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Tópico: Lixeira do Bruninhu #5 + Bônus de Aniversário

Visão do Encadeamento

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  1. #1
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    Padrão Lixeira do Bruninhu #5 + Bônus de Aniversário

    ( Tópico Longo )

    Bom, eu lembrei de uma coisa que o Marcão disse.

    "Pense em reciclagem"

    O mundo tá muito negro pra ficar jogando coisas fora, então eu vou seguir o que o brother disse. Vamos reciclar :3

    Eu trago dois desenho que fiz com muita vontade e dedicação, embora eu tenha ainda o complexo de achar que os dois tão uma porcaria:

    O primeiro é o Brian :3

    No mundo das trevas, sempre tem aqueles vampiros lombrados que não sentem muita coisa e tudo que fazem é pelo trabalho. O Brian só é o mais foda deles =D.

    Explicando um pouquinho. O Brian vem de uma família escocêsa antiga. Desde muito tempo, os VonDouglas já eram mancomunados com vampiros. O Brian foi o segundo filho da 15° geração, junto com sua irmã Alexis. Como Alexis era mulher, a tradição dizia que o filho homem deveria ser Abraçado primeiro. Assim aconteceu. Mas Brian apresentava traços de instabilidade e um pouco de paranóia. Pra encurtar, Brian não tem mais laços nenhum com sua família ou com seu Senhor. Ele não quer saber deles, e se ele os ver, espera que seja as cabeças num espeto. Ele caiu em desgraça na sociedade escocêsa e é caçado pela sua irmã, agora a Cabeça-vampira da família VD.



    O segundo é o Nevu. Não tem muito o que falar dele, porque eu já falei xD

    Mas não custa nada repetir. O Nevu é um vampiro que é conhecido com infâmia pela Família ( A sociedade vampírica). Seu temperamento, irritabilidade e exterior "peculiar" fazem dele uma companhia indesejada e um adversário terrível. Nevu nunca pareceu se incomodar com a doença que destroça seu corpo e o faz precisar de transplantes ocasionalmente. Não são transplantes cirúrgicos, mas a recolocação de orgãos e membros por intermédio do sangue. As vítimas de Nevu raramente sobrevivem, pois ele arranca a pele, braços, pernas, ou qualquer coisa que ele precise substituir. Depois, é apenas colocar o orgão no lugar, costurar e ele se adequará ao corpo original por algum tempo. Até que a doença apodreça tudo de novo.
    Apesar disso, em missões onde o pé é na porta e a mão é na cara, o Nevu é o melhor homem para tal. Competindo em combate desarmado e armas de fogo onde o Brian é letal com armas brancas, Nevu é o melhor para missões onde a sutileza não mais é necessária. Seu domínio de poderes que o permitem acelerar a velocidades inimagináveis e aumentar sua força à níveis espetaculares o tornam tão temido quanto odiado.



    -------------------------------------------------------------

    Bônus:

    Em comemoração ao Niver da Hamma. Eu fiz um texto três dias atrás, e ela adorou.

    Parabéns, titia /o/

    -------------------------------------------------------------------

    Sheba, a história dos olhos de ouro:

    "Querida companheira de mãos e seios.
    Graças a você ter ter tido a criança da qual nunca teria sido mãe, eu tive a chance de ser uma para a criança que eu nunca teria tido.
    Eu mando essa mensagem por intermédio de nosso senhor dos mares, e rezo para que os ventos levem-a até seus dedos.
    Nossa amada filha cresce bem. Ela tem grandes ambições e estou feliz com com isso. Pois se uma criança não almeija, ela não cresce.
    Quero que nossa filha seja uma deusa. Não importa de que maneira. Diz ela que será uma deusa pirata.
    Eu não consigo conter o riso quando ouço isso. Mas quando eu vejo seu olhar apaixonado e determinado, eu acredito que ela se tornará uma deusa no coração de todos aqueles que ela encontrar.
    Quando sua pele macia e escurecida do sol, das brincadeiras e das correirias tocam a cama, uma parte de mim morre um pouco.
    Pois toda aquela alegria me enche de vida e esperança.
    Então é por isso que com muitas lágrimas nos olhos e lampejos de felicidade no coração,
    eu agradeço muito, pela chance, de criar sua filha.
    Ela tem nome de Rainha, sobrenome de Força e cabelos de Sol.
    Ela iluminará tudo aquilo que tocar,
    e ela vai deixar sua marca na terra.
    Seja como a mulher mais desejada do mundo, por sua beleza,
    seja como rainha dos piratas,
    seja apenas como nossa filha amada.
    Agora peço para que sente e relaxe
    pois contarei nossa história:"

