O Martelo dos Dwarfs

[Lorofous]

Indice:
Capítulo 1: Gemidos na Noite
Capítulo 2: Glóin, o Dwarf
Capítulo 3: A Fonte e as Estátuas
Capítulo 4: "Acho melhor a da direita"
Capítulo 5: Ratos são fracos
Capítulo 6: Goblins e os tipos de Coragem
Capítulo 7: Acampamento, baú e prisão
Capítulo 8: Interrogatório
Capítulo 9: "Lembra-se quando eu tinha córneas?!?"
Capítulo 10: Ao Som do Tambor
Capítulo 11: Tudo a desmoronar...
Capítulo 12: Seguindo os próprios passos
Capítulo 13: O Martelo dos Hammer
Capítulo 14: Fuga
Epílogo

Gemidos na Noite

A caçada tinha sido proveitosa. Cinco peles de raposa para cada um era ótimo. Descendo a margem esquerda do rio Profun, Araell, Fardons, Thorson e Ulrich iam carregando nas costas um saco com as peles para vender em Ti’Rafer.
Araell era um grande guerreiro. Mesmo que estivesse a beira da morte sempre (ou quando dava) se levantava para salvar os amigos.

Fardons era um feiticeiro. Aliás não merecia ser um feiticeiro. Feiticeiros usam seus poderes para ajudar e atacar, mas Fardons não era assim. Se a coisa ficasse feia ele logo arrumava um jeito de fugir. Ele não tinha os dois olhos e usava uma faixa sobre o buraco onde eles deveriam estar.
Thorson e Ulrich eram irmãos bastardos. Mesma mãe pais diferentes. Mesmo assim se davam bem, tendo sido criados pela mãe. Thorson era um exímio caçador usando uma machado e uma faca. Já Ulrich sempre se dedicou à natureza, tendo virado uma espécie de curandeiro. Curandeiros geralmente só atacam em defesa, sendo seu trabalho CURAR pessoas, mas Ulrich adorava usar uma maça.

Já era noite. Fardons não enxergava, mas parecia sentir tudo à sua volta por isso não necessitava de luz, mas mesmo assim iluminava o caminho para seus amigos:
- Utevo Lux – disse e uma luz emanou dele e o caminho ficou iluminado

O rio Profun tinha os deixado à algumas horas, agora se embrenhavam na floresta. Galhos chacoalhavam, animais piava e pessoas gemiam...
Pessoas gemiam?
- Pelo amor de Uman, que gemido é este? – disse Ulrich
- Será que tem alguém transando no meio da floresta? – disse Araell que escondia seu medo com piadas.
- Não fale merda Araell! – disse Ulrich – Pelo visto tem alguém machucado...
- Como sabe meu irmão? – perguntou Thorson que sempre foi disposto a escutar o irmão mesmo que o estivesse o amaldiçoando.
- Depois de participar de guerras como guerreiro e curandeiro escutei todos os tipos de gemidos.
- Até de pessoas transando? – perguntou Araell
- CALA A BOCA ARAELL! – gritou Thorson e Ulrich
- O que fazemos? – disse Fardons finalmente
- Acho que deveríamos deixa-los em seu momento de prazer em paz...
- Araell! Se você falar mais alguma coisa eu arranco seus glóbulos oculares e coloco no lugar dos meus!
Araell arregalou os olhos.
- Vamos parar de palhaçada os dois! – disse Thorson – Vamos ver o que é ou não?
- Vamos. –concordaram todos

[Alexander Corvinus]

Esta bem legal continue assim
adorei o Araell xD
Lei a minha historia e comente plz
Legend of Gods The age of kings

[Lorofous]

É a primeira vez que eu escrevo alguma coisa para alguém ler. Eu escrevo algumas histórias pra ficar só no PC, e ninguém nunca leu, então não sabia se estava bom o jeito que eu escrevo.
Vlw aí pela força!:riso:

[Lorofous]

