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Tópico: 100 Anos de um Louco Amor, Parabéns Internacional!

  1. #1
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    Padrão 100 Anos de um Louco Amor, Parabéns Internacional!


    A Origem

    A origem do Sport Club Internacional está associada a três integrantes da família Poppe: Henrique (foto ao lado), José e Luis. Eles chegaram a Porto Alegre, em 1908, vindos de São Paulo, e logo abriram uma loja. A capital gaúcha se modernizava e progredia rapidamente. Desde o fim do século XIX, possuía fábricas de máquinas, tecidos, móveis e cerveja; há quatro anos os bondes elétricos tinham substituído os puxados a burro; acabava-se de instalar iluminação elétrica em todas as ruas do centro; e a população havia saltado de 73 000 habitantes em 1900 para 120 000 naquele ano de 1908.

    Difícil mesmo para os Poppe foi serem aceitos como sócios em algum clube da cidade. Jovens de 20 e poucos anos, eles queriam praticar esportes, de preferência o futebol. Mas o Grêmio, que já existia há seis anos, se fechou para eles. E também os clubes de remo, de tiro, de tênis. A desculpa era sempre a mesma: gente recém chegada, pouco conhecida. A dificuldade que Poppe encontrou acabou servindo de motivação para a criação de um novo clube em Porto Alegre, o centenário Sport Club Internacional.
    A Democracia

    Os discursos ouvidos nas reuniões sempre giravam em torno de um princípio muito importante para os Poppe e para aqueles que ali estavam. O Internacional estava sendo criado para brasileiros e estrangeiros, uma clara alusão à política de discriminição dos outros clubes de Porto Alegre. E esta democracia de acesso muito cedo oferecida pelo Internacional é a melhor explicação para o fato de que estudantes e empregados do comércio predominassem como jogadores do time. A cada domingo crescia o núcleo dos que iam apoiá-los contra seus adversários..


    O Primeiro Jogo

    No dia sete de setembro de 1909, com seus poucos meses de vida, o Internacional obtinha seu primeiro empate contra uma equipe de primeira linha da época: 0 x 0 com o Militar, que no ano seguinte seria o campeão de Porto Alegre. No mês seguinte, no dia 12 de outubro, resolveram jogar novamente para "desempatar". O jogo terminou 2 x 1 para o Internacional e esta foi a primeira de tantas vitórias coloradas ao longo de quase um século.
    O Destaque


    Em 1913, a camiseta colorada já era completamente vermelha, deixando para trás as listra brancas. O Internacional emparelhava no terreno futebolístico com o co-irmão mais velho: o Grêmio. Nesse ano, o Inter ganhou seu primeiro título invicto da cidade e repetiu a dose em 1914.

    Nesse período excursionou e recebeu times visitantes interioranos com bom cartel no futebol, sobretudo da fronteira sul do Estado. Visitando ou sendo visitado, derrotou o veterano Rio Grande - clube de futebol mais antigo do Brasil - , o Brasil de Pelotas, o Guarani de Bagé, o 14 de Julho de Livramento e o RioGrandense de Santa Maria, entre outros. Seria o ano inicial de uma série de títulos. Nada menos que cinco consecutivos.

    Seis anos após a fundação, o Internacional goleava o seu principal inimigo. Em 1915, Inter 4 x 1 Grêmio, era a primeira vitória colorada em Gre-Nais. O time que ganhou o primeiro clássico para os colorados tinha a seguinte formação: Baes, Simão e Dorneles; Bitu, Kluwe e Lucidio; Túlio, Osvaldo, Bendionda, Muller e Vades.

    O dia 30 de julho de 1916 registrou um recorde no clássico: Vares, jogador do Internacional, fez os seis gols na vitória de 6 a 1 sobre o Grêmio. A partida foi disputada na chamada Chácara dos Eucaliptos, na Azenha. Foi o primeiro jogo com arquibancadas e vestiários adequados para os times.

    Em 1912, o Inter ganhou seu primeiro campo exclusivo de jogo. É a Chácara dos Eucaliptos, alugada, e onde o Inter permaneceu até o fim da década de 30. Quando chovia, a Chácara alagava e os jogadores eram obrigados a treinar na Várzea, atual Parque da Redenção. Já em 1913, quatro anos depois de fundado, o clube ganhava seu primeiro campeonato, o Metropolitano, o qual foi seguido de mais quatro, tornando-se pentacampeão. Nesta primeira fase do Internacional, a importância dos estudantes foi tanta que os campeonatos citadinos vencidos sucessivamente foram interrompidos em 1918 por força do surto da febre espanhola. As escolas e as faculdades suspenderam as aulas com receio de contágio e o Internacional ficou praticamente sem time..
    As primeiras conquistas foram nos campeonatos metropolitanos.

    1910: 3° lugar
    1911: 2° lugar
    1912: 3° lugar
    1913: campeão invicto
    1914: bicampeão invicto
    1915: tricampeão invicto
    1916: tetracampeão invicto
    1917: pentacampeão
    O Primeiro Estadual

    Multicampeão metropolitano, faltava ao Internacional o reconhecimento estadual. E isto aconteceu no ano de 1927. O dia era 7 de setembro, feriado nacional, e a decisão era contra o Grêmio Bagé. Na época, o campeonato era sempre decidido pelo campeão da chave da Capital contra o vencedor da chave do Interior. A partida foi realizada no bairro Moinhos de Vento, no antigo estádio do Grêmio, em jogos com dois tempos de 40 minutos.
    Sem o zagueiro Gilberto, lesionado, o time tinha como principais destaques o capitão Barros e o atacante Ribeiro, então um dos ídolos da crescente nação colorada. A partida foi bastante equilibrada, com o Inter saíndo na frente no último minuto do tempo inicial com um gol do próprio Barros.

    Logo no início do segundo tempo, um pênalti para o Inter que o craque colorado Ribeiro se encarregou de bater. Porém, para desespero dos torcedores e do próprio Ribeiro, a cobrança foi para fora. E para piorar, na saída de bola, o Bagé empatou também em uma cobrança de penalidade, através de Pasqualito.

    Mas, já mostrando a raça que seria símbolo do clube ao longo das décadas, o Colorado foi para cima e obteve a vitória. Primeiro com Nenê e depois com Barros, que marcou seu segundo na partida e decretou a vitória por 3x1. Assim, o Internacional obtinha seu primeiro título gaúcho da história, cabendo ao próprio Barros a honra de levantar o primeiro troféu estadual.
    É O ROLO COMPRESSOR!

    Chega à presidência do Internacional, em 1940, um homem austero. Seu nome é Hoche de Almeida Barros, e logo, pela rigidez e ordem com que põe em tudo, ganha um apelido: 'Rocha'. Com tudo em ordem no setor administrativo, no futebol, tudo também começa a ir bem em campo. Há indícios de uma nova era no clube.

    A luta entre os dois times da cidade - Inter e Grêmio - começava a se equivaler. O Inter vence um clássico por 6 a 1, o Grêmio vinga-se com um 4 a 2 em seguida. Mas pelo lado colorado está se formando uma grande equipe, que assim começou: Marcelo, Álvaro e Risada; Alfeu, Magno e Assis; Tesourinha, Russinho, Carlitos, Rui e Castilhos.

    A guerra do toma lá da cá continuava em 1941. Nos dois jogos pelo campeonato, cada um levou uma: no primeiro 3 a 0 para o Internacional, no segundo, 2 a 1 para o Grêmio. Mas um forte ataque do Inter se formava: Tesourinha, Russinho, Vilalba, Rui e Carlitos. Já estava quase chegando a equipe dos sonhos da torcida colorada.

    Era preciso, então, criar uma defesa à altura do ataque, que já se mostrava grande pelo conjunto e pela habilidade de seus componentes. Era o que a direção estava providenciando, para chegar no ano seguinte, em 1942, à equipe perfeita: O Rolo Compressor. Mas o que era o "Rolo Compressor"?


    Era um time extremamente ofensivo, que durou de 1940 até 1948, conquistando oito estaduais em nove anos. O motivo de tamanha superioridade datava de 1926, ano que o Inter passou a utilizar jogadores negros em seu grupo, prática ainda não adotada pelo rival Grêmio até 1952. Isto acabou fortalecendo a equipe, que não tinha restrições e acabava sempre com os melhores jogadores, além de criar o carinhoso apelido de 'Clube do Povo'. Esta equipe contou com vários dos maiores craques já surgidos no Internacional.

    Porém, é importante ressaltar um fato histórico relevante: desde a sua fundação, o Colorado permitia integrantes negros ou de qualquer outra raça ou nacionalidade. Inclusive dois negros assinaram a ata de fundação do clube no histórico dia 4 de abril de 1909. Porém, como apenas abnegados amadores atuavam no clube até 1926, os atletas eram, em sua maioria, de classe alta. Os jogadores negros preferiam jogar 'profissionalmente' na 'Liga da Canela Preta', que pagava bonificações para os atletas participantes. Somente quando os clubes passaram a se profissionalizar e pagar salários, ainda que baixos, os atletas negros começaram a aceitar convites para jogar no Internacional, um clube que, desde sua fundação, jamais aceitou atos discriminatórios de qualquer espécie.

    Talvez a formação que todos colorados sonham, obedecendo ao sistema clássico de dois zagueiros, uma linha média de três e um ataque com cinco - dois pontas, dois meias e um centroavante - tenha sido o Rolo Compressor do goleiro Ivo Winck, os dois zagueiros Alfeu e Nena, os três médios Assis, Ávila e Abigail e o ataque de Tesourinha, Russinho, Vilalba, Rui e Carlitos - o time de 42. O núcleo do Rolo era mesmo Carlitos, Tesourinha, Alfeu e Nena. Começou em 39 e prolongou-se até 50. Só perdeu o campeonato de 46.
    O HEXACAMPEONATO!

    Em 18 de novembro de 1945, o Rolo do Inter ganhou o inédito título de hexacampeão gaúcho, na Timbaúva, estádio do Força e Luz, jogando contra o Pelotas. Os grandes clubes do Rio de Janeiro e São Paulo apareciam com propostas milionárias, mas os jogadores recusavam-se em sair de Porto Alegre. Era mesmo uma grande família, unidos para sempre e adorados pelos torcedores e imprensa, jamais sendo esquecidos. Em Gre-Nais, os números eram avassaladores: 19 vitórias, 5 empates e apenas 4 derrotas em 29 jogos. O time mais ofensivo de todos os tempos já surgido no Rio Grande do Sul durou praticamente toda a década e teve um sucessor, o "Rolinho", comandado pelo inesquecível Tetê nos anos 50.
    .

