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Tópico: Chronicles of Chakra

  1. #1
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    Padrão Chronicles of Chakra

    Esta é a minha primeira história aqui, então estou aberto a críticas, desde que construtivas, e sugestões. Tentarei postar um capítulo por semana. Boa Leitura!

    PRÓLOGO
    A noite estava quente, e as folhas secas balançavam no ar, caindo lentamente, até atingir o duro chão de pedra. Eu observava a lua, cujo brilho perolado era a única luz naquele momento.
    Um grito horripilante despertou – me de meus devaneios, e o som de passos apressados ecoavam no silêncio da rua, ininterruptos.
    Ergui – me rapidamente, levando involuntariamente a mão na direção da katana que estava embainhada em minhas costas.
    O som de osso se partindo destacou – se entre os demais sons da noite. Senti meu rosto ser comprimido na relva úmida, e, tomado pela dor, gritei a plenos pulmões.
    Outro grito foi ouvido. O suor de nervosismo escorria pelo meu rosto, misturando – se com o sangue que manchava o chão. Um frio repentino percorreu minha espinha. Senti um toque gélido e enérgico, seguido de um dolorido tapa. Novamente caí de joelhos, cuspindo sangue. Meu corpo tremia incontrolavelmente, e por fim, o rápido vislumbre da face demoníaca do assassino decretou – me a certeza de minha morte. Os segundos a seguir foram os mais longos da minha vida. A agonia da tortuosa espera do fim terminou no momento em que o letal fio da espada desceu vertiginosamente na minha direção. O rosto do desconhecido foi substuído pelo breu completo, eternamente.
    - Tão fácil... – o assassino fitou, rindo, mais uma vez o corpo imóvel no chão, e dando as costas, desapareceu.

    Mulheres e crianças eram tiradas de seus lares a força, tentando inutilmente resistir à força bruta dos homens que os espancavam.
    Hematomas espalhavam – se pelos corpos estirados na calçada, corpos mortos e mutilados pelo implacável exército do homem que traiu seu país.
    A neve outrora branca tingia – se num vermelho intenso, e alheio a batalha entre os cidadãos e seus ninjas, um homem caminhava calmamente, apreciando a chacina em seu nome.
    Um comerciante idoso, conhecido por sua pobreza e generosidade defendia seu humilde armazém com unhas e dentes, esbravejando numa fúria que desconhecia em si próprio:
    - Vocês não darão um passo sequer neste armazém! – mal terminara de dizer esta frase, o homem foi erguido do chão, firmemente segurado pelo colarinho e atirado a metros de distância, caindo de bruços, sentindo a neve gelada corar sua pele seca.
    - Ora, ora... Você trata mal seus clientes, não é mesmo, senhor? – o homem robusto que o atirara no chão desdenhou, pegando uma de suas maçãs – Eu vou ficar com essa...
    O comerciante fez menção de reerguer – se e responder, quando sentiu o maxilar se partir, com o violento chute que recebeu do homem que assistia a matança:
    - Nem tente, seu verme! – advertiu o outro.
    - Senhor Chu...! – a voz grossa do homem robusto se fez ouvir.
    - Fale, Sen. – a voz arrastada do homem chamado Chu interrompeu o guerreiro, impaciente.
    - Eu posso matar o velho? – a excitação era visível em sua voz.
    Percebendo isso, Chu deu um risinho cínico:
    - Faça o que você quiser... – e continuou a caminhar, aparentemente sem rumo.
    - Vovô! – uma voz infantil chamou a atenção para si.
    - Querida... – o homem falou com certa dificuldade – Fuja... – A cabeça do velho tombou para o lado, sem vida.
    - Vovô! – a criança tinha lágrimas nos olhos – Vovô!
    O assassino chamado Sen riu doentiamente, erguendo seu machado, a espera da garota, cuja face estava inundada de lágrimas quentes.
    - Não! – o grito da mãe foi tão rápido quanto seu instinto. Jogou – se na frente da filha recebendo todo o impacto do golpe.
    A criança corria pela rua, arrastando a bainha ensangüentada de suas vestes na neve. Para onde olhava via caos, morte e destruição. Sua infância e inocência acabavam ali, junto com sua vida, que era consumida pelas chamas que alastravam – se rapidamente pelas casas de madeira, como se farejassem o medo e desespero das famílias, que sem esperanças, aguardavam a morte, que não tardava a chegar, anunciada pelo bailar das espadas dos assassinos. A vila estava acabada, destruída, completamente.
    Chu ria, vendo a destruição que seus ninjas causaram para a vila que o traíra e abandonara:
    - Sob minha face perecerá, Vila da Luz! Eu irei afoga – la num mar de sangue, morte e trevas!


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    Última edição por SHK; 19-12-2007 às 13:34.

  2. #2
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    Senti um toque gélido e enérgico, seguido de um dolorido tapa. Novamente caí de joelhos, cuspindo sangue. Meu corpo tremia incontrolavelmente, e por fim, o rápido vislumbre da face demoníaca do assassino decretou – me a certeza de minha morte. Os segundos a seguir foram os mais longos da minha vida. A agonia da tortuosa espera do fim terminou no momento em que o letal fio da espada desceu vertiginosamente na minha direção. O rosto do desconhecido foi substuído pelo breu completo, eternamente.
    Um vício como o meu, muitos pontos finais em algumas partes :/

    Não sou tão bem em encontrar erros no texto, então, deixo pros outros :rolleyes:

    Pra mim umas partes ficam confusas de distinguir quem é Chu e quem é Sen.
    Tipo, eu não sei se foi o Sen ou o Chu que atacou o velho, apesar de achar que foi o Sen :thumb:
    Gostei, apesar de que um cara espancar crianças do nada é meio chato, hem....
    Esperando o prox. capítulo :icon058:

  3. #3

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    Seja bem vindo ao nosso meio.

    Bem... Em primeiro lugar, corrija os "-se" Não se coloca espaço entre o hífen e as palavras nesse caso. O problema disso é que muitas vezes o leitor precisa ler duas vezes para perceber que é uma palavra só o trecho que vem antes e depois do " - ", o que tem um efeito muito ruim pois interrompe o ritmo de leitura, que é essencial.

    Em termos mais simples:
    [afoga - la] - Errado
    [afogá-la] - Certo

    Outra coisa:
    Aquela parte... "O assassino chamado Sen", ficou grande desnecessariamente quando poderia ser substituída simplesmente por "Sen" ou, caso queira evitar que esse nome se repita muito no texto, por alguma coisa relacionada a ele, como "O assassino" ou "Aquele, que tinha ânsia/desejo de matar". Apenas não há razão para falar que ele se chamava Sen, pois o nome dele já apareceu anteriormente à história. Eu entendo que você queira corrigir o problema que o Elementals relatou que teve ao não conseguir distinguir quem estava atacando, mas nesse caso ou use uma expressão similar aos exemplos que dei, ou deixe mais claras as características de cada personagem. Dessa maneira, bastará para você citar uma das características do Personagem X, indicando essa característica como sendo daquele que faz a ação, e pronto.
    (Por exemplo: Digamos que o Sen tivesse sido descrito como tendo um dente podre, ou um dente de ouro. Então, na hora que ele ataca a criança, bastaria evocar o tal dente de alguma maneira, dizendo: (vou usar como base o teu texto) "O assassino riu doentiamente com sua dentição metálica/dourada, erguendo seu machado...".

    Entende? Vendo o sorriso característico de Sen, o leitor o identificaria como autor da ação automaticamente, sem problemas.

    Ah, e uma coisa... Evite usar nomes parecidos, isso ajuda na confusão. Veja, os nomes dos dois personagens têm apenas uma sílaba e apenas três letras. Isso é semelhança suficiente para que o leitor possa se atrapalhar com esses nomes posteriormente.

    Em outro trecho, você escreveu: "corpos mortos e mutilados pelo implacável exército do homem que traiu seu país." Mas não desenvolveu. Que país? Que homem? Como assim? São perguntas que surgem ao ler esse trecho. Entenda, o suspense se faz dando informações pela metade, não omitindo toda a informação e deixando uma frase sem nenhuma base. Pense nisso, é importante.

    A história não é baseada em Naruto, né? Se for, tente buscar inspiração em outros lugares também, ou ela será medíocre. Por quê? Ora, porque Naruto é um desenho com um universo limitado. E um leitor que limita o universo, dificilmente fará inovações significativas.

    E não desista dessa história, certo? Eu estou te falando isso não porque acho que você irá desistir, mas porque é muito comum pessoas virem aqui, postarem o primeiro capítulo e abandonarem a história e a seção após receberem críticas, por acharem que escreveram algo muito ruim.

    Não é o caso. Já vi coisa muito, mas muito pior mesmo. Seu texto está bem razoável em vários aspectos, e se você parar com essa história perderá a chance de evoluir em cima dos seus erros. Ao começar outra história, a pessoa comete erros novos, e aproveita pouco os erros do seu último texto como aprendizado, pois não fez o esforço de contornar e subjugar aqueles problemas dentro do mesmo contexto.



    Próximo Capítulo?


    A.E. Melgraon I
    Última edição por Melgraon I; 19-12-2007 às 15:05.

  4. #4
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    Citação Postado originalmente por Melgraon I
    Bem... Em primeiro lugar, corrija os "-se" Não se coloca espaço entre o hífen e as palavras nesse caso. O problema disso é que muitas vezes o leitor precisa ler duas vezes para perceber que é uma palavra só o trecho que vem antes e depois do " - ", o que tem um efeito muito ruim pois interrompe o ritmo de leitura, que é essencial.

    Em termos mais simples:
    [afoga - la] - Errado
    [afogá-la] - Certo
    Faço das palavras de melgraon as minhas.

    Seu escrever é rico, mas confunde um pouco. Tente deixar as coisas mais claras, e explicadas.

    Em certos momentos não sabia quem atacava, Chu ou Sen, e descreva-os melhor no proximo capítulo.

    Espero MUITO que sua historia não seja baseada em naruto, por favor! E se for por baseada em Tibia, coloque mais argumentos da mesma. Não deu pra perceber se era ou não.

    Sem mais, Draco.



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