Bom texto!
Vou acompanhar! O texto tá muito bem formulado, parabéns. Estarei esperando!
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O Golpe do Martelo
O vento norte balança o estandarte da família real. Na torre mais alta, Tibianus III vislumbrava toda a extensão da imensa cidade que seus antepassados ajudaram a levantar. Cada tijolo, cada telha, cada gota de suor derramado, construindo ou protegendo, valiam mais do que todo o ouro nos profundos cofres do castelo. Mas o olhar do velho soberano não era de regozijo nem prazer, mas sim de apreensão e culpa. Sentia um suor frio percorrer-lhe a espinha, e as mãos também começaram a suar.
Como se como por coincidência ou não, a trombeta sul sôo. E logo depois desta, a leste também deu seu sinal. Pontas de lança podiam ser vista a uma milha de distancia, e uma mancha negra se destacava da vegetação verde da primavera em direção ao pé da colina. Um pelotão inteiro, cerca de duzentos orcs, avança ante o portão superior. Mais a nordeste, explosões esverdeadas e azuladas indicavam um grupo menor, mas tão mortífero quanto o primeiro, composto por xamãs.
A frente de todos, ao lado de um enorme carvalho, um orc robusto e com cerca da metade da altura da árvore parecia encarar o próprio rei a distancia. Sua postura era invejável, e seu elmo polido carregava uma pedra dourada bruta e com pouco polimento bem ao centro. Sustentava uma imensa cimitarra de duas mãos sobre o ombro, e segurava uma corneta negra na mão esquerda. Era digno do nome que recebera dos elfos e minotauros nas primeiras batalhas do continente. Mestre da Guerra.
Levou a corneta a boca, e com um único fôlego, fez com que um silvo agudo e fantasmagórico ressonasse por entre os vales laterais e fosse ouvido até o ultimo homem no porão mais fundo da gigante Thais. Olhos amarelados surgiram atrás dele, corpos cinzentos carregando orcs de elmo e armadura surgiam logo após. Era o sinal para a cavalaria maldita atacar. Dezenas de lobos saltaram a frente e começaram uma corrida desenfreada, onde uivos e urros de guerra misturavam-se em uma sinfonia da destruição. O exército principal estacou.
Os portões da cidade foram trancados assim que o último aventureiro próximo conseguiu entrar na cidade. Os pobres coitados que estavam longe demais, correram para o mais longe possível do ataque. Paladinos eram posicionado nos muros altos, e preparavam seus arcos e bestas para tentar rechaçar a leva de Orcs Montados. As criaturas avançam como o vento da tempestade, e parecia que nada poderia detê-los. A primeira saraivada fora disparada, e poucos lobos foram derrubados, o que só serviu para aumentar a fúria dos inimigos que corriam com mais vigor ainda.
Homens foram destacados para os portões norte e leste em batalhões mistos de magos, druidas e cavaleiros. Alguns paladinos adeptos da arte da lança e do escudo iam também. Uma segunda saraivada fora disparada, e mais lobos tombaram. Mas não era mais possível deter um ataque direto, pois já haviam alcançado o portão do norte.
O impacto das bestas fora tão forte, que todos os muros adjacentes tremeram, ante tamanha ferocidade. A corneta negra foi ouvida mais uma vez, e então, por uma fração de segundo, todos os homens foram paralisados pelo terror da visão que lhes era proporcionada. Tibianus III não conteve sua expressão de medo, e adentrou seu quarto em direção a pequena escrivaninha de mogno onde um pergaminho, tinta e uma pena estavam dispostos. Limpou o suor da testa, franziu o cenho e começou a escrever. Barulhos de explosões eram ouvidos fora do castelo, e conforme aumentavam, a pena se movia mais e mais rápido.
- Muito bem – Disse Wyrdin, - “E depois?” O velho ao lado do reitor da academia vestia um sobretudo marrom, e seus cabelos brancos caiam-lhe sobre as orelhas. Coçou o queixo por um momento, e olhou para Wyrdin com um sorriso traquinas.
- Sabe, minha garganta esta seca. Como posso contar-lhe mais sobre o que aconteceu se mal consigo produzir saliva? – Finalizou com uma piscadela. Wyrdin colocou a mão no bolso da camisa de cetim, e jogou três moedas de ouro no balcão – “Traga uma taça de vinho para o cavalheiro, meu bom Frodo.” O dono da taverna atendeu o velho amigo com um sorriso simpático, e logo voltou com uma taça generosa do seu melhor vinho.
O velho bebeu metade do líquido e um único gole e respirou bem fundo. Coçou o queixo mais uma vez, e finalmente disse – “Bem, como eu dizia, os orcs aviam chegado ao portão...
Última edição por KrausS; 02-07-2010 às 22:52.
"Madness is the emergency exit. You can just step outside, and close the door on all those dreadful things that happened. You can lock them away... forever."
Joker - Batman: The Killing Joke.
GROAAAAAAAAR!