Odes do Bardo Frustrado.

[O Bardo Frustrado]

"As Odes do Bardo Frustrado."

"Bem-vindo do próximo ao aqui presente, às odes do bardo frustrado.
Boa leitura, desejo, em conseqüente, não garantindo um poema animado".

Índice

1. O Sorriso de Zathroth.
2. Sonho de Cobre.
3. Canção à Navalha e o Bordão.
4. Planícies do Caos.
5. Senda ao Longe.
6. Ode do Cair.
7. Cântico de Sternum.

O Sorriso de Zathroth.

"Eis que houve há tempos sem contar,
Batalha de anciãos e sua criação,
Eis que venho de sorriso cantar,
O feito de Zathroth, deus da destruição.

Sorri o destruidor,
Sorri o meio do sábio,
Sorri o manipulador,
Sorri ao prever o falho.

Pessoal motivo de rancor,
Irmão dos irmãos do sábio ancião,
Ciúme exposto de profunda dor,
Mata! Destrói sem compaixão.

Sorri o ciumento,
Sorri o matador,
Sorri egocêntrico,
Pois não mata por amor.

Forjada em cobre,
A adaga do assassino,
Derrama sobre odre,
O sangue de fervor divino.

Crava-lhe a faca,
Dá o fim à harmonia,
Deixa que o panteão perca lasca,
Mostra o sorriso da aleivosia.

Sorri o mentiroso,
Sorri o condenado,
Sorri o orgulhoso,
Sorri exaltado.

A morte lhe convém,
O mau agora expande,
Harmonia, beleza, o bem,
Nada mais que o caos em falange.

O sorridente planejava,
Planejava o fim da novidade,
Destruição da criação almejava,
Famílias, forja pelo sol da crueldade.

Sorri o atrevido,
Sorri o maléfico,
Sorri o convertido,
Sorri o lado ético.

Forja do sol do flerte e da mentira,
Amor fictício entre Fafnar e outro,
Fruto da traição viria,
Brog, pai dos gigantes d’ouro.

Herdara ódio como sucessor,
Criação como raiva materna,
Exala o exultante criador,
Em bestas de escama vivendo em caverna.

Sorri o patrono,
Sorri a malevolência,
Sorri sentado em trono,
Sorri a abstinência.

Guerra entre irmãos agora surge,
Contra o chão e contra eles,
Orcs, gigantes e dragões rugem,
Por peças ateadas como seres.

Ganância finalmente funcionara,
Planos dos males da morte,
Guerra! O caos que exaltara,
Exprime. Sorriem as presas de Zathroth."

Sobre:
O Sorriso de Zathroth trata claramente da história de Zathroth - até onde conhecemos -, a parte malígna do deus Uman.

"Ninguém dissera, ninguém pronunciara,
Desculpe, sem mais espera, o bardo, enfim, postara".

Sonho de Cobre.

"Empunhando a Má Sorte,
Aos ursos fomos de encontro,
Certos de uma passagem segura,
Acreditamos nas poções e sua cura.

A caverna era quente,
Aconchegante e atordoante,
O medo das bestas à frente,
Gerava um tremor constante.

Três e as pedras encardidas,
Três e figuras distorcidas,
Arranhões e mordidas,
Fraturas nas almas perdidas.

Sobre o fogo caminhamos,
Sobre as chamas corremos,
Sobre as labaredas dançamos,
Até encontrar o que espreitamos,
O cobre dos sonhos encontramos."

Sobre:
Sonho de Cobre conta a breve aventura de três rapazes em busca do famoso Cooper Shield, escudo valoroso de Rookgaard.

[Gabriellk~]

Desculpe. Já havia lido a primeira e não comentei nada. Sei que foi uma idiotice, mas eu, no mínimo, não entendo nada sobre poemas. Não conheço quase nenhum para comparar e dizer se os seus foram bons ou não. Enfim, baseado em meus humildes conhecimentos, gostei dos dois, mas preferi o segundo. =)

[O Bardo Sortudo]

Serei sincero, poesia não me agrada. Li as duas, mas como não sei nada sobre estrutura poética e coisas do tipo, eu não posso de fato opinar negativamente ou positivamente.
Desculpe.

