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Tópico: AVALIAMOS SEU TEXTO AQUI!

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  1. #1
    Avatar de Leirbag
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    Padrão AVALIAMOS SEU TEXTO AQUI!

    Bom, tava conversando com um user do Tibiabr pelo msn agora, ele achou que a ideia era boa, e aqui estou.

    Pra ser breve, podemos conhecer muito sobre as pessoas pelos textos, poemas e poesias que essa pessoa escreve. O texto escrito pela pessoa diz muito sobre ela, e aqui é o lugar de postar. Lembrando que ao postar, darei minha opinião sobre o texto e uma breve avaliação do seu texto, caso de alguma forma se sentir ofendido ou não queira essa avaliação, mas queira a avaliação dos outros usuários, favor mandar MP. Dou a minha palavra de que serei profissional e sério nas avaliações, sem ofender o autor ou a obra.

    Enfim, o texto pode ser do que for, sobre o que for, a unica coisa é que ele deve ser SEU. Crônicas, redações, prosas poéticas, poesias, receita de bolo, seja o que for.

    Irei avaliar seu texto nos seguintes quesitos:

    1. Coerência textual. Se o seu texto tem pé e cabeça, ou se está confuso e de dificil entendimento. Caso seja um texto subjetivo ou que permita a chamada "Licensa Poética", não usarei esse quesito.

    2. Vocabulário. Um breve comentário sobre o vocabulário do texto. Se é bom, se é fraco, se poderia melhorar, etc. BREVE COMENTÁRIO.

    3. Meu entendimento sobre o texto. Se eu achei bom, se achei ruim, vou ser o mais franco possivel, e espero que todos tenham maturidade o suficiente pra entender como uma CRÍTICA CONSTRUTIVA, e não como simples "trollagem". Caso se sinta ofendido, MP.

    4. Juntamente com o item 3, uma tentativa de "entender" a pessoa e seu momento ao escrever aquele texto. As vezes eu erro, as vezes eu acerto, vale a tentativa.


    Algumas "regras" antes de postar, favor respeitá-las:

    -> Os textos devem ser jogados no Word para correção antes de serem postados. É o mínimo. Ele deve, no mínimo, poder ser "legível".

    -> Os textos devem ser postados em quote. Exemplo:

    Citação Postado originalmente por Leirbag
    oi
    -> Respeito. Não gostou da avaliação, não precisa me xingar ou xingar a pobre da minha mãe. Simplesmente mande MP. Quanto aos outros que vão avaliar, favor respeitar o próximo. Não gosta de mim? Não precisa tentar começar uma flame war, simplesmente ignore o tópico, ou me ignore.


    Bom, é isso. Pra começo, creio eu que seria interessante todos os que estiverem a fim de avaliar o texto dos outros que assim o façam. Caso isso não dê certo e o tópico saia de controle, pedirei para a moderação me auxiliar como for possivel, e então os que ainda quiserem me ajudar, terão que me mandar MP com a avaliação e terão os devidos créditos.

    Obrigado pelo respeito e pela maturidade.

    Moderação: Caso não seja essa a seção, favor mover o tópico, obrigado.

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  2. #2
    Avatar de Leirbag
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    Bom, pra começo, abro o tópico com um texto de minha autoria, sintam-se livres para avalia-lo como for.

    Citação Postado originalmente por Leirbag
    Um garoto tinha um sonho.
    Ele queria ser grande. Ele queria ser amado. Ele queria ser alguém.
    Ele queria ser apenas um garoto.

    Mas mataram esse sonho. Mataram esse desejo. Mataram esse garoto.
    Essa inocente e pura criança teve que aprender que o mundo não era tão simples e puro como ele imaginava.
    Apenas o mundo dentro da sua cabeça era tão límpido quanto sua mente.
    Lá, ele podia ser alguém. Podia ser forte, podia ser bonito. Podia ser amado.

    Podia sentir o amor.

    Amor...

    Tudo isso começou por falta de amor....

