Ironias do Destino...

[gutogrando]

Olá pessoal!

Estreiando minha histórinha hj, realmente espero que gostem. Como faz tempos que não jogo Tibia, e estou atualmente jogando Ragnarok, escrevi essa história totalmente baseada no cenário deste jogo. Classes, lugares, monstros... TUDO é baseado em Ragnarok. Se alguém se sentir perdido, basta dar uma procurada no google que poderá achar muitas informações sobre o jogo, que é bastante famoso, como a maioria do pessoal aqui sabe.

Como sou meio ruim em descrever pessoas, resolvi "simular" elas e colar uma imagenzinha delas pra facilitar. Fica até mais fácil na hora de imaginar. Vo sempre postar as imagens dos personagens principais que aparecem em cada capítulo.
Por enquanto, os primeiros capítulos não tem muita ação mesmo, é mais pra conta a história dos personagens.

Lembrando que críticas e sugestões são SEMPRE bem vindas e que o título da história provavelmente não vai ter nada a ver com a história em si pq ainda não bolei ela todinha.


Esse Ep. é um prólogo sobre 2 personagens, Freki e Geri. São irmãos gêmeos com personalidades um pouco diferentes. Na verdadem pretendo fazer um capitulozinho assim sobre cada personagem do grupo principal.

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Geri e Freki (respectivamente)

Prólogo 1

- Sai! Vaza! Ele é meu! - grita um garoto empunhando agilmente uma adaga.

- PELO AMOR DE DEUS!!! Como vc é chato Freki! Quantas vezes vou ter que te falar que a gente consegue sair desse treinamento mais cedo se a gente matar esses monstros juntos? Parece que nada entra nessa sua cabeça! - responde rudemente o outro garoto, que empunha, desajeitadamente, uma maça. Ambos eram muito parecidos. Idênticos na verdade, com excessão do penteado.

- Ora Geri, nem tente me enganar! Sei muito bem o que está tentando fazer, seu malandro! Está tentando se aproveitar de mim pra passar logo no treinamento! - retrucou Freki, cheio de si.

- Vc sabe muito bem que quero ser um arqueiro! Por isso não sou forte como vc! Freki, vc é meu irmão! TEM que me ajudar!

- Nada disso! Se eu te ajudar, vc não vai ter méritos na sua conquista. Hahahaha! Não era isso que papai dizia?

- Eu juro que ainda vou te dar uma surra um dia desses sua peste! Ouch! - berrou o garoto, ao levar uma bicada do pássaro gigante que estava atacando.

Em pouco tempo, Freki já havia matado tantos monstros que tinha perdido a conta. Falou com um dos guardas do campo de treinamento e este havia lhe permitido passagem para uma outra construção em frente. Geri, que vinha correndo, fugindo de um salgueiro, também tentou passar, mas o guarda impediu sua passagem:

- Vc fica! - impôs o guarda.

Freki ficou rindo e olhando pela janela seu próprio irmão sendo surrado pelo salgueiro, até que um de seus golpes estraçalha a cabeça do inimigo. Enquanto via a hilária cena de Geri lutando contra aqueles monstros, Freki começou a lembrar-se de sua infância.


Freki e Geri eram irmãos gêmeos, nascidos em Payon. Seus pais eram simples camponeses. Eram muito humildes, e por isso, não puderam dar aos filhos o ensino que queriam. Os dois garotos acabaram ajudando seus pais no campo. Possuíam um terreno pequeno, onde plantavam alguns vegetais e conseguiam o suficiente para sobreviver.

Geri nunca deu muita importância para isso. Gostava da vida que levava e era acima de tudo um amante da natureza e dos animais. Geri cresceu vendo os arqueiros da cidade e sempre sonhou no dia em que entraria na guilda dos arqueiros para se tornar um também.

Por outro lado, Freki não era um garoto feliz. Sempre foi muito ganancioso. Seus pais podiam ver isso em seus olhos. Então certa vez, uma caravana de mercadores de jóias do deserto de Sograt estava de passagem por Payon. Freki percebeu que essa seria sua oportunidade de conseguir dinheiro e arrumou suas trouxas para fugir junto com um garoto que conheceu da caravana. Mas seus pais acabaram descobrindo e ele levou uma surra que nunca mais se esquecerá na vida.

Ele só perdoou os pais depois de terem decidido mudar-se para Morroc. Seus pais venderam suas terras e se mudaram para a cidade em meio ao deserto. Geri não gostou muito da idéia, mas aceitou, já que era para fazer seu irmão feliz. Em Morroc, seus pais até tentaram começar uma nova vida como mercadores, mas não tinham o espírito para a barganha. Acabaram se submetendo a um emprego numa fazenda de cogumelos. Isso deixou Freki ainda mais frustado. Mas, já que seus pais tinham feito tanto por ele, decidiu pedir-lhes permissão para viajarem o mundo em busca de seus objetivos. Freki foi influenciado pelos gatunos de Morroc, e decidiu se tornar um também, embora não tenha contado isso a seus pais.

Percebendo que só estariam estragando o futuro dos filhos e destinando-os a levar a mesma vida miserável que podiam oferecer aos dois, decidiram permitir sua partida. Freki poderia realizar seu desejo, assim como Geri, que pretendia voltar à Payon e se tornar um arqueiro. Foi assim que eles chegaram até o campo de treinamento dos aprendizes.


Freki ainda deu mais algumas gargalhadas vendo seu irmão apanhar um pouco mais. Mas o que mais lhe divertia eram os besouros-ladrôes que roubavam tudo que Geri conseguia juntar. Ver um garoto correndo atrás de um besouro pode ser bastante hilário.

- Eu juro, eu JURO por Odin, que um dia eu vou me cobrar, Freki! Vc não vale nada! - resmungava Geri, quando o guarda finalmente lhe deixou passar.

- Tá bom, tá bom, vamo logo com isso que tô ficando entediado já. Aquele tiozão ali vai fazer uma entrevista com a gente ainda... Censo é fod*...

- Vai vc na frente irmãozinho, vou descansar um pouco. - responde Geri, que estava exausto.
Depois de uns 15 minutos Freki voltou para junto do irmão, com uma cara indignada:

- Teste vocacional idiota... Ele acha que eu quero ser um mercador... Aff! O que ele sabe de mim? Quem ele pensa que é? - Freki estava realmente irritado.

- Hahaha... mas... peraí! Então vc vai ter que ir pra Alberta?

- Ele que pensa! Sei muito bem o que quero pra mim. Agora vai lá, sua vez.

E mais 15 minutos se passaram até que Geri saísse da salinha:

- Uhuullll! Deu arqueiro! Arqueiro! Vou ser arqueiro irmãozinho! Que tal? - perguntou Geri, todo bobo.

- E pudia ser diferente? Bom Geri, acho que é aqui que nos separamos... Agora cada um segue seu destino...

- Mas peraí... Pelo menos vamos marcar pra nos encontrarmos novamente quando conseguirmos né?

- Sim, claro. Quando conseguirmos vamos nos reencontrar em Morroc, ok? - propôs Freki.

- Certo ent... Eeeei! Peraí! "Vamos" pra Morroc? Vc VAI ESTAR em Morroc! Por que EU que preciso viajar, enquanto vc fica sentado coçando o saco? - mais uma vez Freki tentava passar o irmão pra trás.

- Por que eu sou o mais esperto, oras! - disse Freki, com um sorriso no rosto. Deu as costas e foi-se embora.

- Ora seu ...! Volta aqui! Volta seu ...! Aff !! Eu te odeio, tá ouvindo? Tá ouvindo? tá ouvindo? Tá ouvindo?

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Bom pessoal, vamos lá, agora critiquem, elogiem, corrijam... Mas por favor, comentem!

Abraços.

[Steve B]

Olá pessoal!

Estreiando minha histórinha hj, realmente espero que gostem. Como faz tempos que não jogo Tibia, e estou atualmente jogando Ragnarok, escrevi essa história totalmente baseada no cenário deste jogo. Classes, lugares, monstros... TUDO é baseado em Ragnarok. Se alguém se sentir perdido, basta dar uma procurada no google que poderá achar muitas informações sobre o jogo, que é bastante famoso, como a maioria do pessoal aqui sabe.

Isso não é bom. Nada bom.
A estória que você está escrevendo deveria ser algo mais "independente" de um jogo. Você deveria descrevê-la de forma que, até quem nunca jogou Ragnarok, pudesse se situar.

Como sou meio ruim em descrever pessoas, resolvi "simular" elas e colar uma imagenzinha delas pra facilitar. Fica até mais fácil na hora de imaginar. Vo sempre postar as imagens dos personagens principais que aparecem em cada capítulo.
Por enquanto, os primeiros capítulos não tem muita ação mesmo, é mais pra conta a história dos personagens.

Isso também não é nada bom... Veja, isso que você está escrevendo é uma estória, e não um mangá. Logo, deveria descrever os personagens. Pegue um livro qualquer da sua estante. Eu garanto que nenhum (se for realmente bom, e não for infantil) terá ilustrações estilo anime nas primeiras páginas ao invés da descrição dos personagens.

Mas seus pais acabaram descobrindo e ele levou uma surra que nunca mais se esquecerá na vida.

Olha o tempo verbal. "Esquecera", sem acento.



Bem, não deu pra imaginar o cenário, tampouco os monstros, e a maioria das coisas. O capítulo foi, basicamente, diálogos e a descrição da personalidade dos gêmeos.

Nos diálogos, aliás, você utilizou muitas gírias, e coisas do tipo "Hahahaha", "Aff", "Eeeei", "15" (o certo seria escrever por extenso), muitas palavras escritas com o caps lock ligado ("PELO AMOR DE DEUS")...

Isso, esteticamente, não é bom. Ao invés do "Hahahaha", poderia ser algo do tipo "- risos -". E, quando você quisesse dar ênfase à uma palavra ou expressão, poderia escrever assim.


Se quer minha opinião, essa estória teria mais sucesso como um mangá/fanzine ou algo do gênero.

[gutogrando]

Bom, acho que vc está certo. Esperei uma boa reação de um público totalmente diferente do público alvo da minha história. Não acho que as críticas tenham sido errôneas, muito pelo contrário, concordo com a maioria delas. Eu apenas não tinha levado em consideração alguns pontos que vc me fez perceber.

Realmente, agora que vc disse, relendo a história, vejo que fica difícil pra alguém que não tenha se familiarizado com o jogo, entender algumas coisas... Isso torna a história bastante restrita, realmente.

Talvez algum dia, se me der muita vontade, eu acabe reformulando a história, acrescentando as descrições dos personagens e monstros, para poder compartilhar a história com o pessoal daqui.

Mas por enquanto, vou procurar uma comunidade de jogadores de Ragnarok para exibí-la. Então, até segunda ordem, post aposentado...

Sem mais,
Gutogrando.

Obs.: Realmente, o tempo verbal estava errado... Se bem que acho que "esqueceria" se encaixe melhor na frase. Mas não faz tanta diferença. (Além de que eu não sou um mestre em português...)