eita! vamo acalmar os animos ai rapaziada!
respeito é algo que todos devem ter, independente do lugar em que estejam, seja em um onibus lotado, seja em um forum de internet, seja em um carro depois de ter tomado algumas. então, vamo começar a praticar isso, né?
eu entendo que algumas leis parecem ser radicais demais. quando eu tinha sua idade mais ou menos (deve ter entre uns 16/20, né?), tinhamos não uma lei seca, mas uma lei de recolher. vivi a minha infancia e adolescencia dentro do regime militar. tá. o que isso tem a a ver com o que estamos discutindo aqui? leis. os universitarios viviam questionando essas leis, e em sua maioria, queriam mais liberdade.
queriam liberdade para reclamar do governo sem serem reprimidos violentamente. achavam que saindo as ruas para falar mal sobre o governo, adiantaria muito, e mudariam as coisas. os anarquistas queriam bagunça e a faziam. hoje temos essa liberdade. podemos meter o pau no governo, e ninguem é preso por causa disso. mudou alguma coisa o ter o direito de se falar mal? eu, como "sobrevivente" dos tempos da ditadura, digo que não mudou muito. hoje voce pode falar, mas como tem o poder de voto (tao lutado para ser conquistado), continua colocando no poder marginais engravatados que só querem mamar nas tetas do governo. figueiredo, infelizmente, estava certo: "o povo não sabe nem escovar os dentes direito, quanto mais votar pra presidente". calmaaaaa! eu explico o por que dele ter dito isso, tá? eramos o pais com o maior indice de problemas dentarios na epoca. nao sabiamos mesmo escovar os dentes. o prinicipio que temos hoje, de uma saude dentaria é que seja praticada uma higiene diaria e correta, para evitar caries. sem isso, não adianta ficar indo a dentistas todo santo mes, para fazer tratamentos. na epoca, tinhamos escovas de dentes, e cremes dentais precarios, e nossas escolas tinham um consultorio odontologico, nos quais podiamos ter tratamento e nos ensinavam tecnicas de escovação, ganhvamos pastinhas e escovas para levar pra casa de 3 em 3 meses. mas a maioria dos pais nao eram pessoas cultas que tinham a consciencia de mandar os filhos ter higiene diaria. tinham que correr atras de outras coisas e crianças eram crianças. nao tinham voz. quem escovava direitinho, nao tinha caries. tinhamos um saneamento basico precario, sem fluor na agua, o que hoje não acontece. o fluor era ingerido atraves de medicamentos que o continham. então, quem cuidava mais, tinha menos problemas. perguntem aos pais de voces (que devem ter a mesma idade ou estar pareado comigo), se nao e verdade o que eu estou dizendo. eramos o pais dos proteticos, dentaduras era o que mais tinhamos nas bocas. bom, aí entra um principio: o governo era culpado desse indice? não! tinhamos educação sim. mas nao tinhamos habitos corretos em nossos lares. (to falando aqui generalizando um Brasil como um todo, viu? nao falando de mim mesma). haviam outros fatores que faziam nossa boquinha ficar com dentinhos esquisitos, mas ate que a tecnologia avançasse da forma que é hoje, nao tinhamos mesmo muito a fazer.
eu conheço o Lula de longa data, querido. num gosto dele, e isso já é sabido aqui. a falacia dele nesse tempo todo de existencia nefasta e inutil, tem se refletido em seus quase 8 anos de governo. ele esqueceu que nao se governa um pais sozinho. pra entrar la em cima, teve que fazer conchavo com muito segmento politico e societal, para que pudesse alcançar o numero de votos para que conseguisse se eleger. os mesmos que ele vive se degladiando hoje, eram os que ele combatia. e hoje faz o mesmo e até pior. como bons faculinos que alguns aqui são, devem saber que os problemas do Brasil, nao vem de fhc, collor, tancredos, lulas, figueiredos, etc. vem de longa data.
os que tentavam mudar alguma coisa, eram os filhinhos de coroneis, que podiam ir estudar la fora e com isso, absorviam as ideias nacionalistas de outros paises e voltavam pro Brasil com essas ideias fervilhando, e queriam colocar em pratica aqui.
