acompanhem esse meu novo roleplay e minhas desculpas pelo fim de “A História de Fa’Diel”, mas aquilo foi necessário para o surgimento de um roleplay muito melhor que será esse – bem, espero
    Seguiremos... Leiam a Dedicatória.

    OBS: Antes de ler o roleplay, aconselho que vocês leiam os "Gêneses", o "Panteão" e as "Informações sobre monstros tibianos", mais especificamente na parte que fala sobre "minotauros".



    Cólera e Filosofia


    Sumário

    Dedicatória do Autor (de Caboom)_________________________________ 001
    Prólogo (de Palkar)___________________________________________ ___ 001
    Capítulo I - Não apenas um touro (de Tra'kull)_______________________ 001
    Capítulo II - Doutrina metafísica e filosofia primordial (de "O Mooh'Tah", por Akkor)_ 001
    Capítulo III - O touro que queria ser homem (de Iregarn)______________ 003
    Capítulo IV - A Degola (de Dottweigguin)___________________________ 005
    Capítulo V - Sobre a terra, os meus pés (de Iregarn)__________________ 007



    Dedicatória do Autor
    (de Caboom)

    Há algum tempo atrás, eu procurei em vários cantos uma idéia nova, algo inovador que pudesse ser incrementado nessa respectiva seção do fórum. Acho que tudo isso se deve a vários comentários que se alastraram pelo tópico da minha última história, a História de Fa’Diel. Antes de falar qualquer coisa sobre o assunto, gostaria de explicar para vocês as diferenças no que pode ser chamado de “cultura de massas” e “cult”.

    Cultura de massas é algo que consegue atingir todos os segmentos populares, ou seja, todas as camadas sociais. Darei um exemplo para facilitar: Se um caboclo do interior do estado de São Paulo, mais especificamente da cidade de Itapetininga, grande trabalhador da roça e cursado até a quarta série for para um grandioso museu da capital com quadros famosos de Tarsila do Amaral e estátuas de Michelangelo e observar essas figuras, o máximo que ele poderá tirar daquilo lá é... “Belo quadro, muito bem desenhado”. Bobagem. Aquele cidadão pacato e ignorante não vai entender porcaria nenhuma da mensagem que aquela pintura/ estátua quis dizer. Realmente seu conhecimento não é o suficiente para entender aquela obra de arte dos melhores requintes porque ele é quase um analfabeto. Agora, vamos pegar esse mesmo homem novamente. Este, no mesmo dia da visita dele no museu da capital, resolveu pegar um cinema com sua mulher no final da noite. O filme escolhido foi “Gozando da cara de Dona Jurema”, um famoso filme de comédia da época. O caboclo viu o filme, riu do filme e gostou do filme, ou seja, ele entendeu aquele negócio. O objetivo de Gozando na cara de Dona Jurema... Quero dizer, Gozando da cara de Dona Jurema não é esperar que o caboclo ignorante entenda a mensagem que fora passada no final do filme, mas sim apenas captar o único e absoluto sentido da obra: o riso. Se ele riu, coisa não muito difícil, está feito um filme que pode atingir todos os segmentos sociais e qualquer idiota pode entender. Concluindo, a cultura de massas é usada para que qualquer um possa entender, independente da origem, raça ou classe.

    Há outra coisa nesse mundo chamada de cult. O cult é um movimento que tem suas origens focadas exatamente no ponto contrário da utilização quase que criminosa da cultura de massas. No cult, teremos o exemplo daqueles quadros e estátuas citados no exemplo acima. O cult foi algo feito especialmente para não ser entendido pelos assim ditos “caboclos”, indo na contramão de tudo o que já foi citado acima sobre a cultura de massas.

    Mas afinal, Caboom, o que diabos isso tem a ver com essa nova história de nome estranho que você disse que vai postar agora e nem começou a cheirar por aqui? Calma, vocês logo entenderão.

    Seguiremos agora para nosso querido fórum que tem como conteúdo esses contos aqui e coisa e tal. Agora, pegaremos dez dessas dezenas, milhares e milhões de histórias que temos por aqui... Quantas dessas são realmente boas? Eu diria nove e meio delas tem algum conteúdo que preste! Sim, essa seção de roleplaying está em um processo continuo de degradação da literatura brasileira! Se você quer ver como não estou julgando o livro pela capa, pegarei a minha última história. Também é um lixo, por assim se dizer! Está certo que a escrita é algo bom, apesar de ainda estar em aprimoramento, mas o roteiro, o enredo e conteúdo são de se dar ânsia e vomitar. Bem, deixe-me parar de xingar e humilhar minha própria obra e vamos para os outros. Lendas de espadas mágicas perdidas, príncipes condenados por uma maldição terrível, princesas presas no alto de masmorras assombrosas, humanos meio-dragões em uma busca incansável por uma arma misteriosa e antiga e um capitão de um barco a procura do mais valioso dos tesouros... Sem contar com a velha história do homem morto que volta como um morto-vivo infeliz e pega sua namorada chifrando-o com o seu melhor amigo... Todas essas histórias estão mais passadas do que copo de leite sendo esquentado no forno de microondas por cinqüenta e dois minutos e dezessete segundos! Sinceramente, estamos mal, bem mal.

    Mesmo nesses meios de pessoas normais e mortais como nós, ainda reinam alguns mestres nessa área, grandes mestres das críticas e da... Bem, da crítica. O que importa é que muitas pessoas insistem em bater insistentemente na mesma maldita tecla – Digo isso porque bati e continuo batendo em algumas delas, se assim considerarmos um grande piano de vinte mil teclas. Resultado: Enredo inteiramente medíocre (BAH!), degradação de nossa tão elogiada literatura patriótica (Grande vergonha de Paulo Coelho...) e total infelicidade na hora de comentar sobre outras histórias absolutamente insignificantes (Sem comentários...). Apenas um exemplo breve:

    “Tah boa tio... HUHuihGOHSAAS... hehehhHhe... vlw isso ttah pakas do paga-pau veio gostei ddeça porr*nhaa aki pq ta bom dimai++ ao, uau isso é batuta sangue-baum, heheheheheheheheh... bem, hehehhe, heheheh, passa la nos... hehehehe, heheheh, meu tbm, seu fiodaputzgrilla, heheheh, hehehehe...”

    Ridículo, não? Antes eu não achava. Até gostava desses comentários no meu roleplay. Ajudava ele a crescer, pensava eu. Comentários enriqueciam meu tópico e me tornavam famoso... Era tudo isso que eu queria. E consegui.

    Darei aqui também um grande exemplo entre os outros que já dei: Quando Final Fantasy foi lançado na década de oitenta, ouve uma grande reviravolta. Seu visual incrível foi aprovado e seu enredo foi extremamente aplaudido pelos fãs e pela crítica, tanto que conseguiu levantar a Squaresoft, que estava em quase entrando em falência (Inclusive por isso o nome Final Fantasy, ou Fantasia Final). “Seu enredo foi extremamente aplaudido pelos fãs...” Realmente uma boa historia, daquelas de derramar lágrimas, mas... Isso era porque salvar o mundo ainda era novidade! Estamos no terceiro milênio de nossa segunda maldita era humana sobre a Terra e isso já se tornou tema de pelo menos todos os recursos de comunicação e entretenimento de todos os tempos! É hora de mudar, digo eu e muitos, apesar de ser algo muito difícil!

    Clichês realmente dão muito ibope – Digo por experiência própria – Pois clichês são como eu disse no começo: Abrangem a cultura de massas. Os clichês são extremamente familiares ao leitor e ao autor, o que os deixa confortáveis ao ver aquela velha história... Incansável... Quando fiz “A História de Fa’Diel”, botei muita, mas muita fé naquela historinha. Eu fiz tudo isso porque eu achei tudo o que tinha nela algo simplesmente espetacular... Seu conteúdo, sua aventura... Mentira! A quem quero enganar? Vou explicar e acho que essa será a resposta para muitos outros que ainda não encontraram muita coisa em seu inútil caminho: Eu simplesmente me identificava em todas as palavras com que eu escrevia, enfim, me identificava com Fa’Diel... Eu me identificava com aquela historia de um grande herói enganado pelas forças do destino... Irmão gêmeo do mal, romances lindos... Tudo isso porque eu queria um final feliz, gosto de finais daquele tipo, bem plagiado, mas bem emocionante. Mal podia saber que estava redondamente enganado. Hoje, tenho nojo de plágio e clichê e praticamente vomito ao ver batalhas estilo “Dragon Ball Z”, “Cavaleiros do Zodíaco” ou até mesmo “Chonchu, o guerreiro parecido com Fa’Diel”. Tudo, claro, com aquela básica pitada de Blade, Sakura Card Captors, Inu Yasha, Naruto e Power Rangers. Simplesmente tenho ânsia ao ver coisas assim. Inclusive comecei a afiar minha critica para com essas historinhas japonesas com um nível de mediocridade bem alto.

    Também gostaria de avisar que eu irei chamar a atenção de qualquer comentário inconseqüente e/ ou insignificante tais como: “Ta boa tio, pode continua que eu to esperando capítulo novo. Ah, passa nos meus também”, “Nossa senhora, ai meu Deus do céu! Você xingou Naruto, seu ignorante! Isso é inadmissível!”, ou “Está bom isso, mas fala sério... Escrever ‘queijo’ ao invés de ‘queixo’...”.