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    Última edição por bruxo; 04-04-2009 às 13:22.

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    Conhecendo o Rolo

    Ivo Wink, goleiro: foi a grande revelação de 41, no São José, e continuou a brilhar por mais alguns anos no Inter e foi convocado pela Seleção Gaúcha.
    Alfeu, zagueiro pela direita: já anos antes andara pelo Internacional, formando a famosa dupla com Natal. Ambos foram parar no futebol paulista, mas Alfeu voltou em 1940. Um dos zagueiros mais perfeitos e velozes do futebol gaúcho em todos os tempos. Veio do futebol fronteiriço do Rio Grande do Sul.
    Nena, zagueiro pela esquerda: descoberto pelo treinador Ricardo Diez, naquele mesmo ano de 42, no futebol varzeano de Porto Alegre. Um dos grandes de todos os tempos na posição. Tinha apelido de 'Parada 18' porque passar por ele era dura empreitada. Foi reserva da Seleção Nacional no Mundial de 50, no Rio de Janeiro.
    Assis, lateral-direito: jogador de alta técnica e exímio cobrador de tiro-livres. Originário de Uruguaiana, o lateral teve problemas com o excesso de peso e foi um dos primeiros do Rolo a requerer substituto.
    Ávila, centromédio: grande jogador da posição. Veio para Porto Alegre em 1941, de Pelotas, doente. Hospitalizou-se no Hospital da Brigada, pois era soldado dessa corporação. Os médicos duvidavam que ainda pudesse jogar futebol, de tão abatido pela sífilis que estava. Mas, homem de ferro, se recuperou logo para tornar-se um dos astros máximos da equipe.
    Abigail, lateral-esquerdo: comprado do Força e Luz, no início de 42, era um dos jogadores mais regulares do time. Foi assim durante toda a sua carreira.
    Tesourinha, ponta-direita: jogador 'prata da casa' saído dos juvenis em 1939, jogou durante longo tempo na Seleção Nacional. Tinha um drible desconcertante, que encantava o espectador. Havia torcedores que íam ao campo só pra ver Tesourinha jogar.
    Russinho, capitão do time, moço rico de bacharel. Grande dinamismo e técnica razoável. Jogava futebol mais por amor ao esporte do que por necessidade de dinheiro, mas foi fundamental nas conquistas do time.
    Vilalba, argentino vindo de São Borja para um teste. Aprovado, mostrou ser um grande centroavante. Saindo do Internacional, foi jogar no Palmeiras e teve boa atuação. Voltou ao Inter e encerrou sua carreira com a camisa vermelha.
    Rui, veio de Alegrete e era um jogador com grande liderança na equipe, pelo ardor com que disputava as partidas. Excelente em qualquer lado do meio-campo. Com Russinho no time, Rui atuava na esquerda.
    Carlitos, zagueiro de origem, veio em 1948 do arrabalde da Tristeza. Devido a sua rapidez, acabou indo para o ataque e, depois, firmou-se na ponta esquerda. Tornou-se o maior goleador gaúcho de todos os tempo. Jogou 15 anos ininterruptos no Internacional e marcou 485 gols ao longo da sua carreira.
    Entrando no Cenário Nacional


    Até ali, a presença de clubes de fora do eixo Rio de Janeiro/São Paulo se resumia a esporádicas presenças na Copa Brasil, um torneio rápido e em eliminatórias instituído em 1960. Finalmente, em 67, o torneio Rio/São Paulo, o Roberto Gomes Pedrosa, ou Robertão, foi estendido a dois clubes do Rio Grande do Sul, dois de Minas Gerais e um do Paraná. O Inter se destacou de maneira notável: terminou seu primeiro campeonato nacional como vice-campeão, e ainda quebrou um velho tabu, foi o primeiro time gaúcho a ganhar em São Paulo, um terreno que parecia inexpugnável.
    O Brilho dos Anos 70


    Foi na década de 70 que o Inter mostrou quem era o maior clube do Rio Grande e do Brasil. O novo Estádio Beira-Rio correspondeu à expectativa da fanática torcida e foi palco para o melhor Inter de todos os tempos. Em 1975, com uma emocionante vitória no Beira-Rio sobre o Cruzeiro, o Colorado colocou a primeira estrela de ouro no peito, foi campeão brasileiro. O único gol da partida foi marcado pelo ídolo Elias Figueroa.


    Elias Figueroa

    Para conquistar o título tão desejado, o Inter começou a montar o time vencedor de 75 um ano antes. Do Fluminense veio o ponta-esquerda Lula, e do Nacional de Montevidéu, o goleiro Manga chegou para ser o titular absoluto. Já no ano da conquista, os atacantes Flávio Almeida da Fonseca e Flávio Bicudo desembarcaram em Porto Alegre oriundos do Porto de Portugal. Mas a grande estrela desse vitorioso time já estava no colorado desde o final de 71.

    Atuando entre os anos de 72 a 76 no Internacional, Elias Figueroa foi comandado por dois técnicos (Dino Sani e Rubens Milnelli), ganhou campeonatos regionais, e dois brasileiros. Considerado por muitos o melhor zagueiro da época, Dom Elias deu nova dimensão ao futebol do Internacional. Ídolo da torcida, ele foi o capitão de um feito inédito para os colorados em uma campanha onde o Inter não só venceu, mas encantou o país.
    Gol Iluminado em 1975




    Foram apenas três derrotas em todo o campeonato e muitas vitórias que estão até hoje na memória do torcedor. Na semifinais, o Inter bateu o Fluminense em pleno Maracanã. E olha que não era um Fluminense qualquer. Craques como Rivelino e Paulo César Caju faziam parte daquela equipe. O resultado foi 2 x 0 para o Inter, com gols de Lula e Carpeggiani. Depois disso foi só esperar a final.

    O Beira-Rio lotou para ver as duas melhores equipes do Brasil. Ou Inter ou Cruzeiro, uma sairia campeã. O time de Minas Gerais tinha armas poderosas: Nelinho, Piazza, Zé Carlos e Palhinha eram algumas. Todos sabiam que o jogo seria decidido em detalhes.

    Ao 11 minutos do segundo tempo, Piazza faz falta em Valdomiro ao lado da área. O próprio Valdomiro ajeitou a bola para a cobrança. Quando o atacante bateu na bola, os torcedores colorados mal sabiam que iriam estremecer a cidade. O inesquecível Figueroa subiu mais alto que a zaga cruzeirense e desviou de cabeça. No momento do cabeceio, um facho de luz único naquele setor do gramado, oriundo do pôr-do-sol no Guaíba, iluminou o zagueirão. Apesar do imenso esforço do goleiro Raul, a bola acabou no fundo das redes. Delírio no Gigante da Beira-Rio. O 'Gol Iluminado' estava feito e o 1 x 0 permaneceria até o final do jogo. 14 de dezembro de 1975: o Inter é Campeão Brasileiro!



    BI - CAMPEÃO!


    Em 1976, o Inter manteve a base vitoriosa do ano anterior. O clube colorado chegou de novo ao topo do futebol brasileiro. A conquista do bicampeonato foi em cima do Corinthians. Valdomiro foi o grande nome da partida, fazendo um gol e sendo decisivo no outro, como fora no gol de Figueroa no ano anterior. Também em 1976, o Inter tem outra importante conquista. Desafiado a bater seu próprio recorde e principalmente bater a marca do grande rival, o Colorado ganhou o oitavo título gaúcho consecutivo e consolidou o octacampeonato gaúcho, deixando para trás o hepta que o Grêmio havia conquistado em 1968.


    A campanha do Inter no Campeonato Brasileiro de 1976 foi notável: em 23 jogos, a equipe treinada por Rubens Minelli venceu 19, empatou um e foi derrotada em apenas três oportunidades. A final foi disputada com o Corinthians em jogo único no Beira-Rio.

    Aos 29 minutos do primeiro tempo, Dadá saltou alto para cabecear e abrir o placar: 1 a 0. No segundo tempo, aos 12 minutos, Valdomiro cobrou uma falta, a bola bateu no travessão e cruzou a linha do gol. O árbitro José Roberto Wright, apoiado na informação do assistente Luiz Carlos Félix, validou o gol para a explosão vermelha no Beira-Rio: 2 a 0. A segunda estrela representava a afirmação da maioridade do futebol gaúcho
    CAMPEÃO INVICTO! SÓ O INTER!!


    Em 1979 houve uma mobilização muito grande para recuperar o fiasco que fora o Gauchão, quando o Inter ficou em terceiro lugar. E foi difícil montar uma equipe, porque qualquer jogador em que o Inter estivesse interessado custava o dobro do que poderia pagar. A torcida, revoltada, jamais poderia imaginar o que viria a seguir. O Inter deu uma incrível volta por cima e trilhou um caminho que jamais foi repetido por qualquer time do Brasil, foi novamente campeão brasileiro, pela terceira vez e sem perder um jogo, invicto.

    Muitos jogadores foram trazidos de outros estados e até mesmo do Exterior. Entre eles estão Benitez, Cláudio Mineiro, Bira e Mário Sérgio. Mas somente no Campeonato Brasileiro é que a torcida veria a verdadeira força da nova equipe, que não lembraria nem de perto o time que disputara o Gauchão do mesmo ano. O Inter do técnico Ênio Andrade disputou 23 partidas na competição e não foi derrotado em nenhuma. Os colorados podiam comemorar o título inédito para clubes do Brasil: Campeão Brasileiro Invicto. Feito que jamais foi igualado até hoje no nosso futebol.Era incrível. Os adversários entravam em campo sabendo que seriam derrotados pelo time vermelho. O rival Grêmio também se rendeu, e foi derrotado por 1 x 0 em um gol de falta cobrada por Jair. Mas muitos outros caíram diante do time do Beira-Rio. Entre eles o temido Palmeiras do técnico Telê Santana, que foi batido em pleno Morumbi por 3 x 2, numa partida exuberante de Falcão. Em Porto Alegre, foi só garantir o 1 x 1 e esperar o Vasco da Gama na final.

