Acabei de terminar o Prince Of Persia mais recente. Resolvi postar uma pequena análise do jogo para vocês. Vale dizer que ainda estou emocionado com o final:wub:
Perdoem os possíveis erros de português, olhem as horas...
Vou dar notar de 0 a 10 nos quesitos mais comuns, avaliados pela versão do PC do jogo.
Enredo
Algo que sempre chamou atenção nos Prince of Persia foi sua história. Neste novo jogo, um deus do mal está prestes a se libertar e você, cai por azar no meio da confusão. O jogo se passa depois de T2T e com o mesmo personagem(nomeado apenas como Prince).
O jogo faz jus à tradição e possui um contexto cativante. Os pequenos diálogos entre os personagens nos dão detalhes da história de cada um. Os personagens protagonizantes (Prince e Elika) possuem características psicológicas definidas que aparecem de forma tênue durante a história, fazendo com que cada fala seja importante. Inclusive a um botão apenas para dialogar com Elika, amenos que o jogador queira, não verá os dialogos se repetirem.
O final merece grande destaque, é inesperado e faz com que muitos filmes românticos fiquem no chinelo.
Nota: 8,5
- Ainda que a imersão da história seja grande, a história não trás muito de novo, diferente dos antecessores, que traziam história muito originais.
Apresentação
Muitos não gostaram do visual Cell-shaded do novo jogo. Não os culpo, no começo eu também achava que iria ficar ruim, pensava eu: "Coisa ridícula de naruto, acabaram com o jogo todo". Errei. O visual é magnífico, mesmo nos cenários mais humildes os gráficos são de encher os olhos, todos cheios de detalhes como borboletas, plantas, poeiras e folhas das arvores passando de lá pra cá aleatóriamente. Nos cenários onde a visão é maior, é possível enchergar os horizontes da cidade de forma perfeita condizente com os locais exploráveis. Por exemplo, se você vê uma torre no horizonte, tenha certeza que ao se deslocar na direção da torre, você chegará nela.
A parte sonora prima pelos pequenos detalhes: Passos, movimentos rápidos das espadas, contatos corporais, batidas no chão e até pequenos animais podem ser escutados de forma realista. Nada como em Assassin's Creed onde os passos e os movimentos de Altair se parecem com tambores de guerra.
A trilha sonora merece um parágrafo. Composta pelo israelense Inon Zur - mesmo de Crysis e Fallout 3 - e por Stuart Chatwood. Ambos já haviam trabalhado na trilha sonora de PoP T2T. Dessa vez, acertaram em cheio. As músicas combinam com o momento, com a história, com o cenário, com os personagens... Enfim, são perfeitas para este jogo.
As dublagens mantem a qualidade do título. São bem feitas e aparecerem até mesmo nas pequenas falas no meio de uma batalha. Ao contrário do blockbuster Gears of War, onde nada além de uma cut-scene era suficiente para uma movimentação labial dos personagens.
Nota: 9.5
- O visual cell-shaded não é bom para produção de fisionomias, ainda que o visual do Prince e dos personagem sejam caphichados, nota-se nas cut-scenes pessoas "quadradas" demais.
Jogabilidade
A jogabilidade é um quesito facil de avaliar neste título. A Ubisoft manteve a tradição dos movimentos acrobáticos que são os sonhos de qualquer criança de 10 anos.
Escorregar, pendurar, atacar, defender, pular e até mesmo voar... Ao contrário dos títulos anteriores, as ações não caem na repetição. Os cenários muito raramente fazem aquelas clássicas repetições dos outros títulos (Ex: Pular de uma rampa a outra até que elas acabem).
A riqueza de movimentos é grande e mesmo no final do jogo (que é relativamente curto) é possível se impressionar com um combo novo ou uma acrobacia nova que você deve fazer. Com toda certeza, o título possui a melhor jogabilidade de todos os títulos da série.
As batalhas fazem uso do cenário. Afinal, por que bater num oponente até que ele caia, se empurra-lo contra o penhasco é mais fácil? Por que tentar dificeis combos nos adversários se joga-los contra colunas é mais danoso?
Cada um dos adversários principais ("Chefes") possui características de batalha próprias. Essas características mudam completamente o estilo em que você deve combate-los, se ataca mais, se defende mais, se usa mais a ajuda de sua parceira...
Nota: 9.5
- O uso excessivo das ajudas de Elika e de seu deus podem não agradar em alguns momentos.
- As batalhas contras os os adversários que não são "chefes" acabam sendo enjoativas e apresentam pouca variação.
Diversão
Após uma grande somatória de acertos, a Ubisoft Montreal não fez feio no último e principal quesito. A diversão é extramemente grande e faz jus ao nome do jogo.
É extramemente divertido atravessar os mundos fazendo suas acrocabias e usando os poderes divinos de Elika. As batalhas divertem em cada segundo e as sequências são muito variadas e podem mesclar até mesmo os cenários.
É possível mudar as "skins" dos personagens principais. No caso do Prince, pode vesti-lo como Altair de Assassin's Creed(criando uma conta do site da Ubisoft) ou com os trajes clássicos de Sands of Time (digitando determinado código). Elika pode vestir-se como Farah de Sands of Time e como Jade de Beyond Good and Evil.
Nota: 10.0
- A ausência de grande números de adversários pode não agradar os fãs da série.
Conclusão
Quando fiquei sabendo que o novo jogo da série seria feito pela Ubisoft Montreal, logo tremi de medo do jogo sair repetitivo e enjoativo como seus irmãos Assassin's Creed e FarCry2. Meu medo se transformou em alegria, quando ví a forma como fizeram um ótimo trabalho na Scimitar Engine - mesmo motor gráfico de Assassin's Creed.
Nestas férias, nada melhor do que pegar seu joystick e abusar do novo Prince Of Persia. Existem diversos lançamente bons neste final de ano, mas se você jogou e gostou dos títulos anteriores de PoP, nenhum deles vai te satisfazer tanto quanto o novo Prince of Persia e sua apresentação mágica.
Nota geral: 9.5 - Jogo fodástico.
Obs: A nota geral não é uma média.
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