Chegou a hora da Chave 3!!!
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Chave 3
holyscrapper x Slayer Tibianos x Reginhus
Tema: A Torre Triângulo (Triangle Tower)
Spoiler: Texto 1A força de um anão
Nem parece que esses sete anos se passaram por aqui, tudo continua a mesma coisa. A grama continua tão verde quanto era antes, cidade, deserto, mar e floresta convergem em um cheiro singular, cheiro de casa. Tem sido assim nesses últimos seis meses de trabalho árduo, finalmente consegui erguer a torre. As copas das árvores na redondeza foram capazes de manter em sigilo todo o processo de construção, mesmo estando tão perto de Thais, é como se ele ainda estivesse aqui cuidando para que tudo ande nos conformes.
O mar é salgado apesar de sua brisa ser tão doce, o cheiro realça lembranças de um passado distante. Como estou poético hoje! É impossível que um sorriso não brote em meu rosto nesse lugar, maçãs eram devoradas aqui todas as tardes. Como se fosse ontem Guemen me arrastava pela mão de um lado para o outro, dois anões perdidos à procura de um lar, um herdeiro de um guarda desertor e um velho manco. Guemen perdeu seu direito a vida no momento em que foi considerado inválido pela realeza e minha invalidez, e de toda minha família, foi atribuida no momento em que meu pai fugiu de suas responsabilidades.
A vida debaixo da terra não é fácil, não hesitaria em chamar Kazordoon de a cidade mais segura de todo continente mas quando o assunto é conforto minha avaliação é outra. Os anões possuem lavouras, entretanto essas são muito pequenas e pouco produtivas devido aos solos rasos das montanhas, o comércio é a única porta de entrada real de alimentos para a população. A distribuição desigual dos recursos alimentícios traz, basicamente, duas consequências: corte e racionamento. Anões dados como inválidos e não merecedores de sustento são expulsos com diversos “criminais”, e suas respectivas famílias caso essas não possuam poder braçal o suficiente para produzir em nome do Imperador.
Foi assim que conheci o velho, posso até lembrar das mãos de um militar, decorada por um Dwarven Ring, passando pela minha cabeça mas não é esse que chamo de pai. Foi cambaleando de cansaço e fome, aterrorizados pelos perigos que aquela noite nos trazia, que fomos unidos pelo destino quando nos expulsaram de “casa” juntos. Não tive duvidas de agarrar sua mão suplicando por ajuda, é o que qualquer criança de três anos faria com fome, frio, sono e medo, sem chorar – chorar é o ato mais baixo para os anões e isso se aprende mais cedo do que se imagina.
Os olhos de Guemen naquele dia não me deixaram dúvida de sua bondade, bastou uma troca de olhares para que a calma percorresse meu corpo, eu estava seguro. Sofríamos das mesmas condições apesar da feição daquele velho fazendeiro manter-se firme, inabalável, os perigos da noite ainda se escondiam perante aquela determinação de aço draconiano. Exaustos, passada a Dwarven Bridge, prosseguíamos naquela jornada sem rumo, nem Thais ou Venore acolheriam dois “perigosos” anões famintos e perdidos, até que a Península de Jakundaf resolveu nos acolher.
Sorrisos vieram até nossas faces quando avistamos uma rasa caverna na ponta do terreno, sorrisos pois qualquer canto, até uma caverna escura e úmida, se mostrava como um castelo na nossa situação. Os próximos cinco anos seriam de aprendizado e trabalho, aprenderia o ofício de fazendeiro e construtor da maneira que Guemen sabia para que sobrevivêssemos, conseguiríamos construir uma pequena moradia e uma horta de subsistência, regada pelo leito de água doce que contornava as laterais da península.
Espera ai, não tem dúvida, são aqueles dois! Tantos anos separados, nos preparando, e é impossível que eu os desconheça, juntos são lerdos como sempre:
—Kala! Behar! Aqui!
A inteligência de uma mulher
“Puer! Puer! Os anos realmente não foram bondosos com você! Olhe só, que barba gigante você tem agora!”, não conseguia me conter, tantas estações do ano teriam se passado até aquele reencontro. Da primeira vez que nos vimos tínhamos apenas nove anos, desde os cinco anos eu e meu irmão, Behar, sobrevivíamos na floresta ao sudoeste da Dwarven Bridge. Quando um casal de feiticeiros se recusa a contribuir para as causas dos nobres só lhes resta a morte, não importa a razão.
Eventualmente, cavaleiros e arqueiros reais viriam nos caçar, ávidos por um poder fictício presente em nossa herança, restrita a duas Small Sapphires e um Garlic Necklace, e o dia inevitável no qual eles chegariam até nós não tardaria. Três flechas passaram por nós, por sorte ou azar uma delas perfura minha panturrilha e outra atravessa a coxa de Behar.”Minha perna! Eles me acertaram! Kala, minha perna!”, aqueles gritos de agonia dele nunca saíram das minhas lembranças e sempre atordoam até meus melhores sonhos. Uma perseguição se deu início, ofegantes e debilitados fomos salvos pelos nossos dotes mágicos e por conhecermos melhor a floresta.
