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Tópico: Rutra

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  1. #1
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    Padrão Rutra

    Olá, Olá e Olá.

    Bom pessoal, é meu primeiro Roleplay (:wub, logo, pesso que acalmem suas fúrias induzidas pelo Orc Powder, e não joguem tantas pedras em minha singela pessoa.

    Tentarei escrever quantidades razoáveis, para que não fique cansativo e nem curto demais. No mais, espero que gostem do estilo de escrita, da linguagem e óbvio, da história.

    Abraços.

    Rutra

    Prólogo

    O relato contido no texto abaixo foi encontrado por um pequeno grupo de exploradores a cerca de quatro anos, e é mantido em alto sigilo por todas as autoridades Thaisenses. De algum modo, recebi uma carta essa manha na minha casa em Cormaya,com os documentos originais traduzidos e com as assinaturas em cera do próprio Rei Tibianus. Algo estranho aconteceu no nosso continente, e por Fardos, eu vou descobrir o que é...


    Wyrdin, reitor da Academia de Magia Moderna Talharim – Edron.
    (Sendo um documento original, o papel está velho e manchado. E avaliando pelo título, não me espanta tais manchas parecerem sangue...)



    Ulderek's Rock, Norte de Venore, Ano 5-2 da 5-5ª Era.

    "Não é comum para os de a minha raça escrever. Talvez pelo fato do amor a guerra, morremos todos jovens demais, e não há necessidade de guardar histórias. Deixamos toda esta cultura fresca e insossa para os malditos elfos e humanos. Ah, os humanos... carne fresca, quente, saborosa...

    Mas voltando ao foco, mesmo não habituados a arte erudita, alguns de nós nascemos com certas deficiências, que nos privam do calor de uma gloriosa batalha. Os shamans, por exemplo, são orcs raquíticos e não aprendem, nem com anos de treinos duros e cruéis, a atacar uma presa e arrancar-lhe a carótida ainda pulsante usando nada mais que os caninos. Mas como é visto, eles são abençoados por Zathroth e recebem habilidades magníficas nas artes mágicas. Vê como Zathroth ama seus filhos? Nenhum de nós é esquecido.

    Mas e eu? Por que não sou hábil e cruel como meus irmãos mais novos? E de toda forma, por que não nasci com a aptidão mágica dos imundos shamans? Mas Zathroth é benevolente, e mais uma vez provou que o amor por seus filhos é infinito. Eu enxergo além do que qualquer um. Não me refiro à estúpida arte de arco e flecha élfica, mas sim a arte de enxergar o futuro. Mas para todo dom, meu amado Senhor da Destruição cobra um singelo preço. E o meu, não é nada que eu não possa pagar com prazer. Mas o que são ninharias mundanas quando comparadas a habilidade divina que me foi concedida?

    E esta ultima noite, meu dom provou que dias de glória virão para os da minha raça. Preciso avisar o Grande Rei. Mas antes, devo saciar meus desejos. Que as graças de Zathroth caiam sobre seu povo, e sua ira destrua nossos inimigos.

    Sem autor."

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    Última edição por KrausS; 25-06-2010 às 15:24. Razão: Erros de Portugays ¬¬"
    "Madness is the emergency exit. You can just step outside, and close the door on all those dreadful things that happened. You can lock them away... forever."

    Joker - Batman: The Killing Joke.



    GROAAAAAAAAR!

  2. #2

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    Post Interessante...

    Primeiramente, bem vindo á seção, cara!

    Bem, é somente o início de uma estória e não há muito o que se comentar. A leitura é interessante, deixando um certo mistério em relação ao orc. Não achei erros de ortografia e não me parece nada clichê. Tentarei acompanhar. ;D

  3. #3
    Avatar de Igor1903
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    Bom texto!

    Vou acompanhar! O texto tá muito bem formulado, parabéns. Estarei esperando!
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  4. #4
    Avatar de KrausS
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    O Golpe do Martelo


    O vento norte balança o estandarte da família real. Na torre mais alta, Tibianus III vislumbrava toda a extensão da imensa cidade que seus antepassados ajudaram a levantar. Cada tijolo, cada telha, cada gota de suor derramado, construindo ou protegendo, valiam mais do que todo o ouro nos profundos cofres do castelo. Mas o olhar do velho soberano não era de regozijo nem prazer, mas sim de apreensão e culpa. Sentia um suor frio percorrer-lhe a espinha, e as mãos também começaram a suar.

    Como se como por coincidência ou não, a trombeta sul sôo. E logo depois desta, a leste também deu seu sinal. Pontas de lança podiam ser vista a uma milha de distancia, e uma mancha negra se destacava da vegetação verde da primavera em direção ao pé da colina. Um pelotão inteiro, cerca de duzentos orcs, avança ante o portão superior. Mais a nordeste, explosões esverdeadas e azuladas indicavam um grupo menor, mas tão mortífero quanto o primeiro, composto por xamãs.

    A frente de todos, ao lado de um enorme carvalho, um orc robusto e com cerca da metade da altura da árvore parecia encarar o próprio rei a distancia. Sua postura era invejável, e seu elmo polido carregava uma pedra dourada bruta e com pouco polimento bem ao centro. Sustentava uma imensa cimitarra de duas mãos sobre o ombro, e segurava uma corneta negra na mão esquerda. Era digno do nome que recebera dos elfos e minotauros nas primeiras batalhas do continente. Mestre da Guerra.

    Levou a corneta a boca, e com um único fôlego, fez com que um silvo agudo e fantasmagórico ressonasse por entre os vales laterais e fosse ouvido até o ultimo homem no porão mais fundo da gigante Thais. Olhos amarelados surgiram atrás dele, corpos cinzentos carregando orcs de elmo e armadura surgiam logo após. Era o sinal para a cavalaria maldita atacar. Dezenas de lobos saltaram a frente e começaram uma corrida desenfreada, onde uivos e urros de guerra misturavam-se em uma sinfonia da destruição. O exército principal estacou.

    Os portões da cidade foram trancados assim que o último aventureiro próximo conseguiu entrar na cidade. Os pobres coitados que estavam longe demais, correram para o mais longe possível do ataque. Paladinos eram posicionado nos muros altos, e preparavam seus arcos e bestas para tentar rechaçar a leva de Orcs Montados. As criaturas avançam como o vento da tempestade, e parecia que nada poderia detê-los. A primeira saraivada fora disparada, e poucos lobos foram derrubados, o que só serviu para aumentar a fúria dos inimigos que corriam com mais vigor ainda.

    Homens foram destacados para os portões norte e leste em batalhões mistos de magos, druidas e cavaleiros. Alguns paladinos adeptos da arte da lança e do escudo iam também. Uma segunda saraivada fora disparada, e mais lobos tombaram. Mas não era mais possível deter um ataque direto, pois já haviam alcançado o portão do norte.

    O impacto das bestas fora tão forte, que todos os muros adjacentes tremeram, ante tamanha ferocidade. A corneta negra foi ouvida mais uma vez, e então, por uma fração de segundo, todos os homens foram paralisados pelo terror da visão que lhes era proporcionada. Tibianus III não conteve sua expressão de medo, e adentrou seu quarto em direção a pequena escrivaninha de mogno onde um pergaminho, tinta e uma pena estavam dispostos. Limpou o suor da testa, franziu o cenho e começou a escrever. Barulhos de explosões eram ouvidos fora do castelo, e conforme aumentavam, a pena se movia mais e mais rápido.

    - Muito bem – Disse Wyrdin, - “E depois?” O velho ao lado do reitor da academia vestia um sobretudo marrom, e seus cabelos brancos caiam-lhe sobre as orelhas. Coçou o queixo por um momento, e olhou para Wyrdin com um sorriso traquinas.

    - Sabe, minha garganta esta seca. Como posso contar-lhe mais sobre o que aconteceu se mal consigo produzir saliva? – Finalizou com uma piscadela. Wyrdin colocou a mão no bolso da camisa de cetim, e jogou três moedas de ouro no balcão – “Traga uma taça de vinho para o cavalheiro, meu bom Frodo.” O dono da taverna atendeu o velho amigo com um sorriso simpático, e logo voltou com uma taça generosa do seu melhor vinho.

    O velho bebeu metade do líquido e um único gole e respirou bem fundo. Coçou o queixo mais uma vez, e finalmente disse – “Bem, como eu dizia, os orcs aviam chegado ao portão...
    Última edição por KrausS; 02-07-2010 às 22:52.
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