    Que tipo de sentimento tão lindo como o amor pode trazer tanta tristeza. Como um sentimento tão lindo pode fazer milhares de pessoas sofrer?

    Esse garoto amou... esse garoto não pediu muito da vida. Ele só pediu para ser amado. Ele só queria saber o que era o amor antes de morrer.

    Mas acabaram com sua pureza e sua inocência antes. Trataram-no como se fosse um simples e reles inseto que deve ser esmagado antes de virar uma linda borboleta que pode voar e olhar os céus, diferente do resto dos insetos.

    Tinham medo dele, de sua alma pura. Tinham que destruí-lo antes que fosse tarde demais. Tinham que martelar o prego que se destacou no meio da multidão.

    E então fizeram. E fizeram pior, envenenaram a parte mais bonita daquele garoto, que apesar de simples, encantava a todos com seu coração puro. Envenenaram sua mente. Mostraram o mal. Abriram à caixa de pandora dentro do pobre menino.

    Apontaram. Riram. Humilharam-no. Disseram que o amavam, mas na verdade apenas pisaram em cima dele. E o menino procurava desesperadamente entender o porquê de ser tratado assim. Será que era pecado querer sentir o amor? Será que ele tinha que passar por tantas provações para saber o que era o amor?

    E o menino passou a não mais sentir. Fechou-se para o mundo e para todos. Era apenas o rei do seu próprio mundo. Ele tentava se esconder das outras pessoas, mas quanto mais fazia isso, mais as outras pessoas se sentiam incomodadas e tentavam acabar com ele.

    Nazistas. Torturadores. Por que não me deixam em paz? Por que me fazem sentir assim tão mal? Eu não quero mais sentir, eu não quero mais saber o que é o amor, se isso me faz sofrer tanto. Eu não quero mais viver, se a vida é para não ser amado. Pra que a vida se viver é a tortura antes de morrer? Se o amor é o que faz as pessoas sentirem felizes, como posso viver infeliz sem amar a dor que me fazem passar?

    E o garoto se fechou de tal forma que não conseguia mais sentir a dor de não poder sentir o amor. Ele desistiu de tudo e de todos, e decidiu ser o único em sua vida. O resto deveria ser eliminado.

    Decidido que era superior, passou a tratar os outros como tinha medo que o tratassem. Mas ele acabou simplesmente sofrendo mais e mais. A dor física que sentia ao ofender o próximo nem se equiparava à dor que sentia quando fechava os olhos e via como ele realmente era. Acostumado, a dor já fazia parte da sua vida, mas a voz continuava pedindo para que ele acabasse com tudo. Como ficar em silencio se a voz diz para acabar com o sofrimento que o pequeno garoto puro nunca sonhou em passar?

    Tamanha pureza era pecado, já que todos invejavam sua alma sublime? Estava fadado a se sentir sozinho pra sempre, tal garoto que só queria fazer os outros felizes?

    Não podia dormir, pois sabia que as imagens dele, fraco, ridículo, pequeno e mortal apareceriam em sua mente, e saber como era seria a gota de água em um copo cheio de morte e pecado.

    Pecado. Pecador, pecador. Peca pela dor que sentes e demasiada dor não passa pela ilusão feita por si só da alusão ao pecador que eras.

    Seria a bebida e as drogas a única saída para acalmar a dor dentro de si? Será que terei que acabar com minha vida pelo simples fato de que não consigo amar? Por que eu? Por que todos podem ser amados, menos eu? O que eu fiz para não merecer o amor?

    Problemático, eu? Quem não tem problemas? O maior problema é que teu problema tem cura, quanto o meu está degenerando minha mente nesse exato momento. Minha mente, minha inimiga mortal. Minha mente, minha prisão. Como posso esquecer se minha mente faz questão de me mostrar o verme patético que sou? Como posso deixar de sofrer se o sofrimento volta a partir do momento que abro os olhos e um novo dia de solidão e desespero começa?