Behar, com o pouco de energia que lhe sobrava, estancou meu ferimento e eu fui capaz de arrastá-lo para fora da floresta enquanto acendia pequenos fogos na direção oposta a qual caminhávamos, despistando os malditos que nos perseguiam. Não demorou para que meu ferimento abrisse novamente, meu irmão desmaiasse com a perda do sangue – tinha sua perna direita banhada em escarlate – e a noite começava a cair. Seríamos incapazes de nos defender durante a noite e, mesmo assim, caso os homens de Tibianus não nos executassem a hemorragia e a quentura que ataca os feridos nos dariam fim.
Não conseguíamos conter nosso desespero, eramos só crianças! Acabamos chorando baixinho encostados numa árvore qualquer, estávamos nos despedindo um do outro, pelo menos os mortos não precisam procurar comida, fugir de criaturas selvagens, procurar fontes de água potável ou dormir no frio da noite, reveríamos nossos pais. Os cabelos maltratados pela idade de Guemen surgiram e desmaiei com Ber ao meu colo, se a morte era nosso destino só nos restava aceitá-lo.
Acordei vendo um anão conversando com um garoto familiar, um impulso percorreu minha espinha e levantei para atacar o baixinho. “Não se preocupe, não lhe faremos mal, descanse e cuide dos seus ferimentos para que depois possamos conversar com mais calma, certo, mocinha?” dizia outro anão, este mais velho, rindo com suas mãos em meus ombros; uma doçura percorreu meu corpo e meu coração assustado encontrou recanto naquelas palavras, eu o obedeci sem questionar.
O abrigo que parecia ser temporário se tornou nossa casa, eles nos acolheram. No início havia uma hesitação de nossa parte, eles eram anões e era isso que nos fomos ensinados, eles são anões e ponto, não importando a situação eles são inimigos pois todos os anões são reclusos e só se importam com a própria pele. Pois bem, foi Guemen que salvou nossas vidas e Puer que nos trouxe sua amizade, não são dizeres sociais que definem o perfil daqueles ao seu redor. Todas os dias eram divertidos, não tínhamos luxo, cada dia era uma batalha diferente buscando sobreviver mas tudo era como o velho sempre dizia: “Ficaremos bem, pois enquanto tivermos um ao outro, nada poderá nos impedir de continuar nossas vidas e de ajudar aqueles que precisam de nós”.
Acordávamos bem cedinho para cuidar da nossa pequena horta, o cheiro de orvalho pairava no ar e a terra acolhia nossos pés descalços, às vezes na hora de regar as plantas acabávamos jogando água uns nos outros, e nos vangloriávamos, nenhuma criança de berço teria a chance de se divertir como nós nos divertíamos. Tínhamos responsabilidades, a vida era difícil mas eramos livres, não haviam costumes para nos reger ou reis para nos comandar; anões, humanos, elfos e muitos outros são impedidos de conviver – ou de pelo menos tentar fazê-lo - simplesmente por caprichos dos de sangue azul.
Queria que tivéssemos mais tempo para nos divertir, reviver aqueles tempos de criança, sentar na beira da península, virados para o deserto com os pés mergulhados no afluente. E pensar que tudo aconteceu tão rápido, tivemos que crescer, o mundo não é de crianças e nem pode ser mudado por elas apenas, o mundo é dos adultos.
—Apesar de ter sido premeditado, nosso reencontro parece ter demorado décadas. Dizia eu, ansiosa.
—Nosso reencontro é apenas uma pequena parte de nossos objetivos, afinal, se quisermos realmente trazer paz para esse mundo teremos que fazer muito mais sacrifícios. Prosseguia Ber, trazendo um tom mais sério para a conversação.
A ambição de um homem
“Ele merece paz e nos definitivamente iremos trazê-la”, murmurou Puer. Ele percebeu, infelizmente esse horizonte azul, esse cheiro aconchegante e esse ar seco não me trazem apenas lembranças de nossa próspera infância. Eu invejo as outras crianças, elas crescerão aos poucos, essa não foi uma oportunidade ao nosso alcance, o governo dos poucos nos tirou tudo novamente.
Os dias continuaram passando pacificamente depois de nossa chegada à casa de Puer e Guemen, que nesse ponto já era nossa casa. O que não sabíamos era do estabelecimento de um sítio de Bonelords no deserto, os tesouros escondidos nas ruínas começaram a atrair mais e mais a atenção das bestas que ali se alojariam e começariam a chamar a atenção de Venore e Thais. Enquanto as cidades discutiam de quem era a responsabilidade sobre a praga, os Bonelords continuavam a se multiplicar e a conjurar seus exércitos de mortos-vivos.
