Sempre que eu tento escrever alguma história épica - e eu sempre tento - nunca sai algo que me agrade. Eu não sou muito bom em ambientações detalhadas, tramas misteriosas e blablabla.
Sou bom apenas com diálogos rápidos, pouca descrição e tal. Mas estou tentando evoluir, e por isso escrevi isso aqui. Critiquem e apontem os meus erros, por favor.
E, claro, espero que gostem.
A Balada do Bardo
Capítulo Primeiro - Sob o olhar da noite
Naquela noite Luana estava se sentindo uma princesa. Agitava seus longos e ondulados cabelos ruivos de um lado para outro, tentando encontrar o caimento mais charmoso. Seus lindos olhos verdes reluziam na frente do espelho, ao vê-la com aquele vestido rosa bebê, que ia até a altura dos joelhos. Suas delicadas mãos – cujas unhas estavam pintadas de vermelho – davam um igualmente delicado laço na fita que amarrava o vestido na cintura. Sua expressão, sempre suave e gentil, não escondia a alegria daquela do momento.
O quarto em que ela se encontrava era bastante tradicional. Além do grande espelho com bordas douradas, tinha também um guarda-roupas de madeira, uma pequena arca e uma sacada de tamanho mediano, escondida por uma cortina branca e com a vista para o centro da cidade de Khanzor. De repente, interrompendo aquele momento mágico, alguém bateu na porta.
- Tem alguém aí? – gritou uma voz feminina vinda do lado de fora do quarto. Luana reconheceu-a na hora, e desesperou-se. Arrancou fora o vestido do corpo e puxou a cortina branca para se cobrir.
- Catherine... É você? – perguntou a voz feminina.
- Sim... Sou... – respondeu a garota, sem saber o que fazer – Não entre, estou me arrumando.
- Tá bom filha... Estou te esperando aqui fora.
Luana se sentiu aliviada. Era somente a filha de uma das camareiras, que acabara de entrar escondida em um dos quartos de Catherine, a princesinha querida. Ninguém mais sabia daquela loucura, obviamente, e ela não via a hora de sair logo dali. Um pouco mais calma, mas de modo bem apressado, voltou a colocar o vestido. Largou a cortina no chão e tratou de ir embora do mesmo modo que veio: pela sacada. Pelo fato de não ser muito alta e ser magra, não encontrou dificuldades em se esgueirar pelas samambaias que a levavam até o gramado do Palácio de Khanzor e sair de fininho de lá, por um caminho que só ela conhecia.
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Em outro canto da cidade, Phard Bregaro se arrumava como sempre para mais um Festival da Rosa, um evento de que todos gostavam. Além de ser feriado, deixava Khanzor toda em clima de festa pela comemoração do dia em que o Príncipe Fritz se casara com a reles plebéia Agatha, em uma das histórias mais apaixonantes de toda a tradição khanzoriana. Todavia, Phard via tudo aquilo com grande indiferença. Filho de um ferreiro com uma comerciante, teve sua mãe morta por uma doença desconhecida pouco depois de completar onze anos. O pai, sem muito sucesso, continuou exercendo sua profissão para sustenta-los, mas há dois meses fraturou o braço durante a confecção de uma de suas espadas. Parecia que mais nada daria certo.
Agora; o jovem se encontrava em frente a um espelho rachado, em um humilde casebre no Sul de Khanzor. Sua face apática buscava alguma alegria dentro de seu corpo para deixar transparecer em sorrisos, inutilmente. Possuía olhos e cabelos negros, estes sempre desgrenhados e que iam até a altura do ombro. Sua pele morena estava vestida com uma blusa simples e branca de mangas compridas, uma velha calça marrom e botas também marrons. Phard assumira o trabalho de seu pai integralmente, e por isso estava cansado. Naquela noite, queria esquecer de todas as amarguras e sofrimentos. Ouviu algumas batidas na porta. Não imaginava quem poderia ser, mas foi atende-la na hora.