    -----------------------------------------------------------------------------

    São meia-noite e quarenta e seis, e o relógio continua cravando os minutos que fariam falta para mim se eu estivesse vivo. Até hoje, eu ainda desvendo o novo mundo em que eu vivo e tento descobrir o quão bom é eu estar morto.

    Esse não é um desses momentos.

    Eu estou agora escrevendo um texto com uma lamparina na minha frente. Sinceramente, eu olho para minha escrivaninha e para meu quarto. São chatos. O azulejo de cores binárias. Verde. Branco. Verde. Branco. Verde. A parede com pequenos azulejos verdes e brancos. A estante verde. A escrivaninha branca. A lamparina verde. a lâmpada fluorescente branca. Meus cabelos verdes.

    Está chato.

    Meus psiquiatras disseram que escrever faz a pessoa se perder em pensamentos, e faz o ócio ir embora. Não é o que eu sinto nesse momento. Nunca foi. E me parece uma idéia um tanto ilógica, já que ninguém vai ler isso. Então eu acho que posso escrever tudo o que eu quiser, inclusive coisas que as pessoas adorariam nunca ler.

    Fiquem na curiosidade. Eu não vou contar nada disso.

    Minha mãe costumava contar para mim e para minha irmã, uma história, toda noite antes de dormir. Faz tanto tempo que eu nem me lembro mais. Depois de uns anos, esse hábito se perdeu, já que tudo que minha casa virou foi um pedacinho do inferno na terra. Era difícil focalizar em histórias infantis quando seu pai estava quase entrando em coma alcóolico, e continuava bebendo. Quando sua mãe pegava sua irmã e juntas, as duas se vendiam para tentar manter o nível ridículo de requinte podre que se instaurou naquela casa. Quando eu apenas queria sair dali.

    Mas essa história ficou na minha cabeça.

    Não sei porque, talvez porque eu no fundo, sinta um pouco de inveja da protagonista. Ela manteve sua felicidade e ambições, mesmo vendo coisas que nem todo mundo aguentaria ver. Eu não consegui manter a minha.
    O relógio continua estalando de maneira extremamente incômoda conforme eu vou escrevendo, e quando eu dou por mim, eu estou descrevendo as ações e nem contei a história ainda.

    Pois bem.
    Dizia minha mãe, que era esse grupo de grandes guerreiros que lutavam ferozmente para protegerem as pessoas que amavam. De tarde, eles voltavam para o quartel deles, encravado nas montanhas, para cantar, dançar, descançar e conversar sobre as vitórias, feitos, chorar pelas derrotas, e honrar aqueles que já se foram. E tinha esses dois guerreiros: Reeth, um dos comandantes do quartel, e Kalura, uma soldado que montava um grifo. Os dois eram guerreiros alados, esses conhecidos por dominarem os céus e manterem os mesmos protegidos. Reeth era um cavaleiro que montava um "wyvern" que eu acredito ser um tipo de dragão. O quartel era encravado nas montanhas, em respeito as criaturas aladas inteligentes que ali procuravam abrigo. Eu não sei o que ouve, mas Reeth e Kalura, de alguma maneira se apaixonaram e acabou por Kalura terminar grávida. Que vida perfeita. Se tudo tivesse dado certo, teria sido muito mais fácil.

    Mas quem disse que a vida é fácil?

    Um dia, a guilda foi atacada por dragões de cor vermelha e sopros de fogo vindos das montanhas. A guilda, despreparada para ataque de tal magnitude foi facilmente subjulgada pelas criaturas inimigas. Mesmo assim, os guerreiros bravamente lutaram. Kalura tentou convencer Reeth a deixá-la lutar, mas no fim, ele a convenceu que o estado dela não era o melhor para tal proeza. Ela decidiu que a vida da criança era mais importante, montou em seu grifo e fugiu.