Thais, cansada de esperar por uma atitude de Venore, portadora de um contingente militar poderoso, decidiu mandar uma esquadra para exterminar o sítio dos monstros desgraçados. Ao que parece as ordens não teriam sido específicas o suficiente, foi numa noite de lua nova que fomos atacados, era aniversário de Guemen. Naquele dia tínhamos lhe entregue um pequeno agradecimento por tudo que ele tinha feito por nós, o velho era habilidoso apesar dos anos que pesavam em suas costas, caçar já não era uma atividade tão fácil, correr atrás dos gamos era impossível e acampar esperando pela passagem das manadas se complicava pelo apurado olfato dos bichos.
Gastamos dois meses, coletando herbáceas de cheiro forte e característico da floresta e trançando-as. Pronta, a capa possibilitaria uma caçada mais prática, nunca nenhum de nós irá se esquecer da feição de Guemen quando nos via comer a carne dos gamos que ele tinha caçado, paz e alegria estavam juntas ali. Depois, ele nos contaria como teriam sido os dias de “aventura” - do jeitnho que ele falava – com um brilho contagiante nos olhos. Era uma gratidão pífia perto do que aquele senhor era para nós, pai, mãe, amigo e irmão.
A capa era excelente e os homens invadiram nosso pequeno terreno aos gritos, “Matem todos! Estão a serviço dos monstros malditos!”, ouvimos um dos cavaleiros gritar. Eram dois homens de armadura, dois arqueiros e um feiticeiro que ainda assim não abalariam um velho anão, carinhosamente nos reuniu e nos cobriu com a capa, ele sabia que nós estávamos a confeccionando. Suas últimas palavras, ao sair fechando a porta do único cômodo da casa após se certificar que estávamos bem escondidos foram: “Durmam cedo, não se esqueçam de comer três vezes ao dia e sempre juntos à mesa! Vocês mesmos são tudo o que vocês precisam”. A capa era excelente e nos salvou mas Guemen não teve a chance de usá-la.
Nossa vida tinha sido manchada, não nos importava dinheiro ou comida, a única exigência de nossas almas era que pudéssemos continuar ao lado de Guemen., mesmo assim esse desejo nos foi privado, mais uma vez o poder real cruzava nosso caminho, destruindo qualquer vestígio de felicidade que havíamos construído. Bastava, nunca mais deixaríamos que isso se repetisse, os de sangue azul pagariam.
Em duas semanas três jovens, uma menina de dezesseis anos e dois rapazes de quinze anos, decidiriam seus próximos sete anos e, porque não, suas vidas. A magia se apresentou como a maneira mais rápida de obter poder devido aos dotes que eu e Kala já possuíamos e tratamos logo de ensinar o que sabíamos para Puer. O sítio dos Bonelords, agora destruído, não era mais uma ameaça e sim uma fonte de conhecimento; nele encontramos um recém-nascido Gazer, um novo partidário para nossa causa — vingar os nossos entes queridos perdidos. Decidimos nos separar, nossa aliança por si só era muito chamativa.
Puer seguiria para o norte, com o básico de magia que nos o ensinamos ele seria capaz de se infiltrar na guilda dos Geomantes de Kazordoon para refinar sua mágica e suas técnicas de construção — precisaremos de uma base para nos estabeler —, Kala seguiria para o pântano de Venore, rumores diziam que naquela região Amazons, Walkyries e Witches viviam juntas e lá ela e o Gazer poderiam aprimorar seus conhecimentos mágicos em necromancia — precisaremos dos números ao nosso favor. Enquanto isso, eu seguiria para o sul, um culto poderoso parecia estar se formando em uma catedral em ruínas.
Deixamos de ser uma família, agora constituíamos algo mais poderoso: somos uma forma de três extremidades unidas por uma causa igualmente distante de cada um de nós, um Triângulo. Hoje, aqui, começamos a cumprir uma promessa de sete anos atrás. Entramos na torre e seguimos para o último andar, tinha um báu no mesmo lugar que tínhamos planejado, não tardará sua vingança Guemen.
— Onde está aquele Gazer? Já deve estar um Bonelord por agora, já se passou tanto tempo!Comentava Puer.
— Ele chegará a noite, uma criatura daquele porte não pode ficar perambulando conosco em plena luz do dia! Você é muito cabeça dura! Kala exclamou.
— A maior parte da nossa caminhada começa hoje, Kala, Puer, está na hora de selarmos o pacto de sete anos atrás.