    Sobre a história, ela é feita de várias cartas e crônicas, todas feitas por autores diferentes e que tem como fundo principal à vida e a sociedade minotáurea. Elas não têm aquela velha baboseira de salvar o mundo e não sei o quê. Ela narra apenas os conflitos que os minotauros enfrentaram entre si mesmo em adotar o estilo de luta em que a “fúria” era usada como fonte principal de poder ou a “filosofia”, em que a elegância durante um combate e a morte honrada, juntamente com família e tradição, que eram louvados. Não prometo final feliz, como em FF. Também vale acrescentar que essa história não tem como fim a maior concentração de comentários de você, leitor, vai dar. Ela tem como fim transmitir para as poucas pessoas que lerem-na, a sensação de que realmente valeu a pena ler o registro e que ele realmente acrescentou algo nas suas vidas com um bom roteiro, um bom enredo e uma boa escrita – Sei, será difícil, porém tenho certeza que conseguirei.

    Também gostaria de falar que os contos estarão divididos em três curtos livros, pois essa é uma historia experimental de um novo estilo e um novo alinhamento psíquico vindo de meu interior. Tenho a acrescentar que procurarei testar todos os meus estilos de escrita aqui, por isso eu espero que vocês entendam o registro – Mentira, na verdade não espero que você entenda nada. Se você compreender minhas linhas, deve ter a mesma linha de raciocínio que a minha. Ah, já ouvi falar aí que eu escrevo legal para um pequeno garoto de treze anos, um adolescente ridículo e mimado. Admito ser muito, mas muito inteligente em matérias escolares, mas mesmo assim sou supersociável e qualquer um pode mexer comigo porque eu sou muito gente-boa, mas nem por isso sou muito.

    Também gostaria de dizer que isso nem perto vai se passar por uma história cômica e de classificação como comédia. Muito pelo contrário, sou horrível em histórias burlescas e ainda sou muito mais um bom dramalhão. Tentarei passar nessa narrativa todo o drama da loucura, ignorância e mediocridade das vidas alheias entre outros temas, além de fazer algumas denúncias às fortes influências estrangeiras no país. Tudo o que se seguirá agora é experimental, apenas para testar o meu novo estilo. Essa obra é dedicada a mim mesmo, na minha primeira jornada pela singularidade cotidiana em busca de um novo além. Bem, para finalizar, saiba que toda essa dedicatória enorme e creio eu, bem pensada, foi feita graças às suas criticas – Desculpe, graças às poucas criticas do Guardian of Muritanya e do Jotinha, porque meu público mesmo não tem tão aguçado sentido crítico. Grato desde já por ter lido essa grande perda de tempo e espero que volte sempre.
    __________________________________________________ _______________

    Prólogo
    (de Palkar)

    Os podres me chamam de Palkar. Empunho meu machado para seguir para o local que já dito. A morte. Eu vim aqui para matar a qualquer coisa em fúria eminente porque só assim eu chegarei à ascensão. Encararei batalhas por dentre os campos de guerra e matarei quantos forem necessários, pois gosto. Sim, gosto de dilacerar os pescoços de outras malditas raças já que, em meu honrado orgulho minotáureo, sempre terei a me avantajar de todas essas coisas. Antes do combate, vale mais empunhar sua arma do que pegar um livro. Tolos são todas aquelas escórias que cheiram flores e fazem poesias antes de cortar os pescoços das suas vitimas. São todos afeminados ridículos, malditos baldios que tentam encontrar uma frívola lição de vida nas coisas vivas... Lorpas pacóvios ignorantes!

    Hoje estamos em tempos sangrentos, tempos de guerra. Os deuses enlouqueceram e querem o controle de meu solo, as raças querem sangue de todas as outras e todos nós queremos subir ao pódio mais alto, imperando como um ditador perante todos os cadáveres estendidos no chão – Até mesmo eu. Há tempos já massacramos as outras criaturas divinas, porém não estamos vencendo a batalha. Estamos perdendo. Nosso exercito está diminuindo devido ao nosso longo tempo de batalha e, por conta disso, estamos ficando em menor número, quase extintos dos campos de guerra. Quem somos nós, afinal de contas? Somos os minotauros, os antigos marechais de guerra dos exércitos de Brog – Sim, aqui ele será chamado assim, pois soa melhor para um Deus-Titã.

    Desde aquelas épocas remotas em que os Deuses criadores adentraram e incrementaram o mundo com suas dádivas atuais, nós vivemos em profunda discórdia – Nós, me referindo a todas as criaturas vivas e, por que não, mortas também. Zathroth criou uma família de outras divindades malignas, um ramo maligno em toda a árvore genealógica sublime. Um de seus filhos, Brog, criou orcs, trasgos e entre outras criaturas, os ciclopes. De todas elas, devemos apenas dar destaque aos desgraçados orcs, que foram os únicos de sucesso já que tiveram o auxilio – ou uma “mão”, como dizem alguns estudiosos – de Zathroth, senhor absoluto. Não pense que escreverei aqui a origem de nossa espécie. O fato é que nem mesmo eu sei. Sim. Eu, Palkar, nem mesmo sei isso. Mas também, eu não tenho a mínima obrigação inútil de ter esses conhecimentos. Sou um guerreiro, e não um professor!