    - Nota do Autor: Olha, eu estou morto a bastante tempo para dizer com toda certeza que não se morre por convicções no mundo em que vivo. Simplesmente não vale a pena. Se você levou muita porrada, simplesmente rasteje até qualquer que seja o buraco que você saiu, se recupere, e planeje melhor sua vingança. Lutar bravamente e morrer não dá retorno nesse mundo de trevas. Mas quem sabe, antes, algo assim valesse alguma coisa.

    Acho que nunca saberei. -

    O grifo voava com velocidade cegante por sobre os oceanos, tentando achar uma parada para sua carona desesperada. Kalura, com dores e sofrimentos não conseguia pensar direito. As chamas de sua antiga casa, agora um campo de batalha sitiado, queimavam seus olhos. Suas lágrimas, mistas com fuligem e sangue, queimavam suas bochechas, e suas memórias, agora embaralhadas e completamente destruídas, queimavam seu coração. Pensar claramente não era uma escolha para ela.

    Abençoai-vos, Deus, pelo grifo.

    O grifo. Ele era a esperança da mulher. Esperança essa que rapidamente reviveu, como um vampiro pegando fogo. O grifo avistou uma cabana perto de um precipício com chamas de um candieiro saindo das janelas. O animal pousa próximo a cabana, atraíndo a atenção de quem quer que fosse que habitava aquela casa. A velha dona abriu a porta se surpreendendo com a cena que prosseguia. Kalura desceu do grifo e cambaleou, gritando, chorando, batendo na porta com raiva e pedindo perdão a todos os deuses que conhecia, de tantas dores fortes que sentia. A velha, olhou por alguns segundos com olhares desconfiados, mas ela relaxou seu rosto muito desdenhoso e decidiu ajudar a moça. Kalura achou que finalmente suas preces foram atendidas.

    Terrível engano.

    O parto foi difícil. Era a primeira filha de Kalura, e ela estava em choque ainda por causa do ataque. A viagem havia sido completamente desgastante, e todo seu corpo doía. Mas ela tentava. Aquela criança que iria nascer seria a prova que o legado dos guerreiros nunca seria esquecido. Kalura seria a mãe que salvou a única coisa que restou de toda uma era. Seria um nascimento cheio de alegria. Tudo seria mais fácil.

    E quem disse que a vida é fácil?

    Primeiro foi o relaxamento de todos os músculos. Depois, um pequeno choque elétrico atravessou seu corpo com um efeito orgásmico e relaxante. Uma onda de endorfinas invadiu seu cérebro e ela até desmaiou por dois segundos.

    - Nota do Autor: É, eu sei que tal descrição não se encaixa com um texto fantasioso medieval, mas e daí? Quem está escrevendo sou eu e é bem provável que ninguém vá ler isso, então eu vou deixar assim. Não gostou? Problema seu. -

    E então, a felicidade encheu o coração de Kalura.
    Sua criança chorou.
    Vida. A criança dela trazia vida para tudo aquilo que ela matou e tudo aquilo que ela viu morrer. Era extremamente gostoso sentir aquele som penetrando seus ouvidos e enchendo seu coração de satisfação. Mesmo sem vê-la, ela sentia o amor fluindo, junto com as endorfinas, por todo seu corpo. Desde a pontinha dos pés até o topo de sua cabeça.
    Mas, logo sua alegria se transformou em preocupação, quando Kalura se virou pra tentar ver a filha e viu, ao invés disso, um rosto velho e feio, antes contornado em um olhar de desgosto e acidez, agora deformado em uma faceta de terror e medo.
    Kalura olhou para a velha muito preocupada, quando a velha olhou com desdém para as duas e disse:
    "Sua filha é um mal-presságio"
    Kalura olhou com um olhar misto de medo e curiosidade.
    "Ela foi tocada pelo deus que brinca com as mães. Ela é um monstro e eu não permito monstros em minha casa."
    A velha jogou, sem o menor cuidado, a criança no colo de Kalura, e apontou para o precipício que tinha perto de sua casa. Kalura olhou para sua filha, que tinha sido amaldiçoada. Ela viu as marcas, as partes animais. Ela já tinha ouvido falar desses seres. Seres que não conseguiam diferenciar instintos de raciocínio. Seres que perdiam toda sua noção de humanidade e a única coisa que conseguiam fazer bem eram rasgar outros seres no meio. Seres que conviviam com sangue, morte, desmembramentos, todos os dias.
    Sua filha não merecia isso. Não. Ela devia ser uma heroína. Uma deusa. Uma linda lembrança do que foi sua família. Seu legado.

