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Tópico: Contos de Heenett - Aventuras de mil vidas.

Visão do Encadeamento

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  1. #1
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    Smile Contos de Heenett - Aventuras de mil vidas.

    Bem, decidi contar a história do meu char na forma de roleplay.
    Vai ser na forma de contos, conforme eu me lembrar, de certos casos.
    Todas as histórias abaixo são 100% verídicas!
    Atualizarei o tópico no fim de semana, com mais contos.
    Espero que gostem


    Contos de Heenett - Aventuras de mil vidas


    Primeiro conto - Um sacrifício que valeu a pena


    "Olhei para o homem com desprezo, cuspi na sua frente e decidi o que ia fazer. Para mim, era tarde demais."

    Parecia que ia ser nada mais do que um dia como os outros. Sentar à beira do mar, pegar um pouco de carne de urso e fazer algumas runas. Sentei ao lugar de costume, e enquanto comia calmamente a carne, esperava pela chegada de meus amigos.

    Não esperei muito. Logo ambos apareceram, com a animação costumeira, preparados para o treino do dia. Trocaram os equipamentos por outros mais fracos e começaram o treino. Enquanto acumulava energia, me divertia os assistindo. Naquele dia, ambos só pararam cerca de duas vezes, para pegar mais comida.

    Tudo ia muito bem, e ao entardecer, enquanto meus amigos ainda treinavam, notei a aproximação de um estranho. Ele nos observava e ia cada vez mais perto. Lentamente eu me levantei e dei um sinal aos meus amigos, que pararm e começaram a repor os equipamentos, como se nos preparassemos para ir embora.

    Ele começou a tirar alo de uma bolsa presa a seu cinto. Algo vermelho, com escrituras. Reconheçi imediatamente. Seria ele um mago? Não tinha como saber, ele usava as mesmas armas rusticas que eu e um de meus amigos, portanto não haveria como identificar.

    Mesmo assim, notei o perigo do que ele carregava em sua mão, agora apontado para nossa direção. Um de nós, que atendia pelo nome de Cavalior, usava uma faixa em seu braço, preta riscada de vermelho. A marca do clã dos elite. Eu associei as informações, começei a me afastar e lentamente coloquei a mão dentro da minha mochila, para alcançar a minha melhor arma...

    O estranho disse, em uma voz clara e fria: "Meu clã está em guerra contra o seu- apontava para uma cicatriz em forma de cranio em chamas no pescoço- você deve ser morto." Em seguida, ele ativou a runa que segurava. essa tinha o poder de criar uma chama continua ,sustentado por magia , no ponto para onde fora apontada. Ela estava apontada para Cavalior.

    O fogo surgiu. Exatamente sob seus pés. Ele saltou para longe, em um sobressalto, e, desesperado, desatou a correr.
    Eu e meu outro companheiro trocamos um olhar instantaneamente. Já sabiamos o que fazer.

    Meu amigo empunhou o seu martelo de dragão, e eu retirei a minha arma: Uma runa também. Mas diferente. Tinha o mesmo efeito da usada pelo então assassino, mas tinha maior poder. Criava fogo em uma área maior. Sem hesitar por um estante, usei-a contra o assassino.

    Meu amigo correu em direção do assassino, e passou a golpear cegamente, como se o treinamento tivesse sido completamente esquecido. Eu atacava com minha explosão de chamas, mas ambos os guerreiros pareciam ignorar as chamas, assim achei.

    Logo, notei que ambos estavam ficando feridos demais para continuar a lutar por muito mais tempo. Avisei ao meu amigo para que se afastasse, e começei a atacar o assassino com as chamas.

    Contra todas as nossas expectativas, ele retirou uma runa azul da sua sacola, a ativou e todas as suas feridas e queimaduras se curaram.

    Um cavaleiro. Mais fraco que meu amigo. Conseguia usar aquela runa. Ele era muito poderoso. Nós hesitamos. Cavalior já estava longe.

    O assassino começou a correr intencionalmente em direção a meu amigo, que desatou em fuga, completamente aterrorizado. Eu só tinha uma opção para salvar meu amigo, pois não carregava aquelas runas de cura comigo. Sem hesitar, a usei.

    Usei uma runa de fogo, a minha ultima, para fechar o mar de fogo que nos cercava. Meu amigo estava fora, mas eu havia me prendido com o assassino.

    Nada mais importava. Peguei minha mochila e arremessei-a para o fogo. A vi queimar lentamente. O assassino também. Ele começou a se enfurecer.

    "VOCÊ ME DESONROU! SE EU NÃO MATAR AQUELE CAVALEIRO, ESTOU ACABADO! MALDITO!!!"