    Já lutei muitas batalhas e venci. Não que eu queira levantar hipóteses que tenham como fim a minha superioridade, contudo, humildemente, toda batalha que conta com a minha presença resulta no triunfo. Eu utilizo da fúria para derrotar os cretinos orcs, humanos, elfos, anões, trasgos, ciclopes, e quaisquer outras criaturas infelizes que ousarem me desafiar. Também já matei muitos minotauros traidores da coroa. Ninguém desrespeitará Markwin na minha presença e nem mesmo criará revoluções inúteis por aqui, que assim seja dito e feito! Apesar de ter com respeito com meu rei que, aliás, deve ser essencial para uma boa luta futura em honra e fúria, mato sem dó nem piedade porque essa é a lei. Odeio os tolos minotauros que se julgam filósofos e ousam lutar pela vida. Essa é a mais pura asneira; se eles quiserem lutar pela vida, lutem para Crunor, aquela árvore que logo desabará! Eu não acredito em deuses – ou pelo menos em seus poderes – Mas tenho consciência que eles existem. Porém, não acredito que eles sejam tão poderosos assim e, com isso, é uma marcha ré chamá-los de tão onerado titulo. Tenho a dizer também que surgiram filósofos por entre nossos povos. Sim, alguns minotauros resolveram ignorar a nossa principal arma de batalha, a cólera, para se converter em uma situação de paz e felicidade interior. Que coisa de afeminado, digo eu. O responsável por essa mudança ridícula foi um tal de Tra’kull. Eu o conhecia, explicarei nossa história.

    Quando as tropas de Mintwallin estavam avançando para a longínqua batalha contra os nanicos anões de Kazordoon, eu conheci Tra’kull. Na verdade, naquela época, ele se chamava Trakull. Só depois ele acrescentou o burlesco apóstrofo no nome. Ele era um minotauro forte e eu via uma grande energia mística emanando dele. O principal, porém, foi o que eu notei nele: a fúria. Sim, uma fúria incontrolável provinha dele e se espalhava no ambiente – Algo típico de nós, minotauros, que nascemos com essa força dentro de nossos corpos. Ele carregava pesadas armaduras de materiais resistentes, provavelmente pegas de anões em combates guerreiros anteriores. Dialoguei com ele e nos tornamos amigos, diria irmãos. Acrescentando, irmãos de sangue. Éramos como fogo e lenha, abelha e mel, guerreiro e espada, fúria e cabeças rolando. Foi então que a batalha começou.

    Eu disse para ele não seguir em frente, penetrando no quadrado frívolo inimigo. Mas ele o fez. Lembro-me até hoje da cena que vi: Enquanto ele entrava no forte improvisado, os anões-soldados atiravam bestas nele como uma bomba que cai em terra. Corri para socorrê-lo enquanto choviam mais e mais flechas que penetravam por sua poderosa armadura, criando-lhe ferimentos que se tornariam irreversíveis no final das contas. Ainda deu tempo de segurá-lo nos braços e lhe tirar-lhe de lá, dando-lhe uma poção. Mesmo assim ele continuou desacordado. Nós perdemos a primeira batalha de nossos exércitos, mas ainda tínhamos chances de vencer os anões em combates de um futuro próximo, bem próximo. Alguns dias depois, mais especificamente no dia anterior a próxima batalha, Trakull acordou em fúria descontrolada, de dar medo. Nem mesmo eu entendia de onde surgia tanto furor de seu corpo ferido. Só sabia que ele queria e queria lutar contra os desgraçados anões que lhe feriram em duelo mortal. Com medo de uma luta com ele, fraquejei e deixei ele partir para a luta, mesmo ferido.

    Mesmo lesado, fiquei boquiaberto com sua performance em ação. Sua espada retalhava as cabeças pequenas dos anões e ele matava a todos sem piedade, e parecia nem ligar para as poucas flechas que pareciam penetrar em suas vísceras expostas. Ele era um demônio, não era possível! Ele destruía e nem ligava, via o diabo em seus olhos, dilacerando as carnes vivas como um satã em solo. Até que acabou. Ele de repente parou de matar a todos e se viu – Bobagem, devia ter matado mais! – E parou com tudo. Ele simplesmente saiu mancando da área em que estávamos lutando e simplesmente parou de lutar, todo sangrando. Ele saiu sem falar nada, olhou para mim e continuou seu caminho, desaparecendo no horizonte. Desde então nunca mais o vi.