O baú logo foi preenchido com as únicas lembranças que tínhamos de nossos pais, duas Small Sapphires, Garlic Necklace e um Dwarven Ring. Não estamos aqui lutando por eles, estamos lutando por Guemen, que foi mais um pisoteado pela autoridade dos de sangue azul. Eloise, Tibianus III e Kruzak, além de todo e qualquer governante do gênero, começarão suas preces ao saber do Triângulo. Mataremos todos e limparemos esse mundo corrompido de uma vez, não merecem viver os homens que entregam sua liberdade a outros, a liberdade verdadeira não pode ser garantida por muralhas, espadas ou fortalezas. Da maneira em que o poder se mantém hoje existiram sempre excluídos que, como nós, estarão sempre vulneráveis à tirania dos que se dizem superiores desde o nascimento. TEMAM O TRIÂNGULO
Spoiler: Texto 2A Maldição da Torre
Amanhece em Venore, os homens já estão se preparando para a caça e as mulheres também estão se levantando para seus afazeres. Em uma casa na rua Walk of Flame no centro de Venore dorme Breno, um garoto de dezesseis anos que dorme tranquilamente até que sua mãe o acorda ‘delicadamente’ a tapas e puxões “Acorda moleque, vai levar essa cesta de tomates para sua avó!!!”. O garoto se levanta rapidamente, mas ainda fala com um tom sonolento “Aaah mãe... A casa da vovó é lá em Thais!”. Sua mãe retruca: “Não perguntei onde é a casa da sua avó! Pois sei muito bem onde é! Agora vai!”. O garoto então troca de roupa, pega a cesta de tomates e parte rumo a Thais.
Saindo da cidade o garoto segue a trilha de terra que o leva diretamente a Thais. Quase na metade do caminho, passando por uma ponte que há entre Venore e Thais o garoto avista uma torre ao sul, algo que nunca tinha notado antes. Intrigado, o garoto resolve então ir checar, mas olha para sua mão, vê a cesta de tomates e decide: “Na volta!” e continua sua jornada.
Com passos rápidos ele chega à casa de sua avó e a cumprimenta, põe a cesta em cima de uma mesa e sai rapidamente, a senhora tenta perguntar se ele não quer um pouco de chá com biscoitos, mas o garoto ignora a senhora de cabelos grisalhos. Ele volta rapidamente, quase que correndo para o local, não se sabe por que, mas o garoto está com a mente fixada naquela torre!
Chegando lá, Breno se fascina com a estrutura da torre, é alta, deve ter cerca de quatro andares, não tem janelas e nem ao menos uma porta! Porque alguém construiria algo sem uma porta? Logo ele percebe que sons podem ser ouvidos vindos de dentro dela, passos fortes, algumas vozes. “O que será que há la dentro? Preciso saber!”. Pensa Breno. Ele sabe que se entrar lá, pode acabar se dando mal também, mas precisa entrar, precisa descobrir como! O garoto então vai para casa pegar algumas armaduras que ganhara quando criança, mas que nunca usara por falta de oportunidade! A sua chance de usá-las é agora.
O garoto corre para casa, veste sua armadura de prata e quando pensa em sair de casa é interrompido por sua mãe:
- Aonde pensa que vai com essas armaduras e essa espada Breno!?
-Mãe, encontrei algo perto do deserto, ouvi alguns barulhos e irei ver o que é!
-E precisa de uma armadura e uma espada? É algo tão perigoso assim?
-É sim mãe! É super perigoso... Talvez... Não sei...
-Se é perigoso, acha que deixarei você ir?
-Mas mãe?
-Sem mas! Não sairá de casa! Proíbo-te de usar essa armadura antes que complete dezoito anos!
O garoto então desvia o caminho para seu quarto aos berros:
- SE O MEU PAI ESTIVESSE VIVO, ELE ME DEIXARIA IR! E QUANDO EU VOLTASSE COM ALGO QUE NOS RECOMPENSASSE E NOS TIRASSE DESSA MISÉRIA ELE SE ORGULHARIA DE MIM! VOCÊ DEVERIA TER TIDO AQUELA DOENÇA E NÃO O MEU PAI! ELE NÃO ME TRATARIA FEITO UMA MENININHA COMO VOCÊ FAZ!
BOOM! Breno fecha a porta do seu quarto com uma força tão forte que dois quadros que estão na parede caem ao chão. Sua mãe fica sem palavras, fica paralisada por alguns instantes e vai colocar os quadros de volta na parede, um deles foi rachado, era uma pintura da família que praticamente já não existe mais...
Durante todo o dia Breno dormiu, quando a madrugada chega, seu plano entra em ação! Breno ligeiramente veste sua armadura, pega sua espada, alguma comida e sai silenciosamente.
Cerca de quinze minutos depois ele chega à torre e procura por uma maneira de entrar, passa sua mão tijolo por tijolo da parte inferior da torre, procurando por alguma abertura secreta, algum tipo de botão, qualquer coisa. Tenta escalar, mas não tem sucesso algum. Tenta quebrar as paredes da estatua atacando pedras que estavam no chão e também usando sua espada, mas é tudo simplesmente em vão! Já é quase dia, ele está completamente exausto, se deita encostado na parede da torre com os olhos quase fechando quando vê uma pilha de pedras na outra margem do rio e o pensamento vem à mente: “É ali!”. Mas seu corpo simplesmente não responde, ele está completamente sem forças depois de tantas tentativas inúteis tentando entrar na torre, então sem que perceba, adormece... Algumas horas depois o garoto acorda, desesperado, mas ainda sonolento. Ele procura pelo monte de pedras que viu antes de desmaiar e com pouca força ele se joga no rio, nadando até o outro lado para vasculhar as pedras, tirando algumas pedras do topo do monte, um pedaço de madeira é visto, está imóvel, então ele continua tirando pedras e pedras do lugar, jogando-as para trás. Quando já quase não tem mais pedras, fica completamente visível o pedaço de madeira, é uma alavanca! Sem hesitar ele puxa a alavanca e fixa seus olhos na torre, mas nada acontece!