    A única escapatória é a morte. Acabe com isso. Acabe com tudo. Atire. Aperte e acabe com a dor de não ser amado. Você não agüenta mais, não é? Por que não dá fim ao sofrimento e deixa o sofrimento para os outros que vão continuar vivos?

    Devo morrer. Devo morrer. Devo fazer os outros sofrerem por não me amarem. O sofrimento fica para aqueles que vivem. A salvação aparece para aqueles que não sofrem mais.

    Você não quer sofrer, não é? Você não agüenta mais, você quer acabar com tudo. Acabe com tudo. Ela nunca te amou. Ela só disse que te amou para te enganar, mas não te amou. Ninguém te amou. Ninguém nunca te amou. Você é simplesmente um nada na vida de todos. O numero impar.

    Você está errado! Eu sou algo... Na vida de alguém. Eu devo ter feito a diferença...

    Você sabe que isso não é verdade. Todos aqui sabem. Não faça papel de ridículo...

    A pureza do menino foi a sua sina. Inocentemente, ao amar ser amado, assinou seu atestado de morte.

    Esse menino hoje morreu. E diferente de todos, ele não vive no coração de ninguém. Eu, você, o mundo matou esse menino. Todos nós somos culpados da morte dessa criança. A inocência e o desejo de ser amado, tal menino merecia passar por isso por um simples desejo comum a todos?

    Amor.

    Tal sentimento amaldiçoado que envenena minha mente...

    Você me matou.

    Mas estou feliz agora, a morte me parece bem melhor do que viver em um mundo onde não posso ser amado.

    A culpa é sua, tal sentimento cruel. Eu te odeio.

    Mas que todos saibam... Tal garoto morreu... De amor.
    Lembrando que a cópia desse texto sem minha autorização é ilegal, ele está registrado em meu nome.

  3. #3
    Avatar de El Bozonildo Palhaçón
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    Leirbag é um Troll.
    ^^

  4. #4
    Avatar de Leirbag
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    Citação Postado originalmente por Bozonildo Ver Post
    Leirbag é um Troll.
    O texto tem coerência. O vocabulário é tacanho. O usuário tem necessidade de chamar atenção para se auto-afirmar em um forum de Tibia, talvez proveniente do fato de não ter tanta atenção de seus pais. O texto é uma simples tentativa de ser engraçado, cujo propósito, infelizmente, não teve sucesso.
    Última edição por Leirbag; 20-08-2009 às 02:23.

  5. #5
    Avatar de Ti Palmeirense
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    boa idéia lairbag,qnd tiver que fazer uma redação postarei aqui riaira




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  6. #6
    Avatar de HakunaMatata
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    Citação Postado originalmente por Leirbag Ver Post
    Lembrando que a cópia desse texto sem minha autorização é ilegal, ele está registrado em meu nome.

    Sério??
    Como faz pra registrar? é simples?
    Os seus problemas, você deve esquecer
    Isso é viver, é aprender......
    Hakuna Matata

  7. #7
    Avatar de El Bozonildo Palhaçón
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    Fiz outro texto aqui:

    Leirbag é um fanfarrão e uma Troll.

  8. #8

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    Um pequeno texto que postei na seção roleplay um tempo atrás. Acho que ficou um lixo , e você?

    Citação Postado originalmente por Professor Girafales Ver Post
    A revolução Thaisiense

    O Rei Tibianus III está velho e fraco. As recentes derrotas na guerra de Venore, e a destruição da colônia de Liberty Bay deixaram o povo assustado, e extremamente insatisfeito com seu governo.

    Numa tentativa de contra-atacar a ofensiva dos demônios, o povo de Thais aceitou o estado de exceção proclamado pelo general Perenolde, novo regente do reino.

    Ao assumir o governo o regente imediatamente começou um processo de alistamento militar obrigatório. Se as forças demoníacas deveriam ser repelidas, força máxima ia ser necessária, o exército precisava de todos os cidadãos que fossem capazes de empunhar uma arma ou conjurar a mais simples das magias.