só que se esqueciam, que la fora tinham problemas também. tanto que somos o país mais miscigenado que se pode falar. absorvemos muito das culturas: japonesas, chinesas, italianas, judaicas, e mais alguns outros povos, que vinham se refugiar aqui por causa de guerras nos seus paises. crescemos em meio a culturas legadas de nossos antepassados indios, portugueses, africanos, escravos e hoje temos uma mistura homogeinizada disso tudo. vide nossa alimentação. isso tudo, fez do nosso povo, um povo misturado, alegre, abobalhado. pao e circo pro povo! e tome isso até hoje!
como falacia minha, aos meus 18 anos, e pensamento que eu trago até hoje, é que o povo brasileiro ainda nao estava preparado para a democracia pura e simples. a educação, que é o maior legado de um povo, era muito falha em nosso pais. nao eram todos que tinham acesso a escola e poderiam ser alfabetizados. quem falasse bonitinho, que soubesse usar bem o carisma, era exaltado. algumas vezes, as pessoas nem se preocupavam em ouvir atentamente o que era pregado nos palanques sindicais. nao se tinha um pensamento critico, uma atitude de julgar todos os pros e contras. e fomos vendo a "abertura" tomar conta do nosso pais.
hoje, estamos pagando o pato de tao más gestões politicas. vemos absurdos ocorrerem em brasilia, e por mais que gritemos, nao adianta. os ouvidos deles estao fechados para o clamor dos povos. dizem: estamos vendo isso, fazendo leis pra isso e aquilo acabar, e nada de se ver na pratica. o que eu vou dizer aqui, é duro de ouvir pra alguns adolescentes, mas eu preciso dizer e nao quero que tomem como ofensa de forma alguma, ta bem meus lindos? alguns adolecentes aqui, que vem "pregar" sobre o governo, nao sabem quanto custa o papel higienico com o qual limpam seus bumbuns macios e delicados. "ah, eu sei sim Val, olha esse link aqui (de um supermercado! heheheheh). quem tem ouvidos pra entender, ouça! eu na idade de voces, já tinha minha carteirinha assinada, e ja era arrimo de familia. aos 15 anos, tive meu primeiro emprego, em um escritorio de contablidade. ganhava um misero salario minimo, com o qual sobrevivia e muito bem, pasmem! comprava roupas, sapatos, joias (ate isso!!! pagos em suaves prestações ao "Seu Moisés", turco disgramento que matava a gente! hahahahah), comprava um bom supermercado que dava pro mes todo, pagava minha condução (nao tinhamos vales transporte na epoca), saía pra me divertir (adorava teatro!), e ainda pagava um tanto de agua e luz para ajudar os meus pais. la em casa, era o meu salario e o do meu pai, que tambem era baixo, que mantinham a casa. enquanto eu trabalhava informalmente (dava meus pulos desde os 9 anos de idade), a ajuda era minima, mas era ajuda. quando comecei a ganhar melhor, que as coisas foram melhorando. entao, eu sabia quanto "custava" o papel higienico. isso, me fazia até mesmo mais preparada para abrir o bocão e reclamar.
tá, eu podia falar, né? pudia nada! ai de mim se abrisse a boca perto dum guarda pra falar mal de quem quer que fosse do escalão mais alto. nossas conversas politicas e sociais, se davam nas surdinas, com cuidado. falavamos mal das leis repressoras, das quais nao podiamos fazer nada. tinhamos que nos contentar em entrar pras nossas casas as 11:00 da noite, senao a pulicia pegava a gente e pronto, oia a bosta fedendo!