[O Bardo Frustrado]

Primeiramente, obrigado pelos comentários, de qualquer forma.

Bem, parece que não vou agradar a muitos com odes, mas não me importo, são todas canções de meu bardo dentro do jogo e não vou deixar de postá-las.

Não se analisa uma poesia como ela é escrita - é claro, sempre podemos arranjar uma rima melhor ou algo que pareça mais agradável - ou como aparenta ser feita com esforço, uma poesia não é um conto, uma poesia é um sentimento.

Enfim, não conheço muito de poesia, também, isso não me impede de escrevê-las.

Sei que não é de grande agrado, a poesia, pois bem, creio que não serei um preferido escritor, mas me agrada saber que alguém passou por aqui.

Não é preciso comentar, sinto-me feliz sabendo apenas que alguém 'bateu o olho' em uma de minhas odes.

Me desculpem não atingir seus gostos, muito obrigado.

[Emanoel]

Também não tenho química com poesias. A maioria das que li me emocionaram (em todos os sentidos possíveis) tanto quanto bula de remédio; claro que uma ou outra despertam meu interesse, mas logo são esquecidas. Talvez não goste, talvez esteja explorando pelo lado errado.

Eu sei muito pouco ou quase nada sobre Zathroth, então não é incrível que tenha aproveitado melhor o Sonho de Cobre.

O tópico está bem organizado e atrativo, parabéns.

[O Bardo Frustrado]

"Vem a saber, que há uma maldição,
Numa arma de coletivo querer, pode-se escrever, uma canção".

Canção à Navalha e o Bordão.

"Quatro deles partiram,
Partiram pelas relvas - querida,
Cavernas e grutas adentraram,
Buscando por uma arma temida.

O porquê os controla na escuridão,
Loucas marionetes da lua,
Procura lunática pela escravidão,
Morte certa na caverna escura.

Filhos sombrios de ossos,
Breve o toque de quem queria,
Pobre os que retornam mortos,
Filhos legítimos da aleivosia.

Acorde! Acorde!
Oh, cruel aleivosia da morte,
Perdas constantes para minha ode,
Enfim a causadora da má sorte."

Sobre:
Canção à Navalha e o Bordão conta a breve aventura sombria de quatro aventureiros em busca da Carlin Sword, espada valorosa em Rookgaard. Nota-se em Sonho de Cobre, que se usa o termo 'empunhando a Má Sorte', que significa empunhar uma Carlin Sword.

[Lucas CS]

Interessante, gostei do uso dos termos metafóricos com pronomes.

Só não gosto muito da forma estilística das rimas, questão pessoal.

Continue assim

Abraço,
Lucas

Edit: vou fundir os dois primeiros posts. Espero que entenda.

[O Bardo Frustrado]

"Saga de meninos, meninos corajosos,
Aventura de violinos, cordas e ossos."

Planícies do Caos.

"Abaixo do pântano,
Acima do mar,
Haveria um escândalo,
Que venho vos contar.

Grupos de sorte,
Em nome de Thais,
Viajaram para a morte,
Filhos e pais.

Por isso canto às almas,
Que partiram com esperança,
Com um sonho preso entre as palmas,
A armada avança!

Cinco ou quatro grupos feitos,
Parti no primeiro,
Os líderes foram eleitos,
Adiante os que forem guerreiros,
Canto aos pequenos defeitos.

Vagamos pelas orlas,
Vagamos pela floresta,
Capas presas às golas,
Voando para esta.

No escuro do mau,
Assassinatos aos assassinos,
Colidimos o metal,
Num canto de hinos.

O fim da jornada,
Estaria mais próximo,
Fogo ateado, a pele cortada,
E o fim realmente estava próximo."

