
Postado originalmente por
wingsilver
Da cultura a Sociedade perfeitamente tangível
A cultura romana é algo que sempre nutri profunda admiração. Seus filósofos e imperadores ultrapassaram a barreira temporal de tal forma que eles vivem presos a nossa cultura e lembrança até hoje.
Com tudo o que me deixa mais fascinado na cultura greco-romana é seu valor humano que hoje se reflete, principalmente, na nossa filosofia e no principio do direito. Veja que não digo o direito como todo pos à de ser observado que nossa sociedade hoje se aproxima mais da sociedade napoleônica do que da romana.
Entretanto se comparar a era napoleônica com a romana. Creio que iria pender para os politeístas. Tudo, exatamente tudo tinha um significado único, intimamente ligado ao valor humano. Dês de o cumprimento, que era um aperto de mãos com o pulso da pessoa. Fazendo mostrar que não escondia punhais ou facas na braçadeira. Ou a famosa saudação romana A quo Hitler fez questão de aderir. Onde a postura ereta mostrava-se como disposição para tudo e o movimento da mão do peito para a pessoa é como dar o coração. O exercito de hoje por sua vez, tende a mostrar que a mente é que deve estar ligada a causa da pátria.
Alguns desses simbolismos e valores transcendem a filosofia e se tornam direito.
Como o caso da pensão alimentícia. Onde quando um filho nascia o pai pegava a criança e elevava acima da cabeça dizendo para todos na praça ouvirem. “Não só concedi a vida desta criança como irei supri-la”
Há de ser que nem todos estes significados se tornaram contemporâneos. Pelo menos do ponto de vista da sociedade puritana. A festa em nome do deus Bacco, por exemplo, hoje conhecida como bacanal, não é muito aceita. Isto por que alem da troca de parceiros temos, escravos sexuais e relação homoafetiva onde o nobre poderia possuir os de menor valor( hierarquia menor) e as mulheres fazer com qualquer outra mulher.
Se juntarmos esse simbolismo, eu diria, que a idéia romana, hoje é a sociedade mais próxima de uma perfeição. Por apesar de possuir escravos, eles tinham direitos elevados, a democracia por sua vez era o ideal que buscavam porem o imperador tinha função predominante, apesar de ser politeísta possuía aspectos de um estado laico entre eles o respeito com questões que hoje servem de sevicia aos diferentes.
Em fim a singularidade alcançada pelo império romano talvez seja a principal fonte de inspiração para nossa procura de sociedade perfeita. Voce nao acha?
O texto é coerente, mas cuidado. Apesar de coerente, o texto tem como pré-requisito que o leitor tenha um conhecimento avançado de "mundo", ou então não vai entender o que está sendo dito. Não sei para que esse texto foi feito, mas se foi apenas um "texto-pensamento", está bom.
Quanto ao vocabulário, mais uma vez, cuidado. Mantenha o texto simples, ou você correrá o risco de não se fazer claro para seu leitor. A não ser, é claro, que esse texto tenha um público-alvo em específico que entenda sem sombra de dúvidas esse vocabulário, mas mesmo assim cuidado. Cuidado também com erros de português e expressões em outras línguas. Você corre um enorme risco de não se fazer claro com elas. Quanto a erros de português, lembre-se:
Desde é junto e sem acento.
Quanto ao texto em si, eu discordo. Para uma dissertação, que creio eu que seja a classificação desse texto, faltou argumentos realmente fortes para convencer o leitor. Eu, como leitor, não me convenci que, de fato, a ideia romana é a sociedade mais próxima da perfeição. Hoje em dia, ter uma ideia de "sociedade perfeita" no Brasil é querer uma utopia e a paz mundial. O "jeitinho brasileiro" é totalmente o oposto do que foi dito no teu texto.
De qualquer forma, um bom texto.