mas o que eu quero mesmo dizer (eita que eu gosto de falar, né minha gente?!), é que tinhamos poucos carros nas ruas, respeito pelos nossos pais e mais velhos, seguiamos as leis, mesmo que obrigados a isso, e eramos mais tranquilos. não tinhamos a bebedeira que tem hoje, até mesmo por que alcoolotra era discriminado. nao arrumava emprgo e vivia de bicos. não tinhamos a pornografia velada que temos hoje. a maioria das meninas de minha epoca, se casavam virgens e com quem amavam realmente, construindo familias, cujos filhos eram educados com um pouco mais de liberdade com a qual fomos criados (viviamos falando que assim criariamos os nossos filhos, ledo engano, hehehehehe - vide a criação dos meus filhos). trabalhavamos seguindo a cartilha dos nossos patroes, e recebendo nosso minguado dindin suado no final do mes, e sabiamos que se quisessemos aumentar esse famigerado soldo, tinhamos que nos esforçar e concluir nossos estudos, almeijando um curso superior. uma carreira. sabiamos que para não termos doenças venereas (a febre da epoca era a gonorréia e o chato, terror dos meninos que iam nas "tias da luz vermenlha), tinhamos que nos precaver com nossos proprios corpos, e nao sair por aí, dando o que nosso em prol de um prazer momentaneo e sermos tachadas de galinhas e perdermos nosso valor, isso se quisessemos um dia ter um casamento. se engravidassemos entao, meu Deus, cairiamos na "boca do povo" e bau bau arrumar um casamento decente. sabiamos que se a gente saisse falando o algo que nao devia na hora errada, poderiamos pagar caro com isso. entao, nos retiamos. mas nao pensem que eu nao cantei "joga pedra na Geny" quando passava perto de policiais, que eu cantava sim, viu? tinhamos nossa forma de nos fazer ouvir, sem perigo. vimos os nossos idolos da epoca, serem deportados "gentilmente", por fazerem de cançoes suas formas de protesto. e quando já tinha meu filhinho nos braços, recem nascido, vi com alegria o povo sair as ruas e gritar "tancredoooo"! conseguimos a nossa abertura. os cara pintadas conseguiram chegar lá. tancredo morre e Sarney assume, em seu lugar. era o principio de tudo, legalmente.
de la pra ca, meus lindos, meu tao famigerado salarinho mensal, ja nao detinha o poder de compra de antes. vivia faltando pra comprar as coisas necessarias. comecei a ver mulheres nuas nas playboys da vida, serem desmacaradas nas bancas de revistas, e era o principio tambem da abertura sexual. mulheres começaram a tirar a roupa, em sinal de uma liberdade de poder mostrar o que é seu, e com isso a instituição do casamento, começou a desmoronar. os padroes morais começaram a mudar. as casadas, querendo alcançar um patamar de maior prazer e realização pessoal, começaram a se desquitar. filhos começaram a serem criados em familias divididas. ja nao era pai e mae. era pai, mae, padrasto e madrasta. meio irmaos. e vi com tristeza, a familia, pilar da sociedade, ir se desestruturando de forma lenta e gradual. nao digo que isso nao teve uma conotação ruim, pois muitas mulheres viviam com homens machistas, que nao as deixavam crescer e viviam infelizes. mas muitas sairam de seus casamentos e largaram pra tras ate mesmo os filhos, em busca de outros valores. a maioria se arrepende hoje de terem tomado esse tipo de atitude.
o que toda essa abertura nos trouxe, na verdade? caos, meus caros. eu era feliz, e não sabia. lembro sim, com saudades dos meus tempos. os de infancia, os de adolescencia, os de juventude. e chego hoje aos 44, mais olhando pra tras que pra frente. e tendo que admitir, a contra gosto, é verdade, que meus pais estavam certos.
ontem eu e meu filho tivemos uma pequena discussao saudavel aqui, enquanto lia esse topico. ele hoje tem sua motinha. e gosta de tomar um copinho de vez em quando com o irmão. num gosto disso, mas num posso fazer nada. é a vida deles, na verdade, e nao mais a minha. ele ta indignado, por que nao pode mais ir num barzinho longe de casa e toar suas duas latinhas de sempre, que acusam no bafometro. nao pode mais fazer seu happy hour com os amigos do serviço e da facul por que sempre acabm tomando mais que as duas e mais uma vez o bafometro os pega. ta com raiva por que agora, se beber suas duas latinhas, tem que esperar mais ou menos tres horas no buteco, para poder sair tranquilo. e ainda me diz na cara de pau que aguenta beber essas duas latinhas sem mudar nada. oras! ele tem esse privilegio, mas e os outros que tomam um copo e ja saem tortos? como que a policia pode discernir entre um e outro tipo? ficou com raiva quando eu disse que os acidentes, pelo menos os causados por bebedeira, tem diminuido. e que isso tem salvo vidas. alias, vidas de quem ta no ponto de onibus, esperando seu onibus tranquilo, e de repente: bummmm! um carro em alta velocidade os atinge por que o motorista, consciente claro, depois de suas dosezinhas alcoolicas, que estava em pleno dominio de suas funçoes motoras, saiu do buteco e foi pra casa ter o descanso merecido depois de algumas horas alegres em companhia de seus amigos. o mesmo digo pra quem ta atravessando uma rua, ta parado em frente ao portao conversando, ta voltando de uma escola, ta voltando do trabalho, e nao teve a mesma alegria dos caras que foram ter suas horas felizes depois do trabalho ou estudo. ficou bravo. e falou que pelo menos aumentassem um tikinho a porcentagem de alcool. eu olhei pra ele e disse: quer beber? vai de taxi, uai!

