Há, aqui estou eu mais uma vez, bem, acho que ngm daqui vai se lembrar, sou de um tempo bem distante atras, até qse não lembrei a senha do forum... bem, quem se lembrar, sabe que eu sempre gostava de colocar umas historinha, uns continho aqui na parte do rp, aqui estou..., bem digo-lhes que o conto é digamos, exótico, como sou fã de stephen king, me inspirei na narrativa dele pra escrever este... qlquer erros e afins, é só falar, criticas construtivas Sempre são bem vindas
é bem curto mas aqui vai:
Malditos Sejam
No fundo todos sabem que não existe perfeição, assim como no dia-a-dia sempre acabamos esquecendo algo, seja de grande ou mínima importância. Mas o maldito cérebro sempre fica nos cutucando com aquela maldita agulhinha, como se sempre tentasse nos dizer “Acho que se esqueceu de algo, não”. Por mais que nos concentremos, o maldito simplesmente vai repetir “Acho que continua esquecendo-se de algo, não? Sinto muito, mas não posso lhe informar o que”. Maldita seja a amnésia, maldito seja o cérebro e seu subconsciente, quem foi o idiota que lhe deu permissão de ter um lado independente? Pois bem, era assim que me sentia agora.
Aquela maldita agulhinha continuava a me cutucar, não forte o suficiente para me preocupar, a única coisa que o independente cérebro me lembrava era de como achar uma forma de pagar as contas. Maldito carro quebrado... Maldita cérebro... Maldita sensação...
Ultimamente com o mau-humor que simplesmente crescia, adotara alguns meios que considerava eficaz para tentar se reanimar do divorcio que se aproximava, um deles era o maldito hábito de xingar tudo. Malditos palavrões. Maldita esposa... Ah, como gostava da forma que essa palavra soava, podia ver com nítida perfeição, a palavra perfeitamente escrita em cores sólidas circundando sua esposa, e lentamente se aproximando, envolvendo-a, e lentamente asfixiando-a enquanto os ossos se partiam em um longo abraço de cobra. Quem sabe não havia meio mais fácil de esquecer...
Podia sentir que o coração lhe sairia pela boca se fosse um desenho animado, mas não, a pulsação simplesmente aumentou rapidamente. Olhando para o relógio de pulso, marcavam já doze minutos de atraso. Maldição! Maldição! Maldição!
O caminho do quarto para a cozinha nunca pareceu tão longo. A escada nunca pareceu tão extensa. A sala parecia um labirinto com tantas coisas fora do lugar. Maldita mudança. As gavetas... Malditas estas também... Nunca pareceu haver tantas gavetas, e não se lembrava de qual era a correta, simplesmente jogava uma por uma ao chão, aflito, suava como nunca suara antes.
Podia escutar escada acima sua filha chamar por seu nome... Maldita seja ela também... Sentia os dedos frios e a mão tremular enquanto revirava cada gaveta no chão. Sentia aquela maldita agulhinha rasgar-lhe o cérebro, porém dessa vez a dor era real. Faltou ar em seus pulmões quando sentiu o frasco de vidro “tintilar” por entre a mão suada.
“Não esqueça, a sua situação é irreversível, nunca nos deparamos com um caso assim...”.
Onde estaria agora a maldita seringa. Ah como gostaria de ter aquela maldita agulhinha que lhe definhava o cérebro para substituir a que não achava. De pé começou chutar as gavetas em uma crise de raiva, as lágrimas escorriam-lhe a face. Maldita... Maldita... Oh! Lá estava quase que imperceptível entre outras porcariadas.
“... o Senhor sofre de uma rara necrose cerebral...”
Maldito médico! Abduziu a solução aquosa do frasco com a seringa, mas não sabia mais qual era o próprio motivo do ato, simplesmente encarava a seringa que lhe escorregou por entre os dedos trêmulos. Assim como suas pernas perderam a estabilidade, o peso quase morto encontrou o chão em um baque seco. Não sentiu dor. Apenas aquela maldita dor na cabeça.
Não sentia os membros, apenas um forte formigamento na língua, o gosto adoçado do sangue em sua boca e o forte cheiro do sangue em suas narinas.
“... a amnésia, o envio de pulsos elétricos errados, e a destruição celular do cérebro, resultando em morte”.
Seu corpo todo por um momento se arrepiou, piscou algumas vezes involuntariamente, assim como uma perna se dobrou para trás e a outra se cruzou por cima, a mão se curvou involuntariamente, os dedos se fechavam e abriam em um frenesi, e quando seu pescoço se contorceu para frente rapidamente pode ver seu corpo. Sentiu vontade de rir como era cômico a maneira que se encontrava, parecia com aquelas cenas de filmes onde alguém cai de algum lugar alto...
Então não sentiu mais nada. O ar não lhe era puxado mais para os pulmões, os olhos nada viam, a língua já lhe perdia a firmeza, escutou uma maldita voz desconhecida lhe gritar por “Pai! Pai!”. Malditos... Malditos sejam todos.
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