Glóin, o Dwarf

Fardons começou a entrar na floresta iluminando o caminho entre as árvores retorcidas e velhas. Folhas secas no chão estalavam a cada passo do grupo.
Araell continuava calado após a ameaça de Fardons. Ele pode ser medroso, mas para cumprir uma promessa... era melhor continuar calado e enxergando
Ulrich remexia sua mochila procurando uma poção de cura caso encontrassem alguém para ser curado.
- E se for uma armadilha? – disse Thorson já com seu machado na mão.
- SE for uma armadilha, estaremos preparados – disse Araell crendo que não tinha falado alguma droga
- Exatamente. – disse Ulrich

Os gemidos começaram a parecer mais pertos, soluços começaram a ser ouvidos também. Araell foi ficando excitado a cada passo.

Chegaram em uma clareira. Não viram ninguém. Os gemidos eram quase imperceptíveis como se o ser que os emitia não quisesse ser encontrado. Típico de uma presa ferida.
- Alô! – gritou Ulrich tomando a dianteira – Somos viajantes!
Grunhidos começaram a ser ouvidos.
- Acho melhor sairmos daqui – disse Fardons

De repente um martelo foi lançado na direção de Ulrich. O cabo do martelo apresentava uma corrente presa, para ser lançado e puxado. Ulrich se esquivou a tempo. O martelo bateu em uma árvore atrás de Ulrich e foi puxado de volta, deixando sua marca no tronco da árvore.
- IRMÃO! – gritou Thorson correndo para o irmão.

O martelo foi lançado novamente e bateu no calcanhar de Thorson. Algo rachou.
Um grito de dor terrível saiu da garganta de Thorson.
- IRMÃO! – gritou Ulrich

O martelo foi puxado.
Ulrich se abaixou perto de Thorson, arrancou sua bota e meia. Agarrou o calcanhar do irmão e murmurou:
- Exura Sio!

Se levantou com a maça na mão e a ergueu na altura do rosto no momento exato em que o martelo voltou a ser lançado. Ele bateu na maça e a corrente se enroscou. Ulrich deu um puxão no martelo e se ouviu um grito:
- UOU!

Um ser humano minúsculo foi puxado e caiu no chão ainda agarrado à corrente do martelo. Ele estava coberto de feridas.
Araell se adiantou com a espada em punho e a ergueu:
- NÃO! – gritou o ser
- Você tentou nos matar, por tanto merece morrer! – gritou Thorson
- É! E além do mais você me fez abandonar a esperança de ver alguém transando! – disse Araell
- Eu estou ferido... fiquei com medo de que me fossem me fazer mal...
- O que é você? – perguntou Araell
- Ele é um dwarf. – disse Fardons
- Como...? – começou Araell que era o mais novo no grupo
- Amigo Araell, - começou Thorson – nos meus anos de convivência com Fardons, eu aprendi que mesmo ele sendo cego, ele sabe tudo. Não sei como, mas sei que ele sabe.
- Sim. – disse o dwarf – Seu amigo está certo. Eu sou um dwarf.
- Qual o seu nome? – perguntou Ulrich
- Eu sou Glóin, filho de Uther, do clã Hammer.
- E o que faz aqui Glóin, filho de Uther, do clã Hammer?
- Por favor, não repita mais tudo isso, meu irmão... – disse Thorson no ouvido de Ulrich.
- Eu estava com meus irmão explorando as Minas Tiras, atrás do martelo perdido do meu clã.- disse Glóin - Logo no começo de nossa exploração fomos atacados por uma horda de goblins. Consegui fugir, mas meus irmãos não tiveram tanta sorte...
- Eles morreram? – perguntou Ulrich
- Não sei. Eu vi apenas eles sendo perdidos na multidão de goblins.
- Que pena dwarf – disse Fardons
Ulrich teve vontade de dar um cutucão com o cotovelo em Fardons, mas ao pensar melhor, achou melhor não.
- Vocês podem me ajudar a achar meus irmãos?
Araell, Thorson e Ulrich olharam uns para os outros, e Fardons com certeza olharia também, mas como não tinha os olhos...
- Por que deveríamos confiar em você dwarf? – disse Fardons
- Você fala como se tivesse um preconceito com minha raça, humano. – disse Glóin
- Aprendi a não confiar em dwarfs por experiência própria.
Ficaram se encarando por um tempo (pelo menos Glóin encarou).
- Ééérrr... – disse Araell – Acho que ajudaremos você Glóin. O que acham?
- Pode ser – disse Ulrich e Thorson
- Eu vou onde vocês vão. Não que eu queira ajudar um dwarf, mas irei... – disse Fardons
- Mas o que ganharemos com isso? – disse Thorson sempre pensando como lucraria com uma caça.
- Darei 100 Moedas de Ouro para cada um de vocês se acharem meus irmãos... – começou o dwarf
- Tá beleza então! – disse Araell
- ... PORÉM, teremos que encontrar o Martelo dos Hammers! – terminou Glóin
- De acordo. – responderam Araell, Ulrich e Thorson