hehehehe. fico mais bravo ainda: e voce acha que eu tenho grana sobrando pra ir de taxi, é bebé? e eu: uai, quem tem grana pra gastar num barzinho, tem grana pra pagar um taxi. vai saber, né?
mas amei poder ter o meu coração mais leve, ao saber que o medo de se perder carteira e moto, tao dificilmente conquistados, fazem com que eles mesmo que indignados, com essa "lei" tao rigida, sejam coibidos de sair por aí, bebericando de bar em bar, e depois subirem numa moto e poderem sofrer um acidente feio. creio que é o mesmo sentimento que a maioria dos pais tem no coração deles.
eu tenho acompanhado voces discutindo politica aqui, e gosto do que eu vejo. vejo voces se preocupando, mesmo que de forma indireta, debatendo formas de mudanças. mas vejo muita discrepancia no que dizem também. problemas sociais existem desde que eu nasci, e ja la vao bons 44 anos e alguns meses. a fome na africa existe desde muito tempo. os problemas sociais do nordeste também. isso nao vem de agora. "o sertão vai virar mar", é o sonho de todo nordestino a muitooo tempo. drogas e violencia nao e um problema antigo, mas atual. isso beira duns 20 anos pra cá. a criminalidade que existia antes, era algo inerente apenas a indole das pessoas, e as cadeias nao eram tao cheias. cadeia alias, era algo pra bandido bem bandido mermo. meninas eram consideradas "pra casar" e pra nao casar". sexo era algo restrito e pouco falado, e quando falado era menos invasivo e imoral do que é hoje. ou voces acham que a gente nao tinha nossas conversinhas de madrugada, quando umas iam dormir nas casas das outras? tinhamos consciencia do nosso valor, e a falacia das feministas pra gente, era coisa de mulher mal amada, que num gostava era de homi, e ponto. a gente queria mermo era se formar, e achar quele homem responsavel, com o qual nós iriamos construir nossas familias e criar os nossos filhos, diferente do que os nossos pais faziam com a gente. era o que diziamos. beleza era algo que viamos nos concursos de miss, e a gente se contentava em sermos normais, e nao seguirmos padroes erroneos de beleza. alias, para os homens de nossa epoca, mulher que tivesse papo cabeça era a mais procurada, a mais cobiçada. nao bastava ser somente linda e ter corpo perfeito. os homens eram mais seletivos nesse ponto. tanto que feias e bonitas se casavam normalmente e eram felizes. mulher bonita que se mostrava demais naquela epoca e era "dada", como diziam, era parque de diversão para os homens, que sempre voltavam para suas de casa. ou pras tidas como certinhas. tinham essa divisão, mesmo que machista, "tem mulher pra casar e mulher pra se divertir!. e era isso que a gente seguia, nao os padroes que tentavam nos impor.
a escola que tinhamos na epoca, era uma escola boa, para quem tinha o privilegio de estudar em uma. eram poucas as instituiçoes particulares, e as que tinham eram instituiçoes religiosas, onde padres e freiras administravam. eu ja disse em alguns topicos espalhados por ai, sobre a qualidade da escola publica que eu estudei. muito do conteudo de vida que eu detenho hoje, foram oriundos da educaçao que eu recebi ali. praparavam a gente para a vida, e faziam com que tivessemos pensamento critico. eramos envolvidos com a politica. lembro-me bem de Dona Renata, minha professora de historia, que foi quem me fez gostar da materia. os trabalhos que nos mandava fazer, eram trabalhos que envolviam o mundo como um todo. lembro de escrever pras naçoes unidas uma vez, por causa de um trabalho, e receber em minha casa pelo correio, material completo sobre o aparthaid, que estava acontecendo na epoca. era o que discutiamos em nossas rodinhas noturnas, nos agrupamentos de amigos. falavamos sobre soluções pro nordeste, como desviar rios e açudes para la e acabar com o problema da seca. falavamos sobre a democracia, que viamos em nossas aulas de historia, e a percebiamos tao distante da realidade que viviamos. discutiamos sobre leis, sobre politica, sobre governantes da epoca. falavamos sobre a policia, tao repressora. falavamos sobre nossos pais, de tanta rigidez ao nos criar. queriamos sair, ir pras festas, ir pras discotecas, pro cinema, pros teatros, fazer passeios em zoologicos, parques e praças, e eles nao deixavam. diziam que nao tinhamos idade suficiente para cuidar da gente, e so iamos quando um adulto se propusesse a nos acompanhar. ja dei muito perdido no meu pai, dizendo que ia prum lugar e ia pra outro, mas ele sempre acabava descobrindo e eu que levava com isso, pois ai ficava um mes sem poder por a cara no portao, só se fosse pra escola. a gente discutia sobre ter o nosso primeiro carro e ter carteira pra dirigir, e a tao sonhada saida de casa aos 18 anos, pra ter mais liberdade. alias, era o que a gente berrava pra eles quando eles brigavam com a gente e nos castigavam: "quando eu tiver 18 anos, vo dar o fora daquiiii!" "vo viver minha vida, sem essa repressao toda!", "abaixo a repressao!". é... tão atual, né mermo?