- E aí, tá pronto? – Por um momento, todo o seu sorriso reprimido veio à tona em uma inexplicável explosão de felicidade.
- Nossa Luana, mas você está linda... – respondeu ele, falando a única coisa que lhe viera à cabeça.
- É, eu sei... Brigada. Mas e aí, tá pronto já, né?
- Sim... Estou. Mas onde você arranjou esse vestido?
- Ih... Longa história – Os dois foram caminhando juntos, à passadas vagarosas, em direção à Praça Principal da cidade, onde aconteceria o tal festival. A caminhada durou aproximadamente meia-hora, sob o encantador luar daquela noite e o farfalhar seco das folhas da floresta por onde passavam e pisavam. O que mais chamava a atenção, contudo, era mesmo o luar. Apesar de os dois jovens estarem absortos demais em seus pensamentos para notarem, a Lua estava maior, e consequentemente a luz emitida por ela também. Uma famosa pérola da sabedoria popular local insistia que, em dias como aquele, Kashmir – o Deus da Noite – estava movendo seus pauzinhos para que algo de grandioso acontecesse. Se a sabedoria popular era realmente sábia ou apenas uma crendice tola, eram poucos os que se arriscavam em palpitar sobre aquele assunto. A grande maioria do povo khanzoriana apenas a respeitava. E era bom mesmo que o fizessem.
Ao término da caminhada, os dois receberam uma boa recompensa: O Festival estava lindo. Não era mais a mesmice dos anos anteriores, parecia sim que enfim ele fora feito com alma. A cidade-reino de Khanzor estava um luxo só. Suas construções prezavam a arquitetura simples e tradicional, e estavam sempre impecavelmente limpas. As casas, quase todas estas brancas e de telhado marrom, não passavam dos três andares e eram muito bem especadas uma da outra, o que dava um aspecto bem agradável ao lugar, sem fazer doer a vista de ver aquelas casinhas pequeninas e imprensadas umas nas outras, como Phard estava acostumado a ver. O que foi poupado de grandiosidade nas pequenas construções, contudo, transbordava dos grandes monumentos da cidade. Tanto o Palácio quanto o Parlamento conseguem passar a dose certa de respeito a quem o vê, sendo pontos turísticos importantes no reino. E não é só a esse tipo de grandiosidade que eles se restringem: quem já entrou no Palácio é capaz de afirmar que ela agrega uma faixa de território tão grande que seria capaz de se construir uma cidade inteira ali dentro – e Luana é uma dessas pessoas.
Sintetizando toda a beleza do reino estava a Praça Principal, sede do Festival da Rosa. Ela é capaz de ser tão simples e charmosa quanto as casas, e tão imponente quanto o Palácio. Era ampla e circular, com bancos de mármore espalhados pelas beiradas. No centro, um poderoso Obelisco, também de mármore, feito sob medida às ordens do Príncipe Fritz há alguns séculos atrás, mas que conservava o mesmo ar de mistério belo do dia de sua inauguração.
Não havia palco melhor que aquele para o que estava prestes a acontecer...
Naquela noite, a Praça estava ainda melhor. Enfeitada por várias barraquinhas e tendas dos mais variados tipos; como comes e bebes; jogos; beijo na boca; venda de livros e roupas usados e outras, ela estava em um clima realmente divertido. A iluminação e a música eram o diferencial da festa deste ano. A primeira, de prender os olhos dos transeuntes, contava com milhares de gemas de diâmetro pequeno, que emitiam um feixe de luz de acordo com a sua cor, e ficavam levitando há uns sete metros de altura, movendo-se rapidamente e alternando suas posições, muito provavelmente movidas à magia. Já há música era de excelente qualidade e muito animada, encantava os ouvidos de quem passasse, e não deixava ninguém ficar parado.
- Nossa, eles capricharam esse ano... – comentou Phard, observando as pessoas em volta, todas simples e se divertindo bastante.