    No jogo de ida, no Rio de Janeiro, foi a vez do reserva Chico Spina brilhar com dois gols, que praticamente deram o título antecipado ao Inter: 2 a 0. Faltava apenas um jogo para a torcida comemorar o tricampeonato.

    Finalmente, no dia 23 de dezembro, em um Beira-Rio completamente lotado, o Internacional se sagraria campeão. Mais uma vitória, desta vez por 2 x 1, em cima do Vasco. Jair e Falcão marcaram os gols. A terceira estrela estava posta, brilhante e orgulhosa, no peito de todos os colorados.



    A Campanha Invicta
    CAMPANHA INVICTA EM 1979

    23 jogos
    37 pontos ganhos
    16 vitórias
    7 empates
    0 derrotas
    40 gols pró
    13 gols contra
    Saldo: + 27
    .
    A FINAL:
    .
    Inter 2 x 1 Vasco da Gama

    Data - 23 dezembro de 1979, no Estádio Beira-Rio

    Internacional: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão, Cláudio Mineiro; Batista, Falcão, Jair;Valdomiro (Chico Spina), Bira e Mário Sérgio. Técnico: Ênio Andrade
    Vasco: Leão; Orlando, Ivan, Gaúcho, Paulo César; Zé Mario, Paulo Roberto (Xaxá), Paulinho (Zandonaide); Catinha, Roberto e Wilsinho. Técnico: Oto Glória.
    Gols: Jair, Falcão (I) e Wilsinho (V).
    Árbitro: José Favilli Neto
    Última edição por bruxo; 04-04-2009 às 13:28.

  3. #3
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    Libertadores de 1980



    Jogo de Ida
    Em 30.07, lá estava a torcida colorada, no Beira-Rio. As diversas organizadas coloradas enfeitavam o estádio: Camisa 12, Super Fico, Falcão Povão, Coração Colorado, PX-Inter, Sangue Rubro, Príncipe Jajá, Pulmão-Batista e El Maestro (em homenagem ao Mário Sérgio). Na entrada do time em campo, um repórter perguntou ao Falcão: "Está louco para ir embora?". Resposta: "Não, estou louco para ganhar este jogo. Não posso pensar em outra coisa a não ser nesse título que é tão importante para nós". A direção queria fazer uma homenagem ao craque, na sua despedida do Beira-Rio, mas Falcão, não aceitou, argumentando que era dia de decisão, não de festa.


    O Nacional entrou em campo jogando pelo empate. Marcava em todo o campo, impedindo o Internacional de trocar passes até mesmo na intermediária. Esparrago colou em Falcão e Chico Espina sumiu entre Blanco e De León. O Internacional parecia sem pressa. Nos contra-ataques, os uruguaios levavam perigo. Bicca passava sem dificuldades por André Luiz (no final do jogo, o lateral disse ter sido a pior partida da sua vida). O Nacional chega a criar três chances de gol, contra apenas uma do Colorado.

    Na 2ª etapa o time melhora, ao desistir das bolas lançadas em profundidade e passar a tentar vencer a marcação uruguaia, com a habilidade dos jogadores brasileiros. Adavílson entrou em campo aos 24', melhorando a movimentação da equipe. Mesmo assim, o Colorado não consegue vencer o forte esquema defensivo do Nacional. Alguns torcedores elegem Falcão como culpado e vaiam o craque, chamando-o de pipoqueiro e canela de vidro. O time, em campo, fica nervoso, principalmente os menos habilidosos. Falcão responde com sua técnica. Em um lance, aplica um chapéu humilhante em Esparrago, em outro lance, dá um corte espetacular em um zagueiro uruguaio e quase encobre Rodolfo Rodríguez. Mas não era a noite do Internacional, e o marcador ficou em branco.
    O Jogo de Volta
    No Uruguai, o Nacional utiliza todos os recursos, lícitos e ilícitos, para chegar ao título. Os uruguaios chegaram inclusive a permitir, no banco de reservas, apenas o técnico Ênio Andrade, o preparados físico Gilberto Tim e o médico colorado. Reservas e dirigentes tiveram de ficar no meio da torcida uruguaia. Além disso, na imprensa uruguaia, dirigentes do Nacional criticaram duramente o Peñarol, que emprestou seu campo de treinamento ao Colorado.
    O Internacional começou o jogo tocando a bola, para ganhar tempo e acalmar os jogadores. Mas logo aos 3', Chico Espina rouba a bola de Blanco e cruza para Adílson, que chuta para fora. Aos 11', Morales acerta um sem-pulo, mas Gasperin faz uma boa defesa. O Nacional tenta evitar os avanços colorados, mas Falcão, aos 18' e 24', com chutes de fora da área, obriga Rodolfo Rodríguez a fazer grandes defesas.Aos 35', o lance decisivo da partida: o juiz marca uma falta inexistente de Mauro Galvão em Morales. Enquanto os jogadores colorados reclamavam, Morales cobra rapidamente, passando para Moreira, que cruzou para Victorino, livre, marcar: Nacional 1x0.

    Aos 36', Adílson e De La Peña caem em campo. O juiz permite que o departamento médico do nacional entre em campo, mas não aceita que Adílson seja atendido no gramado, obrigando o jogador a sair de campo e só autorizando sua volta minutos depois. A situação foi tão descabida que o uruguaio Eduardo Roca Couture, delegado da Conmebol, teve de intervir e exigir do árbitro que desse tratamento igual aos dois clubes. Aos 38', com o Internacional apenas com 10 jogadores em campo, Bicca quase fez 2x0.

    Na ida para o vestiário, no intervalo, Jair e Mário Sérgio quase trocam socos. Falcão e Batista os empurram para dentro do vestiário e Falcão acalma os brigões. Mário Sérgio cobrava mais raça de Jair. No 2º tempo, o Internacional voltou decidido a pelo menos empatar a partida. Aos 2' Rodolfo Rodríguez tem de defender uma cabeçada de Jair. Aos 9', Cláudio Mineiro não resiste mais às dores no joelho operado e é substituído por Bereta. Aos 11' De León mete a mão na bola dentro da área, mas o juiz marca a infração fora da área.O ímpeto colorado, aos poucos, começa a diminuir, frente à marcação violenta do Nacional. Aos 24' Jair chuta e obriga Rodolfo Rodríguez a defender em dois tempos. No finalzinho, quase o gol salvador: aos 41', Jair, na pequena área, cabeceia para as redes, mas Rodolfo Rodríguez faz uma defesa milagrosa. Quatro minutos depois, o árbitro terminava a partida. O sonho do título sul-americano seria adiado por 26 anos.


    A Sele/Inter

    Para representar o Brasil nas Olimpíadas deste ano, em Los Angeles (EUA), simplesmente o time inteiro do Inter foi convocado. Os onze atletas, desde o goleiro até o camisa onze, se saíram muito bem na competição e conquistaram a medalha de prata.

    A Sele/Inter, como era chamada, chegou a bater recorde de público em muitos jogos. Contra a Itália, por exemplo, em Stanford, mais de 83 mil pessoa assistiram ao espetáculo. Porém, o mais impressionante foi na partida contra a França, quando foi batido o recorde do Estádio Rosa Bowl dos Estados Unidos, e também o recorde de público em Olimpíadas até hoje: 101.799 era o número de expectadores dessa partida.

    Além de bater essas duas tradicionais seleções do futebol - Itália e Alemanha - o Brasil ganhou da Arábia Saudita, Marrocos e Canadá. Enfim, os jogadores do Inter trouxeram para o Brasil a inédita medalha de prata de futebol, feito repetido em 88, quando também havia jogadores do clube colorado, como o goleiro Taffarel, o lateral Luis Carlos Wink e o zagueiro Aloísio, na Seleção Brasileira.


    Ainda nós anos 80 o Inter conquistou Troféu Joan Gamper e o Tetracampeonato Gaúcho (de 1981 a 1984). No cenário nacional, o clube conquistou o Torneio Heleno Nunes em 1984 e chegou a duas finais consecutivas do Campeonato Brasileiro (1987 e 1988).

    Os Complicados Anos 90


    O clube passou por graves crises na década de 1990. O ano de 1992 foi uma exceção: o Colorado conquistava o inédito título da Copa do Brasil. A final dramática no Beira-Rio foi contra o Fluminense. O Inter venceu a partida com um polêmico pênalti ocorrido aos 42 minutos do segundo tempo, convertido pelo zagueiro Célio Silva. Nessa década, o Internacional ainda obteve quatro títulos gaúchos (1991, 1992, 1994 e 1997). Após boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1997, no qual terminou na terceira colocação, o Internacional viveria um dos piores momentos de sua história em 1999, quando esteve ameaçado de ser rebaixado para a Segunda Divisão nacional. O Colorado escapou do rebaixamento apenas na última partida do Campeonato Brasileiro daquele ano, com um gol do ídolo Dunga sobre o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, no Beira-Rio, garantindo a permanência do clube gaúcho entre as principais equipes do futebol brasileiro.

    O Internacional manteve-se durante 24 anos seguidos (1975-1998) como primeiro lugar no Ranking de Pontos do Campeonato Brasileiro de Futebol.
    A Copa do Brasil em 1992


    Foi em 1992 que o Inter conquistou o seu quarto título nacional, conferindo ainda mais grandeza ao clube colorado. A campanha na Copa do Brasil foi emocionante. Depois de atropelar o Corinthians em pleno Pacaembu por 4x0, o Inter enfrentou o Grêmio nas quartas-de-finis. O primeiro jogo foi no Olímpico e acabou empatado em 1 a 1. Dentro do Beira-Rio, os dois principais clubes gaúchos fizeram mais um jogo emocionante: novamente 1 a 1, com a decisão indo para os pênaltis. Das arquibancadas, os torcedores mandaram muita fé e confiança para dentro do campo. O resultado não poderia ser outro: Inter 3x0 Grêmio. Era só esperar o poderoso Palmeiras...
    .
    Nas semifinais, o Internacional foi superior ao Verdão Paulista e conquistou duas vitórias, por 2 a 0 e 2 a 1. Na grande final, o time do técnico Antônio Lopes enfrentaria o Fluminense. Os cariocas levaram a primeira partida para o pequeno estádio das Laranjeiras, tentando intimidar o Clube do Povo do Rio Grande do Sul. O tricolor venceu o jogo, mas com um placar para lá de apertado: 2 a 1. Entretanto, surgia uma revelação, o camisa 11 Caíco, de 19 anos, autor de um gol espetacular na partida de ida.
    Gol este que deu a vantagem ao Inter de vencer dentro do Estádio Beira-Rio por apenas um gol. E como foi importante. No dia 13 de dezembro, o Beira-Rio lotou para assistir à final. Mais de 50 mil fiéis colorados vibravam nas arquibancadas, empurrando e acreditando no time. Só o gol do título teimava em não sair. Sem perder as esperanças, o time lutou até o final, quando foi recompensado. Aos 41 minutos do segundo tempo, Pinga entrou na área adversária e foi derrubado. Pênalti assinalado pelo árbitro paulista José Aparecido de Oliveira.