hoje, eu vejo tudo tao igual, e canto com Elis Regina/Belchior:
Já faz tempo eu vi você na rua cabelo ao vento gente jovem reunida
Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como nossos pais
Hoje eu sei que quem deu me deu a idéia de uma nova consciência e juventude
Está em casa guardado por Deus contando vil metal
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo tudo o que fizemos
Nós ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como os nossos pais
pois é, meus lindos.
hoje, menina que dá o corpo é menina bem descolada, querendo ser feliz com o que é seu. se uma gravidez ocorrer, é facinho, vai la no açougueiro e tira, simples assim. se pegar uma aids ou alguma doença venerea, tem problema nao. a gente toma uns coqueteis aí e boa.
repressão é algo que a geração de voces não ve mais. podem falar livremente de qualquer assunto em um forum de jogo online.
aí, voce pode perguntar: ta Val, mas o que isso tem a ver com o que estamos discutindo aqui? o fato de que algumas leis existem para que um todo possa ser beneficiado. e o assunto descamba pra tudo quanto é lado, menos no que é pertinente, ou seja, a proibição de se beber e dirigir. e de se seguir leis, que sejam beneficas para um todo. e nao pro individuo em particular.
ninguém ta dizendo pro povo nao beber. ta quereno que se for beber, nao dirija. só isso. quereno que uma simples lei, cuja antecendencia foi feita com propaganda educativa veiculadas em todos os meios de comunicação, num deu muito certo, de resultados agora.
hoje, meninos começam a beber muito mais cedo. os niveis de viciados alcoolatras entre adolescentes sao altissimos. e nao to falando de drogas. so de alcool mermo. roubam os carros de seus pais, ou ao atingir os 18 os ganham dos mesmos, e saem por ai, fazendo merda. e se alguem tenta falar alguma coisa pra algum deles, so tem como resposta: "a vida é minha e eu faço o que eu quero!" a consciencia da sociedade como um todo ja se foi a muito tempo. falar sobre a fome na africa é facil. falar sobre a seca e a desnutriçao e falta de educaçao no sertão é facil. falar sobre aborto (crime sim), é facil também. meter o pau no Lula como bode espiatorio dos problemas do pais, muito facinho também. agora, num se metam com minha canjibrinaaaa!!!!! nunca eu vou seguir uma lei! quero beber e que o resto se dane!
oras meus queridos!!!! menos, né?
como querem ter alguns direitos e poder falar sobre problemas mais complexos, se nao conseguem digerir uma simples lei que foi decretada para coibir acidentes automobilisticos em decorrencia de alcoolismo? como querem mudar alguma coisa em outros povos, e ate mesmo na sociedade do nosso pais, se nao conseguem conviver com uma lei que trara beneficios a um todo? como querem pedir respeito se nem em um forum de jogo online, diferenças sao respeitadas? como querem que leis sejam concretizadas, se todo mundo pensa somente no seu proprio imbigo? acho que ta na hora de muitos aí, e nao só nesse forum, mas no nosso país, levantarem a cabeça e olhar pros lados. existe vida além do meio da barriga, viu? e por isso, assuntos como esses devem ser debatidos, sim. mas com coerencia e discernimento. nao com achismos e utopias. aí talvez, as discussoes descambem para algo util. e promissor. ideias latejando. sendo expostas. que nem eu fazia quando tinha a idde de voces!
beijocas!