    Eu sorri, e cuspi no chão. Peguei minha maça-estrela e começei a preparar uma investida. Ia ser um desastre. Ele era um cavaleiro bem treinado e eu, um feitiçeiro, que nem habilidade com armas possuia direito. Não me importava mais. Eu não ia partir sem lutar.

    Num misto de furia e ódio, parti em direção ao meu inimigo com tudo que tinha. Cinco segundos depois, havia acabado. Eu agonizava, quase tombando no chão. Ele se preparou para o golpe final. Eu me afastei, e disse, sorrindo:

    "VocÊ nunca vai conseguir me pegar!"

    Corri para as chamas, sentindo uma dor alucinante. Deixei que as chamas me envolvessem, envolvendo meu corpo e meus pertences. Logo não sobraria nada para o assassino provar que havia ganho. Ouvi ele gritar.

    Veio a paz. Senti que minha alma deixava meu corpo, e que era atraida para um ponto da cidade com uma força incomensuravel, para o templo. Meus pertences me acompanhavam. Não sobrara nada para o assassino pegar.

    Berrando para o céu, ele jurou vingança. Nunca mais o vi em toda a minha vida.

    Eu me sacrifiquei pelos meus amigos. Um tipo de sacrifício que sempre vale a pena.


    Segundo conto - A morte por duas letras

    "Estava cada vez mais poderoso, me sentia confiante. O tipo de sentimento tolo que leva muitos jovens aventureiros a sucumbir. É uma história interessante..."

    Estava um belo dia quando eu finalmente cheguei em Venore. Finalmente a minha viagem de dois dias havia chegado ao fim. O medo de passar por areas perigosas, a risco de ataques criaturas desgarradas, saqueadores, domadores de bestas selvagens, assassinos, tudo havia valido a pena. Eu havia chegado na famosa cidade suspensa sobre os pantanos, o lar de muitos mercadores: Venore!

    Fascinado, subi as escadas que levavam a uma rua bastante bonita. Ladeada por paredes de pedra lapidada, ladrilhada por pedras de marmore branco, casas para os lados e um guarda vigiando a entrada, que usava uma armadura vermelha. Abaixo, o pantano que exalava diversos aromas nunca antes sentidos, uns bons e outros ruins.

    Explorando a cidade, passei por várias pessoas das mais diferentes aparencias: Uma bela e musculosa jovem de cabelos compridos, vestindo uma armadura preta, um homem muito alto e forte, levando consigo uma espada gigante de duas mãos, um outro homem mais magro e ágil, que levava uma besta e muitas setas. O ar exalava aroma de oportunidades.

    Chegando ao depósito, parti para o ponto onde queria chegar: O campo das amazonas, onde habitavam mulheres guerreiras que atacavam quem se paroximasse. Um desafio e tanto para mim. Usando o depósito como referencia, segui o mapa traçado por um amigo que já visitara a cidade, em um pergaminho.

    Logo, encontrei a saída correta da cidade e começei a caminhar pela trilha, seguindo o mapa, que levaria ao campo. No meio do caminho, passei por uma casa semi-afundada no pântano. "Lugar interessante", pensei. Iria investigar ali mais tarde.

    Aos poucos, foi surgindo uma clareira em minha visão: Várias rochas muito grandes, com casas lapidadas em seu interior, fogueiras, torres com crânios humanos presos na ponta. Via também uma torre. Eu iria gostar daquilo.


    As minhas runas de grande bola de fogo e míssil mágico pesado provaram-se muito úteis contra aquelas mulheres guerreiras. Conseguia acabar com grupos de três ou quatro com facilidade, e até as valquírias não eram um desafiuo tão grande.

    Não muito tempo depois, havia exterminado todas elas. Ia demorar algum tempo até reviverem. Resolvi investigar a caverna abaixo.

    Desci pela escada e segui em frente, com cuidado. A caverna era iluminada por archotes, o que facilitava meu trabalho. Dobrando a pequena saliência onde a escada se encontrava, havia um salão vazio, uma passagem para leste e uma para norte, de onde ouvia vozes.

    Resolvi investigar.
    Colado à parede, furtivo, com runas na mão, fui me aproximando. Consegui contar quatro valquírias e uma bruxa. Iria ser difícil. Mas eu queria um desafio.

    Ataquei a sala com uma grande bola de fogo, surpreendendo todas as mulheres, que imediatamente se voltaram contra mim. Assim como fazia normalmente, corri delas atirando runas para trás. Elas me atacavam com adagas. Minha armadura resistiria. Pelomenos foi o que pensei.