[Claudio Di Martino]

bom... li apenas o primeiro capítulo...
o Araell e pareceu muito engraçadinho, gostei das piadinhas dele
não li o segundo capítulo ainda, mas lerei sim, a história me interessou.
Embora você cometa alguns errinhos de escrita, o principal está sendo feito: passar a sua história para o leitor.
boa sorte!

[Lorofous]

Vc acha que ele está MUITO engraçadinho ou está bom?

[Lorofous]

ALÔ GALERA DUMAL! 8D

PENÚLTIMO CAPÍTULO! RETA FINAL!

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O Martelo dos Hammer

- Aqui estamos – disse Delawit – Onde essa loucura toda começou...
- Começou para vocês... – disse Thorsson bebendo da água da fonte mágica. Todos seguiram o exemplo – Para nós – apontou para Fardons e Ulrich – já começou à... quanto tempo?
Ulrich ficou calado.
- Uns dez anos. Desde que nos encontramos pela primeira vez. Foi o... – exitou – Araell que nos reuniu.
- Sim. – concordou Thorsson olhando para o nada se recordando do passado – Foi uma época de grandes acontecimentos.
- Históricos. – disse Delawit
- Do que você sabe?
- Bom... – disse parecendo perceber sua intromissão – Dez anos atrás foi quando houve 2ª Grande Invasão... O Povo - ele disse povo, como se o nome das pessoas fosse “Povo” - invadiu Dwacatra... os humanos nos ajudaram.
- Não foi bem uma ajuda... – resmungou Pults – Os humanos queriam mesmo é vingança pela última vez Povo invadiu – ele riu – Raptaram o príncipe deles...
- Dizem que o príncipe... – dizia Glóin – Qual era o nome mesmo?
- Artorios.
- Artorios! Sim, sim... dizem que ele governa o Povo, seja lá onde vivam, até hoje.
Fardons se encolheu e resmungou:
- Vamos logo. Só há duas portas para se tentar agora. Esquerda ou a do meio.
- O martelo fica no corredor central. – disse Delawit
- Então vamos.
Abriram a grande porta como se ela fosse uma cortina. Apesar de ser grande e grossa era bem leve. O corredor que se estendia a frente era parecido com o da entrada: colunas de mármore gigantescas até um teto que a visão não se extendia, o chão de pedras brancas e pretas abstratas, mas que se encaixavam perfeitamente.
- Dizem que se não existisse um teto, e esse corredor fosse visto de cima, se veria um mosaico nesse chão. – disse Delawit
- Entende de fatos históricos e lendas, certo Delawit.
- Eu li os Anais de Nionda.
- Conheço poucas pessoas em Nionda que leram esse livro.
- Quem?
- Você e quem escreveu. – e os dois riram.
- Eu li... – disse Fardons – Quando tinha olhos.
- Como perdeu eles? – perguntou Delawit
- Um demônio os arrancou de meus olhos.
Viram um pequeno nicho no canto direito do corredor. Havia uma pequena estátua, de um anão segurando um martelo gigantesco e sentado em um trono.
Os três irmão se ajoelharam e retiraram seu capacetes recitando:
- Salve Uther do clã dos Hammer! – e depois falaram em uma língua diferente.
Na base da estátua tinha uma inscrição em uma placa de prata.

