Por Jaime Klintowitz:
É paradoxal, mas não inesperado, que Israel, a única democracia do Oriente Médio, esteja perdendo gradualmente a simpatia da opinião pública no exterior. A malhação, antes confinada à extrema esquerda, tornou-se parte integrante do populismo antiocidental. Muitos partidos de esquerda agora consideram o antissionismo como um pré-requisito para seus afiliados e não se acanham em denunciar a "conspiração judaica", na melhor tradição antissemita. "Por que a esquerda europeia, e globalmente toda a esquerda, está obcecada em lutar contra as democracias mais sólidas do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores ditaduras?", questionou em uma palestra a jornalista catalã Pilar Rahola, que já foi deputada de esquerda na Espanha. O conflito entre árabes e judeus na Palestina é um nó difícil de desatar. Oportunidades de paz foram perdidas por ambos os lados e nada indica que se esteja mais perto de uma solução – ainda que todo mundo concorde que, quando dois povos disputam o mesmo pedaço de terra, a melhor solução é dividi-la em dois países. O que é fora de dúvida é que Israel não pode (e não vai) perder a guerra contra as forças da intolerância religiosa no Oriente Médio, representada agora pelos terroristas do Hamas. Israel é uma sentinela avançada da democracia e da civilização judaico-cristã cercada por nações e grupos políticos armados que formal e claramente lutam pela destruição do estado judeu e pela morte de todos os seus habitantes não-árabes. Também é fora de dúvida que não haverá paz enquanto os vizinhos hostis não aceitarem que a existência de Israel é legítima, que o país tem o direito de se defender e que o terrorismo destrói o que pretende construir.
SOBRE LÓGICA E MENTIRAS DE GUERRA
Como é mesmo a frase atribuída a Hiram Johnson (1855-1945), senador e ex-governador da Califórnia? Na guerra, a primeira vítima é a verdade. Sim, sabemos, estão morrendo civis e crianças na guerra entre Israel e os terroristas do Hamas. Que aqueles humanistas usem civis e crianças como escudos, não há a menor dúvida. O que é um tanto espantoso é que números e acusações indignadas sejam, assim, jogados no, como direi?, mercado ideológico sem um questionamento mínimo. Querem ver?
A ONU divulgou ontem um relatório sustentando que, de um total de 760 mortos na guerra, 257 são crianças. Basta fazer um regra de três: elas seriam 33,8% do total. Se vocês fizerem uma pesquisa sobre os números divulgados de supostos civis mortos, os índices variam de 20% a 30%. Considerando que as crianças são civis, o total de crianças mortas (subgrupo dos “civis”) seria superior ao do próprio grupo de que fazem parte. Os cretinos dirão que escrevo isso para subestimar o fato trágico. Não! Escrevo para demonstrar que há uma indústria ideológica da morte.
A ONU em Gaza, aliás, transformou-se numa militante pró-Hamas. “Pô, Israel bombardeou até um caminhão com alimentos”. Em guerras, enganos também são cometidos. Será que os israelenses agora são assassinos de motoristas que prestam ajuda humanitária? O fogo amigo matou três soldados de Israel. Nesse caso, creio, não é difícil supor que houve erro. Ou terá Israel se transformado em assassino de seus próprios soldados?
A Anistia Internacional denunciou que crianças e civis estão sendo usados como escudos na Faixa de Gaza. E, curiosamente, resolveu acusar os dois lados: tanto o Hamas como Israel estariam recorrendo a tão odiosa prática. É mesmo? Então, confortavelmente, podemos dizer: “Que horror! Ninguém tem razão”!? Mas esperem aí.