    Descobri que havia sido cometido um erro em descer naquela caverna. Não quatro, mas sete valquírias e uma bruxa me atacavam. As adagas e lanças perfuravam meu corpo e me feriam muito, a bruxa lançava ataques mágicos poderosíssimos.

    Na beira de perder o equilibrio e me entregar a morte, me amparei na escada, que havia alcançado. Podia ter subido, mas meu orgulho falou mais alto: Eu precisava derrotar aquelas guerreiras de qualquer maneira!

    Avaliei a situação. A bruxa estava fraca, mas era capaz de lutar. As valquírias e eu estavam agonizantes. Um encantamento e todas as minhas feridas se curariam, e eu daria o ataque final.

    Sorri para mim mesmo, virei para minhas oponentes, e gritei para elas:

    EU VENCEREI!
    Exura Vi...

    A palavra estacou no meio do ar.
    Não conseguia falar, respirar.
    Sangue saia da minha garganta.
    Em um ato desesperado, uma das valquírias havia atirado uma faca adaga em mim, trepassando exatamente a minha garganta.
    O feitiço ficou imcompleto. Não conseguiriria me recuperar.
    Não. Não podia morrer ali.
    Tentei novamente:

    Exura V...
    Exu...

    Uma das valquírias sorriu, vitoriosa.
    Em minha agonia, me arrependi de ter deixado o orgulho me levar, enquanto tombava ao chão e perdia vários dias de preparação e trabalho, levando como conquista apenas a lição de que o orgulho pode trazer problemas fatais.
    Fui derrotado, por duas letras.


    Terceiro conto - Valente quase até o fim.


    "Na época que eu não passava de um tolo aprendiz, vivi muitas aventuras interessantes. Eu não passava de um tolo, muitas vezes enfrentava inimigos além da minha capacidade. Isso me rendeu várias lições de vida e muita força interior, mas eu tive trabalho. Estou me lembrando de um caso...

    Era mais um dia.
    Após acordar, pensei no que iria fazer.
    Decidi: Iria vender runas de mísseis mágicos pesados, precisava de novos equipamentos e pretendia adquirir dinheiro suficiente com uma mochila de runas.

    Deixei o meu esconderijo, peguei algum dinheiro no depósito e me dirigi para a loja dos magos, da feitiçeira Rachel.

    Tudo parecia normal naquele dia. Algumas pessoas conversando, perto do depósito, várias fazendo runas e pescando, como eu pretendia, nos arredores da cidade, um paladino treinando com um guerreiro. "Nada como mais um dia", pensei.

    Cheguei à loja, comprei vinte runas em branco, perfeitas para encantamentos, enchi a mochila vazia que carregava e me dirigi ao jardim, logo adiante, para pescar um pouco.

    Haviam mais duas pessoas além de mim. Identificava um como guerreiro, pela grande espada de duas mãos que carregava, e o outro parecia ser um mago ou um guerreiro iniciante, não tinha como saber, os equipamentos rudimentares eram os mesmos para ambas as classes.

    Sentei à margem e começei a pescar. Os peixes vieram logo, normalmente eu teria agradecido a Sula, o mar, por tão farta pescaria, mas eu não sabia nada a respeito de deuses na época.

    Ouvi uma voz feminina me chamando.
    "Ei Heenett!", disse.
    Virei-me, e me deparei com Perpétua, uma grande amiga minha, também feitiçeira em treinamento.
    "Vamos Treinar?", perguntou ela.
    Após eu aceitar, ela sugeriu um teste de destreza. Ela tentaria me acertar com os mísseis mágicos e eu teria que desviar.
    Sem problemas, o que poderia sair errado?

    Um amigo meu, Grodo Silver Hammer, feitiçeiro como nós, não tão forte quanto eu, se uniu ao treino. Estava interessante e divertido, e eu ficava cada fez mais ágil.

    Perpetua parou de atirar repentinamente. Olhei para ela para saber o que teria acontecido, mas ela estava caindo no chão.

    Eu e meu amigo amparamos-na a tempo. Ela parecia desmaiada.
    "Vá pegar uma poção de cura na loja, eu fico aqui com ela", instrui ao meu amigo, que concordou sem objetar.

    Observando meu amigo ir, notei que um estranho nos observava da entrada da loja. Fiquei atento. Ele começava a se aproximar cada vez mais, instintivamente eu peguei uma runa da minha mochila e me preparei.

    Ele parou na entrada do jardim. Olhou para os presentes e sorriu. Algo ia acontecer, eu sabia disso.

    Grodo chegou com a poção de cura. Inclinei o vidro na boca de perpétua, após tirar a rolha, e ia começar a dá-la de beber, quando algo extremamente repentino aconteceu.

    Chamas surgiram sob nossos pés, como se conjuradas por um mago. Eu iria saber, depois, que se tratava do poder de uma runa.

    Arrastei perpétua para fora do fogo, recuando, junto com meu amigo. Levantei e me pus na frente dela, escudo a postos.
    Ele começou a me atacar com runas de Misseis mágicos, não ousei deixar a minha posição, senão Perpétua ficaria exposta. Meu amigo correu sobre as chamas, em uma investida alucinada, atacando o inimigo com mísseis mágicos leves.

    Meu amigo entrou na loja e começou a atacar o adversário. Este se virou para o meu amigo e começou a atacá-lo, expondo-se para mim.

    Sem ousar atravessar o fogo, começei a atirar runas nele. Ele apenas olhou para mim e andou para frente, ficando protegido pela parede, fora do meu campo de visão. Os outros dois homens apenas nos olhavam, aterrorizados.

    Observei o portal para a loja por segundos agonizantes, quando ouvi um grito de dor seguido de silencio. Meu amigo havia caído. Agora, eu havia ficado furioso.

    Corri sobre as chamas, esquecendo de tudo em volta, atacando o assassino que acabara de aparecer. Cego pela fúria, apenas ataca o assassino loucamente, esperando que ele caísse. Ele me atacava.

    Eu vi que ele ficava mais fraco. Um tiro no joelho fez ele tombar. Eu continuei atacando furiosamente, cada vez mais e mais.

    O assassino me olhou nos olhos, em fúria, e proferiu um encantamento verbal. Eu ouvi as seguintes palavras:

    Exura Vita!

    De repende, uma energia azul saiu de seu corpo e começou a pechar os ferimentos dele, curá-lo.
    Parei imediatamente. Nunca havia visto aquilo, eu não podia me curar, e estava fraco.

    Começei a tremer, larguei o que estava segurando. O assassino ria do meu medo. Atrás de mim, alguém se preparava para investir, apesar de eu não ter percebido.
    Olhei para o lado. Vi meu amigo morto, no pé da escada, sobre um piso eletrificado. Fiquei com ainda mais medo.
    Saí correndo desesperado, mas o assassino não errou o alvo. Acertou minhas pernas em cheio, fazendo-me cair no chão.

    Fechei os olhos, com medo, esperando por um milagre.
    Nada veio.
    O assassino atirou novamente, em minhas costas.
    Senti uma dor alucinante enquanto a energia se espalhava pelo meu corpo.
    Um segundo depois não senti mais nada.
    Estava morto.
    Viajando para o templo da cidade, vi com pesar Perpétua caída no chão, e o guerreiro com a espada de duas mãos investir desesperadamente no assassino, que o atacava.

    Deveria avaliar melhor meus oponentes das próximas vezes, um erro de avaliação custou a minha vida.

    Quarto Conto - A assassina

    "Essa é uma das poucas histórias onde não me arrependo de nada que fiz, e tenho certeza que fiz a coisa certa. Nunca a esqueci..."

    Eu era apenas um jovem aventureiro no continente.
    Faziam apenas dois dias que eu havia sido transportado pelo oráculo, para o templo de Carlin.
    Alia havia me acolhido, me explicado várias coisas sobre o continente, palavras que não estava interessado em ouvir. Estava com pressa para comprar os tão poderosos equipamentos de que falavam e para começar a explorar.

    Ela me falou sobre um depósito onde eu poderia guardar minhas coisas, sem temer roubos, falou algo sobre zonas de proteção, não prestei muita atenção. Disse que haviam assassinos à espreita. Eu disse apenas que não conseguiriam me pegar. Ela me advertiu para ter cuidado, mas eu nem liguei.
    Achava que ninguém ousaria me atacar.

    Ser arrogante nos primeiros momentos é normal, todos vocês sabem. Em Rookgaard, somos os mais fortes quando saímos de lá, nos sentimos os superiores. Até que achamos um aventureiro cinco vezes mais forte que a gente e quebramos a cara. Foi o que aconteceu comigo. E eu quebrei muito mais que a cara.


    Bem, lá estava eu, carregando alguns pedaços de carne para vender pro fazendeiro Lector. Até agora, já havia juntado uma pequena quantidade de dinheiro, mas que para mim era uma quantidade fenomenal: 200gps! Em apenas dois dias, em rookgaard eu teria demorado semanas para conseguir tal quantia.
    E as rotworms?
    Aqueles equipamentos eram impressionantes, eu conseguia derrotá-las com facilidade! Lembrava de quão duras e poderosas elas haviam se mostrado a mim, fazia algum tempo. Agora agora era tão fácil! Eu estava encantado, me achava capaz de tudo.