Postado originalmente por
Steve do Borel
O Pequeno Psicopata
Joel Clayford nunca foi uma pessoa normal. Mudou de colégio três vezes só até a quinta série, e foi acabar o Colegial em um reformatório no Canadá. Lá, foi expulso e se envolveu com drogas, não necessariamente nessa ordem. Esperou seus pais retornarem dos EUA por três intermináveis meses, até que descobriu que ambos haviam morrido em um acidente de carro enquanto voltavam de um piquenique no Central Park. Antes que qualquer instituição para menores delinqüentes pudesse saber de sua condição, embarcou em um navio qualquer, sem sequer saber o seu destino. Mais três meses se passaram, e ele estava em uma das maiores plantações de maconha da Colômbia, envolto por cannabis em todas as direções; e metido em um negócio milionário. Joel agora era Carlos, um traficante de alta influência na América Latina. Porém, apenas sete meses depois o esquema foi descoberto pela polícia local. A carga foi toda apreendida, a plantação queimada, e oito pessoas foram presas. Carlos, contudo, fugiu. Agora; Carlos não era mais Carlos, e nem Joel. Ele era uma pessoa sem identidade, sem passado e sem destino. Esse sujeito foi então para o Brasil, e tentou ganhar a vida no Rio de Janeiro. Agora; ele era simplesmente o “Gringo”. Gringo se meteu novamente em um negócio ilegal, mas agora não lucrava tanto. Era camelô, e vivia fugindo da polícia. Em duas semanas, o Gringo teve o seu primeiro contato com a Favela. Subiu o morro com um recém-colega das ruas, Jonathan, e conheceu o chefe da boca. Nosso amigo estava novamente metido com as drogas.
Ariero sempre foi uma pessoa normal, pelo menos aparentemente. De família tradicional e rica, estudou no melhor colégio do Brasil. Teve alguns acessos de raiva na infância, mas nada que o psicólogo não julgasse como uma “brincadeira normal, coisa de criança”. Atualmente, era um advogado de respeito, pai de família, com nome e sobrenome. Certo dia, o Gringo fora lhe procurar em seu escritório. Foi em um grande prédio na Rio Branco, no décimo nono andar, escritório do senhor Ariero M., e pediu para que ele cuidasse de seu caso.
O Gringo não estava de brincadeira. Apesar de não possuir documento algum que comprovasse a sua identidade, não iria sair dali até que fosse devidamente atendido. Sem paciência, colocou um maço de tamanho considerável – apenas com notas de cem – na frente de Ariero. Este, por sua vez, o colocou no bolso do paletó e agendou um novo encontro com o Gringo para daqui a duas semanas.
No dia seguinte, o Gringo não foi trabalhar.
Ele foi encontrado morto, na frente de sua casa, decapitado.
Em cima do corpo jazido, um maço de notas de cem.
Coerente. Belissimo texto, mas cuidado com alguns pequenos detalhes. Se você usa um pronome fazendo referência a um termo dito no parágrafo anterior, você deve deixar absolutamente claro a que outra palavra esse pronome se refere. Prefira usar a elipse, ou seja, a não-utilização do pronome, deixando-o oculto pela desinência do verbo e não correr o risco de má interpretação.
Ele tem um vocabulário simples, mas rico. É um exemplo de como um texto deve ser escrito. Ele deve ser simples, o importante nesse tipo de texto em especifico é transmitir a mensagem, o modo como a mensagem é transmitida fica em segundo plano.
Quanto ao texto em si, ele cumpre exatamente o seu papel: O de chocar o leitor e faze-lo pensar. Afinal, quem é o problemático nessa história? Quem não tinha nada, ou quem tinha tudo? O questionamento que o leitor faz para si mesmo é esse, e ele acaba até mesmo, de certa forma, mudando um pouco seu modo de pensar, pois se antes tinha uma visão preconceituosa desse tipo de pessoa - que lhe é imposta pela sociedade - essa pessoa pensará duas vezes antes de cometer tal pré-conceito.

Postado originalmente por
Emanoel
Olhos de Faroeste
Apatia - apesar de não ser a palavra que procuro - é a que melhor definiria meu estado emocional. Indiferença e indolência são cruéis meios-termos, protagonistas de inúmeros momentos insignificantes. Naquela manhã, pensava que nada poderia me abalar profundamente.
Submerso em redemoinho interno, ignorava todas as vozes e movimentos ao redor. Esclareço que meu “redemoinho interno” é constituído de estranhas ideias e desejos incompreensíveis, estando mais para ócio improdutivo do que para ponderação sobre assuntos sólidos e relevantes. Enfim, estava sonhando acordado.
Mãos inquietas, expressão opaca, coçando por dentro. Era aquele constante desejo de não estar em lugar nenhum e, ao mesmo tempo, fazer parte de algo maior. Talvez alguém tenha reparado minha frieza e distância, mas o que poderiam pensar realmente não importava.