Não vi a atualização do número de soldados israelenses mortos. Mas deve andar aí pela casa de uma dezena — sei que os amigos do Hamas acham pouco... Adiante. Na guerra, qual é mesmo o significado da expressão “escudo humano”? Não é quando a população civil é usada ou para a proteção de uma força beligerante ou para levar o adversário dess força a infligir baixas civis, de modo que possa ser acusado, depois, de crime contra a humanidade? Pois é... Quer dizer que os israelenses, a exemplo dos terroristas do Hamas, estariam se imiscuindo entre civis, atraindo o ataque dos inimigos, mas eles próprios não morrem? Para que Israel também estivesse usando “escudos humanos”, como acusa a Anistia, seria necessário que civis estivessem sendo atingidos pelo Hamas na tentativa de atacar as forças israelenses. A acusação da Anistia, no que concerne a Israel, é lógica e factualmente mentirosa. Ou deveria haver um número muito maior de soldados israelenses mortos, não é mesmo. Ou eles são tão hábeis que, na hora “h” da bala, conseguem desviar o corpo, de modo que ela atinja uma criança? A Anistia Internacional foi covarde. Com receio de ser acusada de parcialidade, resolveu dividir com Israel um crime de guerra praticado pelo Hamas.
Sim, claro: eu poderia, em nome da cordialidade com alguns exaltados, me abster de indagações de caráter lógico que servem para denunciar farsas evidentes. Mas não vou. Ou alguém me explica como é possível que a parte (crianças mortas) seja maior do que o todo (civis mortos) ou direi: isso é mentira. Ou a Anistia explica como Israel faz para usar civis como escudos, só morrendo os civis, mas não os soldados israelenses, ou direi: isso é mentira. Ou a ONU conclui que Israel se tornou agora um assassino de seus próprios soldados (já que três morreram no fogo amigo) ou pára de acusar o país de atacá-la de modo deliberado.
Vejo o mundo com lógica. Acho que ela, ao contrário do pensamento mágico, é libertadora.
O GOVERNO DE ISRAEL DEVERIA RECUSAR A VISITA DE AMORIM
O Brasil nunca teve uma diplomacia tão vagabunda. Nem nos piores tempos da ditadura. Lula receber o emissário de um país que financia abertamente o terrorismo anti-Israel, como sabe o mundo inteiro, para tratar da ação Israelense é, em si mesmo, um escândalo. O Irã é um dos financiadores do Hamas. De fato, o status do atual Oriente Médio é ditado pelo regime dos aiatolás, que sustenta também o Hezbollah, a milícia terrorista que controlava o sul do Líbano — hoje, na prática, controla o Líbano inteiro.
Se o Hamas não esconde, em sua carta de fundação e em suas ações, o que quer — o fim de Israel —, o fascismo islâmico de Mahamoud Ahmadinejad também não. Mais de uma vez, ele já proclamou que sua missão é riscar Israel do mapa. Logo, o governo brasileiro pretende debater uma solução para o Oriente Médio com quem tem o propósito declarado de eliminar um dos lados.
IMPRESSIONA A QUANTIDADE DE GESTOS HOSTIS DA GESTÃO LULA A ISRAEL.
Lembro há tempos que o Apedueta visitou várias ditaduras islâmicas, mas nunca pisou no solo da única democracia do Oriente Médio. Diziam-me: “Ah, isso não tem grande significado”. Não? Olhem, talvez seja preferível considerar que assim é por rejeição à democracia. E se for coisa pior? E se for rejeição mesmo a Israel e a seu povo?
Esse encontro é inaceitável, além de trair a pretensão ridícula da diplomacia brasileira de ter uma “solução” para o conflito — solução, como se vê, com a marca da neutralidade iraniana...
Leiam abaixo: os iranianos consideram que há uma “desproporção” nos ataques... Ah, bom! Vai ver é por isso que eles querem ter a bomba atômica. Já que Israel tem a sua, seria só uma questão de “proporcionalidade”... A diferença nada ligeira é que Israel não prega o fim do Irã.
Amorim vai ao Oriente Médio. Pretende visitar países árabes e também Israel. ESPERO QUE O GOVERNO DESTE PAÍS NÃO O RECEBA. QUEM NEGOCIA A SITUAÇÃO ISRAELENSE COM UM TERRORISTA COMO AHMADINEJAD TORNA-SE AMIGO DO TERROR.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/
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