    A morte era a melhor escolha.

    Kalura cambaleou até a ponta do precipício, e começou a ver, nas negras águas do oceano, todas as suas memórias se ajeitando. O ataque, a viagem. Tudo calmamente voltando. As festas, as conversas amigáveis da guilda, as primeiras missões. O primeiro beijo roubado de seu cavaleiro. Ela olhou para a prova do seu amor e simplesmente não conseguia imaginar como jogar aquele anjo como se fosse uma pequena pedra. A culpa não era da criança.
    A culpa era dela, só dela.

    - Nota do Autor: Olha, eu tenho amigos. Eu tenho companheiros. Mas eu sei muito bem, que nenhum deles vai se sacrificar por mim. Minha vida não vale nada para o resto do mundo e o mundo não vale nada para mim. Se fosse eu, eu tinha estourado a cabeça daquela velha retardada na parede. Ainda procuro uma possibilidade de conseguir fazer isso. Pois como eu disse, Eu não valho nada pra ninguém, e ninguém vale nada para mim. A única diferença é se você consegue deixar isso bem claro.

    Eu consigo. -

    Kalura montou em seu grifo, que até agora eu não disse o nome dele. Hiperion. Nome de Titã. Nome de Deus. Era justamente o que Hiperion representava para Kalura naquele momento. Um deus. Sua única esperança. Kalura sentiu o vento oceânico em sua pele, em partes que nunca havia sentido antes. Sua armadura não incomodava, mas tirava aquela sensação de voar como se fosse a primeira vez. Sentindo nostalgia e conforto, ela se ajeitou nas costas de Hiperion, abraçou sua filha, e dormiu profundamente.

    - Nota do Autor: Eu esqueci o que era uma boa-noite de sono. Eu não durmo mais. Eu morro. Toda noite, eu morro mais um pouco. E toda noite, quando eu acordo, eu sinto-me sendo um pouquinho menos eu. Eu me sinto perdido. Eu sinto que estou me perdendo. Cada vez mas, algo dentro de mim some. Eu posso com toda certeza dizer que sou um monstro. Não uma criança linda. Mas eu. Eu. Eu.

    E apenas eu. -

    Os olhos de Kalura ardiam quando ela os abriu. Hiperion sobrevoava um porto, procurando um bom lugar para pousar. Kalura via que seu companheiro se mantinha firme e forte, mas sabia que ele estava cansado. Ela permitiu que ele pousasse, e ele pousou graciosamente na madeira do píer. Kalura viu o número de navios que ali estavam atracados e notou que aquela era uma área de movimento. Ela olhou para sua filha que se aconchegava em seus braços, e deixou cair uma lágrima nos cabelos loiros dela. Então ela olhou com determinação e colocou carinhosamente sua filha na frente do píer, enrolada em sua antiga capa de batalha. ela beijou a testa da filha, montou em seu grifo, fez um cafuné em sua cabeça, e alçou vôo, sem olhar para trás.

    - Nota do Autor: Eu não choro. Não me peça para assistir filmes românticos, ou ver pessoas que eu "amo" morrerem, que eu não vou chorar. Nunca. Eu vi, presenciei e senti mais coisas do que qualquer pessoa desse e de outro mundo presenciaria. E nem por isso eu subestimo os sentimentos dos outros quanto às desgraças que eles presenciaram.

    Mas eu não vou chorar. Nunca.
    Meu caminho não trilha lamentação, alegria, saúde, ou força.
    Tudo que eu tenho são minhas memórias. E faço o possível para me livrar delas. São minhas assombrações, assim como eu agora Assombro meus antigos semelhantes. Meu coração não mais bate, e minhas lágrimas não mais fluem. O mundo não me aceita mais e eu não mais preciso ser aceito.