    Vale ressaltar que eu era um aprendiz de feitiçeiro, só que eu não sabia sobre magia muito mais do que podia-se saber em rookgaard. Não importava, eu era extremamente poderoso sem magias! Iria ser o primeiro feitiçeiro que não usaria magias de todo o continente!


    Após vender os pedaços de carne, rumei de volta para o esgoto, para matar mais rotworms.
    Quando entrava neste, ouvi um grito:

    "SOCORRO!!!!!!!!!!"

    Reconheci a voz de meu irmão, se não não me importaria.
    Corri a toda a velocidade para a direrção dos gritos, e o vi:
    Dalfior, meu irmão, paladino iniciante, corria em disparada de uma guerreira que usava uma armadura preta, uma calça vermelha e dourada, uma espada que emanava um brilho azul, um escudo também vermelho e dourado, como a calça, e um elmo cinza e dourado.

    Meu irmão corria a toda a velocidade, mas ela o ultrapassava e bloqueava com facilidade. Eu não podia deixar que ela o derrotasse, mas não podia atacá-la sozinho, precisava de alguma ajuda.

    Olhei ao meu redor, procurado reforços.
    Só vi guerreiros simples parados na frente do depósito, conversando e treinando. Não hesitei: teria que servir.

    Gritei a eles.

    "UMA GUERREIRA ASSASSINA ESTÁ ATACANDO MEU IRMÃO, DALFIOR. NÃO PODEMOS DEIXAR QUE ELA O DERROTE, VAMOS A ELA GUERREIROS!!!!"

    Eles deram um grito de guerra concordando. Começamos a correr em direção a meu irmão e a assassina.
    Ao nos ver, o meu irmão começou a correr para nós. A assassina não pareceu hesitar.
    "Ela vai ver uma coisa", pensei. Ela não ia ter chance.
    Pelomenos, eu achei que não.

    Meu irmão pulou em nossa direção, eu o amparei.
    Ele estava ferido, rapidamente coloquei ele atrás de um guerreiro e me virei para a assassina, que havia parado a alguns metros de distancia.

    Não falei mais nada. Apenas bradei, seguido pelos outros, um alto e sonoro grito de guerra. Investimos todos contra ela, inclusive Dalfior. Ela começou a correr em nossa direção.

    Um golpe. Apenas um golpe e o primeiro dos nossos caiu. Não nos acovardamos, continuamos a atacar furiosamente.

    Mais um caiu.
    Ela entrou no esgoto, nós a seguimos.
    Em meio a batalha, não percebíamos que nossas armas não a feriam, e nem sequer fazia algo com sua armadura.

    Já no esgoto, ela estava cercada pelos guerreiros. Eu havia sido empurrado para trás deles, não conseguia alcançá-la, apenas observar a luta.

    Ela desferiu 16 golpes rapidamente. Ou 15, não cheguei a contar.
    Todos os guerreiros caíram, um após o outro. O ultimo fora Dalfior.

    Eu me acovardei.
    Agora via o quão poderosos eram os guerreiros do continente.

    Todos haviam morrido. Eu não sabia o que era honra.
    Saí correndo em disparada.

    Ela pareceu se divertir, me seguindo sem me alcançar.
    Subi pelo esgoto.
    Ela me seguiu.
    Corri em direção ao depósito.
    "Zona de proteção..", Alia havia dito. "O depósito e o Templo são zonas de proteção, ninguém pode atacá-lo se você estiver dentro dela, mas..."
    Mas o que? Pelos deuses, mas o que?
    Não importava, só importava alcançar a zona de proteção.
    Faltavam 5 passos
    3 passos
    1!
    Entrei no depósito!!! Aliviei-me.
    Aí então, fui atirado com força para fora.
    Tentei novamente, e aconteceu denovo.
    E denovo.
    E denovo.
    A assassina ria atrás de mim.
    "Você não sabe, novato," - disse ela - "que quando se ataca alguém, não se pode entrar em uma zona de proteção?
    Engoli ao seco.
    Eu não sabia.
    "Eu sou Valeh!" - continuou ela - "E você será derrotado por mim, e nunca esquecerás este nome!

    E eu fui derrotado por ela.
    E eu nunca mais esqueci esse nome.


    Falows
    ~Heenett

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    Última edição por Heenett; 29-04-2005 às 16:09.



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