Somente o verdadeiro herdeiro do clã dos Hammer poderá tocar no Martelo dos Hammer. Um anão não poderá tocar mais de duas vezes no martelo. Um humano não pode tocar no martelo. Um anão com mais de 200 anos deverá passar o martelo para a próxima geração, ou irmão.
Uther, filho de Hamphger do clã dos Hammer!

- As instruções são óbvias. – disse Glóin – Eu devo pegar o martelo.
- Quantos anos tem? – perguntou Thorsson
- 128. Sem filhos. Sucessor direto de Uther.
- Já tocou o martelo alguma vez?
- Nunca.
- Então é você.
Delawit olhou com orgulho para o irmão, mas Pults estava sem expressão no rosto. Nem alegria, nem rancor.
Seguiram até a próxima porta. Ela se abriu sozinha. Uma luz saiu de dentro da câmara. Entraram protegendo os olhos. De instante viram paredes de ouro que refletiam uma claridade vinda do céu. Duas estátuas de orcs com machados gigantes estavam nos cantos da sala. E lá estava. O objeto de desejo. O Martelo dos Dwarfs. Feito com um tipo de metal laranja.
Glóin se ajoelhou e andou calmamente para pegar o martelo, mas quando estendeu a mão ele foi empurrado para trás. Pults estava com o punho fechado sobre o cabo do Martelo dos Hammer.
- PULTS ?!? – exclamou Glóin no chão
- Chega de ficar na sua sombra. Nosso pai sempre gostou mais de você.
- Eu sei. Os dwarfs são assim. Gostam de números ímpares! Ele também gostou de Delawit quando ele nasceu...
- EXATO!
- Achei que sabia disso.
- Mas não importa mais. – disse Delawit – Ele está morto.
- O quê?
A carne de Pults estava derretendo como cera. Seus dentes caíram.
- Nâu... – disse Pults tentando pegar com uma mão os dentes que caíam.
Ulrich virou o rosto para trás.
- Eu nâu rou morer coan você vivo! – e esmagou a cabeça de Glóin com o Martelo.
- NÃO! – gritou Delawit.
Mas antes que Pults derretesse todo as duas estátuas que ficavam nos fundos se despregaram das bases e cortaram ele em pedaços iguais, retos e perfeitos.
- Delawit! – gritou Thorsson – Pegue o Martelo!
- Não posso! – disse ajoelhado no chão. As duas estatuas se viraram para Thorsson e o irmão.
- “Somente o verdadeiro herdeiro do clã dos Hammer poderá tocar no Martelo dos Hammer. Um anão não poderá tocar mais de duas vezes no martelo. Um humano não pode tocar no martelo. Um anão com mais de 200 anos deverá passar o martelo para a próxima geração, ou irmão.” – recitou Thorsson – Então você é o único que pode tocar no martelo agora!
- Certo.
O anão correu no meio das duas estátuas que estavam a passos do grupo. Ele pegou sua maça e atirou certeiro na cabeça de uma das estátuas junto com um feitiço que Fardons lançou. Esta se quebrou. A outra quebrou também, mas não pela outra, mas porque Delawit havia golpeado ela nas costas.
- Vamos embora daqui. – disse Delawit triste – Mas levem o corpo do meu irmão. Por favor.

..:: Lorofous ::..

[Adus Karie]

Caralho eu to realmente muito ancioso! Eu tava pensando FALANDO SÉRIO em montar um roteiro com sua história e fazer um filme amador, algo assim.. To falando sério, eu imaginei a leitura como um filme e ficaria muito bom!

[cachorrorambo]

Falando em armas dos bixos, não sei se vocês repararam mais sempre que um bixo que tem uma arma na mão se vira a arma troca de mão.

[Lorofous]

Do que você está falando?
Eu já reparei nesse fato que você está falando, mas o que isso tem a ver com a história?:confused: