Esse é um daqueles textos que eu só consigo ler muito devagar. Muito. No entanto, a lentidão valeu a pena.
Posso, admito, não ter entendido plenamente todas as ironias e sacadas que você lançou ao longo do texto, mas deu pra digerir bem. E a observação final, para mim, foi uma das partes mais esclarecedoras e cheias de conteúdo. Lembrou-me uma dissertação que certo dia escrevi. Não falei de suicídio, mas tangenciei a questão da mecanização, da objetivação excessiva. O cenário pós-moderno tem pressionado tanto as pessoas à assimilação do dinamismo e da eficiência, que surgem máquinas no lugar do antigo homem. Para que perder tempo e consertar o "lado subjetivo" quando vem uma tristeza? É muito mais conveniente rotulá-la logo como patologia e já ir metenfo o nome de depressão. Parece que, agora, tudo precisa ter uma fórmula, uma resposta pronta.
Gostei do texto. Me fez pensar e, para mim, esse é o melhor tipo de escrito.







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