    O plano se mostrou bem sucedido. O exército conseguiu banir Morgaroth e retomar Venore. Aparentemente a paz havia retornado, e o povo estava pronto para aceitar de volta o Rei Tibianus III.

    Mas o general Perenolde não estava pronto para abrir mão de seu poder... com a ajuda do feiticeiro Merenotus, um major que havia rapidamente ascendido no exército durante a guerra, o regente dá um golpe e toma o governo de Thais. Ele se auto-proclama imperador do reino, e manda matar qualquer oposição. Tibianus escapa por pouco, e consegue asilo político em Carlin.

    Mal sabia o povo, que a partir desse momento, a situação iria ficar bem pior do que antes...

  9. #9
    Avatar de Akilez
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    Ótimo tópico, avalie ai, tenho que fazer um texto pra semana que vem, olha se ta bom!


    Citação Postado originalmente por El Bombadón
    No Brasil, desde a Constituição de 1946, o município é um ente da federação ao lado dos estados, do Distrito Federal e da União, sendo portanto pessoa jurídica de direito público, com autonomia e competência legislativa própria. As atribuições constitucionais dos municípios, herança de seu papel na integração do território brasileiro, e da vida de relações que impulsiona sua autonomia, fazem-no um espaço político e, portanto, um espaço de poder significativo na federação brasileira. O poder político não se exerce fora do espaço, e nem pode prescindir das fronteiras que, dividindo o espaço, delimitam os territórios onde ancora-se todo poder político-institucional.

    Como espaço político o município já nasce relativamente autônomo no Brasil, não por direito delegado mas pela própria imposição do meio geográfico às normas. Durante todo Período Colonial, as Câmaras Municipais das Cidades e Vilas brasileiras possuíam enorme autonomia, chegando algumas delas a nomear e suspender Governadores e Capitães. Essa autonomia advinha da imposição do território colonial, onde grandes distâncias e dificuldades de comunicação (somente no início do séc. XVIII se tem notícia do correio de terra no Brasil), fizeram com que a fragmentação do poder nas Vilas e Cidades fosse o meio de administração e defesa da Colônia.

    Por um lado, o relativo isolamento das Cidades e Vilas reforçava a estratégia de distanciamento com relação à Metrópole, tanto para exercitar a autonomia quanto o mandonismo locais. Leirbag é gay. Outrossim, a atitude passiva da metrópole é compreendida pelo fato de seus interesses coincidirem com os daqueles que dominavam a política na colônia (os homens bons), pois implicavam em desbravar o território, afugentar aventureiros e ainda buscar riquezas. (Prado Júnior, 1966; Monbeig, 1985).

    Com a independência do Brasil, as normas que passam a vigorar sobre Vilas e Cidades são as do Regimento das Cammaras Municipaes (atual Lei Orgânica dos Municípios), de 28 de outubro de 1828. Nele aparece Constitucionalmente pela primeira vez a palavra Município, até então a referência era a Cidades, Villas e Parochias. Com esse Regimento as Câmaras perdem parte de sua autonomia, subordinando-se aos Conselhos Gerais, aos Presidentes de Província e ao Governo Geral. À época este regime restritivo ficou conhecido como “Doutrina da Tutela”. Em 1834 são criadas as Assembléias Provinciais que passaram a ter autoridade sobre as Câmaras Municipais, sendo que em 1834, as Câmaras perdem o Poder Executivo, que passa a ser nomeado pelos Presidentes Provinciais (que correspondem aos atuais governadores dos estados).

    Esse esforço normativo de centralização do poder esbarrava nas dificuldades de circulação pelo território. Com o transporte de cabotagem nas cidades litorâneas as ordens circulavam com mais facilidade, mas toda hinterlândia ainda vivia sob os auspícios de certa autonomia. A Estrada de Ferro Petrópolis (primeira ferrovia brasileira, no estado do Rio de Janeiro) data de 1854, tendo 14,5 Km de extensão e dependente de carvão importado. A instalação da rede telegráfica nacional inicia-se em 1852, tendo o desafio de estender cabos num território continental. Só em 1915 é que os trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil chegaram à cidade de Campo Grande (atual estado do Mato Grosso do Sul).