Tristonho, o garoto se ajoelha e fecha os olhos, uma lagrima está prestes a cair de seus olhos, quando o som de algo se arrastando é ouvido. A parede está se movendo! A torre foi aberta! Nunca foi esbanjada tanta felicidade em seu rosto quanto agora, nem ele sabe o porquê de toda essa felicidade, de toda essa curiosidade.
De volta, ele pula na água e nada até a outra margem do rio, ele está animado, mas ao mesmo tempo assustado, ele põe sua espada em mãos e entra! Assim que entra ele vê alguns esqueletos, mas não são esqueletos quaisquer, esses esqueletos estão VIVOS! Rapidamente ele corre para fora da torre, mas os esqueletos estão seguindo-o, enquanto corre, tropeça e cai no chão, assustado, com os olhos arregalados! Por instinto sua mão se move praticamente sozinha pegando sua espada e arrancando a cabeça de um dos esqueletos, inanimando todo o resto do corpo esquelético. Ele já sabe como derrotá-los, então resolve partir para o ataque. Os esqueletos são lerdos, então ele tem grandes chances de derrubá-los com apenas um golpe! Dito e feito, com quatro golpes, são quatro esqueletos derrubados, não há mais nenhum esqueleto, então ele resolve entrar.
La dentro há uma escada levando para o subsolo da torre e outra para subir. Breno resolve então verificar a torre inteira primeiro e deixar o subsolo por ultimo. Subindo para o primeiro andar há alguns zumbis, são tão nojentos quanto os esqueletos que estavam no andar inferior. Breno já havia ouvido algumas histórias sobre zumbis e o modo de detê-los era com um golpe na cabeça, destruindo o cérebro! Estava na hora de ver se tais histórias eram reais! São quatro zumbis pelas contas de Breno. No primeiro, um golpe diretamente no olho do zumbi que vinha babando em sua direção! A espada atravessou o crânio do monstro fazendo-o cair na hora, a vontade de vomitar era insuportável, mas ele precisava fazer aquilo. E ao mesmo tempo em que Breno sentia vontade de parar vomitar, sentia também a adrenalina passando por suas veias, pedindo por mais! Então rapidamente ele tira a espada da cabeça do morto-vivo e da um giro com ela, arrancando a cabeça de dois zumbis de uma só vez, fazendo com que jorre sangue por toda sua armadura! Ele já está mais confiante no que faz e resolve testar se as historias de zumbis são realmente verdadeiras. Ele passa a espada em um corte limpo no estômago do homem já morto. O homem cai, mas continua rastejando pelo chão.Eis a confirmação: As histórias de zumbis são realmente verdadeiras, só morrem quando o cérebro morre! Sendo assim, Breno precisa acabar com a fera e então crava sua espada no chão, perfurando o centro da cabeça e explodindo o cérebro da criatura.
Está na hora de recuperar o fôlego, após todas essas criaturas Breno é mais que merecido de um descanso. Ele joga os corpos podres para o andar de baixo, abre um pano que está em seu bolso e come alguns pães feitos pela sua mãe que ele trouxe antes de sair de casa, senta em uma área um pouco mais limpa daquele cômodo, come e enche um pouco suas energias. Após o pequeno lanche e uma pausa de dois minutos, ele resolve seguir em frente, sobe mais um jogo de escada e se depara com mais esqueletos, só que, esses são vermelhos, parecem estar coberto de sangue e tem uma aparência mais forte também. Assim como fez com os outros esqueletos, ele mira sua espada diretamente no pescoço daquela coisa, mas dessa vez a cabeça não cai, nem se quer trinca aquele osso! Ele não só parece ser mais forte, ele realmente é muito mais resistente e Breno logo percebe que precisa aumentar a velocidade e a precisão de seus ataques, então começa a atacar em todas as partes do corpo esquelético, arrancando braços, pernas e costelas, um a um até que finalmente consegue derrubar toda aquela pilha de ossos! Breno tem sorte, o local que ele está é estreito por causa da escada então os esqueletos são forçados a ir uma de cada vez em direção ao garoto e com essa vantagem ele pode derrotar os esqueletos rapidamente! Logo que derrota os esqueletos, sem hesitar sobe para o próximo andar. Breno parece não se cansar, é um garoto determinado! Ao chegar no andar de cima, ele encontra mais alguns esqueletos vermelhos e alguns zumbis, nada que não tivesse enfrentado antes então ele parte para cima e em menos de cinco minutos todos aqueles corpos já estão caídos ao chão. Breno está se tornando um ótimo guerreiro, assim como seu pai.
Antes que Breno possa tentar subir alguns degraus da escada, ele percebe que toda aquela energia e aquele fôlego dele estão acabando e parecem estar sendo sugados. Ele começa a ficar desnorteado, quando um homem aparece na sua frente e some logo em seguida, ele está rodeando Breno, aparecendo e desaparecendo, parece ser um Stalker ! Stalkers são homens que podem ficar invisíveis permanentemente. Podem roubar a vida de suas vítimas com punhais, mas preferem drenar as energias das pessoas para que fiquem mais fortes, enquanto sugam a vida, não podem ficar invisíveis, essa é a única fraqueza de um Stalker. Breno consegue o ver aparecendo em alguns relances enquanto ele suga sua energia, ele faz forças para ficar de pé, põe sua espada em mãos e ‘VSHHWAAA’ ele roda sua espada ao redor de si em um golpe de corte de ar corta também o pescoço daquele maldito homem! O garoto precisa de um descanso, grande parte de sua energia foi sugada, mas ele não pode ficar por ali, se demorar muito coisas ruins podem acontecer! Resolve continuar subindo, mas dessa vez, sobe lentamente os degraus da escada.
Breno já está no que parece ser o ultimo andar da torre, quando sobe vê um homem, uma mulher e um anão! Estão discutindo: “Essa torre pertence a mim!” “Não, a mim!” “Não, a legião das bruxas!”. Logo, começa uma batalha, a bruxa e o anão atacam um dos homens que estava no meio da discussão, o de manto marrom que parece ser um monge. O anão o ataca com pedras e a bruxa atira uma bola de fogo em seu peito, o monge é destruído em apenas um ataque. Breno apenas observa do meio da escada, esperando que eles não o vejam, não passa nem cerca de cinco segundos desde que o monge foi morto e já começam a atacar um ao outro. Bolas de fogo são lançadas, raios, pedras. Até que a bruxa grita “Horax Pokti!” e o anão é transformado em sapo! “Que tipo de magia é essa?” Pensa Breno. A bruxa então grita, seguindo de uma risada alta: “Essa torre pertence a mim! Hahahaha”. Breno então em um piscar de olhos pula em cima da Bruxa e crava a espada em suas costas, perfurando seu coração e varando seu peito... “Não, não pertence mais!”. Breno não sabe o porquê de ter feito ou dito isso, mas se sente aliviado.
Para Breno um peso foi tirado de suas costas e ele nem sabe o porquê, mas ele ainda consegue sentir uma energia ruim saindo daquela torre, algo podre, algo que faz com que ele não queira sair daquela torre até destruir esse mal. Mas Breno não está mais em condições de lutar, todas suas energias foram esgotadas e ao seu lado tem uma cama, ele não pensa duas vezes e se joga na cama sem se importar com que irá acontecer enquanto ele estiver lá, e se põe a dormir.
Dois dias depois Breno acorda, ele não faz idéia de que dormiu todo esse tempo, mas quando ele acorda, uma surpresa! Ele já não tem mais suas armaduras e nem sua espada, os cômodos da torre estão limpos, não existe mais sangue ou corpos em lugar algum, ele procura por suas coisas desesperadamente em alguns baús que há por ali e acha algo melhor, algo que irá tirá-lo da pobreza! Algumas pedras de safira em uma sacola, um pequeno anel branco que parece ser um anel de anão, serve apenas em seu dedinho e um amuleto. Breno se equipa com o amuleto e põe o anel. A sacola de safiras vai em seu bolso. Ele se dirige a saída! Aquela atração que ele tinha pela torre sumiu após o seu longo sono, ele desce ao térreo da torre e se surpreende... A torre está fechada novamente, não há mais porta, a parede se colocou novamente no lugar e o único modo de abrir é pelo lado de fora! Até que ele se lembra do andar inferior da torre, o subsolo, aquele porão que ainda se escondem os segredos, o que será que há naquele lugar? A sua atração pela torre ressurge novamente.
Vagarosamente ele desce para o subsolo, chegando lá encontra algo que consegue ser mais nojento que zumbis. Uma criatura redonda e verde com cinco olhos. Um olho grande no centro e quatro tentáculos com olhos nas pontas. O monstro tem um sorriso malicioso em seu rosto, com dentes afiados!
- Olá, humano.
- Vo.. Vo.. Você. Sabe falar!?
- HAHAHA. Claro, humano insolente! Venha cá, deixe-me dar uma olhada em você.
Breno se aproxima da criatura. Ele está assustado, mas continua se aproximando.
- Garoto... Você tem “O Olhar”! Seus olhos são malignos.
- Do que você está falando?
- Você não tem sentido uma atração por essa torre, jovem? São os seus olhos! Eles estão conectados a ela. Assim como os meus!
- E como isso pode ter acontecido? Eu nem ao menos sabia da existência dessa torre e de todas as loucuras que há aqui dentro. O que exatamente é essa torre?