    Eu continuo porque eu quero. Se você vai temer a alguém,

    ...vai ser a mim. -

    A garota abriu os olhos ao tatear o vento procurando por um afago inexistente. Então ela tentou abrir a boca procurando por um seio amoroso. Ela mexeu suas pernas tentando achar um corpo que ligaria. Por fim, ela voltou a dormir, fraca e triste. Até que um afago passou pelas suas costas.
    Uma mulher baixinha, de rostinho redondo, e com ar bonachão e divertido olhou para a garota. Era uma pessoa bonita, um pouco acima do peso, mas tinha seus atrativos. Seus cabelos refletiam suas aventuras passadas assim como o mar refletia o sol em suas águas. A mulher levou a criança para dentro de uma das casas, uma taverna com uma placa dizendo: "Taverna do Tubarão Hidrofóbico" . Preocupada com o fato da criança não estar bem. Ela olhou para a mesma e viu que a menina não se mechia. O bar com uma quantidade razoável de pessoas, estava com tanta tensão que poderia estourar. Todos calados olhando para a menina calada. Rapidamente, a mulher pegou uma garrafa de rum, tirou um pouco e deu para a menina. E esta chorou.
    O bar explodiu em alegria. Todos aqueles lobos-do-mar, piratas, comandantes, reunidos agora em festejos, vendo a bonanza que seria a verdadeira rainha pirata. A filha que aquela pequena mulher, Nancy, nunca teve. Ela levantou as mãos para o céu e agradeceu a chance que seu velho marido, um navegador que nunca mais voltou, deu à ela.

    Ela iria aproveitar, com toda certeza.

    "Amanhã, ou mês que vem, ou daqui a cem anos, não importa. Eu serei a Deusa. Aqui eu falo como rainha, então ouça o que eu tenho a dizer ou seja chutado daqui.
    Quanto a isso, eu posso providenciar."

    --//--

    Dizem que a tal pirata é controversa. Linda, morena, cabelos como raios de sol. Louca. Sem-noção. Faz tudo por dinheiro. Safada. Megalomaníaca.
    Eu imagino toda noite como seria encontrar com essa garota. Eu queria saber como ela aguenta o inferno pessoal dela.

    Já passa das três horas, e o relógio ainda estala. Meu quarto continua chato. Verde. Branco. Verde. Branco. Verde. Branco.
    Eu não tenho uma tripulação, ou um sorriso sincero estampado em meu rosto. Eu não ando com passos firmes e decididos ou cabelos longos, negros e alguém que me espere na cama, para me abraçar.
    Eu não tenho pelos amarelos que me façam parecer feito de ouro. Eu não tenho valor de ouro.
    Eu não tenho uma calça jeans e uma camisa negra que me fazem ser lembrado em todos os lugares que eu vou.
    Eu não tenho um navio. Eu não tenho uma máscara. Eu não tenho pele morena, ou olhos de cobra.
    Eu não tenho um nome bonito, ou uma namorada amorosa.
    Eu não tenho uma esperança.
    Eu não tenho uma família.
    Eu não me tenho mais.

    Meu corpo flui como uma doença, prestes a explodir. Minha voz, julgam como bela, mas doi, toda vez que sai da minha traquéia. Meus cabelos verdes, que cheiram hortelã, maçã, melancia, não sei. Meu rosto desfigurado. Eu ando minha trilha e atrás, as únicas coisas que me acompanham são meus pecados.

    Tudo que eu tenho agora é este pesadelo. Deus me odeia e o céu nunca me foi uma possibilidade. Satanás não me respeita e só quer minha alma. Eu já escapei da morte uma vez, e farei de novo, se precisar.

    Tudo que eu tenho é minha desgraça. E eu farei o possível para que se torne a sua também.

    Diga o que quiser, mas ao meu ver, vale a pena.

    Vale muito a pena.