    É muita emoção! O Inter tinha a chance de despachar o Flu e conquistar a Copa do Brasil de 92. E assim foi. O zagueiro Célio Silva ajeitou a bola para a cobrança, tomou distancia e bateu. Um chute forte e rasteiro, no meio do gol do goleiro Jéferson. Explode a galera nas arquibancadas do Gigante em uma vibração que misturava alívio e alegria. Depois de muita luta, o Internacional era novamente dono do Brasil.


    Última edição por bruxo; 04-04-2009 às 13:37.

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    1997, UH FABIANO! O Grenal dos 5 a 2


    O Gre-nal número 335 foi disputado pelo Campeonado Brasileiro de 1997 e ficou conhecido como o Gre-nal dos 5 a 2, alcunha devido ao resultado do jogo, a favor do Internacional. A partida, disputada no estádio Olímpico estava cercada de uma certa expectativa. De um lado, o Grêmio havia conquistado a Copa do Brasil deste ano, enquanto o Internacional era o atual Campeão Gaúcho, tendo ganho o campeonato sobre o Tricolor. Além disso, a torcida do time da casa, estava confiante, pois o clube havia contratado jogadores como Sérgio Manoel e Beto. Em contrapartida, era o Internacional que vivia um grande momento, com uma boa dupla de ataque: Christian e Fabiano.

    O primeiro gol saiu de um lançamento em profundidade, que encontrou Enciso; após não dominar, o paraguaio cruzou para Christian cabecear, sem chances para Danrlei, marcando o primeiro gol colorado.

    Como quase todo o Gre-nal, este também foi marcado pela tensão. Christian se desentendeu com Otacílio e os dois foram expulsos. Mais tarde, Fernando e André Santos brigaram e também foram excluídos da partida pelo árbitro. Desse modo, as duas equipes passaram a possuir nove homens cada em campo.

    Aos 33 minutos do primeiro tempo, Fabiano recebeu a bola pela esquerda, marcado por Rivarola; após um drible, ele deixou o marcador caído e passou para Sandoval marcar o segundo gol colorado. Na segunda etapa, Fabiano fez mais um lance individual, conduzindo a bola pela esquerda e, após o afastamento parcial da bola por parte de Rivarola, o centroavante deu um passe para Marcelo, que errou o gol; porém, o mesmo Fabiano, livre, fez o terceiro tento do Internacional. O quarto gol foi novamente de Fabiano, que recebeu a bola livre pela esquerda, entrou na área e chutou em curva, sem chances para Murilo.

    O Grêmio descontou com Sérgio Manoel, marcando o seu primeiro gol na partida. No entanto, ainda havia tempo para mais um gol colorado: Luciano fez uma boa jogada e tocou a bola para Marcelo marcar o quinto do Internacional. Nos acréscimos, o Grêmio ainda fez o seu segundo gol com Gilmar. Após isso, terminou-se a partida, com placar final de 5 para o Internacional e 2 para o Grêmio



    Começa o Novo Milênio cheio de Alegrias


    O Inter entra no novo milênio buscando nas categorias de base a essência do seu futebol. A hegemonia do futebol gaúcho vem naturalmente com a conquista de quatro estaduais consecutivos (2002-2003-2004-2005).

    O clube colorado moderniza-se em todas suas áreas, preparando-se para a nova era do futebol. Depois de anos de disputas jurídicas, toda a área do complexo Beira-Rio foi integralmente regularizada pela prefeitura de Porto Alegre, possibilitando ao Sport Club Internacional escriturar o terreno. Isso também irá proporcionar ao Internacional o avanço no projeto de modernização do estádio, obtendo-se novas receitas e colocando o Internacional sempre na elite dos clubes brasileiros.

    Inter Supercampeão Gaúcho em 2002


    O time treinado por Guto Ferreira conquistou o título vencendo o 15 de Novembro na final por 2 a 0, em um Beira-Rio com mais de 34 mil torcedores. A conquista, a primeira depois de um jejum de cinco anos, foi amplamente comemorada pela torcida, primeiro no estádio, mas depois se espalhando pelas ruas de Porto Alegre. Foi o 34º título do Campeonato Gaúcho conquistado pelo Inter.
    .
    Em 2002, um jogador brilhou e criou vínculos com a torcida colorada. Jovem, ágil e impetuoso, o catarinense Mahicon Librelato encantou a todos os colorados, apontado como uma das grandes revelações do futebol brasileiro. Marcou gols decisivos, em especial na última rodada do Brasileirão 2002, mantendo o Inter na divisão de elite do futebol brasileiro. No dia 28 de novembro de 2002, Mahicon faleceu em um acidente automobilístico em Florianópolis, porém, sua marca será eterna entre os torcedores do Internacional.
    Inter Bi - Campeão Gaúcho


    Em 2003, o time treinado por Muricy Ramalho fez bela campanha no estadual e conquistou com facilidade o título: foram 7 vitórias, 2 empates e apenas uma derrota em 10 partidas. O trio de ouro Diego-Daniel Carvalho-Nilmar foi fundamental na conquista do bi, mostrando a excelência colorada na formação de jovens talentos.
    Tri - Campeão


    O Inter comemorou seus 95 anos conquistando o tricampeonato estadual. O título da primeira fase da competição foi obtido após uma grande vitória sobre o Grêmio, em clássico disputado em Bento Gonçalves, no dia do aniversário do clube colorado. A equipe treinada por Lori Sandri venceu por 2 a 1, de virada, com um gol de Nilmar no segundo tempo da prorrogação.

    Na fase decisiva, o Inter eliminou o Glória, de Vacaria, na semifinal, e bateu a Ulbra na final que foi disputada em Canoas. Assim como na primeira fase do Gauchão, a vitória também foi de virada por 2 a 1, com gols de Edinho e Nilmar. Um jogo dramático, no qual o Colorado jogou quase todo o segundo tempo com um jogador a menos depois da expulsão de Alexandre Lopes. mas o talento de Nilmar despontou e fez a diferença com um golaço. Estava garantida a 36ª conquista de Gauchão.
    É TETRA!!!


    O Inter conquistou seu histórico 37º Gauchão, o quarto consecutivo, num campeonato considerado um dos melhores dos últimos tempos. Após vencer o 15 no Beira-Rio por 2 a 0 no primeiro jogo, o Colorado perdeu pelo mesmo escore na partida decisiva em Campo Bom. Assim, o jogo foi para a prorrogação, quando brilhou a estrela do centroavante Souza, marcando dois golaços de cabeça que carimbaram o 'INTER TETRACAMPEÃO GAÚCHO'!
    De Volta ao Cenario INTERNACIONAL!


    A temporada 2004 marcou o retorno do Inter aos confrontos sul-americanos. O time treinado por Muricy Ramalho fez boa campanha na Copa Sul-Americana, eliminando o Figueirense, Grêmio e Cruzeiro na primeira fase da competição. Nas quartas-de-final, o Inter passou pelo Junior de Barranquilla, e nas semifinais enfrentou o Boca Juniors em um duelo histórico.

    O resultado dentro de campo não foi o esperado, mas a torcida colorada deu mais uma prova da sua força e invadiu o Estádio La Bombonera, em Buenos Aires: 4 mil torcedores lotaram o espaço destinado aos visitantes, protagonizando um belo show no lendário estádio. A imprensa esportiva argentina destacou a presença maciça de torcedores colorados. Segundo o Diario Deportivo Olé, em sua versão digital na internet, nenhum outro clube brasileiro trouxe uma torcida tão numerosa para Buenos Aires quanto a do Internacional.


    Antes das Glorias duas decepções


    Em 2005, após passar por São Paulo e Rosario Central (o clube argentino ostentava uma invencibilidade de 40 partidas contra equipes estrangeiras em casa, até ser derrotado pelo Internacional em seu estádio), o Inter cairia novamente diante do Boca Juniors. A experiência adquirida na Copa Sul-Americana serviu para que os jogadores, em sua maioria mantidos, pudessem encarar um desafio ainda maior: a Copa Libertadores da América.

    A vaga para a principal competição sul-americana seria alcançada em 2005, ano que jamais será esquecido pela torcida colorada, que viu o título do Campeonato Brasileiro ser tirado do Internacional através de uma manobra extrajudicial, na qual o Corinthians foi o maior beneficiado. Dentro de campo, o Internacional fez mais pontos que seu adversário. Porém, um escândalo envolvendo manipulação de resultados abriu uma brecha para que o Corinthians disputasse novamente duas partidas das quais havia perdido. Não bastando isso, no confronto direto entre as duas equipes do dia 20 de novembro, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas errou ao não marcar um pênalti claro sofrido por Tinga e, não satisfeito, expulsou o jogador colorado, que era um dos melhores da partida, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, resultado que se manteve até o final. Duas semanas depois, o clube paulista acabou ficando com o título, com apenas três pontos de vantagem sobre o Internacional, vice-campeão.
    Última edição por bruxo; 04-04-2009 às 13:41.

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    Libertadores de 2006




    Foi uma longa jornada pela América. O time do técnico Abel Braga superou seis adversários diferentes em 14 partidas para conquistar o inédito título para o clube colorado. Na fase classificatória, o Inter ficou no Grupo 6, ao lado do Maracaibo (Venezuela), Pumas (México) e Nacional (Uruguai).