    Fiquei sabendo apenas do paradeiro de Trakull: Ele mudou seu nome para Tra’kull (com apóstrofo) e seguiu para as montanhas de Folda para treinar sua “filosofia de vida” ridícula com um tal de Akkor, um minotauro cego e que tinha as mesmas perspectivas. Achava isso estupidez e continuo preservando a mesma opinião, mesmo nós estando em derrota. Continuarei lutando em fúria e cólera, nunca preservando a “filosofia”, na qual nem mesmo sei em que consiste.
    __________________________________________________ _______________

    Caboom
    :mad2::mad2::mad2:

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    Bem, como nao deu para postar o capitulo 1 logo no primeiro post, terei que fazer mais um. Continuando...
    __________________________________________________ _______________

    Capítulo I – Não apenas um touro
    (de Tra’kull)

    Antes, eu era a ira. Hoje, sou a ponderação.

    Amigos, eu sou Tra’kull e passarei para vocês minhas idéias por meio desse texto que, há tempos, tende a passar os meus estudos e minha filosofia. Antes de tudo, narrarei a típica e fútil busca dos minotauros – A quem sou – pela conquista e pelo triunfo. Eles, já que não é mais “nós”, lutam e entram em combate com as demais criaturas com sua fúria e sua cólera bombeando sangue e vertigem para todo o corpo, a custo alto. Toda essa lutava, porém, nada tem a ver com a verdadeira paz. Apenas entramos em guerra pela nossa paz e vejam, há agora milhares de mortos e ódio por todo o mundo.Ah de todos nós. Narrarei minha história, apenas para mostrar-lhes o que é ser encarnado em meu corpo e de todos nós, os minotauros.

    Como qualquer filhote, segui meu treinamento nas duras e terríveis cavernas assombrosas da já extinta cidade de Karânidos. Destruindo pedras e sobrevivendo por fogo e água, eu vivi por dentre as rochas e procurei luz no vácuo de minha mente, para só encontrar, em minha imprudente mente, a força apenas na exaltação da raiva e da ira. Com minha alma transbordando ódio pelas outras demais criações dos deuses, eu segui para o oráculo e me consagrei minotauro, um guerreiro que lutaria – se não, viveria – para matar e mataria para morrer ou vice-versa, pois nada faz sentido em uma crônica contraditória como essa. Como um soldado assassino, lutador impiedoso na hora dos terríveis combates que determinariam a extinção ou a ascensão de minha raça e de minha colônia.

    Já com idade avançada, preparei-me para assassinar os malditos trasgos, que penetravam em nossa fortaleza. Apesar de estarmos em força vitalícia supercondicional, acabamos por perder, pois os covardes trasgos invocaram o poder das sílfides e de outras antigas criaturas das florestas para nos derrotar. Vendo que a batalha seria perdida, recuamos, mas fomos impedidos pelos orcs que apareceram do sul, que nos bloquearam e nos prenderam em sua fortaleza ao leste de Kazordoon, a cidade dos anões. Como a batalha foi perdida, Karânidos foi enterrada nas areias do tempo desde então. Fiquei preso lá por muito tempo, nem sei ao certo quantos anos, mas só sei que lá pirei em raiva e fúria. Muitas vezes estourei as resistentes paredes de pedra apenas com as mãos e tantas vezes mais já fui exilado do resto de todos pelas minhas tentativas de fuga. Fútil. Nunca fugi de lá até certo momento.

    Nesse momento, no qual eu mencionei há alguns instantes aqui, eu tenho a dizer que ele se deve a um ataque que os minotauros de Mintwallin fizeram para resgatar os presos de nossa raça e conquistar o forte. Apesar disso, apenas o primeiro objetivo foi cumprido e a tortuosa fortaleza orc continua sobre o domínio daquelas malditas criaturas. Livre, comecei a me dar por inteiro nas artes da guerra, me tornando um hábil mestre com a espada de dois gumes, em que são necessárias as duas mãos para o domínio completo da arma. Poderoso como jamais fui, me tornei um guerreiro de elite. Mais a acrescentar: eu nome na época era Trakull, tudo junto. Só depois o modifiquei. Explicarei depois.

    Foi assim que, então, fui enviado como membro da tropa de Mintwallin, a serviço do rei Markwin, o rei de todos os minotauros. A missão era complexa, mas em tempos antigos seria fácil: Derrotar os anões em uma batalha na fortaleza de ambos, Kazordoon. Era difícil, sei eu, mas seria menos nos tempos em que éramos os grandes soberanos e tínhamos apoio completo de Brog, o impetuoso. Assim, eu parti em rumo da batalha e acabei perdendo o rumo de mim mesmo.