- Você ainda não viu nada. – respondeu Luana, abrindo um largo sorriso – Eu tenho convites para a área VIP.
- Área VIP?! Você roubou isso aí também?
- Hmm... Digamos que peguei emprestado. – Phard olhou desconfiado para a garota, mas não se opôs, também estava morrendo de vontade de conhecer a tal área VIP. Ela se localizava mais para dentro da Praça, no entorno do Obelisco. Os dois foram um pouco para leste e acharam a entrada, guardada por alguns guardas mal-encarados do Rei. Passaram por uma rápida revista e percorreram o corredor de guardas até chegar àquele glamouroso lugar. Perto do Obelisco um palco estava montado, e um bardo e sua banda se apresentavam ali. Em volta, não havia nada além da nata da sociedade khanzoriana, cerca de cem pessoas muito bem vestidas dançando, e alguns garçons servindo bebidas e salgadinhos.
- Sejam muito bem vindos. Desejam algo? – perguntou um deles, abordando os dois jovens com um sorriso bem receptivo e muita educação. Luana retribui com outro e pegou uma taça de champanhe. Phard pensou em protestar, mas ao invés disso pegou também uma taça – Obrigado.
- Não sabia que você bebia – disse Luana, dando um gole na taça.
- Mas eu não bebo – respondeu ele, dando outro – Luana, você não acha que eu estou muito mal vestido para um lugar como este?
- Você queria que eu roubasse um terno para você também?
- Não! Não foi isso que eu quis dizer.
- Não fique assim, ano que vem eu te arranjo um. Vamos dançar! – Ela o puxou pelo braço e arrastou-o para a pista, novamente sem dar chances para protestos. A música que tocava agora era calma e lenta, e a iluminação baixa, com as gemas se movimentando em igual lentidão. Os dois, tal qual todos os outros casais, dançavam abraçados um a outro, bem juntos. Phard estava um pouco sem jeito, sem saber ao certo o que fazer e falar, embora sentisse que devesse falar algo.
- Já viu a Lua hoje? – perguntou Luana depois de um tempo, falando bem ao pé do ouvido dele, de modo que Phard pudesse sentir seus lábios macios; mas não de modo explicitamente sedutor. Aquilo interrompeu seus pensamentos com o melhor assunto para se puxar em alguma ocasião como aquela, e que ele não havia conseguido imaginar.
- Não... Está bonita? – respondeu ele, que pelo fato de estar abraçado a ela realmente não podia vê-la.
- Também. – disse ela, de um modo ainda não sedutor, mas suave, que fazia seu parceiro de dança tremer e bater o coração mais rápido – Mas ela está grande, maior que o normal. Será que vai acontecer algo hoje?
- Pois eu acho que já está acontecendo... – respondeu ele, também de modo suave. Não houve resposta, e os dois continuaram abraçados até o fim da música, dançando.
- Bem... – disse o bardo, ao término da música, chamando a atenção de todos para ele. Era um sujeito pequeno, media cerca de um metro apenas, e seus pés descalços eram peludos. Trajava uma capa marrom, um chapéu da mesma cor com uma pena dourada, uma blusa verde e um cinto que segurava sua calça azul. Seus cabelos castanhos chegavam a cair um pouco sobre seus olhos também castanhos, que agora miravam todo o baile com um olhar boêmio, brincalhão – Essa música é mais animada, mas ainda para os apaixonados – disse, sendo ovacionado por todos em seguida.
Phard e Luana se olhavam de um modo diferente agora. A dança não era mais junta, mas separada, um de frente para o outro, olhando nos olhos do outro, contemplando a beleza de cada olho. Trocavam elogios apenas com o olhar, sem dizer uma única palavra. Ambos sentiam o que estava acontecendo, estavam envolvidos por uma magia, enfeitiçados pelos seus corações.
- Luana... – começou Phard, puxando a mão da garota para junto de si.