    A equipe colorada obteve a segunda melhor campanha da competição na primeira fase, ficando atrás somente do Vélez Sarsfield da Argentina, que acabou sendo eliminado nas quartas-de-finais.

    Com isso, o Inter teve sempre a vantagem de jogar em casa a partida de volta a partir das oitavas-de-final. Na grande final, o capitão Fernandão teve o privilégio de erguer o troféu da maior conquista da história dos 97 anos do clube no gramado sagrado do Beira-Rio. Nada mais justo, já que a torcida colorada sempre acreditou que este dia chegaria.
    A Estréia

    Depois de 13 anos, o Internacional voltou a disputar a Liberadores da América. A estréia foi com um empate diante do Maracaibo, em partida disputada em Maracaibo, na Venezuela. O lateral Ceará marcou o gol em um belo chute de fora da área, mas Maldonado empatou aos 43min30seg da etapa final. Os colorados lamentaram muito o empate no final da partida.

    Maracaibo 1x1 Inter (16/02/2006)

    Maracaibo: Angelucci; Héctor Gonzáles, Bovaglio, Fuenmaryor e Martinez (Yori); Pedro Fernandez, Andree Gonzáles, Garcia (Figueroa) e Beraza; Cásseres (Guerra) e Giancarlo Maldonado. Técnico: Carlos Maldonado.

    Internacional: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Fabinho, Edinho, Tinga (Jorge Wagner) e Michel (Adriano); Iarley (Perdigão) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Local: Estádio José Pachencho Romero, em Maracaibo, Venezuela.
    Depois de 13 anos, Libertadores em Casa

    A primeira partida da Libertadores 2006 no Beira-Rio foi contra o Nacional do Uruguai. O Inter venceu por 3 a 0 e deu um show diante da torcida. Michel, Fernandão e Rubens Cardoso marcaram os gols da vitória que colocou o Inter na liderança do Grupo 6, com 4 pontos.

    Internacional: Clemer; Ceará, Fabiano Eller, Bolívar e Rubens Cardoso; Fabinho, Perdigão, Tinga (Adriano) e Michel (Mossoró); Iarley (Jorge Wagner)e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Nacional: Bava; Paniagua, Jaume, Victorino e Daniel Leites; Vanzini, Brítez, Martínez (Mansilla) e Albín (Franco); Garcés e Castro. Técnico: Martín Lasarte.

    Gols: Michel (I), aos 20 minutos do primeiro tempo, Fernandão (I), aos 22min30seg do primeiro tempo, e Rubens Cardoso (I), aos 43min do segundo tempo. Cartões amarelos: Adriano (I); Victorino e Mansilla (N). Expulsão: Jaume (N). Público: 31.178. Renda: R$ 369.197,00. Arbitragem: Horacio Elizondo, auxiliado por Rodolfo Otero e Darío García (trio argentino). Local: Estádio Beira-Rio
    Heroismo no Mexico

    O Internacional venceu o Pumas por 2 a 1, de virada, em partida disputada na Cidade do México, válida pela terceira rodada da Libertadores. A torcida colorada ficou acordada até tarde em virtude do fuso horário entre Brasil e México para assistir à vitória que manteve o Inter na liderança do Grupo 6. Lopez marcou para os mexicanos no primeiro tempo, mas Rentería, que entrou na etapa final e mudou o jogo, e Fernandão viraram para o Inter. Foi uma vitória que evidenciou o que seria uma constante da equipe até o final da competição: buscar sempre a vitória, mesmo atuando fora de casa.

    Pumas 1x2 Inter (8/03/2006)

    Pumas: Bernal; Castro, Beltran, Moreno e Torres (Morales); Galindo, Leandro Augusto (Palácio), Lopez e Victorino; Roma (Botero) e Marioni. Técnico: Miguel España.

    Internacional: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso (Jorge Wagner); Fabinho, Edinho (Mossoró), Tinga e Iarley; Michel (Rentería) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Local: Estádio Universitário, na Cidade do México.
    Grandes emoções no Gigante
    O início do returno da fase classificatória foi marcado por fortes emoções. A torcida colorada empurrou o Inter para uma virada espetacular contra o Pumas, no Beira-Rio. Diante de 43 mil pessoas, o time de Abel Braga derrotou o time mexicano por 3 a 2, de virada, e manteve a liderança do Grupo 6 com 10 pontos. O Pumas chegou a estar vencendo por 2 a 0 com gols de Galindo e Botero até que Michel descontou para o Inter no final do primeiro tempo. Fernandão empatou aos 7min55seg do segundo tempo e Adriano marcou o terceiro gol aos 30min30seg da etapa final.

    Abel ao final do jogo declarou: “Foi fantástico. Ninguém arredou o pé, ninguém parou de incentivar. Os jogadores se sentiram orgulhosos de fazer parte deste clube. O torcedor sentiu que o resultado era injusto e incentivou o tempo todo. Sofremos, mas tivemos a competência necessária para virar o resultado.”, analisou o técnico Abel Braga.
    .
    Internacional: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Fabinho, Perdigão (Mossoró), Tinga e Iarley (Rentería); Michel (Adriano) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Pumas: Bernal; Castro, Palácios e Moreno; Morales (Velarde), Galindo, Spinoza, Botero e Salinas; Roma (Hernandez) e Marioni. Técnico: Miguel España.

    Renda: R$ 498.175,00. Público: 42.528 (37.593 pagantes). Local: Estádio Beira-Rio.

    Empate no Aniversario
    No dia que completou 97 anos, o Internacional empatou em 0 a 0 com o Nacional, em Montevidéu, em partida válida pela quinta rodada do Grupo 6 da Libertadores. Com o resultado, o time colorado manteve a liderança do Grupo com 11 pontos e ficou muito próximo da classificação para as oitavas-de-final da maior competição do continente sul-americano.

    Nacional 0x0 Inter (4/4/2006)

    Nacional: Bava; Victorino, Jaume, e Leites; Vanzini, Viana, Vázquez e Delgado (Albin); Marques, Juarez (Suarez) e Castro. Técnico: Martín Lasarte.

    Internacional: Clemer; Ceará, Bolívar, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Fabinho, Tinga, Adriano e Michel (Mossoró); Iarley (Jorge Wagner) e Rentería (Rafael Sobis). Técnico: Abel Braga.

    Estádio Parque Central, em Montevidéu (Uruguai).
    Classificação com goleada
    O Internacional derrotou o Maracaibo por 4 a 0 no Beira-Rio, em partida válida pela última rodada do Grupo 6 da Libertadores, e avançou para as oitavas-de-final da competição como líder do grupo com 14 pontos. O Inter também assegurou a segunda melhor campanha da primeira fase. Os gols foram marcados por Adriano, Bolívar, Michel e Rentería. Nas oitavas, o time de Abel Braga volta a enfrentar o Nacional do Uruguai.

    Inter 4x0 Maracaibo (18/4/2006)

    Internacional: Clemer; Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Perdigão, Tinga (Iarley) e Adriano (Michel); Rafael Sobis (Rentería) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Maracaibo: Angelucci; Martinez, Bovaglio, Fuenmayor e Yori; Gonzalez, Fernandez, Berazza e Figueroa (Hector Gonzalez); Cásseres (Garcia) e Castellin (Maldonado). Técnico: Carlos Maldonado.

    Renda: R$ 115.259,00. Público:17.001 (14.479 pagantes). Local: Estádio Beira-Rio.
    Oitavas de Finais
    O Internacional venceu o Nacional por 2 a 1, de virada, em Montevidéu, no Uruguai, no jogo válido pelo confronto de ida das oitavas-de-final da Libertadores. O time uruguaio marcou primeiro com Vanzini, mas Jorge Wagner, de falta, e Rentería, em um gol antológico, viraram para o Inter. O time colorado terminou a partida com dois jogadores a menos depois de expulsões de Rentería e Ediglê. O Inter pode até perder por 1 a 0 para avançar à próxima fase.
    .
    Nacional 1x2 Inter (27/4/2006)

    Nacional: Bava; Jaume, Victorino e Pallas; Vázquez (Suarez), Vanzini, Brítez, Albín e Viana (Martinez); Márquez (Juarez) e Castro. Técnico: Martin Lasarte.

    Internacional : Clemer; Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Adriano (Michel) e Alex (Ediglê); Rafael Sobis (Rentería) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Local: Estádio Parque Central, Montevidéu, Uruguai.
    Inter avança às quartas-de-finais
    Com um empate sem gols contra o Nacional, no Beira-Rio, o Inter se classificou para as quartas-de-final da Libertadores, já que havia vencido por 2 a 1 no Uruguai. O time colorado enfrenta a Liga Deportiva Universitária (LDU), do Equador, na próxima fase.

    Inter 0x0 Nacional (3/5/2006)

    Internacional: Clemer; Elder Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Adriano (Michel) e Alex (Perdigão); Mossoró (Iarley) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Nacional : Bava; Jaume, Victorino e Pallas; Vázquez, Vanzini, Brítez (Márquez), Albín e Viana; Suarez (Suarez) e Castro. Técnico: Martin Lasarte.

    Renda: R$ 284.201,00. Público: 30.459 (26.225 pagantes).
    Inter perde a invencibilidade no Equador
    Foi um dos momentos mais difíceis do Inter na Libertadores 2006. A equipe colorada conheceu a primeira e única derrota na competição diante da LDU, em Quito, no Equador. O lateral Jorge Wagner abriu o placar ainda no primeiro tempo, mas Delgado e Graziani viraram na etapa final. Com o resultado, o Inter precisa de uma vitória de 1 a 0 para avançar às semifinais. A partida de volta seria disputada somente depois da Copa do Mundo da Alemanha.

    LDU 2x1 Inter (10/5/2006)

    LDU : Mora; Reasco, Espinoza, Espínola e Ambrosi; Urrutia (Candelario),Vera, Méndez e Palácios (Graziani); Murillo (Guerron) e Delgado. Técnico: Juan Carlos Oblitas.

    Internacional : Marcelo Boeck; Elder Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Perdigão (Ceará) e Alex (Rubens Cardoso); Michel e Fernandão (Rentería). Técnico: Abel Braga.