    Durante a viagem, encontrei Palkar. Aquele sim eu admirava. Sua força, coragem e, sobretudo, sua fúria e tudo o que era fundido a seu ser. Realmente o admirei logo de primeira mão e nos tornamos grandes amigos. Tenho que admitir que sinto falta de sua amizade até os dias de hoje, mas agora sou um eremita. Ele? Ouvi dizer que ele continua lutando pelo reino minotáureo, não sei ao certo de seu paradeiro. O que importa é que a batalha contra os anões se prosseguiu algum tempo depois e nos vimos obrigados a entrar em batalha contra eles. Em duelo, nada pude fazer para evitar algumas flechadas, e elas me deixaram desacordado por algum tempo que não sei ao certo – Não sou de marcar nem ligar para o tempo. Durante esse tempo fora de mim, entrei em cólera profunda.

    Lembro-me que indagava ao meu ser a existência de tudo aquilo e uma voz sombria me chamavam e me obrigava a retirar a espada da bainha de qualquer forma. Tentava resistir mesmo não sabendo porquê, mas continuava lutando dentro de meu ser contra aquela força que logo mais me venceria. As incógnitas apareciam e era quase impossível prever o que eu encontraria a cada corredor de minha mente, qual fantasma que viria a me assombrar logo em seguida, qual alma penada que viria tomar-me a minha fé em que eu poderia vencer tudo se eu quisesse. Tudo se enchia de sombras dentro de mim, eu explodia em fúria pensando que aquelas raças e aquelas outras criaturas inúteis ao meu redor poderiam dominar minha casa, minha cidade, meu reino, meu tudo e meu ser, por fim. Tudo na imensidão do meu ser chegou ao cume da cólera que eu buscava e eu explodi, não mais ligando para meu corpo físico e me transformando em uma besta assassina que poderia dissolver tudo com meu ácido mortífero. Explodi e voltei ao meu corpo, vendo Palkar ao meu lado, tratando de minhas chagas. Nem liguei. Sai e tentei destruir tudo a minha volta prontíssimo para destruir e matar, e destruir e matar, e destruir e matar... Mais, mais e mais...

    Apenas lembro-me que Palkar tentou me impedir, segurando-me e pedindo para que eu esperasse porque a batalha seria no dia seguinte. Resolvi dar um credito e esperei mais um dia, mais uma noite passando meu frio. Meu frio e meu único frio. Quando veio a aurora, ergueu em mim a raiva de todas as coisas vivas. Pensei em matar anões, não os poupando de toda a minha fúria, matar sem piedade, dilacerando todas as suas tripas e vísceras, destroçando tudo o que ele possuía em seu corpo. Foi então que chegou o grande momento de matar e matar... Matei. Matei demais, hoje me arrependo. Matei mais vidas e encerrei muitas famílias, além de cortar muitos ramos de árvores genealógicas e derramar muitas lágrimas de entes queridos das pessoas que faleceram por minha fúnebre causa. Matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei, matei...

    Foi então que tudo perdeu o sentido, não me dava conta como aquilo é ruim. Do nada, uma força baixou sobre meu corpo e sobre a minha alma e me revelou uma luz que até então eu não conhecia. Sei que é difícil explicar, porém, depois de matar tanto, vi que não tinha sentido matar. Pensei nas coisas vivas, na beleza da vida e que as coisas que vivem na terra e no ar transmitem para nós. Os pássaros, que nos mostram e nos revelam a luz dos sóis. Lembrei-me dos rios de águas cristalinas que eu sonhava um dia beber das águas desse puro elemento, quando eu era criança e morava nas minas de Karânidos. Sim, minha infância em Karânidos. Recordei-me de cada sonho infantil que eu tive, todas as dádivas de ser um filhote brincando em meio a todas as outras criaturinhas felizes – mesmo em meio a tão doloroso e atormentado treinamento. Lembrei-me então de Palkar, um de meus poucos e únicos amigos. Vi como era bela era vida e como eu era cruel e de nada valia tudo aquilo. Minha reflexão foi curta e confusa, não sabia direito o que estava acontecendo comigo já que, em toda a minha cronologia, só senti a fúria palpitando em meu peito e não reconhecia mais esses sentimentos tão nobres. Pensei que tinha que sair daquele lugar, ou enlouqueceria.

    Caminhei para fora do campo de batalha, sendo observado por Palkar, que não me dizia nada. Apenas trocamos olhares como em despedida e fomos embora. Ele era um bom amigo, mas senti que a partir dali estaríamos separados pelo resto de nossa biografia. Andei até cruzar a linha do horizonte, me despedindo das batalhas e em busca de um novo ideal misterioso. Lembro-me que andei por longo tempo sem estar em mim, apenas mancando ferido pelas chagas da batalha passada. Sentia que estava meio morto, mas continuava vivo e isso se tornava uma esperança para mim. Andei e andei até encontrar por entre as longínquas florestas da recém-fundada Carlin, uma grande pedra. Olhei para ela e senti como se ela olhasse para mim, em retribuição. Sorri e desmaiei.