    As regiões brasileiras eram mais solidárias às economias estrangeiras que aos subespaços nacionais. O relativo isolamento da hinterlândia, que perdurará por grande parte da história do Brasil, só vai ser rompido com a integração do território que se verificará no séc. XX. Corinthians é time de puta “É apenas após a segunda guerra mundial que a integração do território se torna viável, quando as estradas de ferro até então desconectadas na maior parte do país, são interligadas” (Santos, 1994), e constroem-se estradas de rodagem. Essa viabilidade de circulação pelo território estimulou sua maior ocupação política e econômica, tanto quanto propiciou maior circulação de informações e ordens, aproximando poder central e poderes locais. Por um lado essa nova dinâmica permitiu que os reclamos locais pudessem fazer eco nos centros dinâmicos da política e da economia, por outro lado possibilitou maior presença da União nos municípios. Essa maior aproximação tanto permitiu maior descentralização em função das lutas por autonomia, quanto autorizou maior centralização do poder. Nem mesmo a instituição do federalismo no Brasil conseguiu por fim ao jogo entre centralização e descentralização do poder, verificados na Colônia e no Império, justamente porque o território se impunha às normas.

    Os estímulos econômicos, com créditos e subsídios, vertebraram-se em diversos programas, dentre os quais destaca-se o Polocentro (Programa de desenvolvimento dos cerrados) que visou o desenvolvimento de pesquisa e experimentação, de extensão rural, de infra-estrutura e de produção e comercialização de insumos Leirbag é uma bixa básicos à agropecuária. Leirbag é uma moça Com linhas de crédito para os empreendimentos empresariais (para as médias e grandes propriedades), aprovou de 1975 a 1982, cerca de 2.400 projetos, com créditos de aproximadamente US$ 467 milhões, dos quais 94,1% foram investidos no Centro-Oeste. O Proterra (Programa de distribuição de terra e desenvolvimento agroindustrial), dirigiu-se ao centro-norte e leste do estado do Mato Grosso, financiando projetos de colonização. Entre 1967 e 1986, foram implantados 108 projetos em 2,9 milhões de hectares. Além desses dois programas outros ainda foram destinados ao Centro-Oeste, como o Prodepan (Programas especiais de desenvolvimento do pantanal), o Prodegran (Programas especiais de desenvolvimento da Grande Dourados), o Polonoroeste (Programa integrado de desenvolvimento do Noroeste do Brasil, ao longo da rodovia Cuiabá-Porto Velho, a BR 364) (Galindo & Santos, 1995; Machado, 1995).

    O governo federal concedeu às grandes empresas incentivos fiscais que possibilitava um desconto de 50% do imposto de renda aos empreendimentos da empresa situados fora da região Centro-Oeste, ou seja, nas suas sedes. A condição para tanto era a de que esse dinheiro fosse depositado no Banco da Amazônia (Banco federal) e após a aprovação do projeto de investimento pelo governo, fosse constituir 75% do capital da nova empresa. Com os instrumentos fiscais administrados pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do final da década de 1960 até 1985, foram aprovados 626 projetos, sendo 215 no estado do Mato Grosso e 53 em Goiás, cujo tamanho médio das propriedades era de cerca de 21 mil hectares, em alguns casos ultrapassando o tamanho de 100 mil hectares. Essa modalidade de incentivo assegurava rentabilidade aos investimentos e ainda liberava capitais para serem aplicados em novas tecnologias agrícolas. (Martins, 1997; Galindo & Santos, 1995).