- Essa torre é uma herança dos meus ancestrais. Eu sou um Beholder, Senhor dos Ossos. A minha família pratica necromancia á milhares de anos... E a cada quinze anos, um homem é trazido á mim por uma forca espiritual, para que eu possa continuar minhas experiências! E dessa vez, o homem é você! Você até mesmo salvou minha torre, acabando com a bruxa que poderia me derrotar facilmente!
- Está mentindo! Eu serei um guerreiro! E minha mãe? Eu preciso ajudá-la! Preciso levar essas jóias a ela!
- Essas jóias são minhas... Não são garoto? Vamos fazer o seguinte? Eu deixo você entregá-las a sua mãe e então você volta para mim, para cumprir o seu destino. Você não poderá me enganar. Você não conseguira me enganar! Seus olhos o trarão de volta a mim!!! Veja o portal atrás de mim, ele o levará para fora da torre. Ande, vá em frente.
Breno então entra no portal, sem dizer palavra alguma. Percorre o caminho até sua casa, não há ninguém lá. Sua mãe deve ter saído para procurá-lo. Ele deixa a sacola de safiras em cima da mesa, escreve um bilhete e inconscientemente volta para a torre...
- Eu sabia que iria voltar Breno. Agora deite-se. Vamos começar a operação. O farei um Stalker. Assim você poderá proteger essa torre, como estava escrito em seu destino desde que nasceu.
Spoiler: Texto 3Mistério da Torre!
Aaahh não! Por favor!
Não iremos poupá-lo!
Dias Atrás.
Abraços Andrey, boa sorte em sua jornada e se cuide.
Pode deixar Ariel, eu serei o primeiro a desvendar a Triangle Tower!
Nossa Andrey mal partiu e já estou preocupado, ir para o Triangle Tower é algo muito perigoso mas vou tentar enfriar minha cabeça aqui jogando xadrez com meu amigo Edowir.
Edowir você conhece algo sobre o Triangle of Tower? Acho que não conheço ninguém mais sábio que você aqui na cidade de Thais.
Sim, aquele lugar é amaldiçoado, nunca pise lá, eu não tenho boas lembranças daquele lugar! Vamos parar de falar disso.
Ah tudo bem vamos terminar nosso Xadrez, vou perder pra variar.
Ai meu Deus já se passaram três semana e nada de Andrey voltou, estou preocupado se ele demorar mais três dias eu vou atrás dele, li que o caminho para Triangle of Tower não é tão perigoso, existem apenas alguns lobos.
Não aguento mais esperar vou atrás dele, já são três semanas e três dias, vou pedir algumas dicas pra Edowir e ir até lá, não pode ser tão perigoso.
Edowir preciso da sua ajuda, me dê dicas do caminho e do que levar comigo.
Menino eu não me envolveria nisso, é algo muito perigoso, Andrey treinou meses para essa jornada, mas já que você insiste, leve essas runas e poções e dê uma passada pelo Sudeste do Deserto.
Mas porque o Deserto? Neste mapa mostra que não há deserto algum no caminho de Thais para a Triangle of Tower.
Apenas passe!
Será porque Edowir me mandou passar pelo Deserto? Não vou passar por Deserto algum, ele deve estar ficando louco, vou direto para a Torre, preciso salvar meu amigo, isto é, se ele realmente precisar de ajuda, amanhã de manhã estou partindo.
Tchau Edowir, reze por mim, tem certeza que realmente não quer ir comigo?
Sim menino, não tenho mais idade para me envolver nesse tipo de aventura, ainda mais naquela torre amaldiçoada, que não me trás boas lembranças, mas pode ter certeza que vou torcer por você.
Tudo bem, Abraços Edowir!
Torcerei muito por ele, ele não sabe o que realmente o espera, mas ele é um prodígio e acredito que dará tudo certo.
Neste caminho existem apenas alguns lobos, não há nada demais, chegarei na torre com facilidade, tomara que não seja nada tão tenebroso que me espere lá dentro.
Nossa estou ficando cansado acho que vou dormir um pouco e amanhã eu chego na torre, está batendo uma brisa forte e gelada, estou com um mal pressentimento, vou montar minha barraca por aqui mesmo e dormir, espero que nada de ruim esteja acontecendo.
Aaah que belo dia está na hora de eu entrar em ação, parece que já consigo ver a torre de longe vou correr pra chegar mais rápido, nossa o céu está ficando nublado parece que cada vez que vou chegando mais perto mais periculoso está ficando o clima deste lugar, cheguei até que enfim, mas parece que tem uma barreira na entrada me impedindo de entrar, não consigo quebrar essa barreira de nenhuma forma, será que foi por isso que Edowir me mandou passar no deserto? Vou perguntar a aquele caçador se ele sabe de algo.
Heey, Caçador, você mesmo! Você sabe algo sobre aquela torre? Tem uma barreira impedindo a entrada quero muito entrar!
Ah menino, semanas atrás outro jovem como você entrou lá e não foi mais visto, dizem que existe uma alavanca no Deserto que abre essa barreira, mas nunca foi constatado se é realmente verdade!