- Não... – interrompeu ela, soltando-se. – Agora não, vamos apenas dançar – Phard parou seus movimentos e observou cabisbaixo a dança de Luana, que parecia não dar a menor bola para ele, e só queria se esbaldar. Pegou uma taça de champanhe da bandeja de um garçom qualquer que passava e foi aos poucos se afastando da pista, até chegar perto de umas mesas de madeira onde alguns poucos comiam. Sentou-se em uma que estava vazia, deu um gole em sua taça e acompanhou atentamente a melodia da música, ditada pelos suaves movimentos do bardo em seu bandolim. Contudo, ele segurava agora uma caneca que continha o que parecia ser uma cerveja. E Phard não fora o único a notar aquilo.
- Deram bebida para o Steve?! – exclamou um dos homens que comia perto do dele – Não sabem o que fizeram... – disse, dando uma longa e animada gargalhada em seguida.
Phard estava começando a achar que o sujeito estava correto. Steve se encontrava realmente embriagado, e já começava a desafinar e trocar as notas entre um gole e outro. O auge de todo aquele descomprometimento com o Festival chegou mais ou menos no final daquela canção; quando o bardo parou totalmente de cantar e tocar para entornar a caneca em cima do palco. O restante da banda, indecisa, não sabia se continuava ou parava também. O clima da pista mudou, e o que antes eram gritos extravasando felicidade transformaram-se em xingamentos e objetos arremessados em direção ao halfling. O rapaz da mesa próxima a Phard, totalmente leigo aos protestos, não parava de rir um segundo. O garoto mesmo começava a achar graça da situação.
- Olha aqui vocês, meus amigos... – começou Steve, completamente alterado e fanfarrão; segurando a caneca com a mão direita abaixada e erguendo o seu braço esquerdo na direção de todos cuja sua vista alcançava, olhando bem nos olhos de cada um – Vocês querem música, é? – e houve uma pausa, em que ele abaixou seu braço, mas sem deixar de encarar ninguém – Pois eu lhes digo que não estou com nem um pouco de vontade de cantar. Será que vocês não vêem a Lua? – e apontou para os céus – Mesmo sendo todos um bando de nobres decadentes e burgueses ignorantes, acho que sabem da historinha que circula por aí. Hoje. – outra pausa – Exatamente hoje; estamos para ver uma intervenção que não ocorria há muitos anos. – Neste momento os guardas começaram a se dirigir ao palco para tirá-lo de lá; e as vaias recomeçavam. – Bem, acho que ninguém aqui é tolo o suficiente para não dar ouvidos às palavras de um bardo bêbado. Estão avisados. Au revoir. – Antes que eles pudessem chegar, Steve pulou no público, e caiu bem em cima de Luana.
- Mas o q...!? – protestou ela, caída ao chão com aquele pequeno ser ao lado, aparentemente morto – Meu cabelo, seu anão desgraçado!
- Não é anão, é halfling – disse Phard, que chegara para socorrê-los – Você precisa tomar mais cuidado, senhorita – falou, ajudando-a a se levantar.
- Não há de quê, cavalheiro – respondeu ela, retribuindo a ironia – Agora vamos logo embora daqui.
- E perder esse festão? – falou ele, enquanto carregava o inconsciente Steve nas costas até a mesa em que estava.
- Acorda; esse bardo picareta estragou tudo. Não há mais festa. Aliás, por que você não o deixa logo no chão e vamos embora daqui?
- Ué, mas você mesma disse... Vai acontecer algo hoje, e eu quero estar aqui para ver.
- E... Eu não diria isso m-meu jovem... – disse o bardo, pausadamente, recuperando aos poucos a consciência.
- Olha só, você não diz nem desdiz nada, ok? – disse Luana, ríspida, assim que eles chegaram à mesa e se acomodaram – A não ser que volte lá naquele palco e cante até o dia nascer.
- Desculpe, s-senhorita... Mas eu não consig-go cantar bêbado, infelizmente – respondeu o bardo, ajeitando o chapéu em sua cabeça.