    Local: Estádio La Casa Blanca, Quito, Equador.
    Inter Arrasador
    Depois da frustação brasileira na Copa do Mundo da Alemanha, a torcida colorada reencontrou-se com as emoções da disputa da Libertadores no Beira-Rio. Após mais de dois meses de preparação para a partida decisiva contra a LDU, o Inter foi para o tudo ou nada na busca pela vaga nas semifinais da maior competição da América do Sul. Foi uma das partidas mais aguardada pelos colorados, que ansiosos, esperavam pela reversão do resultado negativo de Quito: o Inter precisava vencer por 1 a 0.

    Os primeiros 45 minutos foram marcados por muita disputa em campo, mas o gol não saiu. Com uma atuação sensacional na etapa final, o time de Abel Braga venceu a LDU por 2 a 0 e avançou para as semifinais. Os gols foram marcados por Rafael Sobis e Rentería. Para chegar à tão sonhada final, o Inter teria que passar antes pelo Libertad do Paraguai.
    .
    Inter 2x0 LDU (19/7/2006)
    .
    Internacional: Clemer; Elder Granja, Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Fabinho, Edinho, Tinga (Adriano) e Alex (Perdigão); Fernandão e Rafael Sobis (Rentería). Técnico: Abel Braga.

    LDU: Mora; Reasco, Espínola, Espinoza e Ambrosi; Obregón (Murillo), Vera (Candelário), Urrutia, Mendez (Graziani) e Palacios; Delgado. Técnico: Juan Carlos Oblitas.

    Gols: Rafael Sobis, aos 6min30seg do segundo tempo, Rentería, aos 41min50seg do segundo tempo.

    Público: 39.560. (26.782 sócios). Local: Estádio Beira-Rio.
    Ficou tudo para o Beira-Rio
    O Internacional empatou em 0 a 0 com o Libertad, em Assunção, no Paraguai, no jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores da América. Num jogo muito parelho com chances para ambos os lados, o empate acabou sendo justo. O time colorado precisava vencer por qualquer escore no jogo de volta, no Beira-Rio, para avançar às finais da competição.
    .
    Libertad 0x0 Inter (27/7/2006)

    Libertad: Gonzalez; Bonet, Sarabia, Balbuena e Hidalgo; Aquino (Samudio), Villareal, Riveros e Guiñazu (Cáceres); Gamarra (Romero) e Lopez. Técnico: Gerardo Martino.

    Internacional: Clemer; Índio, Bolívar e Fabiano Eller; Ceará, Edinho (Wellington Monteiro), Fabinho, Alex (Iarley) e Jorge Wagner; Sobis (Rentería) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Local: Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, no Paraguai.
    Inter garante vaga na final da Libertadores!!!
    Empurrado por uma torcida excepcionalmente entusiasmada, a ponto de ter emocionado o técnico Abel Braga, o Inter começou a partida tentando meter pressão e empurrar o time paraguaio para dentro de sua grande área.
    .
    O time colorado entrou em campo sob uma festa espetacular da torcida com canções, gritos, aplausos e fogos de artifício. Os jogadores receberam uma carga de adrenalina ainda maior ao se depararem com as arquibancadas tomadas pelo vermelho de mais de 50 mil torcedores.

    O Libertad começou com uma alteração tática: o time passou do 4-4-2 para o 3-5-2, entrando Cáceres na zaga e saindo Aquino. O Inter foi a campo com a mesma equipe que atuou diante dos paraguaios em Assunción. No lugar de Tinga, o técnico Abel Braga escalou Índio na zaga, passando o time para o 3-5-2 também.

    Com uma estupenda vitória de 2 a 0 sobre o Libertad do Paraguai, o Inter se classificou para a tão sonhada final da Libertadores da América.

    Alex e Fernandão marcaram dois golaços e fizeram o Beira-Rio explodir de alegria. A final da maior competição do continente será realizada entre dois times brasileiros pela segunda vez consecutiva. Para erguer a taça de campeão da América, o Inter terá que superar o atual campeão do mundo São Paulo.

    Inter 2x0 Libertad (3/8/2006)

    Internacional : Clemer; Índio (Wellington Monteiro), Bolívar e Fabiano Eller; Ceará, Edinho, Fabinho (Rentería), Alex (Perdigão) e Jorge Wagner; Sobis e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Libertad: Gonzalez; Cáceres, Sarabia e Balbuena; Bonet, Villareal (Aquino), Riveros, Guiñazu e Hidalgo (Romero); Gamarra (Samudio) e López. Técnico: Gerardo Martino.

    Renda: R$ 585.715,00. Público: 50.548 (44.064 pagantes).Local: Estádio Beira-Rio.
    Vitória épica: Inter vence São Paulo no Morumbi


    Esta partida ficará guardada para sempre nos corações colorados. O Inter não se intimidou com os cerca de 70 mil são-paulinos que lotaram o Morumbi e venceu o primeiro jogo das finais da Libertadores por 2 a 1. O atacante Rafael Sobis marcou os dois gols e foi o destaque da histórica vitória. Edcarlos descontou para o São Paulo. Cerca de 3,5 mil torcedores colorados assistiram à apoteótica vitória do time do técnico Abel Braga das arquibancadas do estádio paulista. Na partida de volta, no Beira-Rio, um empate serve para o Inter conquistar o título inédito.

    São Paulo 1x2 Inter (9/8/2006)

    São Paulo: Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos (Aloísio); Souza, Mineiro, Josué, Danilo (Lenílson) e Júnior; Leandro (Richarlyson) e Ricardo Oliveira. Técnico: Muricy Ramalho.

    Internacional: Clemer; Ceará (Wellington Monteiro), Bolívar, Fabiano Eller e Jorge Wagner; Edinho, Fabinho, Alex (Índio) e Tinga; Rafael Sobis (Michel) e Fernandão. Técnico: Abel Braga.

    Renda: R$ 3.382.655,00. Público: 71.745 pagantes. Local: Morumbi, em São Paulo.

    É CAMPEÃO, É CAMPEÃO


    A semana que antecedeu a grande final da Libertadores da América foi marcada por muita expectativa. Não se falava em outra coisa em Porto Alegre. Seis dias antes do confronto decisivo contra o São Paulo já havia torcedores acampados no pátio do Beira-Rio aguardando pela venda dos ingressos. Na noite do dia 16 de agosto de 2006, o Gigante foi invadido pela massa colorada. Ávida pela conquista do título, a torcida vermelha transformou a ansiedade em confiança e empurrou o time de Abel Braga rumo à conquista do continente sul-americano.

    Foi uma partida antológica. O time colorado conquistou o título com um empate dramático por 2 a 2 . Os gols do Inter foram marcados por Fernandão e Tinga. Fabão e Lenílson fizeram os gols paulistas. O Inter jogou os últimos 27 minutos com um jogador a menos porque Tinga foi expulso. Com o apito final, a festa tomou conta do Gigante, que radiante de alegria, venerou emocionado os campeões da América!

    Inter 2x2 São Paulo

    Internacional: Clemer; Índio, Bolívar e Fabiano Eller; Ceará, Edinho, Tinga, Alex (Michel) e Jorge Wagner; Sobis (Ediglê) e Fernandão. Técnico: Abel Braga

    São Paulo: Rogério Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos (Alex Dias); Souza, Mineiro, Richarlyson (Tiago), Danilo (Lenilson) e Júnior; Leandro e Aloísio. Técnico: Muricy Ramalho.

    Público: 57.554 (8.656 pagantes e 43.915 sócios). Renda: R$ 719.365,00. Local: Estádio Beira-Rio.





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    Mundial de Clubes 2006 a Maior das Glorias



    Chegou o dia! O dia que sempre esteve em nossos sonhos, mas que muitas vezes você duvidou que realmente pudesse chegar. O tão esperado dia que você ajudou a tornar menos distante a cada temporada. E nesse dia valeu tudo: sorrir, chorar, tremer de frio no calor escaldante de Porto Alegre, suar nas cadeiras geladas do Yokohama Stadium. Um dia inesquecível para todo colorado.
    Barcelona 0x1 Interacional (17/12/2006)
    O dia 17 de dezembro ficará marcado na memória de todos os colorados como aquele em que o Inter viveu a maior glória de sua quase centenária existência. Nesta data, o Internacional sagrou-se campeão do Mundial de Clubes da FIFA, ao vencer, em Yokohama no Japão, o Barcelona.
    O clube espanhol era considerado favorito por grande parte da imprensa mundial, vinha de uma goleada na partida anterior e ainda contava com Deco, Puyol, Zambrotta, Ronaldinho Gaúcho (duas vezes eleito o melhor jogador do mundo) no elenco, enquanto o Inter teve dificuldades para vencer na estréia o egípcio Al-Ahly por 2x1.

    Os jogadores entraram em campo com as mãos dadas a crianças vestidas de branco. O Inter também estava de branco e com camisas com mangas longas devido ao frio que fazia nesta época do ano no Japão. Os presidentes dos clubes, da Fifa e de outras entidades foram ao gramado também e cumprimentaram os juízes e os jogadores. O capitão Fernandão apresentava cada jogador às autoridades. Durante os cumprimentos, o presidente Fernando Carvalho abraçou cada atleta colorado.
    .
    Na primeira vez que Ronaldinho dominou de costas para o campo de defesa do Inter, Edinho se apresentou e mostrou que não seria fácil. No lance seguinte, Iarley tirou uma bola na intermediária de defesa. O primeiro chute a gol foi de Wellington Monteiro, aos cinco minutos e meio. Fernandão teve oportunidade de chute aos seis, mas pegou muito em cima da bola e Valdes só acompanhou a saída pela linha de fundo. O Barcelona passou a ser melhor e a criar as jogadas mais perigosas até o final do 1° tempo, que terminou igual: 0x0.

    Na volta do intervalo, duas trocas. Saiu Alex e entrou Vargas no Inter. Saiu Zambrotta e entrou Belleti no Barcelona. O quadro era semelhante ao do início do primeiro tempo. Pato tentou aos sete, depois foi a vez de Ceará. Os dois de fora da área e pelo lado direito de ataque.

    Aos 30min Fernandão teve que sair: entrou Adriano.

    O jogo passou a ficar dramático para o colorado. Sem o capitão Fernandão. Mas aí surgiu o talento de Iarley. O atacante cearense passou a chamar o jogo para si e foi pra cima dos catalães. Aos 36min, o gol mais importante da história colorada. Iarley fez grande jogada pelo meio e tocou para Adriano, livre na área. O jogador chutou na saída de Valdes e marcou o gol. Festa colorada em Yokohama.