Obrigado senhor vou até lá procurar.
Nossa esse deserto é muito grande mas vou ter que procurar, é minha única chance de achar Andrey, o caminho não é tão grande, mas terei que contornar todo o rio para chegar lá e lá existem muitos leões, não sei como vou me virar.
Finalmente cheguei, caminhei demais nesse últimos dias vou para o Sudeste desse deserto como ele falou, rodarei isso aqui até achar essa tal alavanca, nossa há muitos escorpiões e leões por aqui e leões, não é nada que me trará muita dificuldade mas preciso evitar ser envenenado, essa não é uma boa hora para eu ficar mal de saúde.
Aquilo parece o Broche da academia, e é o broche do Andrey, isso significa que ele passou por aqui, vários leões mortos, isso realmente é fruto da força de Andrey, ele era o mago mais forte da academia entre os jovens, tem uma pedra aqui do lado, vou a empurrar, pode ser que tenha mais alguma pista sobre Andrey.
Pista que nada, é a Alavanca! Meu Deus eu não esperava a encontrar de forma tão fácil puxei-a para o outro lado agora me resta volta para a Triangle Tower e ver se algo aconteceu!
Nossa o céu fechou rapidamente e parece que vem chuva e trovão por ai, é melhor eu me apressar, não sei porque mas parece que sempre que falo desta torre o clima fica ruim, já estou chegando, tomara que a barreira não esteja mais lá, senão vou ter que enfrentar essa tempestade com trovões.
A Barreira está aberta! É um bom sinal, vou entrar para investigar! Ai parece que estou sendo atacado, mas não consigo saber de onde isso vem, vou aniquilar todos com o pode mais forte que eu já aprendi na academia
Exevo gran mas vis!!!!!
BUUUMM
Nossa parece vários corpos de humanos mortos, o que será essa criatura que estava a me atacar? Algum ser dominado pelo mal? Vou descer esta escada e ver o que eu encontro.
Ai meu Deus do céu, isso é um demônio e sinto uma força enorme, ele é muito forte, mas parece que está muito ferido por algum motivo, e essa energia no ar? Isso só pode ter sido causado pelo Exevo gran mas vis de Andrey, é um dos mais fortes de Thais, olha aquilo no canto da sala cabisbaixo, é um Bonelord, os famosos Bonelords, serem que eram amaldiçoados por criaturas demôniacas e ficavam aprisionados a está forma, a linguagem deles também é mudada e ele não conseguem se comunicar com ninguém!
Não é possível ele veste as roupas de Andrey! Não posso acreditar que aquele seja Andrey, este demônio me paga, vou cortá-lo em pedacinhos!
Sinta a fúria do meu poder!
EXEVO GRAN MAS VIS!!!
EXEVO VIS LUX
Ele está acordado agora mas não há mais o que ele pode fazer, eu terminei oque Andrey havia começado.
Quem é você?
Meu nome não lhe interessa, oque interessa é que seu amigo está acabado, só eu e meus irmãos sabemos como tirá-lo desse feitiço! E no fim você também está acabado!
CALEEE A BOCAA!!! EXEVO GRAN MAS FLAM!!!!!!!!!!!
O meu Deus eu consegui usar o maior do poderes, nem Andrey conseguia, estou realmente muito fraco, gastei toda minha mana. Mas graças a Deus aquele demônio está morto, vou dar um abraço em Andrey e preciso descobrir uma forma de salvá-lo!
Aaahh oque é isso que sinto em minhas costas parece que uma estaca atingiu meu peito, não é possível, existem mais dois demônios atrás de mim! É por isso que Edowir me mandou não vir até este lugar!
Antes de me matar me falem! Quem são vocês?
Nós não vamos lhe matar, vamos apenas o amaldiçoar e você irá virar outra criatura amaldiçoada como seu amigo!
Mas já que você faz tanta questão de saber, nós falamos, diga você a ele meu irmão!
Eu sou Ghazbaran! O Senhor das Lâminas! E esse é meu irmão Morgaroth! O Tramador! E você acabou de matar nosso irmão Zoralurk, o Demônio com mil faces! E isso não ficará barato, você pagará caro!
Adeus Humano, você conhecerá como é ser aprisionado por milenios
Não é possível, então era esse todo o mistério? A Triangle Tower é o ponto de encontro do Triangle of Terror? Como eu não pensei nisso antes, mas agora é muito tarde!
Adeus humano!
Oque é isso? Estou no alto da torre! Me pareço com um Dwarf Geomancer, então quer dizer que eles não transformam todos em bonelords, e vão me fazer viver todo esse tempo longe do meu amigo, mas perto ao mesmo tempo! Oque será que Edowir está fazendo?
Será que Andrey e Ariel foram amaldiçoados? Não acredito que perdi meus dois melhores discípulos, aqueles três monstros já fizeram mal demais, vou treinar porque está chegando a hora de eu ir para o Triangle of Tower!
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