    Quando acordei, senti um grande frio percorrendo minha espinha como um cavalo a galope pelas montanhas. Olhei para os lados e não reconheci a cabana onde estava. Notei as peculiaridades da casa tais como o pequeno e cheio de cupins criado-mudo do chalé, com alguns frascos de remédios em seu superior. Na janela, via um grande embaço, que ainda revelava uma grande tempestade de neve ocorrendo do lado de fora da cabana. Provavelmente estávamos em um local distante do que o que eu me encontrava antes e, segundo meus instintos, em uma das ilhas de gelo. Poderia ser tanto Folda como Vega ou Senja. Foi então que eu vi um minotauro entrando porta adentro. Sim, um minotauro com uma venda nos olhos entrava e fechava a porta logo em seguida e, mesmo em seu ágil movimento, ainda deixava um pouco de neve da tempestade entrar na humilde casinha. Ele sorriu e perguntou, como se não soubesse ao certo onde eu estava:

    – Você já acordou?
    – Sim, eu já acordei. Pelo jeito o senhor me salvou, eu estou muito grato por isso. Bem, antes de quaisquer apresentações, poderia me informar onde estamos? – Perguntei eu, dizendo a primeira coisa que passava pela minha cabeça na hora.
    – He, he, he. Estamos em Folda jovem minotauro. E lembre-se: Você está bem-vindo, pois veio ao local certo: aqui encontrará todas as respostas que precisa.
    – Respostas? – Achei estranho ele dizer isso, como ele sabia que procurava respostas para minhas confusas atormentações?
    – Sim. Eu sou Akkor, prazer. Contarei-lhe minha história para que você possa me entender melhor, Trakull – Disse o minotauro de venda. Mas como ele sabia meu nome? Espero que ele esclareça – Eu nasci com um sério problema de visão. Coisa de nascença meu jovem. Por esse motivo, minhas lutas se tornaram inúteis, mas mesmo assim eu queria proteger meu povo das outras raças, mas não com aquela fúria inútil que se alastrava cada vez mais entre os minotauros, minha raça, já que também não tinha condições de despertá-la dentro de mim. Com isso, segui para meu interior e descobri todas as belas coisas da vida... Toda beleza de controlar a “fúria”, a qual todos nós nascemos expostos e todos nós devemos seguir. Não, mudei isso e criei uma “filosofia”. Eu projetei e reinventei toda essa filosofia minotáurea e, com base nessa nova fá, eu criei o livro ao qual batizei de “O Mooh’Tah”!
    – O... Mooh’Tah? – Perguntei eu, surpreso com o tom de voz do velho ancião.
    – Sim, nele eu reuni todos os conhecimentos necessários para controlar a fúria estúpida dos minotauros. Passei grande parte de minha vida até que encontrei você... Apodrecendo em meio aos corvos perto de Carlin. Eu o trouxe para cá e, como você pede, mostrarei para você o Mooh’Tah...!
    – Mas como você sabe que eu quero ver isso? Como você sabe meu nome? Afinal de contas, como você sabe que eu quero aprender sua doutrina que eu nem mesmo conheço direito; ou acabei de conhecer? – Perguntei.
    – Há coisas que meus olhos físicos não vêem, mas eu vejo muito mais com meus olhos da alma. Hoje, dou um guerreiro exemplar, mas preciso de um discípulo. Você, que também se questionou em razão da fúria e aprendeu a controlá-la por alguns instantes, aprenderá comigo a alcançar toda a filosofia que criei, pode ter certeza!

    Pensei por alguns instantes. Realmente não queria mais a fúria, não tenho certeza, mas entre tudo isso eu escolhi a filosofia. Esta era a chance de mudar os minotauros e, agora que estávamos em decadência, essa seria uma boa alternativa para vencermos e triunfarmos! Seguiria o chamado Mooh’Tah.

    Foi assim que, em Folda, iniciei meu desígnio final: a busca pela vitória, porém de outra forma que poderia ser mais vantajosa. Buscaria no fundo de mim controlar a ira, dando margens à ponderação e a paciência para com poesia e fé eu poder lutar de outra forma, um jeito que venceria – Com certeza, tinha fidúcia disso. Minha jornada tinha começado. Meu nome então, foi mudado para um novo futuro: de Trakull, eu virava Tra’kull. Minha escolha também tinha sido feita: entre cólera e filosofia, escolhi a filosofia.

    Caboom
    :mad2::mad2::mad2:
    Última edição por Caboom; 08-10-2005 às 10:31.