    A vitória dramática foi merecida. O Inter foi bravo, inteligente e heróico. Segurou o Barcelona e marcou todas as suas jogadas. Soube explorar as deficiências de marcação do adversário e matou o jogo com uma bela jogada de Iarley, que Adriano soube completar com categoria.

    Hoje, os colorados não podem definir o que essa conquista significa. Paradigmas foram quebrados, novos parâmetros foram estabelecidos. Porto Alegre não será mais a mesma, porque os seus moradores mudarão. Por um tempo impossível de precisar, até a rotina será diferente. Uma vitória nem sempre é apenas uma vitória! Um título pode representar muito mais que um título! Parabéns, COLORADOS!




    Recopa de 2007 e a Tríplice Coroa

    O internacional no dia 7 de junho de 2007, consagrou-se definitivamente com a obtenção do título da Recopa Sul-Americana, e com isso, o colorado gaúcho fechou o ciclo conquistando os 3 principais títulos que um clube de futebol pode conquistar: a Taça Libertadores, o Mundial de clubes e a Recopa Sul-Americana, na vasta lista de titulos colorados, só falta agora uma conquista para que o inter tenha todas as taças que um clube pode conquistar: a copa Sul-Americana.

    O Beira-Rio começou cedo a se preparar para a grande decisão. Duas horas antes da partida, cerca de 20 mil pessoas já haviam entrado no estádio do campeão do mundo Fifa. Aos poucos, todos os espaços para a torcida eram tomados. Com gritos de apoio ou cantando os hinos do Inter e do Rio Grande do Sul, os colorados foram aquecendo o ambiente para a final.O time recebeu a primeira manifestação de carinho e apoio já na chegada ao Beira-Rio, vindo da concentração realizada em um hotel. Ao descerem do ônibus, na porta do vestiário, os jogadores se depararam com muitos gritos de incentivo dos torcedores.



    O jogo em Porto Alegre teve seu início retardado devido ao atraso da partida entre Boca Juniors e Cúcuta, pela Libertadores, que ficou interrompida por um bom tempo graças à neblina em Buenos Aires. Quando o Inter entrou em campo, houve uma explosão de alegria nas arquibancadas. Com sinalizadores e fogos de artifício, a torcida criou um belo espetáculo pirotécnico, como fez em todos os jogos da inesquecível campanha da conquista da Copa Libertadores da América, no ano passado.

    O Inter foi a campo com algumas mudanças em relação à primeira partida realizada no México, onde perdeu por 2 a 1. O zagueiro Índio retornou ao time depois de cumprir suspensão automática. No meio-campo, Alex começou o jogo no lugar de Maycon. Na frente, Iarley formou a dupla com Alexandre Pato, já que Fernandão, lesionado, não pôde atuar

    Os mexicanos atuaram com o time completo, inclusive com a volta do meia Chitiva, da seleção colombiana, e do atacante Cacho, da seleção mexicana. No gol, o experiente Calero, também da seleção colombiana. O Pachuva começou com um esquema 3-5-2, com Mosquera como líbero.

    O primeiro tempo do Inter foi extremamente eficiente. Com marcação forte e sob pressão, o time colorado não deixou os mexicanos jogar. Para se ter idéia, o Pachuca não deu um chute a gol durante todos os primeiros 45 minutos. Todo o time marcava e participava do sistema de bloqueio ao adversário, até os atacantes.

    Bem na marcação, o Inter teve força também no ataque. Os primeiros minutos foram de pressão em busca do gol. Aos 2min45seg, Iarley cruzou da direita, Pinga matou a bola na área e, quando iria chutar, a zaga salvou. Na seqüência do lance, Alex recebeu na área e Mosquera cortou de carrinho para escanteio. Na cobrança, Sidnei cabeceou por cima.

    Aos 8min10seg, Rubens Cardoso cruzou da esquerda e Alexandre Pato se antecipou à zaga para concluir ao lado do gol, com muito perigo. Aos 9min, Pato tocou para Iarley na área, que devolveu para o garoto chutar e Calero defender.

    Depois dos 15 minutos, o Pachuca passou a tocar mais a bola para esfriar o ânimo colorado. Isso arrefeceu um pouco o Inter, que só foi concluir aos 27min50seg com um chute de Wellington Monteiro ao lado do gol. Aos 28min30seg, Iarley recebeu passe de Alexandre Pato na área e foi derrubado por Pinto: pênalti. Na cobrança. Aos 29min50seg, Alex cobrou no canto, o goleiro Calero chegou a tocar na bola, mas ela entrou. Gol colorado. Festa para os cerca de 50 mil colorados no Beira-Rio. Foi o segundo gol de Alex na temporada e o 18º com a camisa do Inter.

    Com a vantagem, o time do técnico Alexandre Gallo passou a se posicionar mais atrás e partir para os contra-ataques, roubando a bola. Aos 33min, o goleiro Calero tentou passar a bola, errou e chutou a bola em Iarley, que quase conseguiu roubar para marcar o segundo gol. Aos 40min, Pinga retomou a bola no meio e tocou para Alexandre Pato, de fora da área, concluir forte. A bola tocou na defesa e saiu ao lado com perigo.
    .
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    Aos 44min, Alexandre Pato recebeu passe na área, ganhou de Mosquera e chutou para defesa sensacional de Calero. No rebote, Pato chutou de novo e o goleiro fez novo milagre. Aos 46min, Iarley ganhou jogada da zaga e quando iria concluir o juiz argentino Sérgio Pezzotta terminou o primeiro tempo, prejudicando o Inter.
    No intervalo, o técnico Enrique Meza colocou o time mais à frente, retirando o ala Salazar, de característica mais defesiva, e colocando o meia argentino Alvarez.
    .
    O segundo tempo foi de uma eficiência ainda mais gritante para o Campeão da América, do Mundial Fifa e da Recopa. Bem postado atrás, o time colorado seguiu marcando forte, roubando bolas, puxando contra-ataques e empilhando gols.
    Depois da cerimônia de entrega de medalhas e do troféu, um grande show pirotécnico no Beira-Rio, enquanto a massa colorada festejava no gramado.




    Sul Americana - Campeão de Tudo



    O Internacional é o primeiro clube brasileiro a conquistar a Copa Sul-Americana. Não foi fácil, após um começo de incertezas, o clube soube se superar e assim, passar fase a fase até chegar a final e tornar-se o único clube brasileiro a possuir todos os títulos nacionais e internacionais possiveis atualmente.

    GRE - NAL LOGO NA ESTRÉIA


    O Inter enfrentou de cara o seu arqui-rival, o Grêmio, na primeira fase. O primeiro jogo foi disputado no Beira-Rio no dia 13 de agosto e acabou empatado em 1 a 1. Daniel Carvalho abriu o placar, de pênalti, no segundo tempo, mas o Grêmio chegou ao empate quatro minutos depois. Apesar da pressão colorada em busca do gol da vitória, o clássico de número 371 acabou com igualdade no placar.

    Pela quinta vez consecutiva, o Internacional passou pelo Grêmio em confrontos eliminatórios na noite de quinta-feira ao empatar em 2 a 2 no Estádio Olímpico e avançar à próxima fase da Copa Sul-Americana graças ao saldo qualificado. Os gols colorados foram marcados por Nilmar e Índio, enquanto Perea e Soares fizeram os gols do adversário. Os gols da partida foram todos no 2°tempo. O Inter foi melhor em toda a 1° etapa, porém, não conseguiu traduzir sua superioridade em gols. Na próxima fase, o time colorado enfrenta o Universidad Católica.
    Inter Empata em 1 x 1 Fora de Casa
    Ainda com o time em fase de reconstrução, após tantas saídas e contratações de jogadores, o time colorado estreou na fase internacional da Sul-Americana contra o Universidad Católica, do Chile. O primeiro jogo foi disputado em Santiago, no dia 25 de setembro. Como iria enfrentar o Grêmio pelo Brasileirão dias depois, o técnico Tite preferiu preservas alguns jogadores titulares. Com um time misto, o Inter arrancou um empate em 1 a 1. O gol marcado fora, por Adriano no finalzinho da partida, foi de grande valor na busca pela classificação à próxima fase.

    Empate com classificação
    .O Inter decidiu a vaga às quartas-de-final no dia 1º de outubro, no Beira-Rio. A partida foi disputada em um horário atípico, às 17h, já que o confronto foi transmitido para mais de 60 países. Alheia ao horário, a torcida colorada compareceu em bom número ao Gigante e viu a equipe do técnico Tite garantir a classificação com um empate sem gols em uma partida bastante disputada. O Inter avançava na Sul-Americana.

    Nas quartas-de-final, o Inter enfrentará o Boca Juniors, que eliminou a LDU (4 a 0 e 1 a 1) nas oitavas. O primeiro confronto será disputado no Beira-Rio, no dia 22 de outubro. A partida de volta ocorre no dia 5 de novembro, em Buenos Aires.
    Internacional x Boca Juniors - A Vingança Colorada
    O Inter se deparou com o Boca Juniors, que havia desclassificado nada mais do que a atual campeã da Libertadores, LDU. O colorado enfrentava pela terceira vez na história da Copa Sul-Americana o clube argentino. Nas edições de 2004 e 2005, o time colorado havia sido eliminado pela equipe xeneize. A história precisava ser diferente em 2008. Nada melhor do que largar com um 2 a 0 no Beira-Rio lotado no dia 22 de outubro. Alex marcou dois golaços de fora da área e encaminhou a classificação. D’alessandro e Alex foram os destaques do time vermelho.
    .
    Inter e Boca Juniors fizeram o primeiro duelo do campeão da Copa Libertadores em 2006 (Inter) contra o campeão da Copa Libertadores em 2007 (Boca).

    A Bombonera é Calada

    O Inter foi para Buenos Aires com o objetivo de fazer um grande jogo na mítica Bombonera, no dia 6 de novembro. Desde os primeiros minutos, ficou nítido que o time colorado estava disposto a conquistar sua primeira vitória na casa dos argentinos. No placar dos 180 minutos de jogo, os colorados saíram do confronto das quartas-de-final com a vitória de 4 a 1 e estão na semifinal da Copa Sul-Americana.