Sobre:
Planícies do Caos conta uma breve jornada de um grupo de aventureiros pelas popularmente conhecidas Plains of Havoc.


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"Canto aqui a jornada, de um pacato grupo de sorte,
Caminharam e caminharam por nada, apenas escaparam da morte".

Senda ao Longe.

"Da terra saltaram,
Ao caminho cantar,
Num túnel vagaram,
Sem medo ou esperar,
Pelo caminho foram,
Engolidos pela sombra - caminhar.

Um líder os guiava,
À senda de um povo turvo,
Maldito caminho o praguejava,
O homem de cajado curvo.

Uma forte onda grená,
Arranca o vermelho do ar,
Aos passos ligeiros de lá,
Ao Inferno logo chegar.

Grande e majestosa,
Dos uivos aos grunhidos,
De certa forma perigosa,
A beleza dos sofridos.

Após o fim da morte,
Entrevisto o além escuro,
Talvez com um pouco de sorte,
Chegassem ao destino aindo puro.

Talvez os deuses,
Levassem o cuidado,
Tal fato tantas vezes,
Trouxera tal legado.

Poetizo esta canção,
Ao caminho do touro,
Canto de coração,
Por mais que não ganhe ouro.

Enfim, o caminho prosseguira,
Até uma cratera,
Pulsar a vida sentira,
Talvez o fim, sem espera.

O Final chegara ao fim,
Aos cantos do povo-touro,
De uma viagem sangrenta eu vim,
Cantando por mais que não ganhe ouro."

Sobre:
Senda ao Longe conta a breve aventura de um grupo pela extensa caverna de Mintwallin.

[Bruno'Stora]

Conheço a história de duas dessas canções (e participei dessas duas).

Adoro tua personagem, sempre tive o sonho de ter um bardo, mas eu não levo jeito com as palavras nem sei "escrever bonito". Continue postando.


Canhotaço.

[O Bardo Frustrado]

"Bardos não muito possuem, mas muito assim compartilham,
De tempos em tempos ressurgem, desculpando-se de que muito caminham".

Ode do Cair.

"Nada contemplar da alvorada-sonhar,
Períodos faltosos ao tempo,
Assim como filhos do cantar,
Bardos nascem do vento,
Assim como o crepúsculo lunar.

Os contos da terra brotam,
Colhem a canção da poesia,
Uma grande maré de tinta,
Desencadeia breve euforia.

Canto aos heróis faltosos,
Pobres de ricos homens,
Perdem em poesia os ossos,
Como a morte lhes arranca os nomes.

Por isso clamo aos deuses,
Clamo aos deuses em prosa,
Que gloriosa seja nossa queda,
Como afável o aroma de uma rosa."

Sobre:
Ode do Cair é um breve poema sem história que fala dos próprios bardos, suas canções e épicos que animam os homens em frente a morte, dando-os coragem.




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"Que monte lhe esconde o segredo, mistério langobardo,
Morto, vivo, a existência em enredo, conhecido em panteão de fardo".

Cântico de Sternum.

"Dois caminhavam ao colosso-rochedo,
A relva cantava, sozinha esquecida,
O Silêncio tocava, o início do medo,
Relvas do silêncio, certa ode temida.

Cadáveres sem vida,
Gigantes como o lar,
Vinham eles para uma ida,
Sem certeza de voltar.

Uma escadaria cinzenta,
Descia ao crepúsculo,
Pesada e lenta,
A visão de um cego - nulo!

Num ambiente entrevisto,
Escuro de encardido,
Passaram de modo ilícito,
Desceram sem terem lido,
Um cemitério misto,
Aos mortos - sim - querido.

Ao cavar da mãe terra,
Buscavam alguém numa cova em feixe,
Lá havia uma língua de nova era,
Crunor, o que seria este?

Pouco os importava,
Lá estava o nome que procuravam,
Talvez até já esperava,
Domainy, título que escavavam."

Sobre:
Cântico de Sternum mostra uma breve e turva jornada por entre o Monte Sternum em busca da cova de Domainy.