- Mas você mal bebeu uma caneca – indagou Phard, em tom de deboche.
- É... Não sou muito forte com bebidas... – e logo após dizer isso Steve virou a cara para fora da mesa e vomitou longa e pausadamente, fazendo com que as pessoas da mesa ao lado saíssem de lá rapidamente – Ah, droga, me desculpem, não foi voluntário. – disse, após observar a expressão de nojo de Luana e seu companheiro.
- Com licença, senhor, mas devo pedir para que se retire – falou um guarda, seguido por muitos outros, abordando diretamente o halfling. Ele trajava uma cota de malha, com vestes vermelhas que estampavam o brasão de Khanzor (um gigante de fogo com uma coroa dourada) por cima, um elmo de metal e calças e botas bem grossas, ambas marrons, mas de um tom que se diferenciava das vestimentas comuns. – Por bem ou por mal. A escolha é sua.
- Ora, ora, que grosseria, cavalheiros... – disse Steve, levantando-se e retirando o chapéu como forma de uma irônica reverência – Não vê que carrego comigo apenas meu humilde bandolim e não teria como me sair bem em um confronto?
O guarda não respondeu, apenas manteve-se estático encarando-o. O bardo, embora medisse menos da metade da estatura dele, cruzou seu caminho com um ar superior, prepotente, de queixo erguido, e ao se dirigir para a saída área VIP surpreendeu-se ao ver Phard em seu encalço.
- Onde você está indo, garoto?
- É; onde você pensa que está indo? – indagou Luana, incisiva, ainda na mesa.
- Gostei de você, ué – respondeu ele, ignorando a amiga. – Quero ver o que tem a me dizer sobre a tal coisa que acontecerá hoje.
Steve olhou-o com satisfação nos olhos, como se tivesse enfim encontrado algum acompanhante para suas loucuras. Phard retribuiu o olhar.
- Ah, não, Breg, você não está pensando em...? – Luana estava impaciente em a situação, e se interpôs entre os dois. Naquele momento, porém, um repentino clarão no céu ofuscou os olhos de toda a Khanzor. Os três cambalearam, e um buscou as mãos do outro, para não se perderem e se localizarem melhor no tumulto que se tornou a Praça Principal. Ouviram gritos apavorados vindos da outra parte do Festival, e se deram conta de que uma batalha havia começado, mas que ainda não chegara à área VIP. Recobraram, aos poucos, a visão, mas não enxergavam quase nada; agora pelo motivo oposto. Todas as esferas que iluminavam o local estavam destrídas em cacos pelo chão.
- Garoto da camisa branca e garota bonita do vestido rosa, são vocês?
- Sim. – responderam os jovens, que seguravam agressivamente as mãos do halfling. Phard, no entanto, pegou-o no colo e segurou-se em Luana. Steve ensaiara algum protesto, mas vira que não era hora para isso.
- Precisamos sair daqui – disse, constatando o óbvio.
- Nossa, anão, você é um gênio – respondeu a garota, em tom de desdém. Contudo, já era tarde demais para qualquer coisa. A luz voltara ao recinto, mas agora na forma inimiga. Centenas de soldados – usando armaduras luminosas com uma cota de malha preta por baixo – avançavam pela pista de dança, abatendo tudo o que encontravam pela frente. O local havia sido tomado por um frissonico caos, e os guardas khanzorianos caíram um a um. Phard tivera a impressão de estar presenciando um massacre demoníaco – no sentido literal da palavra – pelo elmo com chifres que eles usavam.
Quando a confusão parecia ter chegado em seu ápice, aconteceu a única coisa que ninguém nunca imaginaria. O Obelisco tombou ao chão, de uma vez só, causando um estrondo gigante e provavelmente a morte de dezenas de pessoas. Aonde antes era a sua base, revelou-se um buraco no chão, talvez um túnel. Os três não pensaram duas vezes. Se atiraram rapidamente ali, e começaram a rezar. Não havia mais nada que pudessem fazer; apenas rezar...
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