    Com um futebol de extrema aplicação e garra, o Inter abriu o placar com Magrão no começo do segundo tempo. O Boca Juniors empatou com Riquelme, através de um pênalti inexistente assinalado pelo árbitro Oscar Ruiz. Mas o Inter superou tudo. Passou por cima dos erros da arbitragem e soube suportar a pressão na Bombonera. Aos 27min, D'Alessandro fez grande jogada pela esquerda e tocou na medida para Alex marcar o gol da vitória: 2 a 1. Inter classificado com um vitória incontestável sobre o multicampeão argentino. O fantasma da Bombonera estava exorcizado. O jogo foi marcado pelos gritos de olé dos mais de dois mil colorados presentes.



    Inter vence Chivas em Guadalajara
    Após as vitórias contra o Boca, o time colorado começava a despontar e jogar um futebol brilhante. O clube já era apontado para muitos comentaristas, como o favorito ao título da copa. Porém, a luta por uma vaga na inédita final começou em Guadalajara, no México, contra o Chivas, no dia 12 de novembro. O Inter conquistou um arrebatadora vitória de 2 a 0 no antológico Estádio Jalisco, que sediou jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970. Depois de um primeiro tempo bastante disputado, o time colorado chegou à vitória na etapa final, com gols de Nilmar e Alex.
    Inter é o primeiro brasileiro na final




    Com show no Beira-Rio, Inter goleia Chivas e está na final da Copa Sul-Americana O Inter está na final da Copa Sul-Americana. Pela primeira vez na história da competição, um time brasileiro chegava tão longe. Numa noite de quarta, no segundo jogo das semifinais, os colorados venceram o Chivas por 4 a 0. No primeiro jogo, a vitória havia sido por 2 a 0. Copa Sul-Americana. D'Alessandro (2) e Nilmar (2) marcaram os gols. Na soma dos resultados, o time colorado aplicou 6 a 0 nos mexicanos.

    "Estamos conseguindo repetir a equipe e elevar o plano físico e tático. Ainda estamos aquém do que queremos, mas chegamos a uma grande final e temos a oportunidade de um grande título", avaliou o técnico Tite.

    Heróico Inter vence Estudiantes


    Com muita raça e uma grande atuação tática e técnica, o Internacional venceu o Estudiantes por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Estádio Ciudad de La Plata, no primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana. O gol foi marcado por Alex, em pênalti sofrido por Nilmar. O time colorado teve Guiñazu expulso aos 24min da etapa incial, mas soube segurar a pressão argentina e conquistou a importante vitória fora de casa. O Inter jogava pelo empate na partida da próxima quarta-feira (3/12), no Beira-Rio, para ficar com o inédito título.

    Nesta difícil batalha impossível foi escolher o melhor jogador do Inter naquela noite de quarta-feira. Os destaques foram muitos. A começar pelo gol com o goleiro Lauro fazendo talvez a sua melhor partida pelo Inter justamente na hora decisiva. Lauro utilizou os seus mais de 1m90cm para efetuar grandes saídas do gol a partida inteira. Além disso, foi preciso nas intervenções nas cobranças de falta e chutes de média e longa distância.

    Na zaga, a linha de quatro zagueiros foi perfeita, impedindo a pressão dos adversários. Pelo alto, Índio e Álvaro tiraram todas. Pelos lados, Bolívar e Marcão impediram que o time da casa chegasse à linha de fundo. E quando puderam, conseguiram apoiar o ataque. No meio, Magrão e Edinho compensaram a ausência de Guiñazu. Os dois lutaram e marcaram com grande eficiência, também conseguiram aparecer na frente.

    O trio de ouro com Nilmar, D´Alessandro e Alex foi brilhante mais uma vez. Nilmar sofreu o pênalti decisivo do jogo, além de perturbar os zagueiros adversários o jogo inteiro. Alex marcou o gol da vitória e deu passe sensacional para Nilmar em lance anulado equivocadamente pela arbitragem. E D´Alessandro foi genial no meio-campo, principalmente na etapa final, tocando a bola, conduzindo, irritando os adversários, que não conseguiam tirar a bola dele.

    Alex marcava de pênalti o gol do Inter
    Muito se falou sobre La Plata e a tradição do Estudiantes atuando em sua casa antes do confronto. Para se ter idéia, o time não perdia em casa há 43 partidas, desde 2007. Pois o Internacional foi a La Plata e derrotou os argentinos por 1 a 0 em uma partida com tons heróicos. Desde os 24 minutos do primeiro tempo, quando Guiñazu, foi expulso, o Inter atuou com um jogador a menos. O Inter superou todas as adversidades em campo e fora dele, a pressão de mais de 50 mil torcedores, os erros de arbitragem e saiu na frente nas finais da Copa Sul-Americana.


    INTER, O PRIMEIRO CAMPEÃO BRASILEIRO DA SULA
    O Internacional é campeão invicto da Copa Sul-Americana! Em uma final eletrizante, o time colorado venceu o Estudiantes La Plata por 1 a 0 na prorrogação. Nilmar marcou o gol do título inédito. No tempo normal, o time de La Plata venceu por 1 a 0. O Inter é o primeiro clube brasileiro a erguer a taça da competição. Nos seus 99 anos, o clube conquistou todos os títulos que disputou.

    O Internacional entrou em campo sob uma festa impressionante no Beira-Rio com centenas de sinalizadores vermelhos. A nuvem de fumaça lembrava a final da Copa Libertadores, quando o Inter bateu o São Paulo. O Gigante tremia com a força da massa colorada instantes antes do começo da decisão.

    Foi uma final de arrepiar. No tempo normal, derrota por 1 a 0 para o Estudiantes La Plata. O resultado obrigou a realização de uma emocionante prorrogação de 30 minutos. Aos 8min do segundo tempo do tempo extra, Nilmar marcou o gol que garantiu a conquista do título inédito: 1 a1 a 0. O Inter foi o primeiro clube brasileiro a erguer a taça da competição. Nos seus 99 anos, o clube conquistou todos os títulos que disputou. Inter, campeão de tudo! 1, resultado que servia ao Inter, já que havia vencido o jogo de ida na Argentina por

    Não foi à toa então que o site da Conmebol anunciou ser o Inter “o mais internacional dos clubes brasileiros”. Ninguém mais no país do futebol venceu Libertadores, Recopa, Sul-Americana e Mundial.

    Dentro do gramado, depois do jogo, o que se viu foi uma profusão de abraços, sorrisos, lágrimas de felicidade e muita festa. Os jogadores corriam como crianças em direção aos torcedores, que retribuía gritando o nome de cada um. O técnico Tite, com lágrimas nos olhos, fazia a questão de abraçar cada jogador, cada funcionário, numa emoção que se espalhava por todos os lados.

    Depois da entrega da taça, o grupo saiu em uma volta olímpica de arrepiar. A taça passava de mão em mão por cada jogador. Quando chegou na frente da Popular, D´Alessandro parou bem em frente aos torcedores e ergueu. Os demais jogadores ergueram então o argentino para aparecer ainda mais o troféu aos torcedores. Um momento mágico.

    D´Alessandro, que, por sinal, entrou no vestiário festivo depois do jogo somente de cuecas. As demais peças de roupa foram parar nas mãos da torcida eufórica. No vestiário, mais abraços, muitas fotos e uma emocionante roda de agradecimento.




    Homenagem ao Grande Sport Club Internacional, 100 anos de Glória, 100 anos de um Louco Amor!

    Esse é um tópico para aos que se interessam por futebol, não para criar discussões idiotas.
    Aos gremistas: É pra ler como apreciadores de futebol, ou seja, sendo imparcial.

    E esse é o primeiro de muitos tópicos que eu farei, o próximo falarei do Grenal e depois farei um do Gremio.
    Última edição por bruxo; 04-04-2009 às 14:06.

  7. #7
    Avatar de W4rlord
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    Timequinho, demorou 97 anos pra conquistar Libertadores e Mundial. Se fazem de sofridos e heróicos mas só são campeões com auxílio do time adversário e da arbitragem. A mídia paga-pau pra vcs e vcs se dizem humilhados e q dao (isso s, "dao" msm) a volta por cima.

    Plagiadores fizeram uma camiseta parecidissima a da Juve!
    Plagio da cadeia aiguinhos.

    Pagaram pra n cair em 99! Conquistaram a libertadores soh por causa das cagadas do Ceni e do Sp. Ganharam o mundial de um barça sem messi e eto'o. Com um ronaldinho ja gordo e decadente. e falam que eh um grande feito! Passaram da 1ª fase da libertadores apos 2 ridiculos empates com o TIME RESERVA do Imortal Tricolor. Ganharam do SUPER FODASTICO E FORTE BOCA JUNIORS JUNIORES!
    No ano do centenario ficam felizes por ganharem 2 gre-nais com o adversario sendo claramente prejudicado pelo juiz e seus assistentes em Erechim! No ano do centenario n estao na Libertadores!

    Inveja tudo isso? obviamente n. Meu time tem todos os titulos do Intraanal, menos a segunda divisao da libertadores. Porem, fomos 2 vezes campeos da america.

  8. #8
    Avatar de Basilio Oliver
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    O cara daqui de cima está revoltado...

    :yelrotflm


    Grande Inter!
    "...Os outros certamente padecem de Schadenfreude, o "sentimento de alegria ou de prazer decorrente do sofrimento ou infelicidade dos outros". Schadenfreude é marca dos outros torcedores. Humano, demasiado humano".

  9. #9
    Avatar de Suteba Dark Hell
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    Pré-Centenário, Centenário e Pós-Centenário igual ao meu ninguém teve nem nunca terá.

    Nossa, essa taça de 79 a gente podia ter levado, que cu!

  10. #10
    Rei do OFF-Topic Avatar de Fhisis Grauder
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    O marketing do inter tá de parabéns, aplaudo de pé os responsáveis.


    FG:thumb:

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    Jogue Tibia sem mensalidades!
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    Tremei, pois sou a sexta maravilha do OFF!
    Citação Postado originalmente por Manji, o Amaldiçoado, sobra minha antiga sign Ver Post
    Essa foto deveria ser usada em clínicas odontológicas pra saber se a pessoa tem problema de visão...
    panz



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