  3. #3
    Banido Avatar de Guardian of Muritanya
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    Estou realmente surpreso.Mas vejo que esta é apenas uma introdução ao verdadeiro texto,que acompanharei.E agora,a minha análise crítica,já valendo pro concurso.

    Vejo que você revisou o texto.Se não,escreveu com calma admirável.Você equilibrou o que o personagem quer mostrar,com o que aconteceu.Noto uma fúria um tanto quanto excessiva na primeira parte do capítulo,mas isso não atrapalha.Afinal,se trata de um minotauro.
    A dedicatória também dá uma boa impressão ao texto.Porque,afinal,você já esclarece a idéia que quer passar.

    Você, apesar de ter partido de uma coisa já existente, ou seja, Tibia, fez questão de explicar de forma coerente dentro da realidade dos minotauros. E faz isso se assemelhar a nossa realidade, também.
    Tem algo a mais aí,eu sei que há. Você fala sobre a fúria que domina a natureza dos minotauros,a qual tem de controlar para chegar ao estado máximo de consciência,ou seja,para os budistas,algo como o nirvana.O Mooh'Tah parece ser um manual de filosofia de vida,algo como o código de "avanço espiritual". E você, inevitavelmente, vai ter de aplicar alguns trechos dele nesse texto.
    Ler um pouco sobre budismo será útil para você,e sobre filosofia,também.
    Recomendo,para você,então,apenas cuidado.O enredo tem de tudo para dar certo,é só você se concentrar na sua mensagem,na mensagem dos minotauros.Minha avaliação é:simplesmente,exelente.

    Criatividade:10

    Ortografia:8

    Originalidade:9

    Nota Geral:9

  4. #4
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    Lol...

    Desde já lhe aviso que é provavel que não receba muitos comentários neste rp, mais lhe garanto que a maior parte serão construtivos!

    Gostei bastante da história, fez a escolha certa ao começar com personagens adultos. Embora através dessa escolha os leitores não criem tanta afeição com o personagem principal, a personalidade e a busca de seu objetivo já torna o personagem por sí só cativante.

    É sempre interessante ver o conflito de um personagem que descobre falsidade em uma coisa a qual dedicou toda sua vida.

    A ideia de alternar entre narrador foi uma boa escolha para que o leitor seja capaz de criar seu próprio ponto de vista.

    Sem dúvida uma boa história.

    Ainda tenho alguma dúvidas em relação ao enredo (aguarde um MP), nada que tire o brilho da história principal.

    Está no caminho certo!

    Jotinha
    :riso: :riso: :riso:

  5. #5
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    Ae, a história tá muito bem escrita, e eu gostei de ela ter mostrado o mesmo evento visto por duas pessoas diferentes (isso eu te falei no msn) agora vem a parte chata (que eu só percebi depois) eu achei meio estranho o fato dos dois narradores terem lembrado dos mesmos eventos (o momento em que se conheceram, o momento em que Trakull foi ferido, o momento em que ele acordou, o momento em que ele foi para a batalha e lutou de forma demoníaca e o momento em que ele se retirou do campo de batalha, contando sobre a troca de olhares dos dois...) claro que esses foram, muito provavelmente as coisas mais importantes e que permaneceriam mais na mente dos dois, porém em muitos casos, como quando Trakull está saindo do campo de batalha, os dois usaram mesmas expressões inclusive "desaparecendo no horizonte" um e "Andei até cruzar a linha do horizonte" (sendo que um seria praticamente a versão em primeira pessoa do outro)

    Talvez esses sejam apenas pequenos detalhes ou talvez nem existam, sejam apenas coisas da minha cabeça, mas isso é algo que eu achei que poderia dar menos realismo para a narração (desculpe sinceramente se isso for coisa da minha cabeça ou se for algo sem importância).




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    Uma das coisas mais idiotas que já li nesse fórum.
    Citação Postado originalmente por Godoléo
    e não vem me dizer que gun bound não é rpg pq É RPG SIM rpg pq:
    -Vc monta uma char
    -avança level (martelo de pedra, de ouro)
    -equipa o char com armadura
    -tem lista de vip

  6. #6
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    Tenho que admitir que demorei bastante pra ler tudo isso. Creio que, assim como eu demorei para ler, você demorou ainda mais para escrever, correto? Sim, deve ter tido um esforço danado pra escrever, ler de novo, de novo, revisar etc.

    Como o Guardian disse, voce escreveu tudo com uma calma admiravel.

    Sobre o prologo e o primeiro capitulo, fiquei realmente muito feliz em ver uma nova historia realmente original no fórum, além de critiva a pacas. Olha, já disseram aqui que essa historia nao vai ganhar muitos comentarios e voce mesmo admitiu nao estar criando a historia para a "cultura de massas", mas sim para poucas pessoas... Algo "cult", certo? o.O Lembro que já estudei isso em sociologia...

  7. #7
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    aaaab sissa



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