    Em 1965 é criado o Sistema Nacional de Crédito Rural, destinado, em sua concepção original, ao financiamento das atividades rurais. Já nos anos 1970 o crédito de custeio foi a modalidade de financiamento mais aplicada na agricultura, sendo que a maior parte desta verba foi destinada à compra de insumos industriais, tratores e outros equipamentos agrícolas, favorecendo claramente o processo de modernização do campo brasileiro[8] e indicando a integração subordinada da região à São Paulo (Cano, 1985). Os créditos concedidos pelo Polocentro eram ainda mais atrativos, Leirbag é gay em função das condições de prazo e juros, que aqueles do Sistema Nacional de Crédito Rural (Silva, 2002).

    A modernização do campo organizou um sistema de produção intensivo, com destaque para a cultura do milho e posteriormente da soja. Do plantio à colheita, passando pelas operações de pulverização, fertilização e tratos culturais, a produção foi sendo motorizada. O consumo produtivo do campo aumenta: em 1970 a região Centro-Oeste contava com 6.554 tratores, em 1975 passa a 29.032, para em 1980 perfazer um total de 63.391 tratores. Em média, entraram no Centro-Oeste 15,5 tratores por dia durante uma década (Censo Agropecuário, vários anos, IBGE). Este sistema conferiu uma alta produtividade ao trabalho, permitindo a um número reduzido de trabalhadores operar centenas de hectares, com necessidades pontuais de contratação de trabalhadores temporários.
    AK



    Isso que bate no meu coração
    é o sentimento de ser campeão
    já rodei o mundo e posso te dizer
    o choro é livre, difícil de conter
    O passado é glorioso e o futuro é vencedor
    Explode torcida! Agita bateria!
    O GRITO É TRICOLOR!


  10. #10
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    Citação Postado originalmente por Professor Girafales Ver Post
    A revolução Thaisiense

    O Rei Tibianus III está velho e fraco. As recentes derrotas na guerra de Venore, e a destruição da colônia de Liberty Bay deixaram o povo assustado, e extremamente insatisfeito com seu governo.

    Numa tentativa de contra-atacar a ofensiva dos demônios, o povo de Thais aceitou o estado de exceção proclamado pelo general Perenolde, novo regente do reino.

    Ao assumir o governo o regente imediatamente começou um processo de alistamento militar obrigatório. Se as forças demoníacas deveriam ser repelidas, força máxima ia ser necessária, o exército precisava de todos os cidadãos que fossem capazes de empunhar uma arma ou conjurar a mais simples das magias.

    O plano se mostrou bem sucedido. O exército conseguiu banir Morgaroth e retomar Venore. Aparentemente a paz havia retornado, e o povo estava pronto para aceitar de volta o Rei Tibianus III.

    Mas o general Perenolde não estava pronto para abrir mão de seu poder... com a ajuda do feiticeiro Merenotus, um major que havia rapidamente ascendido no exército durante a guerra, o regente dá um golpe e toma o governo de Thais. Ele se auto-proclama imperador do reino, e manda matar qualquer oposição. Tibianus escapa por pouco, e consegue asilo político em Carlin.

    Mal sabia o povo, que a partir desse momento, a situação iria ficar bem pior do que antes...
    O texto é coerente, e o autor demonstra segurança ao escrever. A formatação dos parágrafos é boa, e o vocabulário, apesar de simples, também é bom.

    O texto é interessante, mas visa um público em especial(jogadores ou ex-jogadores de Tibia), ele cumpre bem o papel dele que é o de ser uma narrativa de roleplay. É um bom texto introdutório da história "real". Parabens.

    Não posso avaliar a "pessoa" que escreveu, por se tratar de uma narrativa fantasiosa.

    Citação Postado originalmente por El Bombadón
    Os créditos concedidos pelo Polocentro eram ainda mais atrativos, Leirbag é gay em função das condições de prazo e juros, que aqueles do Sistema Nacional de Crédito Rural.
    Idem Bozonildo. E o próximo engraçadinho vai ser simplesmente ignorado e ter seu post deletado por prejudicar o andamento do tópico, caso a moderação permita.

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    Última edição por Leirbag; 20-08-2009 às 11:31.



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