"Acho melhor a da direita"
- Que sede! – disse Glóin, o dwarf
Se inclinou sobre a fonte e mergulhou suas mãos em forma de concha na água. Bebeu várias vezes.
- Não! – disse Ulrich
- Por que? – perguntou o dwarf – É água! – bebeu mais – E muito boa por sinal.
- Por isso mesmo! – disse Thorson – Água não é para ter gosto...
- Me fez algum mal? – disse Glóin apontando para si mesmo
- Ele tem razão. – disse Araell. Ele se inclinou sobre a fonte e bebeu como Glóin bebeu.
- ARAELL! – exclamou Ulrich
- O que? Estou com sede também.
Thorson revirou os olhos..
- Eu não discuto mais com ele, meu irmão... – disse
Ulrich deu uma olhada rápida por toda a câmara. Observou as três portas que deveriam opinar por onde ir. Por fim Fardons quebrou o silêncio (além do barulho de Glóin bebendo a água):
- Então devemos decidir por onde ir.
- Os rastros vão em direção a todas as portas. – disse Araell – Não como saber muito bem aonde eles estão...
- Acho melhor a da direita. – disse Glóin e começou a se encaminhar para a porta
- Não. – disse Thorson – A do meio é mais coerente. Seria uma sala principal...
- Pêra! – resmungou Glóin – Estamos nessa busca por minha causa. Quem vai pagar vocês sou eu! Se eu digo para ir por essa merda de porta, VAMOS... NESSA... MERDA... DE... PORTA! – exclamou no final
Todos olharam para o dwarf, assustados.
- Ele me convenceu. – disse Araell indo para o lado do dwarf
Thorson e Ulrich se olharam, transmitindo a sensação: “Fazer o que?”. Então se postaram ao lado do dwarf.
Fardons foi para o lado do dwarf dizendo:
- Vocês dwarfs são todos iguais. Se acham os melhores seres do mundo!
- Alguma objeção? – perguntou Glóin
- Na verdade eu tenho sim! – começou Fardons
- Então diga se tem coragem, humano!
- Vamos parar com isso! – disse Thorson
Ulrich empurrou a porta, que se abriu sem rangido. Um longo corredor se aparecia.
Fardons chegou perto da porta, apontou a mão, e disse:
- Detectum!
Na visão de Fardons, o ambiente continuou do jeito que era. Pelo menos conseguia sentir que não havia armadilha alguma.
- E? – perguntou Ulrich
- Nada. – respondeu o feiticeiro
Araell se adiantou com a tocha na mão e caminhou pelo corredor. Só cabia uma pessoa por vez. Fardons ficou por último na fila como sempre.
Chegaram ao fim do corredor e encontram uma porta bordada de pedras preciosas, como era costume ali nas Minas Tiras. Dessa vez ela tinha uma maçaneta dourada.
Araell tentou gira-la, mas não conseguiu.
- Afastem-se! – disse
O grupo recuou um pouco no corredor. Araell desembainhou a espada e golpeou a porta. Golpeou e golpeou várias vezes. Até um pequeno buraco se abrir. Ele espiou dentro. Tudo escuro. Jogou a tocha dentro do buraco e iluminou um pouco. Viu que a maçaneta do outro lado era de madeira. Passou o braço pela porta e girou a maçaneta do outro lado. Desta vez girou.
Abriu a porta e pegou a tocha no chão. Ela não iluminou todo o quarto. Quando o grupo todo entrou, Fardons murmurou:
- Utevo Lux! – e novamente uma luz emanou de seu corpo iluminando o ambiente.
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