    Nevu Nischtzu - 29/09/2014

    --------------------------------------------------------

    Ficha de Definição para Educação Física.
    Professor(a): Brian VonDouglas
    Aluno(a): Sheba Windstorm

    Nome Completo: Sheba Windstorm
    Nome do Pai: Desconhecido
    Nome da Mãe: Desconhecida (Nancy)
    Data de Nascimento: Desconhecida.
    Raça: Licantropo
    Cor da Pele: Morena
    Cor do Cabelo: Loiro
    Cor dos Olhos: Amarelos
    Altura: 1,63m
    Peso: 69kg
    Idade: 23 Anos (Informação Duvidosa.)

    Nota: - Para Nevu -
    - Nevu, preste atenção. pela consideração que eu tenho por você, que é quase nenhuma, mas que ainda é mais que para o resto do mundo, eu fiz o que você me pediu. Agora, você fica me pedindo para escrever essas fichas em relatórios comuns, é um perigo de quebra de máscara. Evite ficar me enviando essas coisas.

    Eu posso não estar de muito bom humor na próxima vez.

    - Brian

    --------------------------------------------------------------------
    Nome: Sheba
    Conceito: Deusa das Marés
    Natureza: Egocêntrica
    Comportamento: Diretora
    Virtude: Fortaleza
    Vício: Luxúria
    Pertubações Aparentes:
    - Megalomanía ( Grave )
    - Narcisismo ( Leve )

    --//--

    Conceito (Definição) :
    Sheba é uma criatura de excessos. Tudo do bom, tudo do melhor. Um pirata faz o que QUISER. Ela é LIVRE. Sheba sempre abusa da simplicidade nas suas frases, e nenhuma delas, NENHUMA, deixa de expressar sua interpretação absoluta. para Sheba, tudo é tudo, não existe meio termo. Se ela quer ser rica, ela vai ser rica. Se ela quer ser deusa, ela vai ser deusa. Sheba é uma Egocêntrica nata, e tudo para ela, não gira ao redor dela. Indo mais além: Tudo para ela É ela. Sheba se comporta como uma tirana diretora de primário. Ela controla tudo que tem com mãos de ferro, embora ela deixe seus "servos" um pouco livres. Para Sheba, os próprios erros são inexistentes e os erros dos outros são impoerdoáveis.

    Pra quem quer ser a Deusa Pirata, isso parece meio-caminho andado.

    --//--

    Dicas de Roleplay:

    A pedidos da Hamma, Dicas de Roleplay retiradas.

    --//--

    Estereótipos:

    Stuart:
    - "Esse sim! Um grande companheiro! Se o Stu não tivesse aquele passado, e toda aquela nobreza enjoativa encravados na alma dele, ele se tornaria um grande pirata. Perderia seus pudores de ex-oficial e saberia o que é ser um fora-da-lei. Seria um pirata quase melhor do que eu.

    Quase."

    Bako:
    - "Meu enorme cachorrinho de estimação. Come da minha mão, me protege e volta para seu canil. Não poderia pedir nada melhor. Não late, e não morde.

    Ao menos, não a mim."

    Finlau:
    - "AH! ESTILO PIRATA DE VIDA! Bebidas, festas, mulheres e homens a granel, e o companheirismo sempre a mão. Esse cara vai sempre estar aqui. Sempre vamos nos divertir, e sempre seguindo nosso rumo. Se a vida de um pirata fosse somente farra, Finlau ganhava o prêmio.

    Que pena."

    --//--

    Opinião de Fora:

    Stuart:
    - "Um oficial deve ser frio, mas não sem coração. Um oficial ama, mas não se perde. Eu amo, mas não sou suicida."

    Bako:
    - " Só um pouco mais. Ilumine-me, Deusa."

    Finlau:
    - " Levanto minha caneca e brindo, para a única pessoa que vê meu potêncial!"

    ----------------------------------------------------------------------------

    Eu não gosto das coisas que eu faço, mas eu gosto da reação das pessoas ao verem. Adorei quando a Nay ficou feliz ao ver meu textinho pra ela. Que normalmente eu cobro, mas eu fiz de graça, e com muito amor.

    Eu não desenho para mim, mas também para os outros. Eu não estou só no mundo, e minha arte não vive só.

    Digam o que quiser, mas vale a pena.

    "Vale muito a pena"

    Amo todos vocês.

    Bruno.

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    Última edição por Bloodinhoo; 01-07-2009 às 21:12.



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