O alarme estridente soou pelos corredores e compartimentos, dando início à típica algazarra que tanto me incomodava. “Absurdos me fariam feliz”, pensei, enquanto meus olhos passeavam pelo recinto e constatavam que tudo estava nos devidos conformes.
Apenas para passar o tempo, conferi o horário no celular, reli antigas mensagens e ouvi duas ou três músicas que combinavam com meu estado de espírito. Enquanto distraia-me, enrolando e desenrolando o fio dos fones auriculares, escutei um chamado que partia da outra extremidade do recinto.
Passei grande parte da minha existência esperando por um incrível acontecimento, mas nunca imaginei que seria tão simples e súbito. Belos olhos negros encaravam-me de maneira encantadora e misteriosa. Travamos breve batalha visual e, chegando à conclusão de que não estávamos dispostos a ceder, saudamo-nos com sorrisos sinceros.
Lentamente, a inércia era afogada pela excitação. Ajeitei-me na cadeira, visivelmente interessado, enquanto seu olhar me media desavergonhadamente. Eram esferas penetrantes, melodiosas e delicadas. Existia um enigma sedutor naquele virar e revirar compassado.
Aproximou-se e disse qualquer coisa. Não lembro, pois palavras não são importantes. Minha concentração estava focada em pensamentos intuitivos sobre nosso futuro. Os olhos de faroeste me chamavam para dançar.
Levemente inspirado na música Western Eyes do Portishead.
Belissima narrativa. Coerente, um vocabulário que pode ser considerado simples mas com "pitadas" de palavras mais "complexas". O autor tem um talento que eu gostaria de ter: A facilidade de narrar o ambiente e criar o clima por meio dessa narração detalhada. Foi inevitavel a intertextualidade mental que fiz com Machado de Assis e seus "Olhos de ressaca/cigana" em Dom Casmurro. Textos de alto nível são assim, nos remetem a outros textos, também de alto nível.
Quanto ao texto em si, achei uma pena o fato dessa narração de tão alto nível desperdiçar a chance de fechar com chave de ouro. Faltou detalhar um pouquinho mais sobre os olhos de faroeste, isso faz com que o leitor, apesar de achar o texto muito bom, fique meio confuso quanto a isso.
O que realmente pode ser considerado "Olhos de Faroeste"?. Como o texto teve uma certa inspiração na música, o leitor precisaria desse recurso para só então tirar sua própria conclusão do que seriam esses "Olhos de Faroeste". Isso é diferente, por exemplo, do que acontece em Dom Casmurro. O autor deixa bem claro o que são esses olhos, sem perder o charme e a mística dos mesmos.
Ainda sobre a questão de "olhos", isso me lembrou de um pequeno texto que fiz, chamado de "Olhos de Penitência", é engraçado como um simples olhar nos diz tanto, nos faz sentir tanta coisa e nos diz quem a pessoa realmente é. Os olhos não mentem.

Postado originalmente por
Lucius Cath
Isso se chama prólogo.
O único que realmente poderia nos dizer se é o prólogo ou não é o autor. Talvez o prólogo seja uma história sobre as cidades, e esse texto seja o primeiro capitulo. Não sabemos, não temos o background.

Postado originalmente por
Maldorca Saeli
Foi mal o pseudo-flood, mas não era pra estar na seção de Roleplay?
Isso serve tanto para a pergunta sobre a seção de Roleplay, quanto a pergunta sobre a seção de histórias.
A resposta é não. Esse não é um tópico para histórias, nem para Roleplay. É um tópico onde qualquer tipo de texto é bem vindo. Um estudante de direito pode mandar um texto técnico, e esse texto não se encaixaria nem na parte de Roleplay, nem na parte de histórias. Claro, no exemplo dado, faria o possivel, já que não estudo direito.
Retirado das próprias seções:
Histórias: Histórias escritas por usuários referentes ou não ao jogo tibia, aqui você acha excelentes histórias com ar de livro de verdade
Roleplaying: Técnicas de interpretação de personagem, diplomacia, tudo sobre essa maneira de jogar e histórias escritas por nossos usuários
Como podem ver, o texto do exemplo não entraria nessas categorias.
Quanto ao resto dos textos, fiquem tranquilos que amanha, com calma, eu os lerei.